-DQ = Dragon Quest
-Recomendo ler minha review do DQ 2 que fiz anteriormente antes de ler esta, lá tem alguns contextos importantes que resumirei brevemente nessa review, e se possível do DQ 1 também (deixa o liske kkakaka).
-Nesta review estarei exclusivamente falando sobre a versão do SNES do DQ3, todos os pontos positivos que abordarei podem não estar na versão original do NES, e nem opinar de avanços de versões futuras.
-Esta versão do SNES só dá para jogar via patch, já que não foi lançada no ocidente, caso queira uma versão mais fácil, DQ 3 está disponível na eshop do switch e para android (não sei se há diferenças), não só isso, vai ter o remake do DQ 3 para o switch.
-Irei tentar ao máximo evitar spoilers (sim, tem coisa boa de narrativa neste jogo de NES), então se você zerou o jogo e ler eu falando merda, saiba que é de propósito (ou não).
-Spoiler kakaka: o jogo é bom, então só para não ter que repetir durante a review mil vezes, já vou dizer aqui no topo: O JOGO ORIGINAL É DE UM FUCKING NES, todos os pontos positivos que citarei devem ser extrapolados, pois conseguiram enfiar isso em um FUCKING NES.

Ouvi bastante sobre a reputação desse joguito antes de começar a jogá-lo, o Japão ama essa porra e quase sempre o coloca alto em rankings de games e RPGs, fora do Japão no entanto a febre de RPGs no geral é bem menor, especialmente DQ, mas ainda assim, consegui achar uma boa gama de respeito diante deste título aqui no ocidente, então foi meio que difícil não criar expectativas pré-jogada, e pós-jogada posso garantir, que sim... japoneses são doidos mesmo, felizmente o jogo está longe de ser ruim. DQ 2 foi um jogo que pegou a fórmula do primeiro jogo e a expandiu, a tornando mais interessante e complexa, entretanto devido a sua produção conturbada e seus problemas resultantes disto, gerou uma experiência amarga e que poderia ser muito melhorada. DQ 3 por outro lado não, este teve o tempo necessário para ajustar e melhorar os problemas que seu antecessor teve e mais além. Mas calma não se engane, você pode muito bem ver a nota mágica no topo que dei a este jogo, eu tive no geral uma boa jogatina com bem menos problemas que seus dois títulos anteriores, mas ainda é um RPG do NES. DQ 3 definitivamente foi um marco em sua época e no geral um bom jogo, mas não está inteiramente livre dos problemas que sua época experienciava em RPGs, você ainda vai ter que grindar (se você tem aversão a grinding, nem deveria estar jogando DQ em primeiro lugar kekakaek), ficar perdido e depender de diálogos de NPCs para progredir, dentre outros problemas, mas em comparação com DQ 1 e 2, ele é bem mais aturável e ainda apresenta diversas novas mecânicas que influenciaram muitos outros RPGs lançados posteriormente, ambos que esta review cobrirá abaixo, "se liga ae, liga ae, liga ae, essa é a história de um pessoal..." Desculpe, segue a review.

-Aprimoramentos na gameplay

.Avanços

Mano, duvido você acreditar no que esse jogo de NES tem e que uns 30 jogos RPGs de consoles futuros não possuem? (sim confirmei que tem na versão de NES também tem) uma bag grande para guardar itens (chupa Earthbound), não precisando mais guardar itens em depósitos e um sistema de teleporte para cidades já visitadas, no caso, o item "Chimera wing" e a magia de Zoom dos jogos passados agora não te leva pra última cidade visitada, mas sim te permite escolher alguma das que já foram visitadas, a mecânica não é perfeita, algumas cidades mais pequenas não são incluídas, mas não é como se você fosse revisitá-las. Eu não preciso dizer o quanto estas duas mecânicas fazem a experiência com o jogo muito melhor.

