This review contains spoilers

2022 trabalhei em um bar como garçonete/bartender/faxineira, enfim, muitas funções. A atmosfera de ir a um ambiente e descontrair pessoas, servir bebidas e escutar histórias é algo muito interessante e VA-11 Hall-A soube pegar tudo isso e entregar de uma forma maravilhosa. A trilha imersiva, os diálogos cada vez mais empolgantes e com reviravoltas super legais, que inclusive eu fiz o teste de jogar bebendo e foi justo quanto o jogo "verdade ou desafio" apareceu na hora durante a jogatina, foi simplesmente hilário. Tem vezes que nem sempre é possível entregar o melhor serviço e um dia no meu antigo trabalho, lembro de ter chorado brevemente por ter derrubado um prato pedido pela cliente e o acúmulo da frustração e outros eventos da minha vida pessoal quase me fizeram desabar aos prantos na hora, só que a moça percebeu e conversou comigo um pouco. Após meu expediente, ela, que havia me esperado, me indicou um outro bar para irmos jogar sinuca e depois disso a noite foi muito longa kk . Fico feliz que esse game me proporcionou reviver essas experiências de certo modo, conhecer personagens marcantes e incríveis, além de todo o cenário caótico de Glitch City. Me vejo atualmente muito na Jill, onde o dilema de que existe uma grande incógnita sobre o que fazer em diante e a sensação de lutar pela sua própria liberdade. Viver o agora é muito melhor que lamentar o passado ou se estressar com o futuro distante. Algum dia eu passo naquele bar de novo.

Lésbicas e um sadismo muito duvidoso kk

O jogo que de longe mais me impactou. Ainda estou processando tudo...

Odiado por muitos, amado por ninguém!

Fui jogar este já com a ideia de que o jogo seria uma verdadeira bomba e estar na pele do escritor Alan Wake não é mais tão estranho quanto antes, porém eu vi que o jogo tinha uma proposta totalmente diferente quando eu pude pegar uma SMG já no inicio do game. A fórmula de AW continua: Manuscritos que complementam a história, possuídos querendo te pegar e o protagonista sendo vítima do próprio enredo. Eu entendo alguns jogadores entranharem o estilo arcade, mas ele por si só tem o seu charme, inclusive o modo adicional de sobrevivência foi algo engraçado de se experimentar. Não imaginei que veria uns dos meus protagonistas preferidos dizimar hordas de possuídos estilo apocalipse zumbi. Foi uma experiência divertida, com os traços já conhecidos e um vilão fascinante que faria seu retorno em um breve futuro.

Jogaria de novo? NÃO!

Control trata tantos elementos em um jogo só que me impressiona em ele conseguir entregar algo não somente sólido, mas que surpreende, balanceando momentos, entre tensão e adrenalina, a sensação de perda e a força de vontade da protagonista, que a cada vez mais que seu passado é revelado, faz com que tenhamos uma percepção diferente do jogo e tudo muda, auxiliado de um ótimo cast, enredo fantástico, um trabalho artístico impecável fez control uma das melhores supresas que tive. Eu devorei o game consumindo a sua maior parte ainda na primeira run, pegando o máximo de colecionaveis, estes que realmente faziam diferença se observados e lidos pelos jogadores. Nada em Control é por acaso, existe um motivo, talvez uma explicação, mas se existe, tem um propósito.

O começo de uma jornada dentro do místico e desconhecido.

Puro fan service apenas, Apelativo somente para fãs antigos da franquia, fora que o game parece mais uma dlc ou season pass do que propriamente um jogo com identidade única