peel_gg
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In Sound Mind é uma verdadeira lufada de ar fresco numa altura em que o mercado de videojogos de terror está bastante saturado por experiências idênticas. A atmosfera e os vários momentos de tensão fazem deste indie um titulo que nos mantém sempre com os nervos à flor da pele mas que, ao mesmo tempo, pela original e intrigante história apresentada, nos faz querer saber mais e mais sobre o louco mundo que rodeia a nossa personagem.
Sem querer estar a dar spoilers, o jogo lida com assuntos sensíveis como doenças psiquiátricas e o quão incompreendidas as pessoas por elas afetadas podem ser.
Aliás, algo incrivelmente bem feito aqui é a forma como a história de cada personagem nos é apresentada e nos faz compreender os seus problemas e o que os levou a existir.
A meu ver, a narrativa arrasta-se um pouquinho mais do que devia, mas tudo tem um significado e serve de metáfora para alguma coisa, o que é interessante.
A maioria das mecânicas utilizadas é implementada de forma inovadora, o que nos obriga a pensar fora da caixa a maior parte do tempo. Isto é ótimo já que sempre que chegamos à resposta de um enigma ficamos com aquele sentimento de “finalmente consegui!” – há um excecional equilíbrio entre desafio e recompensa.
É de destacar ainda a soundtrack da autoria da banda The Living Tombstone, que acrescenta imenso à experiência, com músicas incríveis que relatam a história de cada personagem que vamos encontrando.
De forma muito surpreendente, In Sound Mind acabou por se tornar num dos meus indies favoritos e espero sinceramente que haja uma sequela para poder regressar ao mundo do jogo.
Sem querer estar a dar spoilers, o jogo lida com assuntos sensíveis como doenças psiquiátricas e o quão incompreendidas as pessoas por elas afetadas podem ser.
Aliás, algo incrivelmente bem feito aqui é a forma como a história de cada personagem nos é apresentada e nos faz compreender os seus problemas e o que os levou a existir.
A meu ver, a narrativa arrasta-se um pouquinho mais do que devia, mas tudo tem um significado e serve de metáfora para alguma coisa, o que é interessante.
A maioria das mecânicas utilizadas é implementada de forma inovadora, o que nos obriga a pensar fora da caixa a maior parte do tempo. Isto é ótimo já que sempre que chegamos à resposta de um enigma ficamos com aquele sentimento de “finalmente consegui!” – há um excecional equilíbrio entre desafio e recompensa.
É de destacar ainda a soundtrack da autoria da banda The Living Tombstone, que acrescenta imenso à experiência, com músicas incríveis que relatam a história de cada personagem que vamos encontrando.
De forma muito surpreendente, In Sound Mind acabou por se tornar num dos meus indies favoritos e espero sinceramente que haja uma sequela para poder regressar ao mundo do jogo.
Life is Strange marcou-me profundamente na adolescência, e Twin Mirror, vindo dos mesmos criadores, prometia trazer uma história igualmente envolvente, entre mistério e sobrenatural. Nos últimos dias acabei finalmente por jogá-lo e não fiquei desiludido.
No jogo, assumimos o papel de um jornalista que investiga uma rede criminosa numa pequena cidade. Apesar de não ser a narrativa mais original, é cativante o suficiente para fazer com que prenda do início ao fim.
As escolhas que fazemos parecem ter mais peso do que noutros jogos da Dontnod, o que é positivo. No entanto, o ritmo da história é um pouco irregular, com momentos entediantes e outros demasiado rápidos para deixar uma marca. Dá a impressão de que a ideia original para o jogo era que fosse mais longo, mas que a meio do desenvolvimento acabaram por encurtar tudo ao máximo, o que é pena. Talvez por isto também, e ao contrário de outros jogos da Dontnod, não haja tanta profundidade relativamente às personagens secundárias.
A jogabilidade não traz grandes novidades, seguindo o estilo dos jogos anteriores da desenvolvedora, mas funciona bem.
