10 reviews liked by voidmaker


8/10 - Ótimo
Se fizer sidequests demais pode acabar achando o jogo repetitivo. O meu conselho é voltar para as principais sempre que cansar de fazer entregas pros preppers.
É um jogo ótimo onde a gameplay se relaciona principalmente com a missão do protagonista (Sam): Reconectar a América. Infelizmente um jogo muito esnobado em seu lançamento por pessoas que não dão o mínimo interesse em jogar algo diferente de lol ou cs.
A estória é o maior ponto desse jogo, a intenção dela é ser confusa a principio, mas o jogo não deixa plot holes ou acontecimentos sem explicação; TUDO SERÁ EXPLICADO e fará sentido na conclusão.
Assim como já esperava, é um jogo bem diferente de qualquer outro que já joguei do Hideo Kojima, pessoalmente eu gostei da gameplay focada nas entregas, mas acabei fazendo sidequests demais antes de conseguir a tirolesa, o que me fez achar entediante em alguns momentos, porém fui recompensado com itens ótimos e mais conteúdo da estória.

Recomendo demais, se você não gostou da gameplay, a trilha sonora e estória vão te salvar. Novamente: eu gostei da gameplay, porém iria querer ver uma abordagem diferente dela na continuação recém anunciada no TGA 2022.

5/10 - Medíocre
Um jogo demo/teste para o steam deck, joguei no pc pois é do universo de Portal. Não é nada necessário ou importante caso você tenha jogado Portal 1 e 2, só vai tirar uma risadinha ou outra. Zerei em quarenta minutos, acho que mesmo assim, não valeu o tempo não.

2/10 - Fétido.
R.I.P. Silent Hill (1999 - 2004)
Com exceção da trilha sonora, tudo nesse jogo é horrível, até mesmo o sound design. Os inimigos são quase todos bugados em todas as versões do jogo, o mob cachorro ou os bebes dão uma girada para trás antes de te atacar pela primeira vez, golpeando o vento. O combate tenta adicionar uma mecânica de esquiva que simplesmente não funciona, já que todos os mobs são bugados e não tem timing de ataque. O jogo simplesmente esquece que bosses eram frequentes na franquia e acaba por ter apenas um.

A estória só convence pessoas que curtem coisas medíocres ou inferiores, pois além de previsível, o roteiro fraco não tenta absolutamente nada; você prevê como pode ser a jornada e conclusão e acerta em tudo pois até o storytelling é mongoloide. Os personagens tem o pior desenvolvimento que já vi, o jogo cospe personagens novos que não acrescentam em nada, ou melhor reduzem (o que o jogo poderia ter de bom a oferecer), e você sabe exatamente tudo sobre todos só de olhar pq nenhum personagem além do vilão tem mais de 30 segundos de fala. O protagonista é um vaso sem nada dentro, ele não se surpreende demais, não se alegra, não se entristece, raramente tem outra feição, e além disso tudo é quase mudo. Eileen é pior, pois é uma porta inútil, atrapalha tanto a estória quanto gameplay. E o Walter Sullivan? Personagem e mob idiota, sem plano que faça sentido de verdade ou fala importante, ocara é só um vilão maluco, que tem backstory mas é entediante e nem deveria ter importância.

O pior level design e cenários que já vi em um jogo. A partir de sua metade, eles REPETEM todos os cenários só que de maneira mais mal feita ainda: você tem que levar e proteger a Eileen, e a presença dos fantasmas aumenta, literalmente uma das piores ideias do jogo, osa fantasmas são irritantes; os fantasmas se tratam de mobs imortais que você pode cancelar o aparecimento de pouquíssimos (uns 3), e eles ficam te seguindo indeterminadamente até você ir para o próximo cenário.
Ah, e sim, até os puzzles aqui são fracos e sem sentido.

