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tchongles finished The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Nunca tinha jogado nenhum Zelda na minha vida, no máximo 30 minutos do Ocarina of Time que provavelmente jogarei para terminar futuramente. Zelda BOTW é um jogo que sempre vi as pessoas comentando e falando sobre, principalmente por ter ganhado o GOTY de 2017 e também porque eu jogava muito Genshin e brincavam que era cópia de Zelda (de fato, muitas mecânicas e features do Genshin realmente são parecidas ou até idênticas com Zelda, mas isso não é problema algum, é só uma observação). Então decidi jogar BOTW e cara, que jogo incrível, muito bonito, com cenários e designs fantásticos, e um ponto sobre o mundo aberto do jogo é que ele me lembra Shadow of the Colossus, é um mundo aberto diferente da maioria dos mundos abertos de vários jogos hoje em dia que enchem de coisas inúteis e npc sem sentido com diversos nadas ou diversos eventos chatos e ruins, e "Shadow" passa uma sensação tão diferente jogando e foi essa sensação que em alguns momentos eu senti no mundo de Zelda BOTW, um mundo que você chega lá e o "fim do mundo" já aconteceu. A todo momento eu ficava impressionado com a renderização do jogo, muita coisa no jogo é realmente feita “in game” e isso me deixa boquiaberto pois acontecia alguma ação e começava uma cutscene ou até quando você estava andando por aí, e você via que o mundo se modificava de acordo com suas ações e até nas cutscenes essas modificações se mantinham. A história não é a melhor dos videogames, mas é algo que me prendeu e me cativou a querer continuar nela. Os personagens, praticamente todos eu gostei, principalmente a Zelda e os Campeões que em pouco tempo me conquistaram. Além disso, joguei a DLC da Balada dos Campeões que adiciona uma maior camada nos campeões de Hyrule, mas não é uma adição gigante. Mesmo após jogar a DLC, acredito que eles mereciam um desenvolvimento muito maior ainda mais por serem personagens tão legais. Ainda sobre a história, ela conseguiu me prender como já dito, mas achei que terminou de forma anticlimática. Sei da sequência que é o Zelda Tears of the Kingdom e provavelmente deve mudar esse clima do final do jogo, mas isso não anula que gostei da história e dos personagens. A gameplay do jogo é muito divertida. Acho que o que mais me cativou e foi algo que muitas pessoas não devem ter gostado foram as shrines. São mais de 100 e cada uma é única com puzzles que podem ser resolvidos de várias formas e um dos motivos também de ter gostado muito das shrines é que estava procurando um jogo com bons puzzles há um tempo e o Zelda BOTW conseguiu me proporcionar isso. O combate do jogo não é nada complexo e é divertido. As armas, arcos, escudos e armaduras/roupas têm uma diversidade imensa. A minha saga para conseguir a Master Sword foi surreal e o jogo coloca até uma construção para você conseguir a espada e, após adquiri-la, adiciona detalhes na história e em diálogos com as pessoas. As runas também são mecânicas interessantes que tanto na shrine quanto no mundo aberto e até no combate você pode usar de forma criativa. Após completar a DLC dos campeões, você ganha até uma “mota” para fazer barulho por aí. Zelda BOTW provavelmente é um jogo que vou jogar muito mais pois sei que tem muita coisa para fazer ainda e é um jogo gigantesco. Mas após essa que eu considero minha primeira experiência com a saga Zelda, Breath of the Wild entra provavelmente em um top 20 jogos favoritos meus. Demorei muito para jogar ele, mas é um jogo maravilhoso e com certeza jogarei outros da saga e principalmente a sequência lançada.

5 days ago


tchongles finished Resident Evil Code: Veronica X

This review contains spoilers

De fato, um dos jogos de Resident Evil. Joguei parte do jogo no meu PS2, mas acabou dando problema nele. Como queria terminar o jogo, baixei-o no emulador de PS2 no PC. Code Veronica parece um filme de ação do Michael Bay, com muitas explosões, junto com a direção de Zack Snyder, com câmera lenta e cenas tão surreais que se tornam muito boas (como a luta do Wesker contra a Alexia, por exemplo). Os controles do jogo não me deram muitos problemas. Eu já tinha jogado vários outros jogos com controle "tank" antes, então não tive dificuldade para me adaptar. Apenas para "dominar" o uso da faca e evitar gastar tanta munição contra zumbis. O level design do jogo é excelente, principalmente na primeira parte do jogo na base militar/ilha. A arquitetura gótica é linda e causa um certo medo, câmera fixa ainda fortalece isso, pois os inimigos às vezes não ficam no campo de visão da câmera, e você acaba sendo surpreendido. Até os ângulos da câmera acabam favorecendo o visual do jogo. Vi muitas pessoas dizendo antes de eu iniciar o jogo que era o "RE MAIS DIFÍCIL". Realmente, há um pico de dificuldade em alguns momentos. Eu senti esse "pico" nas primeiras aparições dos Hunters e na boss fight contra o Steve. Outra coisa que teve de sobra no final foi munição para todas as armas. Eu achava que isso seria um problema, como muitos diziam, mas acumulei tanta munição de armas pesadas que no último boss descarreguei e passei em segundos. Portanto, se você usar a faca nos momentos certos, principalmente contra zumbis, e usar as armas pesadas como as flechas explosivas e lança-granadas na hora certa, nunca terá problema com munição e até sobrará muito, como aconteceu comigo.

Quanto à história e aos personagens, é uma história que me prendeu. Ela tirou risadas com várias coisas clichês e surreais. Soube surpreender e trabalhar bem os momentos mais sentimentais. Claire não tem palavras para descrever o quão boa protagonista ela é: carismática e fodona. Ela ainda soltou uma frase que, nos dias de hoje, provavelmente a faria ser cancelada, mas me fez rir: "ALFRED, SEU TRAVESTI ABOMINÁVEL". O Steve também passou por uma evolução de personagem. Começou como um moleque birrento e chato, mas eu achava engraçado. No decorrer do jogo, em sei lá quanto espaço de tempo (talvez horas), ele estava apaixonado pela Claire e fazendo besteira porque estava olhando para a bunda dela. De fato, um dos personagens já feitos e que eu gostei, mesmo às vezes sendo chato. Pena que não teve um final bom.
Chris não precisa nem de muitas palavras. O cara é o fodão. O Wesker, todo tunado, querendo bater de frente com ele e ainda dá certo. No entanto, a parte dele na ilha foi uma das mais chatas no jogo para mim. Não é um dos personagens que mais me cativou, mas funciona.

Os vilões são bons personagens, e a história da Alexia, Alfred e o pai deles, que se tornou o inimigo Nosferatu (que teve uma bela apresentação), é realmente interessante. Acho a Alexia a mais "méh", mas não é uma vilã ruim. O Wesker está na história, mas está só para atrapalhar os protagonistas e participar de algumas cenas, como dando uma surra na Claire (que deu até dó) e depois uma surra no Chris.

Em geral, Resident Evil: Code Veronica é um jogo que gostei bastante. É um dos jogos que merece um remake pela Capcom. Ele é muito divertido, principalmente quando você o entende e não fica preso em alguma parte por falta de recursos ou porque morreu e voltou a um save muito antigo. Recomendo 100% jogar esse RE, principalmente se forem verdadeiros esses rumores de um possível remake vai ser muito bom jogar ele e ver a diferença do antigo para o remake.

13 days ago


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