3 reviews liked by yLusion


extremely well done remaster of a large collection of point and click flash puzzle games. I never played the originals but i have a feeling that the amazing sense of atmosphere from the cryptic and ominous areas were kept up remarkably well, it kept me clamoring for more every time i stopped a session
The incredibly solid and consistent sense of art direction is what i appreciate most in this game. The story can be needlessly cryptic and unfocused at times but i really dont feel like thats the main draw with this one. An amazing and subtle score mixed with wonderful hand illustrated art makes for an absolutely unforgettable experience through a world i desperately wish to see more from in the future.

Parabéns aos 2 devs pelo primeiro jogo!
Gostei dos puzzles.
Com certeza um ótimo primeiro passo.

Descobrir o passado tem os seus altos e baixos em The Suicide of Rachel Foster.

Antes de mais, vamos abordar o elefante na sala - o jogo apresenta uma narrativa bastante centrada em temas sensíveis como o suicídio e a pedofilia, o que pode afastar aqueles que não se sentem confortáveis a lidar com esses assuntos. Se és uma dessas pessoas, talvez seja melhor passares ao lado deste aqui.

O que inicialmente me atraiu para o jogo foi a sua semelhança com obras como The Shining e a jogabilidade fortemente inspirada em títulos como Firewatch e Gone Home, explorando também o género de mistério e terror. Começando pelo que é claramente o ponto mais forte do jogo, todo o ambiente em que se desenrola, composto principalmente pelo cenário, o design de som e a interpretação vocal, está muito bem conseguido, evocando sensações de tensão, vulnerabilidade e medo ao longo das 3/4 horas de história. O foco está no terror psicológico, criando a sensação de que não estamos sozinhos no hotel, e é notável o facto de não recorrer a jumpscares para causar sustos.

No entanto, a narrativa, apesar de começar de maneira impactante, acaba por perder o interesse e prolonga-se mais do que deveria. A estrutura e a forma como é complementada pela jogabilidade tornam-se entediantes, com momentos, como aquecer uma lata de feijões no micro-ondas, que parecem ser mais filler do que contribuições relevantes (eu juro que fiquei super perdido neste momento porque o jogo faz questão de nos fazer esperar uns 2 ou 3 minutos para que os feijões aqueçam). Até mesmo o plot twist final não consegue salvar este ponto, pois é demasiado óbvio.

Quanto aos temas sensíveis, a sua abordagem não foi a melhor. O tratamento do suicídio parece demasiado leve, e algumas decisões, especialmente em relação ao final do jogo, são questionáveis. O jogo não esconde que a sua história não é feliz, mas a forma como lida com este assunto, especialmente numa altura em que a saúde mental é tão discutida, pareceu-me inadequada. A abordagem do tema da pedofilia é especialmente problemática, já que transmite a sensação de que não é algo condenável.

Em última análise, The Suicide of Rachel Foster tinha um grande potencial e, relembro, possui uma ambientação fantástica. No entanto, perde pontos em vários aspetos, tornando-se memorável mais pela polémica e abordagem controversa do que pela qualidade. Honestamente, não me conquistou, o que é uma pena, já que geralmente estes tipos de jogos prendem-me mais.