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10 hrs ago


Xepinha reviewed The Binding of Isaac: Repentance
Vou utilizar o Repentance como um lugar só para falar sobre toda a obra incluindo as DLCs mas de verdade, chega a ser redundante análise de Isaac a essa altura do campeonato pelo quão importante e distintivo ele é.

Existe um motivo pelo qual Isaac é tão popular e tão bem amado até hoje, eu mesmo admito que não botava fé nenhuma no quão bom esse jogo era, mas é uma experiência tão expansiva, que recompensa tanto os que vão atrás de suas sinergias, segredos e mecânicas mais avançadas que o difícil é você sequer encontrar conteúdo repetido em uma run além de sua história ser interpretativa e deixar muita coisa para o jogador interpretar e descobrir tornando ele uma obra fantástica de se ir mais a fundo e descobrir cada mínimo detalhe e segredo desse universo

Fora a quantidade absurda de conteúdo já presente no jogo base, As DLCs do jogo (principalmente a Repentance) adicionam quase um jogo inteiramente novo dentro do pacote original e não é como se só o jogo base faltasse variedade como é o caso em outros jogos, mas a quantidade de conteúdo que as expansões adicionam são tão absurdamente grandes que você vai até acabar se perguntando como você não tinha dado por falta do novo conteúdo (O da Afterbirth+ é discutivel)

E quando não sobrar mais nada, o jogo tem suporte a mods no PC, esses que não trazem meramente cosméticos mas suas próprias expansões (como foi o caso da Antibirth que veio a se tornar a Repentance, Salvation, Alphabirth, Abortionbirth etc), personagens, itens e conteúdo inteiramente novo adicionando AINDA MAIS conteúdo de qualidade a um jogo já fantástico ou simplesmente corrigindo problemas e adicionando funcionalidades como é o caso do Repentogon

Em suma, Isaac é um jogo fantástico e que com toda a certeza vale o seu tempo (esteja avisado que será muito) e que é um presente que honestamente não para de trazer mais conteúdo e novidades diariamente, tem um motivo pelo qual ele é chamado de pai dos roguelikes e não é só por ter popularizado o gênero, e essa qualidade tem como consequência o quão amado ele é até hoje

1 day ago



5 days ago


Xepinha reviewed Senua's Saga: Hellblade II
Falar na grande que Hellblade II é Cinema tanto pro lado bom quanto pro lado ruim

Senua’s Saga é uma obra que me deixou extremamente conflitado ao final de suas 5 horas, por um lado ele é um jogo que chama facilmente a atenção de quem bate o olho pelo seu visual extremamente polido, sua direção de arte que apesar de possuir o estilo que anda bem saturado do fotorrealismo, ainda consegue transmitir muito bem o universo, a época, a mitologia, e todos os acontecimentos, fora o polimento extremo nas suas animações, no seu combate e em todos os pequenos momentos que escorrem esforço, carinho e a paixão do estúdio na produção da obra, é um verdadeiro projeto de paixão do estúdio porém… não é uma obra sem os seus problemas e com alguns incômodos devido a escolhas que transmitem a ambição de uma obra mais cinematográfica do que com um grande foco na jogabilidade, mas que machucam muito a obra, principalmente pelo fato de que Hellblade nunca nem precisou de uma sequência para começo de conversa

O jogo por si só me deixa conflitado principalmente porque na realidade, não é uma obra que deva ser chamada de jogo, porque ele é muito mais uma experiência do que qualquer coisa, por mais abrangente que esse termo tenha se tornado atualmente, ele é um jogo enraizado na temática do mental da protagonista, que dessa vez, ao invés de ser um elemento importante e desconcertante como muitas vezes foi no primeiro jogo, acaba por se tornar um elemento mais descartável e que acabam muito mais sendo um tutorial intromissivo justificado como parte da condição personagem do que qualquer coisa, que poderia funcionar, se não se entrasse tanto no caminho e cortasse a linha de raciocínio em momentos indesejados dando as respostas para os quebra cabeças que, por sua vez, evoluíram pouquíssimo e haviam muitas oportunidades para evolução e principalmente experimentação já que se passa na Islândia, diferentemente de seu antecessor, havia muito que poderia ser explorado e que, ou não foram evoluídos de forma alguma, ou não foram nem se quer tocados

Por outro lado, ele é um absoluto espetáculo quando se trata do aspectos técnicos e da visceralidade da experiência, apesar de ser quase que completamente focado em sua narrativa os quais honestamente, fazem ele parecer muito mais um filme do que um jogo em si, o jogo ainda apresenta momentos de combate que são incrivelmente intensos mesmo com seus sistemas extremamente simples, a sua apresentação e principalmente a trilha sonora constroem muito bem a tensão nesses momentos ou amplificam o poder emocional de algumas cenas vitais para a história, transmitindo por meio dessa apresentação extremamente requintada e ultra produzida, uma experiência simples no fundo, extremamente limitada no âmbito de jogabilidade e é exatamente esse o meu maior ponto com a obra, por exceção dos combates e dos quebra cabeças (que nem sei se posso chamar eles assim já que dificilmente precisei sequer pensar para resolver eles), o jogo é um grande filme, apesar de ser um ÓTIMO filme, parece que ele acaba esquecendo a mídia que faz parte muitas vezes

Mesmo tendo jogado e gostado muito do primeiro Hellblade acho muito dificil justificar a existência do segundo jogo, principalmente porque ele é um Triple A que era esperado uma enorme evolução, mas na realidade é mais do mesmo, e apesar de todas as criticas, eu genuinamente gostei bastante de Hellblade II, apesar de ser extremamente cadenciado, lento e sendo muito mais cinematográfico que outros jogos, no final a experiência foi bastante satisfatória e que valeu bastante a jornada mesmo com um sentimento de vazio no fim da mesma

Em suma e sem entrar a fundo na narrativa, Hellblade II é um Triple A com alma de jogo Indie, que tem medo de ir além dos seus limites pré-estabelecidos, já que além de sua apresentação, apresenta pouquíssima evolução para ser chamado de uma sequência tradicionalmente e mesmo tendo gostado muito, entendo perfeitamente quem não se identifique ou não consiga gostar da obra porque assim como o primeiro jogo, ele não larga a visão artística do primeiro jogo, que muitas vezes funciona bem quando as coisas se conectam, mas quando não funcionam...

