5 reviews liked by JohnnyTitor


This review contains spoilers

O jogo e a DLC possuem uma narrativa envolvente e completamente original. Fiquei rapidamente apegada a todos os personagens de uma forma fluida e imersiva. É impressionante como me senti sensibilizada e comovida, mesmo com suas personalidades e propósitos distintos. No entanto, senti falta do envolvimento de Johnny na narrativa. Tive a impressão que ele foi deixado de lado, aparecendo apenas para zombar da minha situação de bosta, kkkkk.

A qualidade das trilhas sonoras é excelente! Elas são aplicadas de forma magistral ao longo da história, tornando cada momento único e emocionante. Em minha opinião, "Phantom Liberty" se destaca claramente. A animação e a música dos créditos da DLC foram muito bem feitas, prendendo minha atenção até o final. Também aprecio bastante os gráficos. Apesar de alguns bugs, não prejudicaram minha imersão no jogo. Admito que o jogo melhorou muito graças aos esforços de melhoria desde as atualizações anteriores.

Quanto à jogabilidade, no geral, é muito boa. No entanto, fiquei um pouco decepcionada com a atualização 2.0, pois não trouxe muitas novidades em relação ao que já estava presente. A ideia de combate com veículos é interessante, mas acredito que poderia ter sido melhor desenvolvida. Embora tenha gostado das alterações nas perseguições policiais, elas são quase imperceptíveis, e ainda é fácil escapar deles. Por outro lado, fiquei satisfeita com as atualizações na árvore de habilidades e nas cibernéticas. Visualmente, estão mais atraentes e detalhadas. A mudança que atribuiu a armadura aos cromos e estabeleceu um limite para as cibernéticas tornou o jogo mais coerente. Também aprecio a mudança no inventário, com mais detalhes sobre os níveis das armas. No entanto, esperava mais opções no modo de criação dos personagens, mas infelizmente nada mudou nesse aspecto.

Obtive o melhor final, onde V finalmente consegue se curar do Relic, mas me senti extremamente solitária. Em dois anos, tudo mudou drasticamente, e todos me abandonaram. Não esperava por isso, e isso me deixou arrasada. No entanto, fiquei reconfortada por ainda ter Vick e, principalmente, Misty. Os diálogos com ela foram acolhedores e importantes para me fazer perceber que deixar tudo para trás era um sinal de que o passado ficou no passado, e que eu tinha a chance de recomeçar uma nova vida longe de tudo que eu conhecia. No geral, minha experiência com o jogo foi excelente, e a DLC complementou perfeitamente a história principal e minha imersão.

Em contraste ao primeiro, esse aí é um bucado mais longo, elaborado e com uma OST mais agradável aos ouvidos. Eu não diria que o jogo é mais bonito que o primeiro, só é bem menos abstrato e com um spritework mais encorpado.

Mecanicamente eu achei menos intuitivo que o primeiro, não tem Log até onde eu saiba, só tem 1 save slot (pra um jogo com tantos finais e tantos parametros, mais que 1 seria de grande ajuda) e a gimmick do point-click é... legal. Um ponto que enfatizo novamente é a OST, apesar de não ser uma composição muito concreta, encaixa perfeitamente com a atmosfera do jogo, há POUQUÍSSIMAS monótonas e há MUITAS trilhas maravilhosas, me vejo escutando no dia a dia.

Agora pra parte complicada. O que o primeiro jogo tem de objetivo esse aqui tem de prolixo. Ele é, de fato, bem mais elaborado, explora a psique da menina com muito mais detalhes, consegue cativar o jogador com o passado dela. Mas tudo isso a custo de dialogos absurdamente redundantes e dolorosos de ler. A garota é um pé no saco, se auto-sabota, leva você junto, te afunda nos próprios problemas mesquinhos. E sabe o pior? Eu me enxergo um pouco nela. Repito, se eu tivesse jogado isso na época que eu negligenciava remédios, afundava os outros nos meus próprios problemas, minha depressão estava a flor da pele, minha esquizofrenia no talo... talvez esse seria o jogo pra mim. Não só isso, como já estive do outro lado, ouvindo uma menina vomitar seus problemas encima de mim, e eu sendo levado junto. Hoje ela não faz mais parte da minha vida, e ironicamente, sinto que minha vida se tornou mais leve. Agora estou livre, livre do meu eu passado e de certas pessoas que me afundavam, e não consigo olhar pra esse jogo sem lembrar dessa época, vai ver é meu cérebro ficando arisco contra esse jogo como mecanismo de defesa. Mas tenho que dizer, parabéns ao jogo, é quase o mesmo sentimento que tenho com NHK, são narrativas extremamente competentes e fortes que tratam de temas pesados e pessoais, os quais são difíceis de se engolir se você se enxerga dentro dela.