O ambiente do jogo é bem construído, com a cidade pequena a transmitir uma atmosfera sombria e intrigante - ao que parece, tudo é inspirado na série Twin Peaks, a que tenho definitivamente de dar uma vista de olhos.
Twin Mirror é uma experiência sólida, embora não arrisque muito. No entanto, a fórmula funciona bem e é recomendável para quem procura este tipo de jogo.
No jogo, assumimos o papel de um jornalista que investiga uma rede criminosa numa pequena cidade. Apesar de não ser a narrativa mais original, é cativante o suficiente para fazer com que prenda do início ao fim.
As escolhas que fazemos parecem ter mais peso do que noutros jogos da Dontnod, o que é positivo. No entanto, o ritmo da história é um pouco irregular, com momentos entediantes e outros demasiado rápidos para deixar uma marca. Dá a impressão de que a ideia original para o jogo era que fosse mais longo, mas que a meio do desenvolvimento acabaram por encurtar tudo ao máximo, o que é pena. Talvez por isto também, e ao contrário de outros jogos da Dontnod, não haja tanta profundidade relativamente às personagens secundárias.
A jogabilidade não traz grandes novidades, seguindo o estilo dos jogos anteriores da desenvolvedora, mas funciona bem.
O ambiente do jogo é bem construído, com a cidade pequena a transmitir uma atmosfera sombria e intrigante - ao que parece, tudo é inspirado na série Twin Peaks, a que tenho definitivamente de dar uma vista de olhos.
Twin Mirror é uma experiência sólida, embora não arrisque muito. No entanto, a fórmula funciona bem e é recomendável para quem procura este tipo de jogo.
Abzû coloca-nos num mundo subaquático misterioso e ao longo da sua duração leva-nos numa bela viagem ao longo das profundezas do oceano, mas que sinceramente não me conseguiu cativar da forma que esperava, principalmente devido à falta de uma narrativa mais sólida e direta.
Mergulhar e explorar o impressionante mundo do jogo é incrivelmente relaxante e por vezes parece até uma forma alternativa de meditação. Nota-se o excelente trabalho colocado em tudo o que diz respeito à arte visual e sonora e isto é o que dá maior suporte e originalidade a Abzû como um todo. É de realçar também a atenção ao detalhe no que toca às espécies marítimas que encontramos pelo caminho, que existem todas na vida real e que viram o seu aspeto e comportamento bastante bem representado aqui.
No entanto, falta ali uma pequena pitada de história mais elaborada para tornar a experiência em si mais impactante. A pequena narrativa presente no jogo é boa, mas peca pela falta de profundidade - parece que a ideia dos desenvolvedores foi sobretudo atirar visuais bonitos para cima do jogador de forma a colmatar a falta de outros elementos, o que é pena porque havia aqui potencial para se ter algo realmente único.
No final fica esse sentimento, de que podia estar aqui um jogo ótimo em todos os aspetos, mas não foi isso que aconteceu. Não deixa, no entanto, de ser recomendável para quem procura algo deste género e dá menor importância à narrativa em si.
Mergulhar e explorar o impressionante mundo do jogo é incrivelmente relaxante e por vezes parece até uma forma alternativa de meditação. Nota-se o excelente trabalho colocado em tudo o que diz respeito à arte visual e sonora e isto é o que dá maior suporte e originalidade a Abzû como um todo. É de realçar também a atenção ao detalhe no que toca às espécies marítimas que encontramos pelo caminho, que existem todas na vida real e que viram o seu aspeto e comportamento bastante bem representado aqui.
No entanto, falta ali uma pequena pitada de história mais elaborada para tornar a experiência em si mais impactante. A pequena narrativa presente no jogo é boa, mas peca pela falta de profundidade - parece que a ideia dos desenvolvedores foi sobretudo atirar visuais bonitos para cima do jogador de forma a colmatar a falta de outros elementos, o que é pena porque havia aqui potencial para se ter algo realmente único.
No final fica esse sentimento, de que podia estar aqui um jogo ótimo em todos os aspetos, mas não foi isso que aconteceu. Não deixa, no entanto, de ser recomendável para quem procura algo deste género e dá menor importância à narrativa em si.