Os personagens incriveis e muito unicos, o visual maravilhoso, e a gameplay que mistura a tatica, com o frenetico e o fantastico, fazem desse um verdadeiro marco nos videogames competitivos. Um universo inteiro de personagens e historio que mesmo dentro do jogo voce sente ele vivo.

Assassins Creed com Ezio definitivamente é algo. Brotherhood pega tudo que o anterior tinha de mecanicamente e visualmente ruim/datado e melhora MUITO. A história decai mas ainda assim é muito interessante e os Bórgia são figuras incríveis, grotescas e odiosas, o que potencializa as motivações dos Assassinos. E aqui, o embate entre controle e dominação contra a liberdade e o caos é bem mais exaltado, e o contraste do Ezio com César é bem legal. A reta final da seção do passado tinha mais potencial, mas a da seção atual foi sensacional.

Meu problema com esse jogo é a platina/conteúdo extra. Grande partes dos objetivos e missões secundárias são MUITO chatas, entendiantes e pior de tudo, FRUSTRANTES. Desisti de platinar e de fazer objetivos extras, e não recomendo que tentem. Fiquem apenas com o que derem na telha de fazer e vão aproveitar o que esse jogo tem de incrível.

This review contains spoilers

“Siga em frente, e deixe a terra se curar” é a síntese do que todo o jogo propõe. A corrupção machucando e matando a natureza, porque o luto prende e sufoca não só os espíritos mas aqueles que ainda estão. Deixar seguir é o grande objetivo de todos os personagem no jogo, e a protagonista Kena (também inclusa nisso) precisa ajudar.
Culpa e impotência. Atribuir a si a responsabilidade de ter que proteger, e se culpar porque se foram, corrói. Mas quem se foi sempre sabe o amor e carinho que recebiam, os laços não vai embora e ainda precisam dele na passagem, e é assim que se termina o segmento do Taro.
Negação e esperança. A linha entre esperança e negação é muito tênue, e o segmento da Adira é muito claro nisso. O amor amplifica o sofrimento, mas soltar a rocha que afunda o coração na despedida é o primeiro passo em superar, a luz do farol é a que antes acendia na esperança dela voltar, mas agora aponta para onde deve seguir.
Não somos feitos para sofrer, mas o luto, se lidado com culpa, negação e ódio, muda quem somos para o pior. Nada vai mudar ou ser diferente, é preciso descansar para que a cabeça e o coração possam se curar.
A mensagem tocante de cada segmento do jogo é elevada pelo visual deslumbrante, a direção e a fotografia são fantásticas fazem com que a câmera sempre pareça apontada para uma pintura. As cinemáticas lembram um filme de animação e são carregadas de peso. Tudo isso somado a trilha sonora incrível e a mitologia muito curiosa do mundo, tornam esse um dos (se não *O*) jogos mais bonitos que já joguei.
Apesar de tudo isso, kena tem certos pontos ruins, principalmente na gameplay. O estilo souls like não combina com o estilo e o sentimento que é passado, eu mesmo me vi pouco usando o combate corpo a corpo e bem mais as ferramentas como o arco e as bombas.
Outro grande problema é a escala de dificuldade nos modos mais altos. Já disse muito sobre o que faz um jogo ser difícil, e simplesmente colocar mais inimigos sendo mais esponjas de golpe, não resolve nada, e só da a sensação de injustiça.
E por último, o design dos inimigos comuns não agrada muito, são genéricos e com zero personalidade.
No fim das contas Kena é uma experiência revitalizadora, principalmente pra quem já viveu o luto e se identifica com as histórias de cada um. Joguem porque é lindo.

