adorei a experiência! o jogo é lindo por si só, te deixa imerso com bastante facilidade em cada etapa (mas algumas testam a sua paciência), e tem um efeito calmante - não é nenhuma trama que muda sua trajetória de vida, no entanto, é bem gostosinho para passar o tempo. ainda que as fases não fossem tão complicadas, exigiu bastante raciocínio lógico. também fiquei surpreso com a parte final, já que não esperava que fosse tomar aquele ritmo. achei os créditos uma graça, ver os pets de quem trabalhou na obra me deixou meio emocionado, embora nem fossem meus bichinhos. o gato sem vergonha não aparece tanto, porém dei graças a deus a isso visto que o pilantrinha só aparecia para bagunçar!

“it was all for nothing.”
3 — the act of existing is enough.

é basicamente o que eu achei do jogo. lindo demais esteticamente, a jogabilidade também não me incomodou em nenhum momento. os personagens são ótimos e interessantes, e os diálogos sempre me prendiam. tudo dá aquele gostinho de querer mais, saber mais. o problema é que o jogo acaba sem te entregar esse mais que você fica desejando. eu compreendo o ponto por trás – o fim é linear, ele virá do mesmo jeito para todos, independente de como, quando, onde ou por quê… no entanto, ainda existiam várias perguntas não respondidas no plot e acredito que poderiam ter sido exploradas na suposta relação que iria surgir entre clarissa e renee, duas personagens muitíssimo cativantes que perderam seu propósito quando o ato final acabou com o howard. no mais, apreciei muito como sempre deixavam o jogador ter controle sobre o ponto de vista do guaxinim. parecia alternar entre niilismo, absurdismo e existencialismo. apesar dos apesares, me diverti jogando!