Uma das coisas mais lindas que já tive o prazer de jogar. Fofo, divertido, querido, emocionante... Nunca cheguei a jogar o original, mas conhecer Super Mario RPG pelo remake foi uma experiência maravilhosa. Foi mesmo como conhecer cada um desses personagens e me aventurar com eles para resgatar as estrelas e reconstruir a Star Road. Mallow e Geno (meu novo personagem preferido) são personagens tão queridos, na verdade, que fico surpreso de não serem mais populares; vi algum burburinho pedindo um deles no Smash, mas não o suficiente (e eu queria mesmo era o Geno no Mario Kart).

Se tenho algum problema para apontar, acho que o visual mais "clean" dos gráficos atuais da Nintendo tiram um pouco da personalidade, em comparação com o que vi do original, mas no fim isso meio que não importa: o jogo ainda é perfeito.

Pra sempre um dos meus dating sims preferidos. Tem seus problemas, como a maioria dos jogos, mas Dream Daddy consegue ser engraçado, fofo, sexy e wholesome, tudo ao mesmo tempo, e não sei se dá para pedir mais de um jogo do gênero. É a primeira vez que jogo o Dadrector's Cut, que infelizmente não tem muito além de novas opções para minigames—ainda acho que foram covardes de não oficializar o final secreto com o Joseph cultista.

A história é interessante e a arte é fofa, mas quase não tem interação... Depois de tantas horas e os cinco rapazes enfeitiçados salvos, sinto que não evoluí na relação com nenhum deles. As oportunidades de escolha são extremamente espaçadas e parecem inconsequentes. Não é de todo insuportável, talvez até valha a pena se você gosta muito do gênero ou dos personagens, mas se eu quisesse apenas ler uma história, teria pegado um livro.

2018

Demorei bastante para chegar até Hades e derrotá-lo pela primeira vez, então acho que vou dar um tempo. É um jogo maravilhoso que me apresentou a várias novas possibilidades (não tenho muita experiência com o gênero), mas não sou um jogador muito habilidoso no geral, e a repetitividade dos roguelikes tende a cansar. Vou ter que passar por isso mais... nove vezes? E não sei quanto tempo vai levar. Vamos vendo.

Felizmente nunca me senti mal por preferir conseguir jogar a enfrentar grandes desafios, porque foi graças ao R35S, que chegou com a versão com easy mode do FAMICON, que pude zerar Castlevania – no modo normal eu não conseguia passar do primeiro boss... imagina do resto... esse jogo é spam de monstro toda hora...

É divertido! Bem curtinho mesmo, com visuais incríveis pra época e uma trilha sonora muito legal. Os controles... deixam a desejar, e é bastante frustrante usar um personagem com movimentos tão limitados. Gostaria muito que fosse jogável (pra mim) sem precisar apelar pra um modo meio que ridiculamente fácil. Mas deu pra conhecer, foi show de bola! Ou melhor: show de cabeça rolando? (Queria fazer uma piadinha aqui, mas não sei se funcionou.)

Não tenho muito a dizer sobre esse aqui. Encontrei procurando jogos de construção de cidades, e Terraformers chega com uma proposta diferente: é a construção de um lar em Marte. É bem rápido e interessante. Talvez rápido demais, na verdade (acabou não dando tempo de fazer algumas coisas), mas são grandes as possibilidades de novas visitas ao planeta vermelho.

"Não deve ser tão difícil assim", pensei antes de dar play, sem saber que estava a um passo da loucura. "Quão ruim pode ser?"

Não sei se seria exagero chamar esse aqui de jogo mais importante da minha vida. Acho que está ali empatado com Super Mario 64... e até ontem à noite eu meio que nem me lembrava dele. Foi só quando estava vendo alguns vídeos à procura de um outro game (Mario & Luigi, encontrado em todo santo computador na minha adolescência) que parei pra checar se não seria o primeiro Super Mario Bros., afinal de contas, quando--ei, esse aí é o jogo que passei a infância jogando no Dynavision! Que loucura, como não tinha adicionado ainda?!