Em suma, é uma experiência, tem vários finais e tals, é uma jornada curta porém significativa. Talvez eu revisite em algum outro período da minha vida, e eu espero muito que não seja quando eu estiver no fundo do poço.

Uma daquelas obras que não envelhecem nunca.

A trama é o velho noir cheio de clichês, mas que ainda funciona carregando muito drama nos acontecimentos da história.

Joguei o jogo com a adaptação da Steam de teclado para controle, e funcionou super bem, em momento nenhum tive dificuldades por conta dos controles. Essa jogabilidade gostosa em terceira pessoa, é algo que só a Remedy faz tão bem!

(A versão Steam do primeiro estava com muitos bugs, por isso desisti e pulei logo pro segundo da franquia.)

Yakuza 7 | 60h+

Senta que lá vem história... tá aí outro jogo que não consigo ser breve nas palavras
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(CHAPTER 1 - PRELÚDIO)

Em 2019 quando descobri que o Yakuza 7 seria um JRPG raiz, fiquei estremamente decepcionado, sempre tive fama de ser o cara que odiava RPGs de turno de coração.

Mas tudo mudou por causa de um certo Persona 5 no comecinho de 2020. Acho que nunca gastei tantas horas na merda de um jogo. 300h+.

E foi só o começo, com a pandemia, acabei me alcoolizando com a jornada incrível que foi o Dragon Quest XI, 200h+ fucking horas

Quando descobri que um zé ninguém ia ocupar o espaço do Kazuma Kiryu, fiquei óbviamente desconfiado.

Mas quando descobri que Kasuga Ichiban era o maior fã de Dragon Quest de todos os tempos, não pude deixar de cair na laia desse desgraçado.

segue o drama:

Não é mistério pra ninguém que a série Yakuza me ajudou num momento bem difícil da minha vída em 2019.

A minha primeira crise depressíva foi anestesiada pela alma cortês e estoica do Lendário Kazuma Kiryu.

Será que o Ichiban chega a altura da lenda?

A resposta é meio complicada

Se Kiryu me ensinou a permanecer estóico e forte em momentos difíceis, o Ichiban acende uma chama de compaixão e sentimentalismo nessa minha frieza calculada.

Meio vaga a resposta, eu sei, então segue a explicação...

Vou ser franco, a pandemia me corroeu.

Dia pós dia me vejo ficando cada vez menos emotivo, mais frio. A cada dia que passa nessa pandemia, vou esquecendo quem eu sou, ou quem são os outros.

Eu me perdi

e pior ainda

Estou perdendo os outros à minha volta

Desde que essa praga pandemica se alastrou, ando ficando cada vez mais viciado e achando refúgio nessas merdas de jogos. Por mais que alguns me façam bem, outros como NieR Replicant me lembram de filosofias baratas que me assombravam no ensino médio.

Mas Jogos como Yakuza 7, realmente trazem um puta sorriso no meu rosto. O personagem do Ichiban realmente me lembra das palavras que cansei de ouvir do meu pai, de sempre extrair o lado bom de tudo.

Otimismo é uma benção, e um certo cara me lembrou disso...

Agora chega de sentimentalismo, mas falar do jogo, bora?
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(CHAPTER 2 - THE MODAFOCKIN GAME)

Sem dúvida, é o jogo mais completo da série inteira, 3 cidades, 6 membros pra sua party, incontáveis classes que inovam o playstyle das lutas, minigame pra krl e MUITO CONTEÚDO EXTRA. As substories nunca foram tão divertidas, e agora você é bem mais recompensado por faze-las com o sistema de summon!

É óbviamente o Yakuza com mais coisa pra ocupar o tempo quando você tá querendo um tempo da história principal, que falando dela...
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(CHAPTER 3 - THE PLOT UNFOLDS)

Como.

