Você abre Desert Golfing e encontra uma bolinha, uma bandeira indicando o primeiro buraco e nada mais. Não tem menu, tutorial, opção de login, mensagem de boas vindas. Nada. Você faz o lógico e toca na tela, um sistema extremamente simples indicando ângulo e força aparece e você tenta acertar o buraco. Quando consegue, a tela anda revelando o próximo alvo. E ai você repete isso. Pra sempre.

Sério, não tem fim. Lá pelo buraco 17 você acha que vai contabilizar os seus pontos no próximo e final objetivo. Assim como em jogos de golf normais, sabe? Ai não acontece nada e você pensa que vai parar no...20? 50? 100...? Em algum momento na sua ignorância (tarde demais no meu caso) você percebe que não tem fim. Só o deserto, uma bolinha e infinitos buracos pra acertar.

Você da uma tacada, o jogo contabiliza ela e ai mais pontos são somados no placar eterno. No golf menos pontos é o ideal. Mas aqui não da pra voltar atrás. Não da pra refazer. Não tem recomeço. Seus erros irão ficar ali, acumulados e para sempre se somando. E, veja bem, os pontos não servem para nada. Não tem placar dos amigos, não tem competição. Não importa se você já está com quase 800 tacadas e perto do buraco 300 (eu não preciso de ajuda, eu estou bem, não estou viciada, obrigada, eu paro quando quiser). Em algum momento você deixa de ligar pro placar. Em algum momento vai se incomodar com ele de novo. Mas não há nada a fazer a não ser observar e aceitar.

As vezes você vai acertar várias vezes um buraco numa tacada e as vezes vai precisar de umas 20 pra prosseguir. No final, o que importa é o objetivo atual, o problema atual e como você irá resolver ele. O que passou passou, o que vem ai não da pra saber.
Desert Golfing é como a vida, você aceita o que deu pra fazer no momento, suspira e acumula os erros numa pilha que só você vai ver e se importar, depois parte pro próximo desafio. Pra sempre. Sem poder tentar de novo, sem uma segunda chance. Pra sempre.

Na real Desert Golfing é apenas um jogo de golf EXTREMAMENTE minimalista e bastante divertido pra jogar no celular. O textão acima foi só uma tentativa falha de fazer graça, dsclp.

Sinceramente? As vezes tudo o que você precisa pra distrair e relaxar é um jogo extremamente bobo e simples de acertar bolas na cesta, usando uma mecânica meio flappy bird. E ta tudo bem, não terei vergonha de admitir.

Um joguinho de fazer manobras com a bike. Controles oks. Um desafio legal. Aquele típico jogo que não é nada demais mas diverte. Bom pra passar o tempo no celular.

Uma história muito emocionante sobre vidas que se cruzam na tragédia horrível que foi a primeira guerra. Funciona pois é sobre pessoas comuns, tentando sobreviver e ajudar do jeito que for possível.

Os gráficos são lindos e o tom cartunesco ajuda a amenizar um pouco uma história que do contrário, seria difícil demais de assistir, de tantas coisas terríveis acontecendo ao redor.

A parte de trazer dados históricos é muito interessante também. Devo ter aprendido mais jogando isso do que em qualquer aula de história que eu já tive.

Puzzle delicinha sobre organizar os trilhos para que os vagões de trem encaixem na locomotiva, em ordem.

Vai introduzindo constantemente novas mecânicas o que deixa o jogo dinâmico. É só um joguinho muito agradável e relaxante, com um bom desafio.

Mais pro final vai ficando difícil e a minha preguiça de pensar falou mais alto e acabei abandonando ele. Mas me diverti muito, por muito tempo, antes de chegar nesse ponto.

Muito parecido com o Card Crawl original, que eu joguei anos atrás. A diferença aqui é ter várias tavernas para jogar, cada uma com um chefe diferente e algumas mecânicas a mais.

Gosto da jogabilidade dele e isso não mudou, que é um tipo de deck building diferente onde você usa movimentação para derrotar os monstros e interagir com as outras cartas. Porém, acho que falta ALGO pra deixar um pouco mais interessante, fica repetitivo logo.

Enfim, bom joguinho pra passar o tempo

É um puzzle no estilo de The Room, mas em vez de escapar de salas você resolve esses bots com biomas dentro para popular um planeta. Começou bem gostosinho e levinho, mas ai todos os bots/fases são muito parecidos e eu enjoeei rápido.

A vontade maior era de jogar a continuação que lançou esse ano. Mas eu não tenho como, então fui testar o primeiro e simplesmente: diversão.

As mecânicas são ótimas, é gostoso atirar, ter que fazer combinações de botões para chamar reforços, ressuscitar amigos, receber munição e etc cria uma tensão legal nas partidas.

E o fogo amigo sempre proporciona momentos engraçados.

Ótimo joguinho pra jogar de galera.

Daqui uns anos descubro se o 2 é tão ou mais legal que esse.

