46 Reviews liked by B4sketC4se


É um jogo de bike com bons gráficos e boa gameplay, dá pra se divertir muito por um bom tempo.
Descobri que sou horroroso com bicicletas em jogos também.
Tempo de jogo: 3 horas

História maluca, com muitos toques de humor negro, só que com uma jogabilidade ainda mais problemática do que o jogo original.

Enfrentei muito mais bugs e glitches aqui, a parte bacana é o que o "dead eye" é muito mais explorado aqui, e o jogo meio que te obriga a usar todas as armas que ele oferece, isso porque sua munição pode acabar muito facilmente.

Ai é que vem a parte chata dessa DLC, para obter munição você precisa matar os zumbis que atacam as cidades ou completar os eventos aleatórios no mundo, mas já vou dizendo que você ganha muito pouca munição e as vezes para armas que você nem vai usar, tipo uma sniper.

Além disso, o jogo oferece desafios, 4 cavalos místicos para domar, entre alguns novos mistérios paranormais, mas fica muito cansativo quando toda hora você precisa salvar uma cidade de um ataque dos zumbis.

É uma DLC que para mim não soma em nada na trama, mas se você é fã de Resident Evil pode ser que goste.

O melhor jogo de Xadrez da Steam, os gráficos são muito bonitos, possui vários cenários e peças diferentes os controles são fáceis e nunca experienciei nenhum bug.
Não tem muito mais o que falar, afinal, é apenas Xadrez.
Tempo de jogo: 19 horas

Divertidíssimo, com uma pixel art belíssima e uma excelente trilha sonora, faz você surtar e amar o jogo ao mesmo tempo.
A história... bem... confesso que não entendi porra nenhuma, estava ocupando morrendo e voltando pra morrer de novo, então vou relevar.
A dificuldade do jogo depende se você se adapta fácil ou é um ruinzão (assim como eu).
Tempo de jogo: 31 horas




Não me orgulho, mas fui crítico e tive preconceito com Fortnite por muito tempo, acho que muito disso deve-se ao modo construção, que era praticamente impossível de competir com a criançada que não tem responsabilidades e possuem tempo de sobra pra tryhardar o dia todo.
Porém, quando fui experimentar, tive uma grande surpresa; UMA EXPERIÊNCIA DIVERTIDÍSSIMA.
Por mais que as vezes o jogo coloque uns itens quebrados, na maior parte do tempo a grande variedade dos itens são muito boas.
Diferente de League of Legends, no Fortnite você consegue se divertir mesmo se seu time for muito ruim e/ou você perder a partida.
A melhor coisa do jogo, em minha humilde opinião, é o modo sem construção, pois ele remove a barreira de tempo/complexidade que o outro modo oferece.
A skins e os modelos 3D do jogo então, sem comentários, feitos com muito carinho pela equipe artística (menos aqueles de animes aí que ficam meio esquisitos, como Naruto, Goku e etc...), e as parcerias com outras franquias tornam tudo ainda melhor, com o único ponto negativo sendo que muito dos conteúdos são conteúdo legado, tornando impossível começar uma coleção ou algo do tipo para jogadores iniciantes.
Em suma, um jogo que oferece diversão mesmo se você tiver a habilidade cognitiva de um esquilo caolho.
Tempo de jogo: 100+ horas

ODEIO SMASH LIKEEEEE GRRRRRRRRR
SAI DE PERTO

É divertido, ainda mais com amigos. Jogar de 4 deve ser bão (ui).
Mas é tão curtinho. Não sei se os desbloqueáveis são legais, mas em menos de uma hora você joga com vários personagens em quase todos os mapas e já dá uma enjoada de continuar...
Jogado com o @Felipse

A prova definitiva de que um jogo não precisa ser muito complexo ou ter gráficos exuberantes para ser maravilhoso.
Tanto jogando com amigos quanto jogando em servidores públicos no Discord, a experiência é a mesma: DIVERSÃO simples e limpa.
O jogo, que já era muito bom, melhorou demais após a adição de classes, nada tão engraçado quanto gerar uma discórdia com um metamorfo ou passar a primeiro lambida naquele cara chato que faz direito e resolveu usar o jogo como ambiente de testes, fazendo-o quitar por não conseguir fazer seu chatíssimo monologo de 5 minutos após passar o jogo todo na sala de ADMIN.
Sem mais delongas: AMOGUS.
Tempo de jogo: 102+ horas