9 days ago


Xepinha finished Senua's Saga: Hellblade II
Falar na grande que Hellblade II é Cinema tanto pro lado bom quanto pro lado ruim

Senua’s Saga é uma obra que me deixou extremamente conflitado ao final de suas 5 horas, por um lado ele é um jogo que chama facilmente a atenção de quem bate o olho pelo seu visual extremamente polido, sua direção de arte que apesar de possuir o estilo que anda bem saturado do fotorrealismo, ainda consegue transmitir muito bem o universo, a época, a mitologia, e todos os acontecimentos, fora o polimento extremo nas suas animações, no seu combate e em todos os pequenos momentos que escorrem esforço, carinho e a paixão do estúdio na produção da obra, é um verdadeiro projeto de paixão do estúdio porém… não é uma obra sem os seus problemas e com alguns incômodos devido a escolhas que transmitem a ambição de uma obra mais cinematográfica do que com um grande foco na jogabilidade, mas que machucam muito a obra, principalmente pelo fato de que Hellblade nunca nem precisou de uma sequência para começo de conversa

O jogo por si só me deixa conflitado principalmente porque na realidade, não é uma obra que deva ser chamada de jogo, porque ele é muito mais uma experiência do que qualquer coisa, por mais abrangente que esse termo tenha se tornado atualmente, ele é um jogo enraizado na temática do mental da protagonista, que dessa vez, ao invés de ser um elemento importante e desconcertante como muitas vezes foi no primeiro jogo, acaba por se tornar um elemento mais descartável e que acabam muito mais sendo um tutorial intromissivo justificado como parte da condição personagem do que qualquer coisa, que poderia funcionar, se não se entrasse tanto no caminho e cortasse a linha de raciocínio em momentos indesejados dando as respostas para os quebra cabeças que, por sua vez, evoluíram pouquíssimo e haviam muitas oportunidades para evolução e principalmente experimentação já que se passa na Islândia, diferentemente de seu antecessor, havia muito que poderia ser explorado e que, ou não foram evoluídos de forma alguma, ou não foram nem se quer tocados

Por outro lado, ele é um absoluto espetáculo quando se trata do aspectos técnicos e da visceralidade da experiência, apesar de ser quase que completamente focado em sua narrativa os quais honestamente, fazem ele parecer muito mais um filme do que um jogo em si, o jogo ainda apresenta momentos de combate que são incrivelmente intensos mesmo com seus sistemas extremamente simples, a sua apresentação e principalmente a trilha sonora constroem muito bem a tensão nesses momentos ou amplificam o poder emocional de algumas cenas vitais para a história, transmitindo por meio dessa apresentação extremamente requintada e ultra produzida, uma experiência simples no fundo, extremamente limitada no âmbito de jogabilidade e é exatamente esse o meu maior ponto com a obra, por exceção dos combates e dos quebra cabeças (que nem sei se posso chamar eles assim já que dificilmente precisei sequer pensar para resolver eles), o jogo é um grande filme, apesar de ser um ÓTIMO filme, parece que ele acaba esquecendo a mídia que faz parte muitas vezes

Mesmo tendo jogado e gostado muito do primeiro Hellblade acho muito dificil justificar a existência do segundo jogo, principalmente porque ele é um Triple A que era esperado uma enorme evolução, mas na realidade é mais do mesmo, e apesar de todas as criticas, eu genuinamente gostei bastante de Hellblade II, apesar de ser extremamente cadenciado, lento e sendo muito mais cinematográfico que outros jogos, no final a experiência foi bastante satisfatória e que valeu bastante a jornada mesmo com um sentimento de vazio no fim da mesma

Em suma e sem entrar a fundo na narrativa, Hellblade II é um Triple A com alma de jogo Indie, que tem medo de ir além dos seus limites pré-estabelecidos, já que além de sua apresentação, apresenta pouquíssima evolução para ser chamado de uma sequência tradicionalmente e mesmo tendo gostado muito, entendo perfeitamente quem não se identifique ou não consiga gostar da obra porque assim como o primeiro jogo, ele não larga a visão artística do primeiro jogo, que muitas vezes funciona bem quando as coisas se conectam, mas quando não funcionam...

9 days ago


9 days ago


10 days ago


Xepinha commented on Xepinha's review of Norco
@DevilKirito tipo honestamente, pra mim são mais veículos pra uma finalidade, tanto que nem são coisas utilizadas com frequência no jogo, por ser uma seção tão curta não achei tão crimonoso se eu nem passei tanto tempo com elas tlg, meu principal problema foi com a história que tava sendo passada e achei que muitas vezes alguns elementos do próprio jogo tentando situacionalizar a mistura da tecnologia com a ambientação iam contra essa vibe que o jogo tentava transmitir de algo meio confortável ao mesmo tempo que inseguro e os personagens sendo ou muito desenvolvidos ou simplesmente descartados de uma hora pra outra porque apesar de bem linear, essas paradas na história foram bem sem sentido e muitas vezes pareceram rushadas pra mim

mas ainda assim eu gostei bastante da experiência

11 days ago


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