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in the past


Bem interessante, apesar de não muito bem sucedido no que quer ser. É uma mistura de ficção interativa, estratégia em turnos e roguelike. Eu sei nenhuma dessas palavras está na Bíblia. Na teoria, essa mistureba herética criaria uma experiência com alta rejogabilidade e variedade narrativa. Na prática, nenhuma dessas duas coisas.

Pra ficar claro, Pendragon é legal! É bem escrito, bonito e com a princípio combate competente. Como uma experiência curtinha de no máximo um par de horas funciona muito bem. Só que claramente essa não é a intenção do jogo. Com nove personagens, sete níveis de dificuldade de um montão de eventos aleatórios e conteúdo gerado proceduralmente, Pendragon quer ser um simulador da queda de Camelot que pode ser jogado e rejogado várias e várias vezes. Mas depois da minha terceira partida já estava me sentindo mais do que satisfeito, e a quarta e quinta só me deixaram com gosto amargo na boca.

O grande problema é que a variedade de eventos narrativos não é grande o suficiente para justificar jogar diversas vezes, e nem o combate engajante o suficiente para te manter entretido a despeito dos eventos e diálogos repetidos ou similares. Se qualquer coisa, o combate é um grande desmotivador. Simples demais para ser interessante e em dificuldades maiores imperdoável demais para não incomodar. Perder uma campanha por causa de um movimento errado - ou, pior, porque o RNG decidiu não agraciá-lo com uma habilidade útil - para então ter que rever os mesmos diálogos e eventos mais uma vez não é lá muito prazeroso.

Pendragon acaba sendo um exemplo claro de rendimentos decrescentes. Cada nova partida foi reduzindo um pouco meu apreço pela obra. Felizmente parei a tempo de sair da experiência pensando "legal, valeu a pena, mas vamos pro próximo game".

Haven't rinsed this one, but had a nice time getting a few completions. A fun little take on the Arthurian legends, with a quirky tactical layer.

Aunque funciona como una continuación directa de los elementos que Inkle venía trabajando desde 80 Days, si no antes, Pendragon toma decisiones que se me hacen difíciles de aceptar. La idea de configurar un juego de estrategia a pequeña escala con el sistema de narrativa orgánica de Ink invita a la idea de crear tu propia versión de la leyenda artúrica, con nuevos personajes y opciones abriéndose conforme juegas dificultades más elevadas. El concepto no es malo, pero la ejecución deja que desear. La imposibilidad de retomar combates que van como deseas ha de instigarte a aceptar que a veces la narrativa escapa a tu control, pero esa aceptación se vuelve frustrante cuando llevas varias partidas y los encuentros empiezan a repetirse. Sin una opción que te permita separar las rutas más trilladas, el juego acaba sintiéndose con mucha más paja de la que realmente tiene, y eso desalienta a explorar historias menos convencionales o escuchar los cuentos mejor escritos. El sistema de combate, por su lado, no es particularmente ofuscante, pero tampoco muy profundo, y eso se nota mucho en tu pelea obligatoria con Mordred al final de cada historia. Me creo que mucha gente haya acabado dejando el juego por perder ante el hijo bastardo de Arturo.

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While setting itself as a direct sequels of the elements Inkle has been working on since 80 Days, if not before, Pendragon veers into areas I find hard going to. Mixing small-scale strategy gaming with Ink's organic narrative suggests the possibility of creating your own Arthurian legend, with new characters and options opening up as you play higher difficulties. The concept isn't bad, but the execution leaves something to be desired. The inability to rewind fights when they don't go your way are meant to make you accept that sometimes you won't control the narrative. But that becomes frustrating when you're several sessions in and encounters start repeating themselves. With no option to evade the most common routes, the game ends up feeling like it has far more chaff than it really does. And that discourages you from exploring less conventional stories or listening to the best tales. The combat system, meanwhile, isn't particularly obfuscating, but it's not very deep either, and that's very noticeable in your fight with Mordred at the end of every story. I can believe a lot of people ended up quitting the game because they were always losing to Arthur's bastard son.