Hotline Miami 2 enxerga a sequência como algo que deve ser maior
Dito isso, adianto que o segundo e último jogo dessa franquia é maior em tudo: em duração, fases, áreas, história, personagens, arsenal, seleção de músicas… Essa é sua maior qualidade e defeito.
Por um lado essa audácia confere à obra adições genuinamente interessantes, destaco aqui a história por exemplo, que agora é mais expositiva (ainda que não em ordem cronológica), narrativamente bem contada e com muitos personagens intrigantes que interagem diretamente com a violência e ódio que os cercam (e sua trágica e megalomaníaca consequência).
Outra questão que valeu e muito ser expandida é a trilha sonora do jogo, contando com o retorno dos artistas já ouvidos no antecessor e mais alguns que em indireta sinergia contribuem para aquela atmosfera tão Hotline Miami. Mais vasta que o primeiro e felizmente tão boa quanto, servindo como principal fator para alcançar aquela imersão de só largar a atenção do jogo no fim da fase.
Sendo assim, a sensação continua sendo a de estar jogando Hotline Miami mesmo, quase como uma expansão do primeiro jogo. Então o que me faz gostar da franquia ainda está aqui, isto é, cada fase segue sendo aquele processo de experimentação, de tentativa e erro, de caçar formas de eliminar todos em cada área enquanto ouvimos uma maravilhosa soundtrack.
Por outro lado, no entanto, o que muda consideravelmente o ritmo é que agora estamos em fases longas em duração e maiores em área, o que se torna um problema visto que o campo de visão parece não ter acompanhado essa expansão. Isso resulta em frustração ao topar com inimigos em pontos que não temos como observar previamente. O método em si não muda: é perder, entender e ao repetir, experimentar outra forma, contudo a sensação é de decorar mais do que estudar de fato a fase, por consequência agimos mais cautelosamente temendo ser pego de surpresa mais uma vez, isso o torna um pouco mais cansativo que seu antecessor. Essa questão fica ainda mais evidente nas sessões que se passam no Havaí.
Há quem se incomode também com o fato de não termos mais a liberdade de escolher várias máscaras dado a limitação de ter que jogar com personagens específicos que possuem seus próprios estilos de jogo. Embora eu entenda a crítica, eu acabei gostando dessa mudança pois me forçou a diversificar a forma que “soluciono” area e construo combos.
~
No fim, mesmo sendo uma experiência no geral mais difícil que a do primeiro jogo, eu senti que o estado de flow que alcançamos durante as fases não se perdeu. Sendo essa imersão o ponto que mais gosto de Hotline Miami, senti que este não deixa de ser um excelente jogo. Se por um lado o fator replay não é tão grande quanto o do primeiro jogo, o criador de fases faz toda a diferença e estende bem sua vida útil já que a comunidade cria campanhas completas genuinamente boas.
Dito isso, adianto que o segundo e último jogo dessa franquia é maior em tudo: em duração, fases, áreas, história, personagens, arsenal, seleção de músicas… Essa é sua maior qualidade e defeito.
Por um lado essa audácia confere à obra adições genuinamente interessantes, destaco aqui a história por exemplo, que agora é mais expositiva (ainda que não em ordem cronológica), narrativamente bem contada e com muitos personagens intrigantes que interagem diretamente com a violência e ódio que os cercam (e sua trágica e megalomaníaca consequência).
Outra questão que valeu e muito ser expandida é a trilha sonora do jogo, contando com o retorno dos artistas já ouvidos no antecessor e mais alguns que em indireta sinergia contribuem para aquela atmosfera tão Hotline Miami. Mais vasta que o primeiro e felizmente tão boa quanto, servindo como principal fator para alcançar aquela imersão de só largar a atenção do jogo no fim da fase.
Sendo assim, a sensação continua sendo a de estar jogando Hotline Miami mesmo, quase como uma expansão do primeiro jogo. Então o que me faz gostar da franquia ainda está aqui, isto é, cada fase segue sendo aquele processo de experimentação, de tentativa e erro, de caçar formas de eliminar todos em cada área enquanto ouvimos uma maravilhosa soundtrack.
