Acho que estou na minoria tendo gostado tanto desse aqui, mas sei lá... Jogar pela primeira vez em 2024 provavelmente ajudou, mas também sinto que exageram um pouco na implicância. O que sei é que me diverti muito e gostei bastante da história, além de ter me apegado a mais uns dois ou três pokémon que eu não conhecia ou pros quais não ligava muito antes.

Que DELÍCIA de jogo, sério. Tanto pra quem jogava Pokémon Snap no N64 quanto pra quem vai conhecer agora, é simplesmente tudo de bom. Sei que não dá pra esperar muito da Nintendo, mas tomara que ainda lancem bastante conteúdo pra esse aqui.

Cara, que MASSA. Ontem estava procurando alguns jogos para adicionar aqui, quando lembrei desse jogo dos Cavaleiros, exclusivo do Famicon, que, é claro, veio parar num console brasileiro dos anos 90, o Dynavision. Na época, eu não conseguia passar da Casa de Touro no jogo em japonês, por mais que tentasse, e agora pude descobrir uma tradução feita por fãs.

Como jogo, não é aquele musse todo, mas é uma versão surpreendentemente fiel, ainda que repetitiva e um tanto frustrante, da Saga das Doze Casas. Acho gostoso demais observar as decisões feitas na adaptação para videogame! Algumas delas são engraçadas (a arquitetura do Santuário não faz sentido nenhum, e por que tem pedras rolando por aí??!), mas a maioria é bastante interessante. Gosto particularmente das fases pras quais os Cavaleiros de Bronze são enviados como consequência de algum golpe – e das rosas voadoras na Casa de Peixes! Pura arte.

Vamos lá. Eu cheguei a desistir de Ecco – cheguei até a marcar o jogo como Shelved depois de pegar um walkthrough e ficar meio tonto com tudo que tinha que fazer para passar de uma determinada fase. Não sou a melhor pessoa com jogos no geral, só agora estou começando a jogar mais, então... eu jamais conseguiria zerar esse jogo.

Mas aí fiquei curioso... fui assistindo... e acabei vendo todo o gameplay. E resolvi marcar aqui porque sim.

É um jogo lindo, de verdade. Dos gráficos às ideias à trilha sonora, é tudo deslumbrante e melancólico e poético. A história é uma maluquice deliciosa, e até a dificuldade meio que colabora para a mística da coisa toda. É um jogo que conheci quando criança e, apesar de ter jogado pouco na casa de uma pessoa que não lembro nem quem era, acabou me marcando. Talvez um dia eu crie coragem e paciência e pegue pra fechar eu mesmo. É um grande talvez...

Ecco, em tempo: eu te amo, você é o melhor golfinho do mundo.

Definitivamente o melhor Mario Kart que já joguei, uma delicinha mesmo, mas enjoa rápido – ainda mais jogando sozinho. Preciso asap comprar mais controles para o Switch.

É bem o que dá pra esperar de um idle RPG de Saint Seiya, do tipo que vicia sem nenhum retorno e só faz você perder tempo e tudo mais – mas confesso que gostei bastante do visual dos personagens e dos ataques. Vale dizer que jogar com o Myu de Papillon é muito engraçado e incrivelmente frustrante ao mesmo tempo.

Os textos são ruins e a tradução pro português é horrenda. A tradução pro inglês é um pouco melhor, mas não muito.

Me incomoda um pouco que jogar com o Michelangelo seja tão melhor que com os outros (minha tartaruga preferida é o Donatello), mas sinceramente essa é minha única reclamação. Shredder's Revenge é um beat 'em up maravilhoso com gráficos lindos e uma jogabilidade fluida, que une nostalgia ao melhor que jogos contemporâneos têm a oferecer. Com certeza vou jogar muitas vezes mais com todos os personagens disponíveis.

Comecei interessado, mas tive que reinstalar, perdi o save e fiquei com preguiça de jogar tudo de novo. Vou dar um tempo antes de retomar. É bem diferente (no bom sentido) dos outros jogos do gênero que conheço.

