O jogo é bom, mas tenho uma opinião que acho que é contrária a de muitas pessoas... eu acho inferior ao primeiro. Claro, em alguns aspectos é bem melhor, o combate é um pouco mas próximo dos jogos atuais, mas tem alguns problemas. Algumas batalhas foram bem difíceis e senti que é meio desbalanceado, não sei.. e a única hora de tomar poção ser antes do combate é meio ruim tbm (tá, eu sei que os bruxos tomam essas poções antes do combate, mas podia ter alguma maneira de aumentar nem que seja um pouco a vida durante o combate, pq é MUITO lento pra recuperar.)

Quem jogou só o 3 e quiser jogar esse, mas ignorar o primeiro, não sei se é uma boa ideia. O jogo inicia pouco depois do fim do primeiro jogo, e já começamos no meio de muita ação, com guerra entre os reinos que pode ficar confuso as vezes. Muita coisa até é melhor compreendido pra quem leu todos os livros (o que não é meu caso, li só alguns), mas ao longo do jogo vamos descobrindo alguns acontecimentos mais importantes dos livros, mas a parte geopolítica é interessante, mas realmente meio confusa. É legal jogar esse aqui pra ver mais do personagens que são amigos de Geralt, como Dandellion, Zoltan, Triss...

Sei que muitas pessoas reclamam da jogabilidade desse jogo, e realmente é um pouco estranha. Mas sinceramente? Acho estranha só inicialmente. Talvez quem tenha jogado o The Witcher 3 antes desse tenha um estranhamento e dificuldade maior para se adaptar, mas como não foi o meu caso, esse não foi um fator que me atrapalhou tanto. Claro que não significa que é boa, é sim bem repetitiva e chata, mas nada que torna injogável. E quem conseguir passar por essa questão do combate, provavelmente vai se apaixonar pela história do jogo. É muito fácil se apegar aos personagens e querendo saber o que vai acontecer com eles e com o mundo do jogo. As escolhas que devemos fazer ao longo da história são coisas que nos fazem refletir bastante antes de tomar uma decisão sobre o que fazer naquele momento. Tem alguns outros probleminhas, como modelos semelhantes que são usados para personagens diferentes, inventário meio confuso e por aí vai, mas ainda assim, acho que quem tem curiosidade por esse universo, vale a pena.

2018

Eu amo a beleza artística desse jogo. A combinação entre os desenhos e a trilha sonora, junto com os simbolismos presentes proporcionam uma experiência muito bela. Momentos como o encontro entre a protagonista e o bichinho perdido na floresta me impactaram demais.
Gris fala sobre a superação do luto e da depressão, e os desafios que são encontrados pelo caminho, mas também os momentos recompensadores, como a descoberta de forças que não sabemos que está ali e o encontro com companheiros durante a jornada.
O jogo em si não é difícil. Não há situações de conflitos contra oponentes nem nada do tipo. Os desafios são basicamente atravessar os caminhos em forma de plataforma, e particularmente no meu caso, que não sou tãao acostumado a jogos desse tipo, tive algumas dificuldades, mas, acho que a culpa talvez tenha sido minha, por talvez não estar com tanta paciência em alguns momentos e isso me prejudicou, pois quando ia tentar fazer com mais calma, consegui passar sem problemas. Mas se for pensar nessas dificuldades para passar por obstáculos, faz sentido, pois reflete a dificuldade de Gris em atravessar suas próprias dificuldades.

Não consegui encontrar tudo que tinha no jogo, mas isso é um bom motivo para daqui há algum tempo retornar para essa história e descobrir coisas que deixei passar.

Já dava sinais da saturação da série, com sua fórmula repetitiva e tudo mais, mas todo o final desses personagens, Ezio e Altair, foi uma coisa muito bonita. Eu já conhecia a história através dos livros, pq não tinha um pc que aguentasse na época, e só puder jogar agora kk. Acaba que é uma saga que eu tenho um certo apego emocional, então adorei acompanhar esses personagens em sua mídia original.