2015

SOMA tem uma das melhores histórias que eu já vi em um videogame, a atmosfera é altamente imersiva e a exploração recompensa os jogadores curiosos, dando oportunidade para entender tudo sobre a
lore não deixando nenhum furo de roteiro.

Mas o que fode é que ele é aquele tipo de jogo de terror que mais parece uma brincadeira de esconde esconde do que terror de verdade. Pelo menos o jogo deixa o jogador escolher se quer jogar o modo fácil, em que os inimigos não podem machucar, mas mesmo assim eu fui burro o suficiente pra jogar pelo modo normal, o que fez basicamente todos os monstros parecerem mais como inconveniências do que algo assustador.

Já tentei jogar esse jogo duas vezes mas o estilo de arte sempre me cansava e me fazia abandonar além de que eu não curtia muito o gameplay, dessa vez fui tentar zerar e descobri que o jogo melhora MUITO ao desbloquear mais poderes e amuletos.

O começo do jogo é um pouco travado e Dirtmouth tem um estilo de arte um pouco cansativo mas quando você pega o dash, double jump e a habilidade de subir nas paredes o jogo melhora muito, poder customizar seu estilo de luta utilizando os amuletos é maravilhoso. Além disso eu adorei que o jogo não é linear e eu posso escolher não lutar contra um chefe e ao invés disso dar uma explorada melhor na área.

A dificuldade é perfeita, além do jogo ter uma das melhores boss battles de qualquer jogo plataforma. Sobre a direção de arte, algumas seções do mapa são básicas e genéricas (Dirtmouth, Hidrovia Real) mas algumas áreas são lindíssimas (Cidade das Lágrimas, Pico de Cristal). A lore do universo é bem instigante, por mais que eu não tenha entendido porra nenhuma.

Eu não fui atrás do chefe verdadeiro porque eu já tava um pouco enjoado do jogo quando cheguei nos Jardins da Rainha, mas talvez um dia eu volte pra zerar 112%