Passam os logos da abertura e se dá a largada ao banho de atmosfera - queria saber o que tavam alimentando os UI designers da Namco na era do PS1, porque tudo que jogo deles é martelada após martelada em qualquer menu que acesso. Icones dinâmicos e saltitantes e a trilha sonora de bangers comedidos dos menus é um prelúdio do que se passa nas pistas: injeção de velocidade direta ao ponto, os essenciais de jogos de corrida destilados em oito pistas que entregam muito caráter. Sinto que apreciei muito mais o meu GP de grip por isso: jogar de forma mais cautelosa forma melhor simbiose com a pista comparado ao estilo reativo de drift.

Apesar de historinhas simples com apelos emocionais da campanha (PRC foi minha favorita), os pilotos adversários são infelizmente anônimos, agindo sem personalidade alguma, o que evita certa ligação e criação de narrativas próprias que costumo ter nesses jogos. Entretanto, rasgo elogios pra calibração da dificuldade: na minha primeira campanha, toda corrida foi conquistada à unhas e dentes, constantemente perfurando o primeiro lugar na última reta.

É um clássico com razão, casando um senso estético fortíssimo com mecânicas e sistemas simples e satisfatórios de se dominar e uma dificuldade bem calibrada. Se fosse só um .mp4 dos carrinhos correndo com essa trilha sonora atrás igual aquele episódio perdido do Bob Esponja eu já acharia fera demais.

Reviewed on Jun 30, 2024


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