Hoje em dia é uma outra experiência. Quase dá vontade de falar que lembro dele ser mais difícil, mas não é uma comparação justa: jogar isso aqui sem a opção de salvar do NSO e sem poder conferir algumas coisas, como o caminho certo em alguns dos castelos finais, devia mesmo ser uma experiência de outro mundo, e não no bom sentido. Mas eu adorava, então acho que dá pra dizer que é uma maravilha de qualquer jeito, em qualquer era.

A menos que a gente esteja falando do Lakitu. Lakitu, você é horrível e merece a PRISÃO. Você sabe o que fez.

Desta vez não abusei tanto do save do Sega Ages antes da sequência Wing Fortress Zone > Mecha Sonic > Death Egg, que é desumana, e fiquei positivamente surpreso com a maneira como a velocidade é importante nesse jogo – coisa que faz um pouco de falta no primeiro. Na verdade, Sonic the Hedgehog 2 é tão melhor que o primeiro, em todos os sentidos, que chega a ser engraçado: não só no visual e na já mencionada velocidade do Sonic, mas as zonas são ridiculamente mais bem elaboradas, com uma nivelação bem melhor da dificuldade geral e um vilão que realmente parece uma ameaça quando você chega até ele. Talvez minha única reclamação seja mesmo a parte final, em que parece que alguém acordou e pensou: "Não, não... fácil demais... quem precisa de anéis, hehehe? 😈😈😈".

Ainda quero zerar esse aqui algum dia, nem que só pela nostalgia da coisa toda, mas que jogo frustrante! Principalmente em comparação a jogos posteriores da franquia – como o 3rd Strike, que está na mesma coleção pro Switch –, a sensação aqui é de que você não consegue fazer nada na luta. Ou então eu sou muito ruim. Ou as duas coisas.

Deixando a nostalgia de lado, é muito curiosa a proliferação de jogos e atividades infantis para CD-ROM que aconteceu no começo da era digital. Sinto que os apps meio que acabaram com isso – e sinto que nos apps não existe metade do cuidado e dedicação que eram aplicados aqui.

Antes do filme, antes do livro, Oz: A Aventura Mágica, dublado e lançado no Brasil pela CD Expert, foi meu primeiro contato com essa história – e, para esse fim, foi exageradamente colorido, meio plástico e um tanto condescendente, sim, mas tão mágico quanto poderia ser.

(Eu adorava a "TERRA DOS WINKIES!". Trevoso desde sempre.)

O foda é que o Gustavinho é um mala. Que criança chata, pelo amor de deus...

Mas ó, de resto, ainda que datado e bem travadão, o jogo é uma grande relíquia da época, uma belezinha super divertida (do ponto de vista de uma ex-criança obcecada por história egípcia, pelo menos) com um trabalho de dublagem sensacional – e participação da Marisa Orth em live-action! Que ótimo delírio dos anos 90.

Foi com muita garra, perseverança e dependência da possibilidade de salvar a qualquer momento do jogo que eu consegui terminar esse aqui. É fofo e bem divertido! Mas as fases são mesmo desnecessariamente difíceis, não tem como. O Eggman em si quase nunca é mais pesado que o que veio antes dele, e talvez jogar com outro controle que não o do Switch no modo portátil tivesse me ajudado um tanto.

Comecei interessado, mas tive que reinstalar, perdi o save e fiquei com preguiça de jogar tudo de novo. Vou dar um tempo antes de retomar. É bem diferente (no bom sentido) dos outros jogos do gênero que conheço.

Me incomoda um pouco que jogar com o Michelangelo seja tão melhor que com os outros (minha tartaruga preferida é o Donatello), mas sinceramente essa é minha única reclamação. Shredder's Revenge é um beat 'em up maravilhoso com gráficos lindos e uma jogabilidade fluida, que une nostalgia ao melhor que jogos contemporâneos têm a oferecer. Com certeza vou jogar muitas vezes mais com todos os personagens disponíveis.