De longe o melhor jogo de luta de anime.
Os golpes e mecânicas de cada personagem refletem muito bem suas versões animadas, e a arte então... sem comentários.
Dá pra deixar o jogo ainda melhor com alguns Reshades e Mods, que transformam personagens do jogo em outros personagens que não estão disponíveis no jogo base.
Jogar com o Goku Instinto Superior, a música do torneio do poder tocando e os efeitos sonoros saídos direto do anime lhe dão uma sensação surreal de imersão na porradaria da franquia.
Tempo de jogo: 65 horas

Após um hiato considerável, recheado de desilusões com jogos (não por culpa deles), voltei a ter uma experiência incrível.

Eu não conheço ainda uma franquia tão imersiva quanto Silent Hill. Todos os elementos necessários para um jogo de terror fantástico são combinados de forma única e o resultado é o sentimento de pavor e ansiedade em ambiente controlado perfeito e que eu amo.

A sound design é horrível (no bom sentido! Na verdade, no melhor dos sentidos!) e é um dos pilares fundamentais, se não o mais importante, para a experiência definitiva do jogo. O sons dos monstros são PAVOROSOS. Há dias que fico imaginando como os devs fizeram aqueles sons infernais, parece animais e pessoas sendo torturadas e é impossível não ficar desconfortável ouvindo. Durante as partes mais de terror do jogo, tocam esses sons perturbadores dos monstros, o som estático do rádio pra avisar do perigo e mais uma trilha sonora frenética - inclusive, que parece que visitaram aquelas fábricas cheias de equipamentos e máquinas pesadas e que fazem um barulhão danado, gravaram os sons dessas máquinas pesadas e melodiaram depois, ou só começaram a derrubar canos de metal e remixaram (não tô ficando louco, olha isso e vê se não parece: Exemplo 1 Exemplo 2 ) - e isso é incrivelmente apavorante.

Além disso, o que falar dos cenários? Dá pra sentir o nojo e o horror de estar presente naquele inferno, eu amava ler as reações da Heather com os bagulhos podres jogados por aí. A transição do mundo normal para o other world é impecável, como sempre foi nos jogos anteriores, só que com mais detalhes de textura: as paredes ficam podres, nojentas, imundas, a ferrugem nos canos e em outras coisas feitas de metal, o sangue em excesso por todo canto, corpos jogados, aqueles bichos de cenário que você não enfrenta mas eles ficam por aí fazendo maldades, os vários e vários detalhes horripilantes.
O jogo sabe lidar muito bem com a escuridão também, a luz que você tem é fraca e se estiver num corredor, tu mal vai ver 3 metros à sua frente. Isso combinado com a música e os sons que descrevi acima, meu amigo, é um gerador de pânico e ansiedade infinito, eu realmente sentia meus batimentos cardíacos aumentando nessas partes kkkkkkkk

Meu amigo @Maruu me falou sobre como o jogo ter uma protagonista influencia no terror que causa, por abordar mais os medos do cotidiano feminino, como por exemplo estar sozinha em lugares comuns, como o metrô e o shopping, no escuro e bastante vulnerável. Sabendo desses detalhes, sua visão do jogo muda muito. Depois desse papo, reparei também no sentimento estranho que dá quando você fica Stunned no chão por causa dos ataques dos monstros, que tem um design bastante sugestivo também. E também tem as Death Scenes da Heather, que são bem sugestivas: vídeo.

E a história macabra continua como sempre envolvendo cultos, invocação de demônios e rituais bastante questionáveis. Não achei ruim não, ainda prefiro a do Silent Hill 2, mas dá pra engajar na narrativa facilmente. Eu não gostei lá muito dos personagens em geral, mas eu gostei muito da Heather, ela realmente é uma baita protagonista e a história e trama dela são muuito interessantes mesmo e até dá saudade de saber mais sobre quando o jogo acaba.

Comecei o ano gaymer bem com essa pérola.

