Veredito: não, ele não supera Chrono Trigger, mas é bom PRA CARALHO!
Não entendi muitas das críticas que vi pra este jogo aqui no site. Os personagens são todos bons (sim, inclusive os protagonistas, que convencem muito bem no seu papel de irmãos e de heróis), o sistema de batalha é ÓTIMO, e a história é maravilhosa.
Minhas críticas são outras, principalmente de polimento (às vezes era difícil batalhar bem, por exemplo porque algum personagem saía da tela no movimento de ataque) e de ritmo (dava pra cortar algumas horas da partida e nada de valor seria perdido, desnecessário por exemplo aquele começo grandão) mas nada muito grosseiro.
Mas apesar dos visuais lindos, música fantástica e batalhas excelentes, o que mais me cativou na verdade foi a sinceridade e temas do roteiro. Foi o quanto Sea of Stars trata com respeito os relacionamentos entre os personagens.
Garl se esforça para ser um bom amigo e pra ver os outros felizes, mas ele não é só um ajudante genérico pra dar suporte aos heróis, nem um bonzinho tapado que é só coração e zero cérebro. A amizade entre ele e os irmãos protagonistas é sincera, e linda de se ver.
Os dois grandes alquimistas são tratados desde o início como a personificação do bem e do mal, mas à medida que vai conhecendo o universo do jogo e a relação entre os dois você descobre que o buraco é bem mais em baixo.
Os dois irmãos não querem derrotar o mal só porque eles são os heróis e pronto, nem caem no tropo dos heróis relutantes. Eles amadurecem, eles têm sentimentos, alegrias, medos, esperanças e motivações pra fazer o que fazem.
Temas como negação da realidade à sua frente, luto, empatia, necessidade de pedir ajuda e a importância de passar bons momentos junto das pessoas que amamos, da diversão pura e simples com os entes queridos, são tratados sem medo e de forma sincera.
No fim das contas, Sea of Stars é só um JRPG inspirado pelos clássicos do Super Nintendo e PlayStation 1. Pessoalmente ele não mudou minha vida, não me ajudou a lidar com nenhum trauma, não foi nada de outro mundo. Ele tem defeitos como todo jogo.
Mas é um puta JRPG fodão pra caralho, e tenho certeza que vou rejogar ele um dia.
Não entendi muitas das críticas que vi pra este jogo aqui no site. Os personagens são todos bons (sim, inclusive os protagonistas, que convencem muito bem no seu papel de irmãos e de heróis), o sistema de batalha é ÓTIMO, e a história é maravilhosa.
Minhas críticas são outras, principalmente de polimento (às vezes era difícil batalhar bem, por exemplo porque algum personagem saía da tela no movimento de ataque) e de ritmo (dava pra cortar algumas horas da partida e nada de valor seria perdido, desnecessário por exemplo aquele começo grandão) mas nada muito grosseiro.
Mas apesar dos visuais lindos, música fantástica e batalhas excelentes, o que mais me cativou na verdade foi a sinceridade e temas do roteiro. Foi o quanto Sea of Stars trata com respeito os relacionamentos entre os personagens.
Garl se esforça para ser um bom amigo e pra ver os outros felizes, mas ele não é só um ajudante genérico pra dar suporte aos heróis, nem um bonzinho tapado que é só coração e zero cérebro. A amizade entre ele e os irmãos protagonistas é sincera, e linda de se ver.
Os dois grandes alquimistas são tratados desde o início como a personificação do bem e do mal, mas à medida que vai conhecendo o universo do jogo e a relação entre os dois você descobre que o buraco é bem mais em baixo.
Os dois irmãos não querem derrotar o mal só porque eles são os heróis e pronto, nem caem no tropo dos heróis relutantes. Eles amadurecem, eles têm sentimentos, alegrias, medos, esperanças e motivações pra fazer o que fazem.
Temas como negação da realidade à sua frente, luto, empatia, necessidade de pedir ajuda e a importância de passar bons momentos junto das pessoas que amamos, da diversão pura e simples com os entes queridos, são tratados sem medo e de forma sincera.
No fim das contas, Sea of Stars é só um JRPG inspirado pelos clássicos do Super Nintendo e PlayStation 1. Pessoalmente ele não mudou minha vida, não me ajudou a lidar com nenhum trauma, não foi nada de outro mundo. Ele tem defeitos como todo jogo.
Mas é um puta JRPG fodão pra caralho, e tenho certeza que vou rejogar ele um dia.
16 Comments
Eu tenho que voltar a jogar ele, é maravilhoso mesmo. E convenhamos, não é qualquer um que supera Chrono Trigger não. :P
Esse é um que me encheu tanto os olhos que tô quase comprando a preço cheio. Parece muito legal.
@GamebreakerGabe Eu dei sorte de um amigo comprar e me emprestar. Mas é bem legal sim.
