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Quase lá

Quase lá. O jogo tem um potencial incrível, ainda mais pensando que é o primeiro Souls da desenvolvedora, porém falha onde não poderia falhar.

O melhor de Souls, para mim, sempre foi a dança que é o combate com os bosses, sobre como um inimigo prepara os golpes e você tem ferramentas para interagir e responder.

Em Lies of P, usar a esquiva ou parry sempre parece insatisfatório, exigindo uma precisão grande no 'bloqueio perfeito' e uma esquiva que, em alguns momentos, faz lembrar a lentidão de DS2. Um jogo que tem bosses com rápida movimentação e sequências com vários golpes entrega ao jogador respostas que não são compatíveis.

Nenhum dos chefes finais do jogo é, nem de perto, tão difícil quanto um Isshin de Sekiro ou Malenia de Elden Ring, mas são mais frustrantes. Quando morria em uma tentativa tinha a sensação que o jogo não estava sendo justo, que as interações no combate não eram suficientes, diferente do que ocorre nos jogos da From Software.

Claramente essa é a opinião de quem coloca o combate em primeiro plano. Mas o jogo tem méritos, a direção de arte é incrível e o conceito do mundo e bosses é maravilhoso. A trilha sonora acrescenta em muito, e a narrativa cativa mais do que normalmente em Souls. O design de levels não proporciona grandes trechos de exploração ou descobertas, mas faz o seu papel.

Enfim, se Lies of P entregasse um combate mais refinado, corrigindo seus parrys e esquivas, seria um dos melhores Souls já feitos. Da forma que foi entregue, é só mais uma tentativa.