.Aprendendo com os erros

Quantos aos problemas do DQ 2, esses problemas causados devido ao pouco tempo que foi dado até o lançamento do título, DQ 3 os minimiza bastantes, esses sendo: a level curve cagada quando o jogador obtém o barco e obrigação de bastante grinding em áreas desproporcionalmente difíceis. DQ 3 não fez nenhum segredo, ele teve bastante tempo de produção então conseguiu fazer um nivelamento bem melhor, quando você ganha o barco todas as áreas acessíveis graças a ele possuem um nivelamento bem semelhante, não sacaneando com o jogador desavisado, e para o jogo não se tornar tão monótono, a level curve dos inimigos em dungeons dá uma leve aumentada, algo que pode ser esperado pelo jogador, tudo isso resulta em você poder explorar de boas e ir atrás das orbs mágicas que estão espalhados pelo continente, e quando as obtiver as últimas áreas serão desbloqueadas, onde a level curve é mais desafiadora, sem ser injusta. O equilíbrio do jogo é quase perfeito, "quase" pois ainda existem alguns spikes de dificuldade injustos, mas nem se comparam aos do DQ 2. Sua grande maioria de destina a chefes um deles é no Orochi, um boss no final da dungeon perto da cidade com temática oriental, onde passei da dungeon sem muita dificuldade para me deparar com um boss que não conseguia derrotar, e um outro foi o boss final, o que convenhamos se for para colocar um spike de dificuldade (de preferência que nem tenha) é mais justo que seja no chefe final. Perder para um chefe é de menos, os maiores problemas de DQ 3 envolvendo-os são os problemas causados devido a um game over, como perder metade de sua grana e ter de resetar a dungeon toda, voltando para o último ponto onde você dormiu. por puro azar o Orochi foi meu primeiro destino quando peguei o barco, e me vi obrigado a deixar ele para depois e explorar outros lugares em busca das orbs experiência, pode ser que nem aconteça com você. No geral grindar ainda vai ser necessário para zerar DQ 3, mas felizmente muito menos em comparação com seus antecessores e imagino que títulos posteriores vão diminuir ainda mais a necessidade de grinding. Outro ponto importante da gameplay de DQ 3, além de te fornecer experiência e dinheiro, DQ 3 também introduz o sistema de classes que te dá um outro incentivo ao grindar, longe de ser o suficiente para tanká-lo, mas uma boa tentativa em oferecer outras recompensas a fazê-lo. Este sistema merecendo uma categoria própria (pois vai ser bem longo).

.Sistema de classes

DQ 2 incrementou na gameplay adicionando mais 2 party members, ambos sendo diferentes em execução de combate e seu protagonista o mesmo, estes personagens podem ser considerados arquétipos: seu protagonista é um guerreiro com alta força e mais vitalidade, mas sem magia; a princesa é extremamente frágil, mas tem foco tanto em magia de suporte quanto ofensiva; e já o príncipe verde (não sei do que podia chamar ele) tem um pouco de ambos. DQ 3 expande esse sistema do DQ 2, sua party é recrutável numa guilda na primeira cidade e eles te acompanham por toda a jornada, ambos possuem classes diferentes e sexos randomizados, (tendo artes maneiras para cada uma das classes e sexos) o jogo recomenda por padrão um warrior, mage, e cleric, há outras classes na opção de criar personagens (eu fui com a padrão então não sei exatamente como cria, mas sei que é no mesmo lugar), essas sendo fighter, merchant, goof off e uma nova adicionada nesse remake que é a classe de thief, fora essas também há a classe de sage, que é uma classe que mistura as magias de mage e cleric (mage aprende magias ofensivas e já o priest aprende magias de cura e suporte), que só é obtível quando um dos seus party members alcança nível 20 e usar um item chamado Zen book (nessa versão do SNES há 2 deles). Não vou especificar muito o que todas essas classes fazem porque demoraria muito, só dou a exceção para a classe de goof off, ela age randomicamente em batalha, ao invés de você manualmente controlar, não a use, sua única vantagem é que ele á única classe que consegue mudar de classe para sage sem o Zen book.

Por falar em mudar de classe, essa é outra mecânica do jogo, existe um templo onde você pode mudar a classe dos seus party members, como já disse, você precisa chegar ao level 20 para poder, ao fazer isso seu party member tem seus stats cortados pela metade e ele reseta pro level 1 na nova classe que você escolheu, caso você seja um mage ou priest, suas magias obtidas na classe passada serão levadas para a nova classe. Sim, depois de ler tudo isso tenho certeza que você pensou: "Mano, muito grinding se é louco", e de fato, não é tão ruim como você pensa: você vai upar mais rápido devido ao level baixo, e você vai ter equipamentos e stats bem melhores do que estava no começo do jogo e convenhamos isso é DQ, você vai ter que grindar eventualmente, e se for, que faça isso ganhando mais um benefício, mas relaxa, se você não gostar do sistema ainda dá para zerar o jogo sem usá-lo.

