5 reviews liked by GeaGa


Tudo, absolutamente tudo que se diz respeito ao enredo, narrativa, conceito e tema nesse jogo é PERFEITO, primeiro jogo que jogo do Kojima e já virei fã, preciso dizer o quanto a ideia e aplicação do multiplayer é maravilhosa, por causa dele você realmente se sente conectado a uma rede que ta levando pra algum lugar, é muito bom ser ajudado e ajudar os outros.

Eu sei que andar é um dos jeitos que a narrativa trabalha aqui, mas po, o espaçamento entre gameplay e história fica muito ruim as vezes, o capitulo 3 são bem umas 5h andando pra ter migalhas de história, e isso se repete em menor escala lá pro capitulo 6 de novo, adorei os primeiros 2 capítulos, e todos depois do 9, mas alguns capítulos nesse meio são muito arrastados e chega a se tornar chato e trabalhoso pelo tanto que tem que andar. Parabéns por esse capitulo 14 que revelações absurdas, final extremamente digno que anima muito pra uma sequencia, infelizmente não é uma obra pra todo mundo, mas vale muito dar uma chance.

I didn't finish Wartales, and I highly doubt now that I ever will due to the game's enormous scale - but I enjoyed the 20+ hours of it that I did play, and respect the ideas the game was reaching for.

The turn based combat is tactical and clever with some interesting ideas that promote coherent and realistic-looking strategies. The party building is fun and you feel a real sense of ownership over your ragtag group of mercenaries. The world is enormous and filled with stories in each zone, making exploration and progress interesting.

That's where Wartales shines - but where it falters is a lack of clear focus: What game exactly was Wartales trying to be?

When you start your first save you're greeted with massive, game-defining options before you've even interacted with the mechanics. You choose how enemies should scale: proportionally, or by region? It's a huge difference, and how can both reasonably work within one game?

Wartales also encourages you to expand and grow your party - and it feels like the benefit is strength and manpower, while the cost is an increased need for resources and gold to keep them fed and paid. Except.. opposition groups will scale in number with yours, negating your increase in strength and dragging fights out for ~10x longer than they would have been previously. Further growth will only drag the game down.

It felt like Wartales wasn't quite focussed on what it should be, and as a result I was constantly second guessing my decisions from the second act onwards. Should I cut down my party, is there an optimal size, did I pick the wrong enemy scaling?

Those questions turn into obstacles and as you slam into them over and over, you lose momentum and eventually interest in Wartales. For ~20 hours of fun I don't regret playing this game, but I feel like a lack of focus and the potential for fights to transform from quick battles into tedious, slogging wars hold this game back from being truly exceptional.

Pra minha surpresa o jogo não ta nem um pouco datado, é bonito, é bastante imersivo e tenso, o combate é legal. porém todos esses elogios com o passar do tempo se tornam um pouco repetitivo (não o bastante pra ficar ruim), o cenário do jogo é 60% floresta, os inimigos são os mesmo, gostei também da exploração do jogo, achar os manuscritos e as tvs com os episódios de night springs foi muito legal.
O grande trunfo desse jogo é sua história que é maravilhosa, o episódio 1,4 e 5 me pegou demais, o plot twist do final do ep 5 é uma maravilha, fica a recomendação

Battlefield 2042, o título mais recente da DICE, a desenvolvedora que produziu diversos títulos relevantes incluindo todos os Battlefields até agora. Nesse novo título da franquia a empresa resolveu não renovar a ideia clássica do BF e tentar algo diferente, uma decisão complicada que de certa forma abalou a base de jogadores da franquia.

A obra propõe um FPS com diferentes modos, tanto com os modos tradicionais dos outros títulos da franquia como novos modos. O foco principal está dado logo no título da obra, simular um campo de batalha, para isso é disposto diferentes armas, veículos e situações para o combate.