Novamente, a trilha sonora feita pelo Akira Yamaoka é uma das únicas coisas boas aqui. Há outras ideias boas como o corredor do hospital ou o áudio da estória do pet shop, mas nada disso supera os pontos ruins desse jogo. Não jogaria novamente, e possivelmente vai ser o jogo que irá me fazer não voltar para a franquia Silent Hill (tão cedo).

E a cidade? Esse jogo nem se passa em Silent Hill... Por conta da ganância da Konami, os devs tiveram que se virar nos trinta. Isso mal parece Silent Hill, e sim uma cópia mal feita. Infelizmente é oficial.

Não recomendo para ninguém, isso aqui é muito ruim mesmo. Não caiam nesses papos de "underrated gem" que alguns falam, eu quase desisti desse jogo três vezes, me arrependi de ter zerado e perdido tempo nessa porcaria. É como os colegas fluentes em inglês aqui da plataforma diriam: dogshit.

6,5/10 - Bom.
Rejoguei o início da minha franquia de jogos favorita, e se desconsiderando seu tempo (1987), poderia ser sete, mas a parte da Jeniffer te deixa extremamente perdido (e os diálogos da Diane são no mesmo nível que a atuação do cast no Biohazard 1). Mas você vê algo a mais nesse jogo sim, que mais tarde teve uma sequência maravilhosa.
Envelheceu bem (como toda pixel art bem feita). Se você pretende mesmo jogar a franquia Metal Gear, sempre é bom começar do início (apesar de que o MGS e MGS3 sejam ótimas entradas para a franquia).
Não sou nenhum super gamer que jogou todos os jogos do MSX (nem pretendo) ou da geração dele, mas da para ver que é um jogo bem diferente e a frente do seu tempo em alguns aspectos (assim como os jogos seguintes da franquia).

5/10 - Medíocre/Sem graça.
Tudo nesse jogo é mediano, é a gameplay de Resident Evil enlatada em outra temática para a capcom vender.

Para um jogo de dinossauros, eles carecem bastante. Há poucos mobs no total, e o fato de ter só um boss (sendo mais um perseguidor como Mister X, do que tendo boss fights de verdade) empobrece mais ainda o jogo.

Senti falta de uma OST mais marcante para o jogo (como em Silent Hill), as músicas em Dino Crisis são bem esquecíveis.

Tem uma lore interessante (digo isso pois o melhor da estória está contado em arquivos do Dr. Kirk e outros, não nas cutscenes ou coisa do tipo), e pode ter sido bem explorada em sua sequência (não joguei ela ainda), mas o jogo não me animou tanto, então acho que não jogarei Dino Crisis 2 tão cedo.
Peguei o final "2/3", não senti vontade de ir atrás dos outros, então vi eles no youtube e descobri que não perdi absolutamente nada.

Não chega a ser ruim, mas é fraquinho, não recomendo não.

7,5/10 - Muito bom
Joguei a enhanced feita por fãs, é a melhor maneira de jogar esse jogo hoje em dia.

A gameplay segue o padrão do primeiro jogo, com exceção de que SH2 carece em armas brancas boas, nem seu pós game tem armas brancas extras boas como no seu antecessor. O tal do Pyramidhead não é um bom boss, aliás, todas as boss fights são exatamente iguais, a forma de derrotar os bosses é a mesma em todos (Corra para um canto do quarto que estiver, atire algumas vezes, e repita. No máximo o Eddie é viável ser enfrentado de outras formas na primeira zerada).

A estória é muito boa SE você fizer a maioria dos finais, e recomendo que vá atrás deles. Há muita coisa nesse jogo que ou é implícita demais, ou é lore revelada posteriormente pelos devs (especificamente o Masahiro Ito), o que é uma pena, pois não se trata de conteúdo real do jogo; isso que tiveram a oportunidade de por esse tipo de coisa na expansão/DLC da versão de pc "Born from a wish" (que acabou sendo só mais encheção de linguiça para fazer ponte com um dos finais, o Rebirth). Leve isso em consideração pois ouvirá um monte de interpretações dos fãs que levam elas como verdades e fatos postos pelo jogo, mesmo não tendo sequer indícios apresentados nele, portanto jogue antes de sair cuspindo que a estória é maravilhosa por quê fulano disse que algo (que não está no jogo) acontece, seria como falar que o filme do Iluminado é bom só por que tem o livro que deixa detalhada e contada toda a estória.
O desenvolvimento do James, Angela e Maria são muito bons, já o Eddie é ruim e irritante. Mary e Laura não fedem nem cheiram.