O sistema permite: Passar mais força e defesa de warrior para uma classe com esses stats menores, adicionar a boa speed de thiefs para classes mais lentas (adoraria saber se as skills e ação de roubar de thiefs passam para outras classes), dentre outras combinações, mas minha opinião sincera é que: O sistema é útil e adiciona um fator a mais para a parte entediante de grinding, mas a maioria dessas combinações você só vai saber com guia ou manual, já que não tem como você saber o que as outras classes que você não usou fazem dentro do jogo, e sinceramente não me interessei e não me vi com a necessidade de fazer uma pesquisa ou me arriscar nesse troca troca de classe... COM EXCEÇÃO PARA SAGE, no meu caso: Mantive a classe do meu warrior e só transformei meu mage e priest para sage e só, (no caso upei o mage primeiro e depois de obter a magia de multiheal no priest, o transformei em um sage e grindei pra última dungeon do jogo), as vantagens de upar para sage em um mage ou priest são vastas e super recomendo, ter um healer ou um usuário de magias fortes secundários é extremamente útil e essa classe possui melhores growths comparados a essas duas outras. Resumindo sage é foda, mas pessoalmente não me interessei além dele, DQ 3 foi um dos precursores deste sistema que muitos outros RPGs se basearam, o melhoraram e o expandiram (Disgaea e o sistema de job do Final Fantasy 5 vêm à mente, falo isso, mas mal joguei RPGs com esse sistema kakaka), esperava algo bem mais arcaico, o que sai felizmente surpreso, fizeram um trabalho bem decente. Este sistema também adiciona no fator replay do jogo, tanto por escolher alguma classe diferença no começo do jogo, tanto por usar o seu conhecimento adquirido pós zerada, para fazer testes ou fazer preparações para quais classes seus party members vão mudar... não o suficiente para me fazer rejoga-lo entretanto.

.Mecânicas fofas mano: Estas mecânicas servem para adicionar no fator carisma, exploração e curiosidade para o jogador, não sabia como colocá-las na review então vai ficar nessa categoria mesmo.

..Sistema de dia e noite:
Quanto mais tempo passo pensando nesse sistema, mais vejo como ele é mais importante do que parece, grande parte do jogo foi pensado para como ele poderia interagir com um sistema de dia e noite, os vilareijos fecham os shoppings e as tavernas abrem; a taxa de encontro é menor à manhã e menor à noite; o jogo fica visualmente mais agradável, pois o jogo possui tilesets diferentes, tanto para o dia quanto para noite; sem falar que este aspecto adiciona em um fator de imersão, não só isso existem diversas ideias interessantes de progressão e narrativa que esse sistema traz, uma delas é um local onde a luz não chega, ficando sempre com um tileset escuro de noite e para progredir você precisa descobrir a causa disso. Se eu tiver que listar um problema, seria que você tem que esperar ficar de noite, caso a história exija você progredir somente de noite, mas convenhamos, isso é menos comparado a todos os benefícios que esse sistema oferece.

..Moedinhas:
Um sistema de moedas especiais que você pode trocar por itens maneiros, as ganhando via exploração, naturalmente em potes. Quebrar todos os potes do jogo atrás das moedas? conte comigo.

..Jogo de tabuleiro fds:
É um joguinho bem fofo adicionado nesse remake que é um tabuleiro mó maneiro que você pode ganhar prêmios, os tickets para acessá-los também são encontrados via exploração.

..Personadades:
Existem livros no jogo achados ao interagir com mobílias de livros, que alteram a personalidade dos seus party members, essa personalidade sendo as "growths rates" (os stats) dos seus personagens, cada livro tem uma alteração de "growth" próprio, em nenhum lugar no jogo é dito o que cada um altera entretanto, para saber você teria que ir em um guia nas interwebs (não sei se vem no manual do jogo, chuto que não). Acho o sistema ok, mas não muito necessário, seus party members já possuem uma "growth" decente de classe, então não é algo que impacta muito a gameplay, caso você decida ignorar. Neste remake do SNES tem um teste de personalidade que define a sua personalidade inicial, que foi uma boa forma de usar o sistema.

-Histórinha

Acredite aqui tem um enredo decente. Na intro acompanhamos a jornada de um guerreiro em uma jornada pelo continente em busca de salvar o mundo do mau e esses cliches ai, ele acaba morrendo e seu filho (seu avatar) irá terminar a jornada que o pai não terminou, tudo isso numa intro bem feitinha no NES (no SNES ela é estendida), você irá explorar os mesmos lugares de seu pai que você viu nessa intro, e a narrativa se beneficia disso, no jogo você eventualmente vai encontrar um NPCs que cita sobre a jornada de seu pai e isso é bem legal. Após a intro é uma jornada bem padrão sem muitos aspectos narrativos relevantes, o foco vira a jornada e os acontecimentos soltos nela, os quais vão ou não serem relevantes futuramente, o foco é coletar as orbs mágicas para liberar os meios que liberam o caminho para o boss final, no final do jogo tem um fan service bem maneiro especialmente para quem jogou o DQ 1, ao ponto que eu nem ao menos querer spoilar. se possível recomendo jogar pelo menos o DQ 1 antes deste, garanto que vale a pena (relaxa não precisa se estressar com o DQ 2).