Ico

2012

Quando eu comprava jogos de PlayStation 2 em alguma banquinha suspeita por aí e ficava folheando repetidas vezes aquelas capinhas de plástico mole dentro de uma caixa de acrílico - ao ponto de irritar o dono da banquinha -, frequentemente me deparava com a capa de Ico.
A capa europeia/japonesa é uma obra de arte, uma pintura digna de ser colocada em um quadro e pendurada na parede. Por sua vez, capa americana é COLOSSALmente feia. Não vi um 3D tão esquisito nem em filmes da Vídeo Brinquedo. É muito aquém do que o jogo é, do que o jogo entrega. Qualquer print in-game seria mil vezes melhor. Essa capa é considerada como uma das mais feias da história e condenou o jogo a ter vendas fraquíssimas nos lugares que vendiam com ela. Nunca tive a sorte de ver a capa europeia/japonesa e, assim como muitos outros, julguei o jogo pela capa e nunca passei perto de Ico na vida.
Nem me culpo por me afastar e nunca ter dado chance ao jogo e, ao invés disso, ter preferido os mesmos GTAs San Andreas Modificados, o mesmo Resident Evil 4 e os dois God of War de sempre. Acabou que a versão HD de ps3 tirou aquela aberração, não fazendo os olhos de quem vê pela primeira vez sangrar, e colocou essa capa linda que sempre deveria ter sido a definitiva.

Minha primeira impressão, logo de cara, foi "WOW, o quão cativante o jogo é!". O visual dele, a atmosfera desse ambiente gigantesco tanto dentro quanto fora do castelo, com muito espaço aberto, conseguindo explorar razoavelmente tudo, deixa um ar bastante agradável. E isso vai até o fim, é raro ver um mapa e cenário tão bem-feitos assim.
Com poucas linhas de diálogo, já é possível engajar na trama e começar a se fazer perguntas: "Quem são aqueles cavaleiros cobertos de roupa? Que lugar é este que trouxeram o menino? Por que trazem para cá crianças que nasceram com chifres? Como isso protegeria o vilarejo deles? Qual língua essa menina fala e de onde ela veio? Por que prenderam ela nesse lugar, se ela não tem chifres? Por que as sombras a perseguem e tentam tirá-la dali?" etc. Com menos de 10 minutos, sendo a primeira cutscene, a narrativa te acorrenta, te intriga genuinamente, te motivando a querer descobrir mais. Não é nem um pouco comum um jogo causar isso em tão pouco tempo, com a força e competência que foi.
Depois de umas 5 horas de jogo, no entanto, tudo o que eu acabei de falar sobre a narrativa DESAPARECE literalmente. Você conseguiria entender a história de ICO apenas ao ver as cutscenes iniciais e a parte final. Simplesmente mais nada é apresentado nesse meio-tempo, é apenas gameplay. Alguns podem gostar, eu achei uma pena, porque eu amo a forma como o jogo conta sua história, de forma sutil e lenta, deixando partes cruciais subentendidas e mistério maturando com calma.

Depois de cerca de duas horas de jogo, percebi alguns pontos que me desagradaram. Às vezes o jogo reutiliza mal os cenários e outras ele reutiliza genialmente. Em alguns momentos, eu não gosto como o jogo te força a ficar dando voltas pelo mesmo cenário como uma barata tonta, muitas das vezes não sendo particularmente claro - talvez pois eu não gosto tanto de plataforma. Você basicamente fica tentando até dar certo, puzzles assim não dependem da sua habilidade, do seu raciocínio, do seu esforço. É um jogo de advinha bobinho e sem sentido, chegando até a ser frustrante. Aumenta o tempo do jogo dum jeito estranho, desnecessário. Você zera o jogo em cerca de 6-7 horas na primeira vez e em menos de duas horas e meia na segunda. Não foi você que não prestou atenção no design, é só que você não adivinhou o que era pra fazer. Isso me fez largar o jogo com quinze minutos de jogatina muitas vezes, porque em alguns dias eu só queria me divertir um pouco e aparece um bagulho imenso e pouco intuitivo... Acaba que de cabeça cheia você não vai ter saco pra experienciar o que o jogo tem de melhor. Esse definitivamente não é um jogo pra você zerar em dias seguidos, pois em muitas das vezes ele não é divertido a ponto de tu continuar disposto a jogar. Existem as partes que ele engrena, e existem essas que descrevi. Até recomendo jogar ICO em paralelo com outro jogo mais descompromissado.
Olha, provavelmente você vai passar muita raiva jogando, em várias oportunidades. Respire fundo algumas vezes, feche os olhos e conte até 30, tome um chá ou uma água e repita pra si mesmo "o jogo é de 2001". Algumas coisas são datadas e você tem a chance de perder vários minutos se você não salvou ou não achou um save point. Eu mesmo já pensei em desistir várias vezes e ir jogar outra coisa e já deixei de jogar ICO durante alguns bons dias, chegando até a uma semana, mas algo sempre me fez voltar pro jogo para tentar novamente depois de esfriar a cabeça e estar mais calmo.
Não tenha vergonha de usar guias se ficar preso em alguma parte (spoiler: você ficará). Reitero, os puzzles desse jogo e brincar de Advinhe o Que Estou Pensando com seu priminho de 6 anos é a mesma coisa. Fiquei embasbacado com uma parte específica: há uma ponte que precisa ser baixada para Yorda poder passar. Explorando para resolver este puzzle, você encontra uma salinha cheia de bombas e uma fogueira próxima para acender essas bombas. Bem, assim como 2 + 2 = 4, você logo deduz que precisa acender a bomba perto da ponte para que ela caia com o impacto da explosão, e de fato você consegue fazer isso. Quando a bomba explode, no entanto, NADA acontece. Depois de uns 20 minutos tentando novamente isso e outras coisas, eu vi em um longplay que você precisa usar uma corda num cantinho para pular em cima da ponte e ela cair... Espera aí, quer dizer que a ponte desce com o PESO DUMA CRIANÇA DE 8 ANOS, MAS NÃO COM O IMPACTO DUMA BOMBA?????? Tudo bem, eu reconheço minha burrice ao não ter achado a corda que é fácil de ser vista, mas é sério que, mesmo tendo a chance de resolver o mesmo puzzlezinho de outra forma bastante lógica, simplesmente não dá?