A trilha sonora é o motivo desse jogo ser um sete e meio e não somente sete para mim. É a melhor trilha sonora original ambiente que já vi numa obra, é sensacional, ouço as músicas até hoje. Akira Yamaoka brilha tanto em OST quando em sound design, deveria ter mais reconhecimento pelo seu trabalho.

As FMV's ou cutscenes pré renderizadas são as melhores que já na minha vida, Takayoshi Sato é o nome da lenda que as produziu tanto nesse quanto no primeiro jogo. Infelizmente isso se perde nas sequências de Silent Hill, é uma das coisas que mais gostei nos dois primeiros jogos. E uma pena maior ainda não ver o Sato usando de sua habilidade em jogos atuais, é como se ele fosse o único que tivesse entendido como fazer isso direito na história (eu nunca vi melhor).

A OST e cinematografia nas cutscenes desse jogo tornam ele especial demais para mim, tem nelas que eu só vejo nessa obra e no SH1. Têm uma atmosfera fenomenal que te causa medo e constante desconforto de nunca se sentir seguro, mesmo em ambientes que aparentam não ter inimigos, o jogo entra na sua mente fácil (características herdadas do Silent Hill do PlasyStation). A dublagem original é muito boa, destaques pro dublador original do James, a dubladora da Mary/Maria, e a Donna Burke como Angela (gostaria de ver ela no casting de jogos atuais).

Novamente, não curto de os bosses terem dado uma decaída. Os monstros tem design bem legal e que se relaciona com a lore na maioria das vezes, mas tem um boss humano especifico que não me desce como boss nenhum um pouco, pois ele fica com uma movimentação extremamente artificial e que quebra a imersão completamente!

Os puzzles são melhores! Joguei todas as vezes com a dificuldade de ação e de puzzles no difícil, e adorei os puzzles. Eles não são impossíveis, mas são complexos e nos fazem pensar, marca registrada no antecessor e em survival horrors bons. A última vez que gostei tanto de puzzles em um jogo, com exceção do Silent Hill, foi em Portal.

Fiz igual no Silent Hill após ter zerado: fiz várias speedruns para conseguir todos os finais. O pós game de SH2 é o melhor na questão da quantia e variações de finais, porém é o pior na questão de armas extras. O jogo te dá só a motosserra (que é bem ruim, ainda mais jogando no difícil) e o lança perfume, que é horrível nos primeiros níveis e não vale a pena pegar as 10 estrelas para upar ele (pois mesmo antes de conseguir fazer isso, já vai ter consumido todo o conteúdo do jogo inteiro, não tendo sentido jogar mais por um bom tempo).

Silent Hill 2 é um jogo que se não fosse pelos pontos citados sobre os bosses e pós game, seria um oito para mim. É uma estória que vai te fazer pensar, com clara estrutura feita por amantes de Stephen King, Jacob's Ladder, Crime e Castigo e outras influências.

Recomendo demais! Mesmo com o anúncio do remake, jogue o original, jogue o primeiro e o terceiro, é o melhor que você vai ter de Silent Hill se fizer isso. Aconselho ir nessa sequência: 1>2>3.
Seguirei indeciso entre um sete e meio e oito ainda. Mas uma coisa é certa: é uma das "gems" do survival horror, junto com o primeiro. Que jogo meus amigos! Parabéns ao Team Silent pela obra, e o meu sincero descontentamento com a degradação da Konami, que alastrou-se para suas mais aclamadas franquias.

