What Remains of Edith Finch me proporcionou uma experiência interessante. O seu maior destaque é a narrativa. A sua história é sobre uma jovem investigando os paradeiros de sua família, pois todos sofreram de mortes atrás de mortes. Os temas sobre mortalidade e a imprevisibilidade da vida são explorados a fundo na narrativa, e conseguem causar um bom impacto. Presenciar as mortes de cada membro da família Finch foi catártico, seja pelas circunstâncias ou pelas formas sutis de como são retratadas. O loop de gameplay, consiste em explorar a casa e interagir com o cenário, até achar o item que conta a história de um dos Finch em forma de vinheta interativa, e essas vinhetas são um show de criatividade visual e de gameplay, além das histórias catárticas. Eu ouvi gente que reclama do jogo ser curto, mas eu não vejo problema. Extender a duração não é necessário, pois ele já comunica bem o que quer passar, e ser sucinto é uma das coisas que o torna especial. Sinto que isso é fruto de como os games de hoje conseguem ser bem longos, e se isso fosse filme, não reclamariam tanto da duração. Se tenho um problema a ressaltar, é que às vezes, a navegação é meio confusa, mas nunca foi ao ponto de estragar a experiência. What Remains of Edith Finch mostra que é possível um jogo com gameplay simplista e história breve ser impactante.

Prós: A narrativa é muito bem contada; Temas profundos e impactantes; Atmosfera e mistérios intrigantes; Gameplay simplista, mas bem executada; Os flashbacks dos Finch são um show de narrativa com criatividade visual e de gameplay; sucinto e sutil.
Contras: Tem vezes que a navegação é meio confusa.

Reviewed on Sep 28, 2022


2 Comments


1 year ago

A vinheta de Lewis é simplesmente uma das experiências ludonarrativas mais incríveis da atualidade.

1 year ago

Realmente. Não consigo negar isso aí.