Simplesmente COMO?

Como conseguiram fazer uma história tão redondinha, num espaço de 15 capítulos. É ainda mais impressionante ao considerar que são personagens NUNCA ANTES VISTOS, conseguiram desenvolve-los com maestria nesses 15 chapters!

Na saga Kiryu, tirando o próprio Dragão, o resto do cast era meio fraco. Os side-characters nunca foram lá muito carismáticos, eles te ganhavam ao longo de fator nostalgico de tanto ve-los por 7 jogos consecutívos.

Foi simplesmente milagroso o que fizeram, e puta que pariu, que personagens hein, sem dúvida esse jogo tem personagens que são meus favorítos da saga INTEIRA. Cada personagem aborda uma classe marginalizada pela sociedade, o que dá um sentimento de empatia e cobiça pela ascenção IMENSA!

Voltando ao main plot...

Puta merda cara... quanta reviravolta imprevisível, é um turbilhão de sentimentos do início ao fim, Yakuza sempre soube bem mexer com o emocional do jogador, e nesse, ele quer te foder com farofa mlk puta que pariu meus olhos.

Chega de plot, bora pra aspectos técnicos de Game Design

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(CHAPTER 4 - THE MODAFOCKIN GAYMEPLAY)

A jogabilidade é ótima, ouzo dizer que o combate é até melhor que DQXI, mas eu aceitaria uma inspirada no que fazem em Shin Megami Tensei com o sistema Press-turn, que deixa o combate mais intuitívo

Mas o jogo compensa com uma grande variadade de classes (jobs), que adciona um puta layer de estratégia. Além disso, sistema de Summon, que deixa o jogo bem divertido, além de dar um ótimo gostinho de Fan-service para veteranos da série.

A dificuldade do jogo é ótima, nem tão fácil, nem tão colossalmente difícil

(coisa que estou sentindo jogando o SMTV...)

JRPGs tem o péssimo costume de disfarçar dificuldade com sessões monótonas de Farm e Inimigos injustos.

O jogo não tem isso, ele é bem feito.
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(CHAPTER 5 - I SING FOR YOU)

A OST é padrão Yakuza.

Boa nas musicas ordinárias e estupidamente maravilhosas em boss fights e algumas outras trilhas seletas. Mas obvaimente não chega aos pés da OST magnífica que foi a do Yakuza 5.
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(CHAPTER 5 - WOW NICE GRAPHICS)

Os gráficos são sensacionais, não preciso nem lembrar naquela cena do pão. Apesar que os modelos são um pouco piores que o 6.

A performance até que é boa, mas a Dragon engine nunca deixará de ser pesada né :\
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(CHAPTER 6 - IT HAS TO BE THIS WAY)

E é isso meus manos

Que jogasso, realmente é um dos meus jogos favorítos da série, e disputa aciduamente no posto de meu JRPG favoríto contra o Dragon Quest XI

Estou ANCIOSÍSSIMO para ver o resto da saga do Ichiban, na sua joranada para virar o NUMERO 1!

10/10

O famoso "Jogo que me fez sair da pirataria"... só que não. P4 é um jogo que eu sempre começava mas nunca terminava no PCSX2 por que ficava uma pulga atrás da orelha sobre o P4G, que era um exclusivo da porra do Vita, e o Vita3k nunca andava até que... BAM! PERSONA 4 ANUNCIADO?! Pra Steam ainda, E COM PREÇO JUSTO??? Que sonho lúcido foi aquele?

Até hoje não acredito.

Mas no fim de tudo, valeu realmente a antecipação, desejo, hype seja lá o que for? Acho que sim.