"Mary... Could you really be in this town?"

6,5/10 - Bom
Metal Saga é um dos jogos mais obscuros que já joguei, a franquia Metal Max nunca foi conhecida no ocidente devido a péssimo marketing e demora para trazer qualquer jogo para cá (a franquia existe desde o nintendinho, com a demora que teve para vir para o ocidente, é óbvio que seria ofuscada por outras já grandes como Final Fantasy, Pokémon, Dragon Quest, Valkyrie, até mesmo Suikoden é bem mais popular)

O jogo é um JRPG de turno, mundo aberto e pós-apocalíptico. O mundo aberto do jogo funciona como o mapa de Suikoden, nele temos encontros aleatórios, acesso às cidades, ruínas, etc (que são regiões fechadas onde encontra-se npcs, lojas de armas, lojas de peças de veículos).

No jogo somos o clássico (ou enlatado/saturado, se preferir) clichê de adolescente partindo para sua jornada. Podemos nomeá-lo, mas não achei se ele têm um nome real como os protagonistas de Pokémon. O jogo se inicia com um dialogo com a mãe do protagonista perguntando se ele quer mesmo se tornar um Hunter, ou se não acha melhor trampar na oficina da família dele. Escolha "trampar no oficina" e o jogo acabará imediatamente com um dos finais "haha piada", o jogo tem vários finais, sendo muitos deles, "joke's ending", como em Silent Hill, que sempre tem pelo menos um.

Mas supondo que você não largou o jogo no primeiro final piada, que dá para fazer em um minuto de gameplay (os speedrunners vão adorar), o "objetivo" principal do jogo é você matar todos, ou maioria que conseguir de bosses, chamados "Outlaws", que são registrados nos estabelecimentos de savepoint das cidades, alguns dependem que você veja o cartaz d procurado deles par aparecerem, outros dependem de eventos prévios, alguns podem ser encontrados no mapa aberto. Há monstros/mobs inferiores também, e o design de todos irá te ganhar, como me ganhou.

Como a maioria dos bosses são criaturas fortes, como uma sombra gigante que te mata num tapa, ou um porta-aviões que vaga pelo deserto e te explode facilmente, você irá precisar de um veículo/tanque. No jogo há um total de 19 tanques de guerra (dos mais variados como um ônibus selvagem que pode ser "capturado" e equipado com partes de tanques, ou um caminhão de bombeiros se quiser), e como sua party suporta 3 personagens e um um cachorro, você pode usar até três tanques nela. Eles são importantes na maioria das vezes, se quiser matar os outlaws, você vai usar eles quase o jogo todo (você pode sim matar eles sem tanques, mas se não grindar vai passar mal).

Mas deixando o blablabla sobre o básico do jogo (que só estou fazendo isso por ser um jogo desconhecido demais), vou para o que eu achei delel:

Ele é um jogo que descobri há dez anos atrás comprando o cd numa feira, o que te mais surpreende, é a liberdade que você têm para jogar o jogo. Você pode simplesmente ignorar tudo e correr para a última cidade do jogo e pegar ótimos equipamentos, você tem uma boa liberdade personalizando as partes do tanques e os bosses são maravilhosos, todos tem um design muito bom e único, não contei, mas devem ser uns 40 no total (tendo importância para a estória ou não).

Tem uma estória relacionada a todo o "universo" ao seu redor, com um desfecho esperado, porém "ok" (dependendo de qual final você pegar, afinal você pode pegar um dos 6 finais — pelo menos acho que são seis — a qualquer momento, e ele ser um joke ending sem muita relação com a estória). Ela é contada através de conversas com npcs e algumas cutscenes, mas faltou ter mais algum rumo mais atrelado a decisões da gameplay na minha opinião, os finais sérios que divergem, independem de tudo além de uma única escolha entre duas falas (fazer X, ou fazer Y).

A trilha sonora tem uma música ou outra bacana, mas não passa muito disso, e são poucas tracks aliás.

