League of Legends; quando a diversão é substituída por uma necessidade absurda por mais complexidade.
Lembro-me de jogar todos os dias por anos, desde 2012, quando ainda era divertido, obviamente ainda existiam bonecos quebrados no jogo mas era uma experiência infinitamente mais divertida do que essa bagunça, esse quebra-cabeças bêbado ao qual se tornou hoje.
De um jogo com uma grande variade de campeões simples e divertidos de jogar, passamos para algo com uma variade ainda maior de campeões, porém sem o simples e divertido, até mesmo campeões antigos passaram a se tornar chatos devido ao excesso de mecânicas quando recebem um remake.
O modo de jogo normal é simplesmente algo impossível de se jogar hoje em dia se você tiver responsabilidades na vida e tempo limitado, pois o jogo te prende e te força a jogar partidas em que seu único propósito é morrer e voltar, apenas para morrer de novo mesmo embaixo de sua torre, em muitos casos não conseguindo nem farmar para voltar ao jogo.
Hoje em dia, para muitos, a única opção viável para um pouco de diversão é o modo ARAM, e o modo URF, que infelizmente aparece pouquíssimas vezes ao ano.
Em breve, a desenvolvera Riot Games pretende implantar o "anti-cheat" (que não passa de um spyware chinês) já usado no Valorant, o infame Vanguard, no LoL, o que sinaliza um tremendo de um sinal vermelho para o futuro deste jogo.
League passou por uma terrível metamorfose; de um jogo que antes esbanjava diversão, para um segundo trabalho cuja única recompensa é frustração.
E não vou nem entrar em detalhes sobre o absurdo aumento de preços se comparado a antigamente, nem sobre a falta de investimento em eventos e em Lore, coisa que era MUITO forte e diferenciou o League de outros do gênero.
Tempo de jogo: 10000 horas em diversas contas, provavelmente até mais, praticamente impossível ter uma noção exata.

UMA OBRA-PRIMA ATEMPORAL.
Joguei Elden Ring usando um Reshade chamado Filmic Pass, e o que posso dizer é o seguinte: FENOMENAL.
Os visuais do jogo, que já eram belíssimos, ficam fantásticos com uma ambientação ainda mais sombria com a adição de um pequeno filtro. Como todo jogo da FromSoftware, Elden Ring é uma máquina destruidora de novatos, possuindo uma experiência de gameplay extremamente difícil. Às vezes, a mecânica do jogo acaba sendo um inimigo pior que os bosses, fazendo com que tenha que morrer 82328732837 vezes para se adaptar. Os inimigos básicos que andam por aí pelo mapa são tão perigosos quanto qualquer boss, e, por mais que seja divertido enfrentar um ou outro, com o tempo vale mais a pena passar correndo por eles e ir direto até o objetivo. Apesar de ter um mundo vasto para explorar, muitos dos inimigos são repetidos ou recolors de outros inimigos, o que tira um pouco da graça, mas tudo é compensado pelos cenários estonteantes para se vislumbrar. A história do jogo não é daquelas que é mastigada e dada na boquinha dos players; você vai descobrir os fragmentos da história conforme vai jogando e explorando.
O fator replay é um ponto negativo do jogo, pois é cansativo ter que ficar indo pra lá e pra cá, porém, o jogo é tão belo e gostoso de jogar que acaba compensando.
Os bosses desse jogo são algumas das criaturas mais únicas e incríveis que já vi em qualquer obra, uma verdadeira fonte de inspiração futura para outros jogos.
Tempo de jogo: 105 horas

Simplesmente um dos jogos mais divertidos que já joguei em toda a minha vida, Bloons é viciante ao extremo. A história do jogo é a seguinte: Os balões estão invadindo, e os macaquinhos precisam impedi-los de passar, estourando-os a todo custo. Por quê? Não faço a mínima ideia, mas você começa estourando uns balões na tarde de quarta-feira e quando se dá conta, já tá na hora de acordar pra trabalhar.
O jogo possui diversos mapas e modos alternativos para explorar, poderes e macacos para liberar, e também alguns bosses para derrotar, tornando sua vida bem longa.
Tempo de jogo: 173 horas