Ate onde vao as corporacoes na busca pela dominacao da sociedade?
A colonia de bonança é dominada por um governo corrupto e tomada de grandes empresas que exploram o trabalhador dia e noite, recorrendo a todo tipo de abuso e metodo pra aumentar a jornada e eficiencia do trabalho. Morte, doenca, guerra e destruicao nao sao problema quando os no topo saem com mais dinheiro.
Como se Fallout, Mass Effect e Borderlands tivessem um filho, Outer Worlds (alias, dos mesmos desenvolvedores de Fallout New Vegas) é magistral, e vou comecar destacando os dialogos e escolhas. Poucos jogos conseguem naturalizar e expandir tanto a interacao com personagens, os dialogos sao muito diversos e as opcoes de onde se pode levar a conversa parecem infinitas, alem do mais, o jogo consegue carregar muito peso nas escolhas, influenciando todo o mapa, historia e relacoes, e na maioria das vezes, conseguem que seja muito ambiguo e que nada seja realmente "o ideal". Destaque para o humor que é certeiro e muito divertido (recomendo ir com uma run de personagem burro, tem falas bem engracadas).
O segundo melhor ponto sao so personagens, cada um mais incrivel que o outro, personalidades extremamente unicas e te ganham (ou perdem) facilmente, o que aumenta muito a imersao e a vontade de esgotar todo o dialogo dos NPCs. Destaque para os tripulantes da nave principal que sao muito carismaticos e tem quests muito legais que aprofundam bastante em cada um. Chega a ser dificil escolher quem levar, todos sempre tem adicoes para falar dependendo do contexto da situacao.
Outro ponto forte do jogo é a gameplay, o combate é simples mas muito divertido e dinamico, o DTT é MUITO foda de usar. A variedade de formas de conduzir uma missao é incrivel, da pra zerar o jogo inteiro sem dar um unico tiro se bobear. A maior tristeza é que no fim das contas é curto, e o final mais ou menos, mas vale muito mesmo assim, incluindo as dlc.
Resumindo, se quiser dialogos excelentes e naturais, personagens viciantes, gameplay solida e diversa e ver a verdadeira natureza do capitalismo, vai jogar isso logo.

So queria dizer que comparado com a dlc anterior (Peril on Gorgon), essa traz uma historia muito mais envolvente e um misterio bem mais satisfatorio de investigar, apesar de mais generica. Ótimo plot twist no final, fiquei realmente surpreso, fica ai a recomendação.

Uma historia delicada sobre pessoas que parecem reais e da sua propria familia.
A morte chega sempre, mas o sentimento de quando ela chega mais cedo é... esquisito.
Edith Finch explora a antiga casa da familia e percorre a historia de cada membro e da sua morte, cada uma sendo contada de uma forma diferente.
A narrativa é de outro mundo e te envolve na pele da Edith de uma forma sobrenatural, a ambientacao da casa reforça o sentimento de melancolia que te segue pelo jogo.
Conheca a sua historia, a historia da sua familia, porque isso liberta e te permite construir a historia daqueles que virao.

É meu favorito da franquia LEGO, a comedia, animacoes e gameplay se superam aqui. A criacao de personagem teve seu apice nele e usar ela para o personagem principal foi uma tacada de genio.

2022

Quanto tempo da sua vida você está disposto a entregar em prol de um objetivo? Será que todo esse tempo valeu a pena?
Sifu é um jogo com muitas camadas, em gameplay, um jogo sobre persistência, ser humilde e aceitar que você não sabe jogar e ter consciência do que está errado e em como melhorar, com uma linha de aprendizado muito íngreme, aprender toma tempo, mas quanto mais o tempo passa, mais forte e habilidoso você se torna.
Em história, um jogo sobre vinganca, e como o rancor vai tomar anos e anos da sua vida, e ao final não entregar absolutamente nada além de vazio e arrependimento de ter desperdiçado a vida em atritos fúteis. O verdadeiro poder, é não lutar.

Atmosférico, tenso, sereno e assustador. Dredge te imerge num mundo oceanico recheado de peixes exoticos e criaturas bizarras e monstruosas. Frente ao imponente mar em um pequeno barquinho, a sensacao que esse jogo te proporciona é alem de muito imersiva, tocante.
A historia é recheada de misterios e com um plot twist muito bem construido durante o jogo. As vezes tenho vontade so de ficar navegando pelo mapa, pescando... jogão.

And that's why he's the GOAT.

THE GOAT.