O fato de ser um JRPG, com traços de anime, misturado a um mundo pós-apocalíptico, somado a aparência dos bosses traz um encontro de culturas de RPGs ocidentais e orientais. É como o que Metal Gear Solid ou Devil May Cry fazem, tem muita coisa "ocidental" nesses jogos, mas são abandonar as "japoneizices "dos devs (MGS é um jogo com temática poitíca-militar, ao mesmo tempo que tem um cyborg ninja. É de coisas assim que falo). Eu sempre dou uma atenção a mais para obras assim, apesar de isso não garantir a qualidade dela (vide Devil May Cry), é um aspecto que gosto demais.

Eu tentei fazer todos os outlaws, faz fiquei com preguiça no final, matei 36 deles, faltando apenas Scarlet e Binramen. E foi mais pelo ato de eu ter mais de 42 horas de gameplay já, e essa scarlet dar hitkill em mim. E pós tanto tempo num RPG, você como a se estressar com o tempo que perde vendo a animação do inicio da batalha aleatória.

USE os guias do gamefaqs, você irá precisar se quiser fazer todos os bosses ou coisa do tipo. Não se esqueça de pegar um cachorro no laboratório, e faça um favor interessante para si mesmo: Use a skill de shutdown do mecânico para derrotar outlaws mecânicos como Tiamat (o meu boss favorito do jogo, você irá entender o por quê...). Corra para Newfolk e Alice One para ter sua party completa no começo.

O jogo mesmo sendo de 2005, se preocupa demais m não ficar chato, colocando teletransporte entre as cidades, e até um botão de acelerar a batalha (pulando animações de ataques apenas), para quando for farmar.

Você literalmente pode fazer seu jogo, e se cansar, pode só terminar com um final simples como se casar com a Misha. Porém quanto mais você o joga, mais é recompensado com bosses novos, e as vezes até um novo membro para party (ops, falei demais kk).

Todos os problemas do jogo (como não poder se casar com a Rosa, Alpha, Charlene) são claramente culpa de ser uma franquia desconhecida e portanto com pouco orçamento (mas ainda da para dizer ser um AA da época, eu acho). Você sente o tempo inteiro a capacidade do jogo, e o que ele poderia ter sido se fosse mais reconhecido mundo afora. O que é uma pena, pois fica claro a intenção de terem mais finais no jogo (como já citado sobre os finais de casamento).

Considerações finais: Eu joguei pois era algo que não pude ir muito a frente na minha infância, por não saber inglês na época. Não faça como eu, que fiquei upando os tanques de cidade em cidade, rushe equipamentos bons, e você vai se divertir bem mais que eu. Eu zerei (fazendo quase todos os outlaws) em 42 horas, mas acredito que umas 33 sejam mais do que suficiente , já que eu fiquei caçando extras como enviar gift de roupas de mergulho para todas as personagens possíveis, ou roupas chinesas tradicionais, ou então caçando eventos da estória de alguns personagens como o outlaw "Dissasembler" e o KIrya.

Apesar de ter gostado, eu sempre sinto que perdi bastante tempo por ter jogado um jogo que para mim é abaixo de 7,5, e raramente acho digno o tempo. Mas para você, dependendo do que você gosta num JRPG, pode gostar mais do que eu. Veja, eu tento por minha visão do jogo levando em consideração questões técnicas como qualidade da estória, qualidade da gameplay, desenvolvimento dos personagens em jogos mais focados em estória, etc. Então acho raro ou difícil recomendar algum jogo que não seja muito bom ou ótimo.

Mas você pode se divertir com Metal Saga, pegue seu tanque, seu mecânico(a), seu soldado(a) e seu cachorro(a), e vá matar um tubarão martelo gigante que nada no deserto, ou um padre maromba que criou uma religião bodybuilder e se acha o novo messias.

6/10 - Bom/"Ok"
Esse é um daqueles casos onde os fãs da obra superestimam ao máximo ela, quando na verdade não é nada demais.