Esteticamente não é um jogo que se destaca, os modelos são ok, as texturas são bem feinhas e as animações são OK só. Raras são as vezes que o jogo tem sacadas de direção visual criativa, o "sakuga" do jogo é reservado pra seletas cutscenes in-game e atos narrativos. O jogo só fica com um tom REALMENTE interessante mais pro late game com as mudanças de clima e tom da história, de resto, é um jogo bem cinza e bege se você excluir a HUD e as dungeons, que são de longe os ambientes mais interessantes e coloridos do jogo. Mas você já deve estar imaginando onde eu quero chegar... é, na interface. A HUD do jogo é uma das interfaces mais estilosas e tematicamente inteligentes que tem por aí. Tudo gira em torno da temática de TV, tudo remete a experiência de uma TV analógica ou Digital. E esse menu ancap do krl não é só show-off, a GUI é simplesmente uma delícia de utilizar, graças a Deus né, pra um jogo que 90% do tempo você vai estar mexendo no menu, diria que isso é o mínimo, mas fico muito feliz que o jogo não faz somente o mínimo, mas vai além.

A OST dispensa apresentações, mesmo se você nunca ouviu falar sobre o que pirocas é um Persona você ESCUTOU alguma OST por aí, se eu fosse escolher entre a trilha sonora do P5, do P4 e o pouco que eu ouvi do P1/P2 e P3, eu digo que o P4 tem o album mais consistente deles. Entre a Yumi Kawamura, Shihoko Hirata e a Lyn Inaizumi, eu vou de Hirata. A voz dela é bem volátil tanto para musicas épicas e tensas quanto para às alegrinhas ou calmas, e também sobra espaço pras tracks arthouses goofy... tem umas TRILHAS BEM GOOFY, mas 90% do album é 🔥.

Chega dessa vertente artística broxa. É JOGO, então GAMEPLAY.

É bom, francamente só isso. É o que você esperaria de um Megaten da época do PS2, sou daqueles que prefere muito mais press-turn ao invés do 1-more, mas não se pode ter tudo. Faz o básico, e o faz muito bem. Realmente não tem muito o que falar, conceitualmente Persona já é sinônimo de um RPG de turno de altíssima qualidade e os krl mas no geral o jogo é bem engessado. O único personagem versátil de verdade do jogo é o Yu, e isso só por que ele o ÚNICO que possui a wild card. De resto, os membros da party são bem direto ao ponto, oferecendo o mínimo do mínimo pra customização de build. Os golpes follow-up são daoras e tals mas é 1 vez em 100 que o jogo tira do cu a oportunidade de você usar, mas quando acontece, é bem divertido. Sobre a dificuldade, achei ele bem de boa, tem seus momentos de tensão mas no fim acho que é o RPG mais fácil que já joguei até agora (excluindo pokemon, óbvio), acho que eu nunca vi a tela de Game Over, P4 e P5 são bem facinhos comparados à SMT, já o P3 em comparação...

E agora de resto, é o Life simulator. Social stat, Social Links, saber racionar o tempo dos dias, NÃO TER O CARALHO DE UM GATO CEARENSE PRA TE BOTAR PRA DORMIR e os outros lenga-lengas característicos de um Persona. E é ótimo, é Adolescente Simulator at it's finest 👌. E uma puta evolução do P3 é que ao fazer o SLink dos membros da party você ganha skills que auxiliam no meio do combate, uma sacada de gênio pra época, incentiva PRA KRL você a fazer o SLink inteiro da Scooby Gang e se aprofundar mais na lore e psique de cada um deles.

Ah é, Scooby Gang, hora de falar sobre um dos aspectos mais pobres do jogo, a história.

Conceitualmente é "bacana", digo "bacana" por que o pitch da história é tão tosco a olho nu, que sinceramente é difícil de ser levado a sério, e acredite, isso persiste ao longo do jogo. É quase impossível de entrar no clima da "Trama de assassinatos em série" quando o tom do jogo emana justamente o sentimento contrário. Cria um meio termo muito estranho de Sessão da Tarde e Tela Quente onde você pensa: "Ok esse jogo tá se levando muito à sério". É goofy. E isso fica ainda mais GOOFY vendo como os personagens são escritos. Pra uma narrativa de mistério acho que nunca vi personagens tão BURROS e LERDOS quanto aqui. Chega a ser extremamente engraçado que dos 20 personagens vitais pro plot, >4< tem o mínimo de insight do caso. É estranho dizer que as unicas pessoas com um mínimo de intelecto e dissernimento nesse jogo são o Bafo de linguiça, que é o ÚNICO MEMBRO no início com o mínimo de insight, O JOGADOR, QUE DEPENDE DO SEU DISSERNIMENTO (óbviamente maior do que qualquer um desses macacos), e a porra da personagem cujo arquétipo é literalmente "Detetive astuta". DOS MEMBROS DO TIME DE INVESTIGAÇÃO, 3 TEM CÉREBRO. Até "daria" pra passar um pano e falar que o assassino é inteligente. Digo "daria" por que ele comete erros vitais por completo retardo e idiotice. Mas é estranho por que eles as vezes dão uma de clueless e idiotas quando o plot convém, e o mesmo ocorre ao contrário, as vezes a Rise tem uns insights aleatórios e as vezes a CHIE TEM UNS INSIGHTS ALEATÓRIOS, mas esse eu passo pano por que é um gag engraçadinho. Mas é, chega ser um nível de estupidez SCOOBY GANG, mas whatever, toda essa besteira passa desapercebida pois o tom do jogo é Sessão da Tarde pra krl.