Resumindo: "Se o pai do protagonista tivesse comunicado a guilda, isto nunca teria acontecido".

Um problema que tenho com a narrativa deste jogo é causado pelo sistema de classes, esse sendo pelo fato de não haver nada narrativamente relevante nos seus party members, o único personagem que é feito algo narrativamente interessante aqui é o herói... que é mudo, isso sendo uma das coisas que gostei mais no DQ 2 do que nesse, nele havia um certo (mínimo) de profundidade nos seus outros dois party members, ambos tinham diálogos e momentos de foco, coisa que aqui no DQ3, os seus não possuem, seus party members não são personagens, mas sim, tábuas que só estão aqui para incentivar o sistema de classes, não acredito que o sistema de classes seja o problema, acredito que foi uma escolha consciente dos desenvolvedores escolheram este design com o objetivo de desenvolver melhor o sistema. Talvez eu esteja exigindo demais de um jogo de NES, mas não deixa de ser o aspecto mais fraco do jogo, que para mim importa bastante e RPGs que escolhem focar mais nesse aspecto narrativo me engajam mais. Inclusive chuto que vou gostar bastante do DQ 4, pois sei que ele foca mais na party narrativamente, mesmo que provavelmente vá diminuir a complexidade do sistema de classes, bem, só jogando para saber.

-Elementos artísticos e música

Quanto aos gráficos, DQ 3 usa a engine do DQ6, guardarei o elogio aos gráficos para os jogos principais, mas se tiver o interesse em saber, são muito bons, os desenvolvedores já estavam experientes em trabalhar nos aspectos gráficos tanto no DQ5 e DQ6 do mesmo console, o que mais se destaca é a animação dos inimigos quando atacam que me pegou de surpresa, são super fluídos e bem feitos (vai ser cômico ter de repetir o mesmo nos próximos DQs).

E quanto as músicas, a maioria não são muito memoráveis, mas se encaixam e ambientalizam bem aonde são tocadas, dentre elas existem algumas que foram destaques para mim, essas sendo a do boss final (hero's challenge) e Heavenly flight, que são ótimas, e adicionei ambas na minha playlist de musiquinhas. Quanto ao tema de batalha, a música é bem melhor que os de seus antecessores, mas enquanto DQ continuar a ter somente um tema de batalha não importa o quão boa ela seja, você vai se importar menos com a música ao decorrer do jogo devido a sua repetição, especialmente considerando que esse jogo é mais longo. (esperando ter outro tema de batalha em DQ, nem os chefes genéricos possuem música diferente, só o final que tem).

-Dicas/problemas que não soube onde enfiar na review e vou enfiar tudo aqui sem nenhum anseio em minimamente organizá-las:

.Sua única forma de recuperar MP ainda é o "Prayer Ring", (recupera MP, mas tem uma chance aleatória de quebrar), explore bem para achar vários e economize-os para os desafios finais, eu dei mais azar neste jogo, só achei dois, felizmente consegui zerar com um ainda usável (use uma guia para achar todos se der azar).
.A única orb que precisei de um guia para achar foi a "Yellow Orb", é uma onde você precisa desenvolver um vilarejo à nordeste do continente (o nome da cidade é "Immigrant Town", caso queira pesquisar direto como achar), você precisa de um Thief (POR FAVOR NÃO USE O SEU PARTY MEMBER PADRÃO, ESSE THIEF ABANDONADA SUA PARTY, CRIE UM NOVO) e a cada evento importante no jogo que você faz ela se desenvolve, quando chegar no melhor estágio, você a obtém. Não há indicação nenhuma que essa orb está ai, pensei que era só uma sidequest inocente e deixei de lado, HAHA NÃO.
.O primeiro "Zen Book" está na dungeon (não lembro se é dentro ou próximo) do local de reclass, explore bem, já o segundo no decorrer do jogo você vai encontrá-lo se for curioso o suficiente (eu tomei um susto quando achei do nada, pensando que iria ser só um item genérico).
.Se você usar a "Mod Rod" no vilarejo das fadas, você terá acesso ao mercado, lá tem ótimos itens, um deles é um "Prayer Ring" e outro uma "sleep staff" que se usado em luta coloca os stat de sleep sem precisar de magia, mas cuidado que tem um NPC que faz uma troca pela sua "Mod Rod", então vá no mercado antes. ela é bem útil no Baramos (chefe), já digo o porque.
.Seguinte o jogo tem duas batalhas importantes:
..No Baramos a "Mod Rod" vai ser bem útil contra ele, caso não grindou que nem um condenado, dá para floodar snooze nele, ele tem 75% de resistência a snooze, (hehehe não é 100%) na luta eu floodei snooze com meus dois magos e uma "Mod Rod" para colocá-lo no estado de sleep, e quando funciona, o boss fica bem patético de uma forma cómica, super recomendo, se der para comprar mais uma você pode meter 4 snoozes nele, grindar é para bichonas.
..No outro (só jogando para saber) o bicho é chato e tem resistência boa a quase todos os debuffs, menos sap, que sempre funciona (yeah), exceto que ele tem uma magia que tira debuffs, comicamente quando nem precisa, muito refrescante quando ele usa demais e não ataca, ter dois magos que possuam multiheal ou alguém secundário que use a "Sage Stone" (item com mesmo efeito de multiheal) foi que me fez conseguir vencer. E sim eu tenho uma apreciação específica em derrotar inimigos que exigem grinding sem grindar tanto.
.Esta vesão do SNES adicionou uma dungeon e chefe extra após zerar, não me interessou, já chega de grinding para mim, já deu.

-Conclusão

Olha vou ser bem sincero, quando comecei esta saga doida de zerar a maiorias do DQs, imaginei que seria algo árduo e demoraria até achar um bom título, mas para minha surpresa, isso foi mais rápido que eu esperava. Para mim DQ 3 está perfeitamente equilibrado em uma linha imaginária entre RPG antigo, mas nem tão datado, mas talvez você só veja como datado, varia de pessoa para pessoa. Compreendo muito bem porque este jogo foi uma explosão no Japão quando foi lançado e o jugando com olhos atuais ele ainda conseguiu uma decente nota, o que é fantástico para um jogo que veio originalmente de um NES, isso eu, uma pessoa que cresceu com Chrono Trigger e Mario RPG (desculpe só joguei Square quando pequeno), jogos infinitamente vezes melhores, mas o fato deles serem tão superiores, foi tudo graças a influência que a franquia DQ trouxe aos RPGs. Esta review deve ser bastante injusta, tenho certeza que houveram também diversos outros RPGs que influenciaram este género além de DQ, e tenho certeza que provavelmente nunca irei conhecê-los, devido a eu não ter o saco para jogos que exigem muito grinding. No geral, gosto bastante de RPGs e minha aversão à grinding mesmo não sendo tão grande, ela existe e isso me impede de conhecer outros títulos influentes, o fato que estou jogando uma versão melhorada do jogo original prova isso (hahahaha falso gamer).

Esta minha ideia de jogar a maioria dos DQs em ordem de lançamento foi definitivamente uma epifania doida, e você não precisa fazer, meu interesse em DQ se limitava a querer jogar o DQ 5, 8 e 11 que sempre ouvi muito bem falar, e isso evoluiu para "vou zerar todos da franquia", posso ficar chutando por horas os mínimos motivos do porque decidi fazer isso, mas deixa quieto, essa review não iria ter fim se fizesse. Não vou tentar te convencer a jogar um RPG de 35 anos atrás só pelo fato dele ser influente, é contigo, só saiba que DQ 3 não é tão datado assim como você pensa e que alguém que é bem meio a meio à grinding que sou, tive uma boa experiência e você provavelmente terá se você tiver interesse em conhecer a franquia... só não jogue DQ 2 vai por mim.

.A melhor parte dessa minha jogatina é ter mais motivos para xingar outros RPGs que vieram depois e que não incorporaram as melhorias que DQ trouxe, hehe.
.Você pode ignorar esta review inteira e jogar os remakes dos 3 primeiros títulos que foram anunciados para switch no meio dessa review. HAHAHAHAHA
.Print da zerada: https://x.com/Salame_Pericles/status/1788279479229456543

Reviewed on Jun 22, 2024


1 Comment


5 days ago

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5 days ago

Achei interessantíssimo que ele tem um sistema de dia e noite que muda o jogo, ainda mais para um jogo de NES (esquece Castlevania 2).

Ainda planejo entrar afundo nessa série.