É um hack and slash com a clássica câmera de survival horrors (não atoa, a ideia principal era que fosse RE4 e— blablabla, você talvez já saiba disso). Sobre a gameplay, é literalmente uma junção de God of War com Resident Evil.
Você tem uma variedade de armas que vão se tornando inúteis com o passar do jogo (por encontrar sempre uma superior, com exceção daquela que suga sua barra do devil trigger). Uma variedade de golpes/skills que você só desbloqueia farmando, porém, apesar de um ou outro serem bem divertidos, você é punido com o seu tempo e orbs (tu farma, farma e farma, mas a maioria dos golpes não são nem úteis, se aproximando do final do jogo, é melhor tu ficar usando só o lança-granada mesmo, que além de mais satisfatório na maior parte do tempo, pode ser bem mais eficiente). Só não se esquece de upar a estocada com a espada, teve um boss que eu jamais passaria dele sem isso, um ou outro golpe tem dessas, mas no geral, talvez não valha a pena tentar pegar todos como eu fiz.

A estória é descartável, o melhor que tem nela é a descoberta nenhum pouco surpreende por trás de Vergil, o cara azul (aliás, ele tem as melhores boss fights do jogo na minha opinião). É tudo algo que parece que ficará sério, mas assim como Yakuza, desanda para um filme sessão da tarde ou pior, um filme de herói recheado de piadinhas por parte do Dante, e aí você já percebe que é melhor só tentar aproveitar o combate mesmo. Ainda bem que isso não foi um RE...

Os bosses por outro lado tem boss fights bem legais, principalmente o corvo e o Vergil (mas um jogo não vive só disso). No entanto, os bosses se repetem demais, você irá ter, no mínimo, três lutas com cada boss. Ficou parecendo preguiça da capcom em fazer mais, já que alguns tem zero importância para a estória (como a aranha).

A trilha sonora é tão descartável quanto a estória, uma ou outra música são legais por passarem bem os aspectos de ambientes como o castelo, mas a maioria é esquecível.

Se o jogo focasse mais em "Dante e Vergil", do que não fazerem muito pelo personagem além de boss battles , seria bem mais INTERESSANTE(sei que voltam em outros jogos, mas estou falando de Devil May Cry 1, e não outro jogo).

Diferente do que vi alguns fãs comentando, não vejo sentido algum em ficar combando igual idiota para ver a letrinha do lado da tela mudando, apesar de ter feito um quando farmava. Combar é algo que só atrasa seu jogo e não te dá nada em troca, pegue as habilidades que julgar essenciais ou legais e não perca tempo derretendo o cérebro matando o mesmo palhaço marionete por mil vezes, mesmo não fazendo diferença para você zerar o jogo. Faça como quiser na verdade, isso é só minha opinião e conselho, tu vai se frustrar se ficar batendo a cabeça no controle para subirem letrinhas e contadores na tela.

Não recomendo, pois creio que até em hack and slash, talvez dê para jogar coisas melhores. É um do jogo com gameplay "ok", e estória "para boi dormir". Saiba filtrar as coisas, até mesmo essa review, se não vai acabar jogando muito jogo 6/10 (ou pior), que tem gente que tem coragem falar que é um dos melhores á feitos. Novamente: o jogo só não é ruim, também não é nada demais, então como eu já disse, é bem medíocre.

4/10 - Fraquíssimo/Jogue outro jogo
Não é tão ruim assim. Veja, o primeiro Devil may Cry já tem uma estória descartável, não esperava mais de sua continuação. Joguei achando que daria umas risadas, zerei em três horas e meia.

Entendo e vou explicar o porquê de esse jogo ser mal falado (obviamente, no meu ponto de vista):

Após o sucesso do primeiro jogo, obviamente esperava-se na época uma continuação decente, mas a capcom fez algo que ela já esta habituada, ela claramente fez a sequência com o mínimo de esforço/investimento possível, sabendo que iria lucrar de qualquer forma.