Num olhar mais geral, o jogo gosta de explorar temas bem complexos e sensíveis, sexualização, machismo, homossexualidade e por incrível que pareça, identidade de gênero. O jogo não lida com esses temas com muita delicadeza, as vezes até soa preconceituoso nos olhos de gente muito SJW, mas isso são só deslizes no roteiro, e pra um jogo JRPG de 2008 acho que foi uma tentativa nobre, porém falha. Se eu fosse escolher uma palavra, acho que o jogo não é "Adulto" o suficiente pra ter a maturidade de abusar desses assuntos. Mas palmas pra aquela parte do late game que não vou entrar em detalhes por ser spoiler do brother com a mascara de gás, lembrou muito a nossa situação pandêmica do COVID19. O jogo no geral não é muito inteligente, mas tem umas sacadas que provocam pensamento as vezes. E esse jogo é basicamente isso, grande parte das vezes você se sente um idiota jogando mas do nada recebe um tapa de momentos onde o roteiro dá umas mitadas violentas. Acho que o melhor momento que fica na minha cabeça é o dialogo que você tem com o assassino sozinho, é o único momento onde o jogo tem um jogo de cena ingame criativo, E TAMBÉM, no dialogo que a Scooby Gang tem antes da luta, que vou deixar como >SPOILER<. Outras palmas vão pros "bad-endings" que o jogo tem no meio se você não fizer as escolhas certas, podem me crucificar mas eu acho eles tematicamente mais lógicos. Ações tem consequências, e o soco na barriga que são aqueles finais até que é bem feito e TE FAZ SENTIR MAL >SPOILER<

E sobre os personagens num olhar geral, Eles são ok. Muitos poucos são REALMENTE BONS. Praticamente 2, a Naoto que parece que veio de outro jogo e o Adachi que é um dos únicos personagens que realmente parece humano. O bafo de linguiça, Rise e a família Dojima impressionaram. O Bafo de linguiça ganhou pontos por ser um dos únicos personagens sensatos, a Rise por que é uma das únicas meninas bem escritas, a Família dojima pois assim como o Adachi parecem humanos de verdade, e o Kanji é o Kanji, o SLink enriquece muito o personagem. Vou só falar de um caso que são essas duas porrinhas: A Quico e a Chile. Me dói dizer que os únicos traços de personalidade da Yukiko é a Amagi Inn e o da Chile é querer proteger a Yukiko. Sério. O SLink da Yukiko é mais elaborado, mas o da Chie é só PROTEGER A YUKIKO. E essa reclamação se aplica à muitos do cast, eles tem um potencial legal, mas grande parte deles é muito bidimensional, alguns até unilaterais, chega a ser nível tirinha de charge. Me recuso a falar do Teddie. E também a Marie me faz pensar que o Persona 4 (PS2) era melhor. Tem MUITA coisa no Persona 4 GOLDEN que dá pra perceber que só foi ENFIADO na agressividade nessa nova versão. Isso é um problema desses re-releases da Atlus, cria uma shift de tom e narrativa DISCREPANTE com o jogo original, isso é a Marie, que parece alienada do plot.

Do jeito que eu tô falando parece que eu odiei o jogo né? Nah, eu gostei bastante, apesar desses nitpicks, o jogo não deixa de ser rico em conteúdo. E no fim, Persona é Persona, tem uma OST 🔥, é mecanicamente e estéticamente único.

Só não é um dos meus favorítos.