Um dos adventures mais acessíveis e bem escritos da Sierra. O que o impede de entrar no escalão superior dos games da empresa é sua dependência excessiva em elementos de arcade e ação.

Essa abordagem não era incomum antes dos jogos da rival LucasArts definirem o molde do gênero de aventura gráfica como algo puramente point-and-click. Uma parte da narrativa era mais orientada à ação, como uma luta de espada, uma fuga veicular ou um combate aéreo? Nada faz mais sentido do que mudar temporariamente a gameplay para incorporar essa ação.

Não há nada de errado com essa abordagem, nem algo inerentemente superior com o padrão criado pela LucasArts. O problema, então, não é Conquests of Camelot fazer uso desses elementos de ação; é que eles são meio ruizinhos mesmo no jogo. Todos os combates são exercícios de tentativa e erro não muito satisfatórios e pouco intuitivos.

Talvez o jogo seria melhor sem esses elementos? Não necessariamente. Ele perderia bastante do seu charme e do que lhe torna interessante se seguisse o Molde LucasArts-ano de Adenture. É realmente um belo de um dilema.

Reviewed on Jul 16, 2021


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