fudidogames600
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Eu nunca joguei um jogo tão ruim na minha vida. A nota tá alta, claro, ele tá dentre os meus favoritos jogos jogados, eu aqui me refiro a "ruim" num sentindo vulgarizado da palavra, aquele "ruim" a quem populares, habitantes do Brasil de base (ou "Brasil profundo"....) se referem, o "ruim" antônimo de "bom". O dialeto popular comunica sem complicações e arrodeios — gosto bastante dele — e vem super a calhar porque a forma como esse jogo é "mau" não é gráfica, ela é espiritual, acionando assim essa memória religiosa que origina o termo; a atmosfera de Nocturne é de um pleno apocalipse, a narrativa é conduzida através de plot points setados por decisões baseadas em egoísmo, ganância e orgulho, não há virtuosidade em Shin Megami Tensei III, o jogo começa te introduzindo a uma guerra aonde o bem perdeu e não parece que possa se fazer muita coisa a respeito, ou então que talvez nunca tenha existido esse tal lado; mesmo em canecido branco, pálido, nocturne não parece existir a luz e brilho que conhecemos, isso é um elogio, e não se fala em outra coisa quando se toca nesse jogo, subcomunidades internet a dentro, porque existe um forte culto em torno de todos os aspectos desse jogo a nerdaida não poupar elogios ao falar da direção de arte e como ela é incrível; sobre história também e ela é bem maneira sim, como dei a entender agora etc.; trilha sonora? sou todo ouvidos!.. mas, irmão, a gameplay disso aqui que é a melhor coisa, eu nunca conceberia um jogo de turno tão foda nesse aspecto — satânica máquina de eficiente entretenimento.
Ele é difícil, mas te educa, de uma forma tão rígida que beira ao criminoso nos remetendo àquelas histórias "Você acha que seu pai é ruim? a pois o meu me batia de cipó de goiabeira..." que os nossos avós nos contavam— em referência ao tal Brasil profundo aqui supracitado.
O beabá é mais ou menos esse aqui: um boss é extraoirdinariamente filho da puta contigo, abusa de mecânicas que o jogo não te ensinou, você morre, você bola uma estratégia para vencer ele, você morre mas vê que pode dar certo, você passa: real senso de mérito. Há uma liberdade gigantesca para o jogador moldar seu personagem e os demônios da sua party a partir de skills e o sistema de fusão, pena que ele é pouco acessível e eu realmente recomendo o uso de sites com a calculadora de fusão e os demônios para jogar; dominar bem essas mecânicas e conseguir derrotar os bosses te dá um senso domínio tão forte e esse aspecto da gameplay é refletido na narrativa: true demon ending.
Ele é difícil, mas te educa, de uma forma tão rígida que beira ao criminoso nos remetendo àquelas histórias "Você acha que seu pai é ruim? a pois o meu me batia de cipó de goiabeira..." que os nossos avós nos contavam— em referência ao tal Brasil profundo aqui supracitado.
O beabá é mais ou menos esse aqui: um boss é extraoirdinariamente filho da puta contigo, abusa de mecânicas que o jogo não te ensinou, você morre, você bola uma estratégia para vencer ele, você morre mas vê que pode dar certo, você passa: real senso de mérito. Há uma liberdade gigantesca para o jogador moldar seu personagem e os demônios da sua party a partir de skills e o sistema de fusão, pena que ele é pouco acessível e eu realmente recomendo o uso de sites com a calculadora de fusão e os demônios para jogar; dominar bem essas mecânicas e conseguir derrotar os bosses te dá um senso domínio tão forte e esse aspecto da gameplay é refletido na narrativa: true demon ending.