Eu ouvi falar no quão influente ICO foi pra indústra em geral. De fato, você consegue reconhecer em ICO coisas que outros jogos também fazem. Por exemplo, uma característica que tanto ICO quanto Dark Souls tem em comum é o fato de você conseguir ver cenários e fases que você já passou, muito tempo depois de ter as passado. Além do fato de os cenários "se encaixarem" entre si dentro de um escopo muito grande: você passa da metade do jogo e libera um caminho para você voltar lááá no início do jogo. Isso enriquece a exploração ao passo que a incentiva. Explorar o castelo é bem satisfatório.
Ainda bem que a Yorda é fofinha e o modo como sua relação com o Ico é bem interessante, porque eu me senti jogando uma versão pesadelo extremo de Resident Evil 4 na qual o jogo inteiro é unica e exclusivamente você escoltando a Ashley e impedindo os ganados levarem ela embora. Definitivamente proteger a Yorda não é a melhor parte, mas pelo menos a dinâmica de ambos falarem línguas diferentes e mesmo assim um querer ajudar o outro - afinal, você precisa da Yorda pra passar de fase - faz valer a pena e você realmente sente a necessidade de protegê-la e dá um incômodo ver as sombras a levando embora enquanto você fica um tempo deitado no chão, por ter levado porrada.

Talvez eu tenha sido bem anacrônico em alguns momentos, talvez isso possa até ser um elogio ao jogo, ele é uma fonte da qual muitos jogos de hoje beberam. Então, julgar um jogo de 2001 comparando com jogos atuais e ainda sim ter uma visão positiva em geral e recomendar, é algo considerável.

É um jogo mt bem feito e bem bonito pra celular, os puzzles são bem criativos mas a jogabilidade de se mover pelo cenário ( no celular ) foi bem complicado as vezes.

>> Prós
• PUZZLES : Mt bem elaborados em diversos momentos, alguns chega a ser sacanagem de tão chatos.
• GRÁFICOS/CENÁRIOS : São bem bonitos pra celular.

>> Contras
• LOMOÇÃO : Se locomover pelos cenários é bem irritante em diversos momentos em q o jogo erra o movimento.

>> Capítulos
• BIBLIOTECA = 3.5/5
• OFICINA = 4/5 ( O puzzle do tabuleiro de conquistar foi o melhor )
• PÁTIO = 3/5
• CRIPTA = 4/5 ( Esse foi o melhor e mais demorado )
• ARSENAL = 3.5/5
• TORRE = 3/5 ( O astrolábio foi bem irritante )
• MÁQUINA DO TEMPO = 3/5

Eu já não tenho palavras pra isso, que experiência e aventura linda...

O melhor jogo de terror já feito. (rejogado pela terceira vez)