Foi com muita garra, perseverança e dependência da possibilidade de salvar a qualquer momento do jogo que eu consegui terminar esse aqui. É fofo e bem divertido! Mas as fases são mesmo desnecessariamente difíceis, não tem como. O Eggman em si quase nunca é mais pesado que o que veio antes dele, e talvez jogar com outro controle que não o do Switch no modo portátil tivesse me ajudado um tanto.

O foda é que o Gustavinho é um mala. Que criança chata, pelo amor de deus...

Mas ó, de resto, ainda que datado e bem travadão, o jogo é uma grande relíquia da época, uma belezinha super divertida (do ponto de vista de uma ex-criança obcecada por história egípcia, pelo menos) com um trabalho de dublagem sensacional – e participação da Marisa Orth em live-action! Que ótimo delírio dos anos 90.

Deixando a nostalgia de lado, é muito curiosa a proliferação de jogos e atividades infantis para CD-ROM que aconteceu no começo da era digital. Sinto que os apps meio que acabaram com isso – e sinto que nos apps não existe metade do cuidado e dedicação que eram aplicados aqui.

Antes do filme, antes do livro, Oz: A Aventura Mágica, dublado e lançado no Brasil pela CD Expert, foi meu primeiro contato com essa história – e, para esse fim, foi exageradamente colorido, meio plástico e um tanto condescendente, sim, mas tão mágico quanto poderia ser.

(Eu adorava a "TERRA DOS WINKIES!". Trevoso desde sempre.)

Ainda quero zerar esse aqui algum dia, nem que só pela nostalgia da coisa toda, mas que jogo frustrante! Principalmente em comparação a jogos posteriores da franquia – como o 3rd Strike, que está na mesma coleção pro Switch –, a sensação aqui é de que você não consegue fazer nada na luta. Ou então eu sou muito ruim. Ou as duas coisas.

Desta vez não abusei tanto do save do Sega Ages antes da sequência Wing Fortress Zone > Mecha Sonic > Death Egg, que é desumana, e fiquei positivamente surpreso com a maneira como a velocidade é importante nesse jogo – coisa que faz um pouco de falta no primeiro. Na verdade, Sonic the Hedgehog 2 é tão melhor que o primeiro, em todos os sentidos, que chega a ser engraçado: não só no visual e na já mencionada velocidade do Sonic, mas as zonas são ridiculamente mais bem elaboradas, com uma nivelação bem melhor da dificuldade geral e um vilão que realmente parece uma ameaça quando você chega até ele. Talvez minha única reclamação seja mesmo a parte final, em que parece que alguém acordou e pensou: "Não, não... fácil demais... quem precisa de anéis, hehehe? 😈😈😈".

Não sei se seria exagero chamar esse aqui de jogo mais importante da minha vida. Acho que está ali empatado com Super Mario 64... e até ontem à noite eu meio que nem me lembrava dele. Foi só quando estava vendo alguns vídeos à procura de um outro game (Mario & Luigi, encontrado em todo santo computador na minha adolescência) que parei pra checar se não seria o primeiro Super Mario Bros., afinal de contas, quando--ei, esse aí é o jogo que passei a infância jogando no Dynavision! Que loucura, como não tinha adicionado ainda?!

Hoje em dia é uma outra experiência. Quase dá vontade de falar que lembro dele ser mais difícil, mas não é uma comparação justa: jogar isso aqui sem a opção de salvar do NSO e sem poder conferir algumas coisas, como o caminho certo em alguns dos castelos finais, devia mesmo ser uma experiência de outro mundo, e não no bom sentido. Mas eu adorava, então acho que dá pra dizer que é uma maravilha de qualquer jeito, em qualquer era.

A menos que a gente esteja falando do Lakitu. Lakitu, você é horrível e merece a PRISÃO. Você sabe o que fez.

"Não deve ser tão difícil assim", pensei antes de dar play, sem saber que estava a um passo da loucura. "Quão ruim pode ser?"