Muito gostosinho. A mecânica de peggle funciona bem pra mobile. Ir desbloqueando poderes, armas, armaduras e etc é bem divertido. A estrutura leve de rogue like não me incomodou pois a diversão é jogar cada fase mesmo, então tudo bem se eu morrer. (não aconteceu na primeira run, que foi bem fácil na real, não sei se depois o jogo fica mais desafiador).

Os personagens, diálogos e plano de fundo (tudo simula uma peça de teatro) são legaizinhos.

Sei lá, bom jogo mobile pra passar o tempo. Ainda falta aquela coisa que só peggle tem de ser tudo meio suculento e satisfatório. Mas é legal.

Uma experiência bem curtinha (menos de uma hora), mas muito gostosinha. Praticamente uma visual novel com um puzzle leve de descobrir quais chás criar para fazer a história avançar. E é isso. Curtinho e bonitinho. Da pra terminar enquanto toma uma, ou duas, xícaras de chá.

Terminei com vontade que existissem mais capítulos, com outros personagens e histórias.

Conceito simples e que já foi feito milhares de vezes, que é esses jogos de craft onde você começa com poucos elementos e vai criando mais coisas. O diferencial é que nesse realmente da pra ir longe e criar personagens de cultura pop e coisas engraçadas.
É bastante viciante.

Como eu queria um desses feito por brasileiros. Imaginem todas as possibilidades. Juntar pessoa + relógio e sair Faustão. Disco + Diabo e sair a Xuxa. Seria bom demais.

Eu jogo Clone Hero faz alguns anos. É um daqueles jogos (obsessões) que vão e voltam na minha vida.

É um clone (duh!) de guitar hero ou rock band, gratuito e movido pela comunidade ao redor. Já que as empresas largaram, os fãs continuam o legado, né? Eu real acho lindo como nichos de fãs podem manter algo vivo.

O que eu não tinha testado ainda era a versão 1.0 do jogo, que saiu tem coisa de 1 ano ou pouco mais que isso. Gostei das atualizações, tudo parece melhor e mais leve. Apesar de tudo mais ou menos igual também. O destaque vai pra melhoria mais importante, que foi adicionar suporte nativo e sem gambiarras pra tocar bateria.

A possibilidade de tocar o instrumento mais divertido do Rock Band de novo me empolgou muito. Infelizmente, baterias de plástico pra esses jogos estão valendo o peso em ouro e viraram raridades. Felizmente, o Clone Hero reconhece e configura qualquer bateria com saída MIDI. Infelizmente, de novo, eu não tenho nenhuma dessas e isso custa um dinheiro que eu não tenho agora. O melhor dos mundos era algo de graça, né? Por sorte eu tinha algo sem custo. Digo, teve custo quando eu comprei anos atrás, mas não teve custo agora. Então, não sabendo que era impossível, fui lá e fiz: pluguei meu tambor de Taiko no Tatsujin.

No modo simplificado do clone hero, a bateria tem 4 botões e da pra desligar o bumbo. O tamborzinho de Taiko também tem 4 botões. A matemática estava do meu lado, cruzei os dedos e... DEU CERTO. Surpreendentemente ficou bem divertido. Tem que considerar que é uma gambiarra adaptada, mas da pra jogar sim e fica legal. E, o mais importante, é muito engraçado. Existe um humor inerente muito forte em tocar, sei lá, Bring me to Life num tamborzinho de plástico vermelho baseado em um instrumento tradicional japonês. Ser engraçado é um bônus muito valioso pra mim.

Mesmo sem ser novidade, Clone Hero entra desde já pras minhas experiências mais legais do ano depois dessa bobeira que eu fiz. Reativou meu amor por jogos de ritmo e me fez jogar por horas sem nem perceber o tempo passar, que era algo que eu sinceramente nem lembro quando foi a última vez que aconteceu.

Lado negativo: ainda quero uma bateria. E uma guitarrinha. E o microfone. E outra guitarrinha pra ser o baixo. E amigos pra jogar todos juntos ao mesmo tempo numa bandinha de mentira.

Alguns jogos parecem feitos pra mim, joguinho de ritmo com decoração e coisas fofas? MANDA PRA CÁ.

Infelizmente a parte do jogo de ritmo é muito simples. E a parte das decorações não é tão legal. Foi o suficiente pra me entreter por uma semaninha até eu enjoar. Talvez ainda abra de vez em quando porque sou trouxa pra jogos de música, mas é isso.

Eu joguei pelo Play Pass, o que significa ter todas as compras do jogo liberadas, então não foi frustrante. Porém é daqueles jogos mobile com 500 moedas diferentes que eu nem sei pra que servem, então imagino que jogar a versão "grátis" dele deva ser pelo menos um pouco insuportável.

Mistura de cartinhas com bullet hell, só que um bullet hell em câmera lenta, quase uma jogabilidade por turnos. A ideia é bem legal e gostei de jogar um pouquinho. Mas os controles de toque me frustraram um pouco e acabei abandonando