Como finalização narrativa, é ótimo. O monólogo final do Henry é arrepiante. Gosto do fato disso ter sido um jogo lançado de forma oculta, é uma grande introdução à metalinguagem em que a série estava prestes a mergulhar. Agora, no campo da gameplay em si, devo admitir que não sou o maior fã nem do tycoon, nem dos salvages e nem das noites. Não acho que tira o brilho do jogo porque ele se valoriza em outros termos, mas poderia ser muito mais brilhante.

É ridículo como a crítica especializada de jogos ainda é uma piada tão grande em 2022.

"O jogo é legal, mas caramba, que pena que a performance dele não é desejável e que os gráficos são ruins"

Tipo, sério que essa é a crítica que você foi PAGO pra fazer?

Mandando a real, é um jogo recheado de problemas(e eu não estou falando só de visuais), MAS é o jogo mais Pokémon da franquia de Pokémon. Digo isso porque é uma obra que trabalha tematicamente com conceitos que desde sempre representaram a franquia no imaginário popular, só que desta vez dentro de uma narrativa que, por mais simples que seja, é extremamente beneficiada da estrutura de open-world aqui adotada e simplesmente bem executada, sem vilões megalomaníacos mal escritos e problemas absurdos de roteiro.

Este é, de fato, o melhor jogo de Pokémon desde Black 2/White 2. Não chega a ser bom como os jogos da era DS, mas é melhor que os da era 3DS e que os da era Switch, sim.

Só ponderando uma questão sobre os visuais, já que é só disso que as pessoas conseguem falar: as animações estão piores que em Legends Arceus e os modelos não só dos bichos, mas também dos personagens e das roupas estão melhores. Dito isso, e considerando outros aspectos em geral nessa esfera, são avanços e retrocessos, mas o saldo fica levemente positivo em comparação a seus antecessores(Sword/Shield, Legends Arceus)

Dito isso, não, esse jogo não é "FEIO" por conta de um problema de hardware, é "feio" por conta de uma estrutura de produção problemática. No entanto, coloco "feio" entre aspas porque tal adjetivo não merece ser usado exclusivamente para falar de visuais de forma avulsa. É um jogo BELO, e aqueles que chegaram ao final sabem o que ele significa para a franquia.

"Thank you, treasured friends!"

Não acho particularmente incrível, mas faz sim um bom trabalho. No fim, é uma história bem escrita sobre paternidade. Me desagrada um pouco a jornada da Ciri ficar tanto assim no campo poético, sinto que precisava ter um contato a mais com a personagem, especialmente pela decisão final dela. No mais, a gameplay funciona na medida do possível, mas não achei os sistemas de batalha e de gear tão proveitosos assim. Sinto que no fundo, bastava fazer uma boa sequência de bate-bate-esquiva e tudo acabava dando certo(e eu não estava no fácil nem no médio)

Enfim, um terceiro jogo digno pra a franquia e certamente melhor que seus predecessores

Esse jogo me fez querer ser um ganso.

Não bastando ser uma verdadeira fórmula de sucesso, possui elementos bem elaborados de mistério e toda uma mitologia que se gerou num tempo em que conversava perfeitamente com a comunidade. Não é querendo dizer que é uma obra que funciona restrita ao seu tempo, mas acontece que funcionou muito bem por estar naquele tempo, ainda que funcione bem hoje também, mesmo em suas inúmeras expansões.

Apesar de ser um pouco refém da estrutura midiática(coisa que futuramente vira a favor da obra), e apesar da minha inicial má perspectiva a respeito, passei a respeitar Extra e Unlimited de certo modo depois de Alternative.

Vão sem medo, esta obra tem muito a surpreender.

1- O jogo é uma merda.
2- A Isidora estava certa.
3- Todas as side quests são uma piada, inclusive a do Sebastian, que consegue se tornar absolutamente ridícula bem no final, e era o único pingo de esperança que eu ainda tinha com o jogo.
4- Tudo isso aqui é simplesmente uma tentativa fajuta de replicar a experiência Harry Potter dos originais e dos livros, e nada além disso. Não existe alma.

Conclusão: é só um jogo bobão que não funciona em nenhum aspecto.

Uma abordagem intensa, porém menos metódica. Digamos que há brilho no jogo de um modo particularmente diferente dos anteriores. Finalmente ele traz um verdadeiro desfecho, ainda que de modo que pega desprevenido qualquer jogador que vá atrás de tentar descobrir como fazer o true ending ou o que diabos ele significa sozinho. Mais uma vez reforça todo o valor temporal que isso aqui teve, mas enfim, uma boa sequência.

Vamos lá. O grande problema disso aqui é simplesmente não se dar tempo pra enriquecer tematicamente. A verdade é que é uma obra rodeada de boas ideias, mas que não se valoriza ao ponto de tornar-se verdadeiramente valiosa.

Uma longa, proveitosa e muito contemplativa jornada. Apesar de alguns probleminhas básicos principalmente em roteiro(o que na realidade nem prejudica tanto assim), sou inclinado a adorar o todo da obra, por toda a sua grandiosidade. Joguem.

Digamos que finalmente essa abordagem caótica a la FNaF 2 se torna funcional diante da perspectiva de que isso aqui representa o inferno do Purple Guy/William Afton. Desse modo, faz sentido, mas continua não sendo lá muito suficiente pra compor a obra, funciona meramente como um plus, e nada além.

Pô, é tipo um Mario Party exageradamente complexificado e pra weebs, ah, e também sem a parte boa. Acho que é isso. Vai ver eu que não entendi.