Por outro lado, no entanto, o que muda consideravelmente o ritmo é que agora estamos em fases longas em duração e maiores em área, o que se torna um problema visto que o campo de visão parece não ter acompanhado essa expansão. Isso resulta em frustração ao topar com inimigos em pontos que não temos como observar previamente. O método em si não muda: é perder, entender e ao repetir, experimentar outra forma, contudo a sensação é de decorar mais do que estudar de fato a fase, por consequência agimos mais cautelosamente temendo ser pego de surpresa mais uma vez, isso o torna um pouco mais cansativo que seu antecessor. Essa questão fica ainda mais evidente nas sessões que se passam no Havaí.
Há quem se incomode também com o fato de não termos mais a liberdade de escolher várias máscaras dado a limitação de ter que jogar com personagens específicos que possuem seus próprios estilos de jogo. Embora eu entenda a crítica, eu acabei gostando dessa mudança pois me forçou a diversificar a forma que “soluciono” area e construo combos.
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No fim, mesmo sendo uma experiência no geral mais difícil que a do primeiro jogo, eu senti que o estado de flow que alcançamos durante as fases não se perdeu. Sendo essa imersão o ponto que mais gosto de Hotline Miami, senti que este não deixa de ser um excelente jogo. Se por um lado o fator replay não é tão grande quanto o do primeiro jogo, o criador de fases faz toda a diferença e estende bem sua vida útil já que a comunidade cria campanhas completas genuinamente boas.
The story of Hotline Miami 2 parallels the quality of the games in the series in my mind. A few copycats try to replicate what Jacket did ,and they end up fucking it up so bad the world explodes.
Instead of masks, you now have different characters you can play as. This would be fine if the characters were fun to play as, but they aren't.
The levels are way too big, take too long to finish, and you can get sniped from the other side of the room.
The music also isn't as tight as the first one, still pretty good though.
The one thing this game manages to do really well is to make me want to replay the first one really badly. I can't fault it for that honestly.
With all that being said, if you really want more of Hotline Miami, get this game. Don't expect it to be better than the first one, but you will get your money's worth. It also adds community made levels, so there is a lot to do.
Instead of masks, you now have different characters you can play as. This would be fine if the characters were fun to play as, but they aren't.
The levels are way too big, take too long to finish, and you can get sniped from the other side of the room.
The music also isn't as tight as the first one, still pretty good though.
The one thing this game manages to do really well is to make me want to replay the first one really badly. I can't fault it for that honestly.
With all that being said, if you really want more of Hotline Miami, get this game. Don't expect it to be better than the first one, but you will get your money's worth. It also adds community made levels, so there is a lot to do.
Hotline Miami is a much grander experience compared to the first game, but sometimes bigger isn't always better. Hotline Miami continues with everything that made the first game so great. The same trippy visuals, adrenalin-pumping music, and satisfying gunplay. But where Hotline Miami falls short is the much bigger level sizes. As the levels get bigger, you will get enemies that you don't see, come and shoot you from areas you had no way of knowing. This becomes annoying and slows down the pace of the game a lot.
The story also changes a lot bringing multiple shorter stories into one big overarching plot that can get a little confusing. Still, while confusing, the plot of Hotline Miami 2 is very interesting and has multiple characters that are hard not to be invested in. Hotline Miami 2 has some slip-ups, but as you get farther into the game and get used to the new style of play, you get to see the better changes they made, making it the definitive Hotline Miami experience.
The story also changes a lot bringing multiple shorter stories into one big overarching plot that can get a little confusing. Still, while confusing, the plot of Hotline Miami 2 is very interesting and has multiple characters that are hard not to be invested in. Hotline Miami 2 has some slip-ups, but as you get farther into the game and get used to the new style of play, you get to see the better changes they made, making it the definitive Hotline Miami experience.