Tudo nesse jogo tem cara de reaproveitado, e é! O jogo traz texturas, animações, até um boss com a mesma aparência, golpes e animações (a aranha, que não deveria estar aqui). O jogo muda um pouco o brilho e aparência do Dante para dar uma disfarçada a início, mas não notei melhoria gráfica alguma.

O combate é exatamente o mesmo, com exceção de que é possível conseguir armas de fogo muito cedo, e elas são o negócio! Use bastante elas. Na minha opinião, nem vale a pena usar armas brancas, aperte quadrado (ou X, dependendo do seu controle... Só aperta o botão de atirar), e quando se der conta, vai estar no último boss.

A trilha sonora devia ter no máximo uma música que curti um pouco, mas é mais descartável ainda que a do primeiro jogo.

A estória... Oh céus, a estória... Olha, vou ser franco: NÃO JOGUE DMC ESPERANDO UMA ESTÓRIA BOA! A estória de Devil May Cry 2 é extremamente PREGUIÇOSA! Quem a fez, certamente não queria ter feito. Nenhum personagem é bem trabalhado, tudo só é jogado na sua cara, o Dante só tá no jogo porquê fica decidindo as coisas na sorte de jogar uma moeda, o vilão é um cara semi calvo que quer... Bom, não ficou muito claro o que o vilão queria, era poder, mas não sei para quê (e ele nem tem backstory ou algo do tipo). Nada é explicado direito, porquê simplesmente não há o que ser explicado, os roteiristas certamente só estavam fazendo um pano de fundo para a capcom não demitir eles (nem tudo na vida são flores, chego a ter uma empatia com os devs disso. Lembre-se, dificilmente a culpa não deve ser 99% da capcom).

Você pode jogar com Dante ou Lúcia. Eu joguei de Dante, mas se não fossem a câmera, texturas, título do jogo, e Dante, poderia ser o jogo da Lúcia e ninguém nunca ouviria falar dele após seu lançamento (tática famosa da capcom, como ela fez em RE Village. Ou como a Konami fez em MGSurvive). Dante tem zero relação com qualquer acontecimento na estória, aliás, não faz nem sentido ele estar lá! E a desculpa que dão para isso é bem idiota ( ele fica jogando uma moeda e decidindo as coisas por ela. Se ela é uma moeda de duas-caras, não foi dito. Mas seria igualmente ridículo. É literalmente um desses filmes da marvel).

A maioria das fases/missões são um encontro com vários inimigos repetitivos, andar um pouquinho no mapa, e então fazer um boss. Até a "fotografia" do jogo é meia boca, não tem o mesmo apreço que DMC1.

E a performance dos dubladores é digna ao valor que devem ter pago a eles, porquê para fazer algo tão sem vontade assim, deviam estar fazendo a troco de uma coxinha e um xamego de uva. Ou de graça mesmo.

O que eu gostei no jogo: As boss fights, elas não são complicadas, e os bosses nem são tão bem trabalhados, mas dá para se divertir nelas (houve aquela perseguição do helicóptero, que achei mais divertida que quase o DMC1 inteiro). Eu me diverti mais em Devil May Cry 2 que o primeiro. Como é bem curto, você zera e nem sente que é tão ruim; mas na época que lançou isso deve ter pesado bastante.

E aqui vai uma crítica ao primeiro, se levado em comparação: DMC1 e DMC2 nem são tão distantes! Ok, o segundo é uma reciclagem barata do primeiro, mas o primeiro também não tem estória nada boa (sim, a do segundo jogo é horrível, mas a do primeiro além de ruim, te consome mais tempo), não tem OST boa, e é mais repetitivo ainda.
Eu nem sei como uma franquia assim durou tanto, vai ver é por isso que ficou na vault por 10 anos (vide DMC5), e isso reflete um problema em muitos jogos que acabo jogando, que é um monte de pessoas superestimando algo nem tão bom assim. E claro, não sou a voz da razão, ou o ser iluminado e superior. Mas tem muitos jogos que dão de dez a zero em Devil May Cry, e hoje em dia não há uma pulga para jogá-los, pois eles não tiveram memes ou fãs alucinados pondo-os num pedestal.

