Jogos neoliberais progressistas
Não me refiro ao neoliberalismo apenas como ideologia politica, mas também como um aspecto cultural que engloba os jogos em questão. A tentativa de transformar arte em puramente um produto, se enraizando em sua forma, fazendo um game se tornar como um supermercado; escolho o que quero consumir, consumo o tempo que desejo e depois descarto.
Traduzindo isso para o conceito de videogame, temos:
1. tempo de “investimento”, duração dos jogos se torna uma questão de mercado; não vale a pena comprar um jogo de 3h, por melhor que seja, porém, um de 50h, por pior que seja, vale. Tempo é dinheiro; videogame é investimento.
2. Tema basta. Não só isso, mas a domesticação do consumo de informações/cultura, está atrelada nesse moralismo barato do neoliberal. Obras provocativas, polemicas, etc, são excluídas até, podem sofrer de uma ideia de proibição. Afinal, o gamer é um consumidor exigente e não vai perder seu tempo e não quer que outros percam, com obras com temas ruins ou não progressistas.
3. O consumo “fast-food”, gerando uma obra que se diz politica, mas é tão profundo quanto uma poça de água suja. Seja direito, objetivo e de fácil compreensão, não importa se a maior parte da política se perde, se não é massante demais jogar. Se as pessoas tão elogiando, verdades foram ditas, por mais idiota que seja. Nessa industria, objetivo real é entregar a obra mais rasa possível, que pareça profunda e aliada ao espectro politico das pessoas.
4. Visão de estúdio como servidor privado, inclusive vindo de pessoas progressistas. Uma game dev, não é composta por humanos produzindo arte, mas sim por funcionários privados que tem que fazer o que, ele como fã e consumidor, deseja.
Não devia ser uma surpresa pra ninguém, a extrema-direita conseguir se formar tão bem nesse meio cultural, que são os videogame. Basta olhar algumas das obras mais populares e aclamadas do meio, que loga encontra um denominador comum: neoliberalismo. Não é uma surpresa o gamer ser tão próximo do neofascismo atual, muito menos Trump ou Bolsonaro terem ganhando alguma eleição.
Traduzindo isso para o conceito de videogame, temos:
1. tempo de “investimento”, duração dos jogos se torna uma questão de mercado; não vale a pena comprar um jogo de 3h, por melhor que seja, porém, um de 50h, por pior que seja, vale. Tempo é dinheiro; videogame é investimento.
2. Tema basta. Não só isso, mas a domesticação do consumo de informações/cultura, está atrelada nesse moralismo barato do neoliberal. Obras provocativas, polemicas, etc, são excluídas até, podem sofrer de uma ideia de proibição. Afinal, o gamer é um consumidor exigente e não vai perder seu tempo e não quer que outros percam, com obras com temas ruins ou não progressistas.
3. O consumo “fast-food”, gerando uma obra que se diz politica, mas é tão profundo quanto uma poça de água suja. Seja direito, objetivo e de fácil compreensão, não importa se a maior parte da política se perde, se não é massante demais jogar. Se as pessoas tão elogiando, verdades foram ditas, por mais idiota que seja. Nessa industria, objetivo real é entregar a obra mais rasa possível, que pareça profunda e aliada ao espectro politico das pessoas.
4. Visão de estúdio como servidor privado, inclusive vindo de pessoas progressistas. Uma game dev, não é composta por humanos produzindo arte, mas sim por funcionários privados que tem que fazer o que, ele como fã e consumidor, deseja.
Não devia ser uma surpresa pra ninguém, a extrema-direita conseguir se formar tão bem nesse meio cultural, que são os videogame. Basta olhar algumas das obras mais populares e aclamadas do meio, que loga encontra um denominador comum: neoliberalismo. Não é uma surpresa o gamer ser tão próximo do neofascismo atual, muito menos Trump ou Bolsonaro terem ganhando alguma eleição.
7 Games