A pergunta final que fica é... Chained Echoes ou Sea of Stars?
@Simply_OverB Ainda não joguei Chained Echoes. =P
@CDX Caso você assine... Ele está no Gamepass e vai sair dia 15.... JOGUE ENQUANTO É TEMPO, ELE É MUITO BOM.
@Simply_OverB Assino nada. Já tenho mais de 700 jogos no backlog, sem contar a wishlist, hahaha! XD Se eu assinasse saporra seria só pra jogar Talos 2.
Mas Chained tá na fila sim, parece bem bom mesmo.
Mas Chained tá na fila sim, parece bem bom mesmo.
Acabei de escrever a minha review dele. Não joguei o The Messenger ainda, acho que vou jogar agora, auehaeuae
@felipelee Só vi vantagens. =P Vai fundo.
Me falaram que tinha uma dificuldade ridícula de fácil, tu acha que isso é realmente um problema no game ou nem?
@Vitan Pra quem tá acostumado com o gênero, com certeza ele é fácil. Às vezes até um pouco demais. Principalmente porque os itens de recuperar HP/MP e o dinheiro são muito desbalanceados. Você sempre vai ter pelo menos o dobro do que precisa.
Tipo, você nunca chega ao ponto de poder jogar com o cérebro desligado, tem que estar sempre presente e atento para conseguir otimizar as batalhas. Ele é bem inspirado em Chrono Trigger e Paper Mario nesse sentido. Inclusive eu tomei uns... 5 game overs?
A facilidade dele não é tanto o luxo de parar de prestar atenção (você não tem esse luxo) mas sim que chega um momento que você "clica", que você saca o quanto o balanceamento dele foi feito pensando nos iniciantes em JRPG. Daí pra frente nenhum chefe fodão te intimida mais, porque você SABE que vai conseguir vencer sem muito esforço. E se ele for excepcionalmente difícil, você tem 10 itens no inventário ganhando poeira pra usar se quiser. XD
Tipo, eu consegui um final que enfrentei o próprio Fleshmancer (o big bad do jogo, que normalmente você nunca enfrenta porque SPOILER) e transformei ele em purê sem muita dificuldade.
O problema mesmo não é muito pelo jogo em si (vários jogos são fáceis e nem por isso são ruins) e sim mais pela maneira que o jogador configura a dificuldade: ao longo da partida você encontra facilitadores/dificultadores pra equipar. São habilitáveis (num menu separado dos equipamentos tradicionais de arma, roupa, etc) que modificam o jogo a seu favor ou contra você. Como se fosse um esquema antigo de cheat codes, só que inserido no próprio sistema de lojas, quests etc ao invés de num menu.
Ficou uma bosta isso. Se tivesse uma simples opção de easy/normal/hard na tela-título teria sido BEM melhor.
Tipo, você nunca chega ao ponto de poder jogar com o cérebro desligado, tem que estar sempre presente e atento para conseguir otimizar as batalhas. Ele é bem inspirado em Chrono Trigger e Paper Mario nesse sentido. Inclusive eu tomei uns... 5 game overs?
A facilidade dele não é tanto o luxo de parar de prestar atenção (você não tem esse luxo) mas sim que chega um momento que você "clica", que você saca o quanto o balanceamento dele foi feito pensando nos iniciantes em JRPG. Daí pra frente nenhum chefe fodão te intimida mais, porque você SABE que vai conseguir vencer sem muito esforço. E se ele for excepcionalmente difícil, você tem 10 itens no inventário ganhando poeira pra usar se quiser. XD
Tipo, eu consegui um final que enfrentei o próprio Fleshmancer (o big bad do jogo, que normalmente você nunca enfrenta porque SPOILER) e transformei ele em purê sem muita dificuldade.
O problema mesmo não é muito pelo jogo em si (vários jogos são fáceis e nem por isso são ruins) e sim mais pela maneira que o jogador configura a dificuldade: ao longo da partida você encontra facilitadores/dificultadores pra equipar. São habilitáveis (num menu separado dos equipamentos tradicionais de arma, roupa, etc) que modificam o jogo a seu favor ou contra você. Como se fosse um esquema antigo de cheat codes, só que inserido no próprio sistema de lojas, quests etc ao invés de num menu.
Ficou uma bosta isso. Se tivesse uma simples opção de easy/normal/hard na tela-título teria sido BEM melhor.
@CDX Entendi, eu também não acho que isso dita a qualidade do jogo, só que eu tenho um problema com dificuldade em JRPG quando é algo nível Pokémon, que dependendo de como tu joga, as batalhas se resumem a só apertar A quase no automático(no caso de Pokémon isso vale pros diálogos também👀). Mas só pelo que tu falou acho que se parece com Persona 5 que é fácil, mas se desligar o cérebro, sem utilizar bem das mecânicas, tu vai base.
CDX
4 months ago