Não é tão bom quanto o IV, mas continua incrível!

Gostei principalmente dos personagens, Gilgamesh é um "vilão" carismático e super memorável. Enquanto os personagens principais: Bartz, Lenna, Faris, Galuf e Krile formam uma ótima equipe, cada qual melhor do que o outro.

E também adorei o novo sistema de profissões, pois agora é possível misturar habilidades de diferentes profissões e fazer algumas builds poderosíssimas (criei um cavaleiro místico com empunhadura de 2 mãos que dava 8k por ataque).

Simplesmente maravilhoso do início ao final.

Acertaram em cheio na história e nos personagens, o jogo te cativa instantaneamente e só vai melhorando. A dificuldade também aumentou bastante em comparação aos jogos anteriores, principalmente por mudarem o sistema turn-based para o ATB (como em Chrono Trigger), mas nada que uma boa persistência e um farm não resolvam. Finalizei recentemente e já estou com saudades.

Olha as coisas começando a melhorar ⚔

Um enorme salto de qualidade em comparação aos 2 primeiros jogos da franquia. A narrativa é curta e encantadora, com personagens memoráveis, mapas enormes para explorar e um excelente design de inimigos, com destaque para o chefe final.

Dito isso, gostei principalmente da inclusão do sistema de profissões, no qual você vai desbloqueando diversas classes ao decorrer do jogo (cavaleiro, mago negro, invocador, monge, entre muitas outras) e evoluindo as suas preferidas.

Uma queda de qualidade em comparação ao 1º, mas continua divertido.

Removeram os níveis e trouxeram uma nova mecânica de "maestria" de armas e magias, no qual você ganha mais dano de acordo com o nível da sua arma. No início, não gostei tanto, mas você se acostuma rápido e é até que bem legal.

Já sobre a história, é super bagunçada, bastante influenciada por Star Wars (um grupo de rebeldes contra o Império) e com pouquíssimos personagens carismáticos. Porém, como é a primeira vez que tentam contar uma história na franquia, dou um desconto.

O "Elden Ring dos anos 80" e um marco para inúmeros jogos.

O fato de eu ter me divertido enquanto jogava FF 1, que lançou em 1987, mostra a enorme relevância deste jogo. A gameplay é simples, porém cativante: Com muitas batalhas, boa exploração e a maravilhosa trilha sonora do Nobuo Uematsu.

E o Pixel Remaster também não fica pra trás, visto que aprimoraram o jogo em praticamente todos os aspectos, além de incluir legendas em português.

Ademais, joguem se tiverem a oportunidade!

O melhor JRPG, que ironicamente, não foi feito por um japonês.

Não sou de escrever reviews, mas neste caso me senti na obrigação, pois apesar de ser um dos melhores jogos que joguei nos últimos anos, não teve o reconhecimento que merece.

Esse jogo é tudo de bom, desde a história que mistura diversos elementos sci-fi com a fantasia (semelhante ao Final Fantasy IX), até os personagens carismáticos e o combate super divertido. Ou seja, dá pra ver que a as pessoas responsáveis pelo projeto fizeram tudo com muito carinho e pensando sempre na satisfação do jogador. Inclusive, consertando diversos problemas frequentes nos JRPG's, pois em Chained Echoes:

➛ Não precisa ficar curando a equipe toda vez após um combate, pois você começa todas as batalhas automaticamente com a vida e a mana cheias, deixando todas as lutas à mercê de suas próprias habilidades e não no uso de items.

➛ Não há qualquer tipo de "𝑓𝑎𝑟𝑚" ou "𝑔𝑟𝑖𝑛𝑑𝑖𝑛𝑔", pois os personagens evoluem através dos grimórios recebidos das batalhas importantes, e portanto, você não precisa ficar derrotando os inimigos repetidamente.

➛ A dificuldade é justa e balanceada, permitindo que você escape das batalhas com 100% de chance TODA VEZ, para que você sempre consiga reagrupar e tentar novamente.

Portanto, por favor joguem esse jogo incrível e vamos apoiar os desenvolvedores, principalmente Mathias Linda, para que façam cada vez mais projetos nesse estilo!

✅ Prós
➣ Melhor Persona em termos de história e plot twists.
➣ Melhor boss fight final e excelente encerramento.
➣ Ótimo desenvolvimento dos personagens da equipe.
➣ Rota feminina que traz novos confidants, músicas e diálogos.
➣ Abundância de skill cards e portanto é fácil de buildar personas.

❌ Contras:
➣ Preço caro (90 reais).
➣ "Remaster" e port ruins, com quase nenhuma melhoria significativa em relação ao jogo original de PSP.
➣ Confidants medíocres (alguns bons e outros muito ruins).
➣ Pior exploração/farm (Tartarus é repetitivo e cansa rápido).
➣ Diferente do SMT 3 Remaster, não atualizaram a skill inheritance (as skills passadas de um persona para outro são aleatórias).

🔹 Conclusão:
Infelizmente pelo preço atual não compensa, espere uma promoção de pelo menos 50% e compre, o jogo é bom mas possui muitos defeitos.

Castlevania Symphony of the Night 2: Anime Edition

This review contains spoilers

Imersivo, brilhante e cruel.

Falar mal de TLOU2 na Internet já virou algo comum, seja por conta da morte do nosso querido Joel, pela suposta lacração (duas protagonistas femininas), ou por simplesmente ser um jogo da Sony.

E admito que, quando escutei as primeiras reclamações à respeito da história durante o lançamento, fiquei receoso e até comecei a achar que não prestava. No entanto, isto mudou quando eu zerei o jogo e vi que, na realidade, é foda pra caralho.

Acontece que, o foco da narrativa de não é a vingança, e sim a empatia, evidenciando que a tomada de uma decisão, além de trazer consequências para você, também afeta outras pessoas ao redor. Afinal, Joel era o meu personagem favorito e vê-lo morrer daquela forma me deixou transtornado, mas jogando a segunda metade do jogo com a Abby e presenciando os acontecimentos que ela passou, percebi que Joel nunca e jamais foi o herói da história e que, diferentemente de muitos outros jogos, em TLOU2 não existe um lado "certo", apenas crenças diferentes.

Final Fantasy XV é cheio de problemas (história fraca, combate questionável, entre outros), mas eu simplesmente amei a experiência que tive com esse jogo. Adorei as interações entre os personagens, as viagens de carro, músicas, missões, exploração e etc. Nada melhor do que chegar em casa depois de um dia cansativo e aproveitar um bom tempo com o pessoal enquanto dirige.