Eu não recomendo Devil May Cry 2, mesmo me divertindo um pouco nele, afinal, é melhor só ir jogar algo bom/melhor. E aí eu deixo o conselho para prezar por qualidade no meio artístico, compreenda o valor de uma boa estória, OST, gameplay ou o aspecto que for, deseje algo bom! Nunca é só gosto pessoal, se não não existiria "jogo bom" ou "jogo ruim", "filme bom" e "filme ruim". Tem metodologias e técnicas envolvidas em todo processo criativo, busque ser mais crítico, mais reflexivo sobre, e terá mais personalidade (seria irônico, se não fosse verdade).

Não sei se vou jogar o Devil May Cry 3 e companhia, também não sei como vive uma franquia só de jogos ruins (e que só pioram, levando em consideração que só joguei os dois primeiros). Deve ter uma galera enorme pagando por porcaria, bom, eu paguei para jogar, então infelizmente estou incluso. No fim, nem é tão ruim quanto parece (o jogo), mas volto ao ponto de que vale mais ir direto em algo que seja muito bom. E infelizmente há jogos piores sendo tratados como "obra-prima" por alguns, como Silent Hill 4. Felizmente, DMC2 não foi "romantizado".

5/10 - "Ok"/Há potencial.
Considere antes de tudo que se trata de um jogo indie, ou seja, com baixo orçamento (e para quem não está acostumado, é mais baixo que diversos indies populares, no caso).

Geralmente coloco jogos com essa nota como medíocres, mas esse é apenas por não entregar tanto, o que é comum dada as circunstâncias. Mas no que tange o orçamento que o jogo teve, ele realiza bem no que necessita e por ter curta duração, não se torna demasiado.

A gameplay se trata de um RPG de turno padrão e sem encontros aleatórios. Os dois personagens da party Leo e Efi podem usar itens de cura, atacar, usar habilidades de dano, defesa e cura, nada demais (e se você não quiser, não irá precisar entrar em combates mais do que umas quatro vezes). Talvez não seja cabível essa crítica mas não gostei do jogo não ter animações de ataques simples, ou dos inimigos tomando dano (eles só piscam em branco rapidamente para sinalizar visualmente que tomaram dano, e a barra de vida perde pontos).

A estória é bem simples e previsível, mas entra um dos destaques desse jogo que é a personalidade dos personagens (mesmo os com poucas falas), e os diálogos (achei bem divertidos).

A trilha sonora original tem poucas faixas, mas dado o tempo do jogo, são o bastante. São boas músicas e espero ver essa qualidade aumentando na sequência do jogo.

A pixel arte é bonitinha, mas as cenas animadas e os desenhos estáticos representando algumas cenas são outros destaques que mostram o potencial da obra.

Sim, você com certeza encontrará algo melhor para se divertir, mas jogar um indie as vezes não é só sobre isso, mas encontrar algo novo que possa ascender futuramente (e brilhar com sua ajuda, talvez). Não vou pagar de que sou o cara que sai por aí dando chance para meio mundo de jogos aleatórios, joguei por recomendação de um amigo.

LiEat tem diversos finais, que mais se preocupam com a preguiça ou falta de atenção do jogador (se não realizar tal ação que algum personagem deixou explícito para faze-la, terá um final ruim por exemplo). Eu dei uma farmadinha de xp para não perder o costume, mas considerando que o jogo não tem muitos combates, eu nem precisava ter feito isso. Segui o jogo tranquilo e consegui o final bom de primeira (não vi muitas vantagens por fazer os outros finais, então os assisti online).

Se você quer um joguinho para zerar em duas horinhas, os diálogos e atmosfera podem valer a pena.