Diferentemente de outro Battlefields, o 2042 não apresenta um modo campanha, a história da obra é resumida na cinemática inicial que acontece ao abrir o jogo pela primeira vez. A história é simples e serve diretamente a jogabilidade ao dividir os jogadores em 2 grupos adversários. A premissa é que após a terceira guerra mundial várias nações vieram a colapsar e assim várias pessoas perderam suas nações, assim se tornando os “sem-pátria”, algumas dessas pessoas resolveram virar mercenários e lutar sob a bandeira de outros países, o EUA e Rússia se interessaram nessa mão de obra mercenária e os contratam para realizar as guerrilhas, esta é a base que permeia toda a temática de guerra e divisão de equipes.

O jogo está bastante preso ao passado, utiliza diversos recursos dos jogos antecessores para engajar e conquistar o público atual, isto se mostra presentes nas diversas armas e modos de jogo que advém dos outros jogos da franquia, e não são poucos. Mesmo que o propósito da existência desses modos seja para fisgar os jogadores dos jogos anteriores, a estratégia pode se mostrar equivocada ao ter novidades pouco atrativas e interessantes, não é difícil encontrar jogadores tanto no modo conquista quanto no modo ruptura utilizando armas dos antigos BFs, é preciso cuidado para não tornar a obra uma salada sem sabor.

A mudança que mais divide a comunidade são os personagens nomeados, historicamente o BF teve a divisão de funções, com o assalto, médico, engenheiro e atirador de elite, nesse novo título além da divisão de funções há personagens específicos para as funções como a Falck, uma das personagens da classe médica. A maior diferença nos personagens nomeados são suas habilidades únicas, essas são características e não podem ser performadas por nenhum outro personagem. Uma ideia que remonta a um Valorant da vida, não acho ruim mas talvez não combine com a temática de soldados mercenários sem-pátria morrendo com uma bala durante uma guerra de larga escala.

Definitivamente um dos pontos positivos de maior destaque seja o gráfico realista fantástico que simula da melhor forma possível um campo de batalha, principalmente se considerar o modo conquista de 64x64, são muito inimigos para enfrentar, é possível se sentir encurralado ou encurralar alguém a qualquer momento, e pela quantidade absurda de jogadores é muito difícil ter a sensação - mesmo para um jogador ruim - que foi culpa de alguém em especial, sempre terá alguém pior ou igual. Outro ponto positivo são os mapas, tirando um ou outro em específico, esses são bem legais e a estruturação deles é fantástica.

Agora, sobre os pontos negativos, esses são escrachados e muito detestados pela comunidade. O principal deles sem dúvida é o desempenho, o jogo é muito pesado pelo o que ele entrega, os requisitos para o jogo são normais mas é quase impossível jogar o jogo nessa configuração, tudo trava o tempo todo, há momentos de estresse do jogador com o jogo simplesmente por tudo demorar demais para carregar. Outro ponto negativo é a forma de organização das partidas, o clássico de se criar lobbies foi retirado e se tem a matchmaking automático, o problema é que é fácil cair no “vácuo” onde há várias lobbies cheios de jogadores jogando e o você e mais 10 ou 20 ficam esperando muito tempo para angariar o número de jogadores mínimos para começar a partida, fora os outros modos com menos jogadores, como o ruptura, onde é quase impossível jogar uma partida durante a semana sem a presença de bots. Esse segundo ponto negativo está ligado a um problema de game design, a obra dificilmente funciona com poucos jogadores jogando, ela precisa de uma base de jogadores sólida e relativamente grande para funcionar, e isso quando ocorre é somente no fim de semana, e olhe lá.

Concluindo, Battlefield 2042 é um case de um mau game design e um péssimo gerenciamento de um jogo multiplayer. As inovações propostas pela DICE como os personagens únicos não agradaram nem um pouco a comunidade, foi interessante para uma parcela mas a maioria detestou. A obra não é agradável quando se tem poucos jogadores disponíveis para criar os lobbies, ocorrendo partidas com dezenas de bots em cada time. O desempenho é rídiculo, uma das piores otimizações que há no mercado, isso se a otimização foi feita inicialmente. E o grande problema é que esses defeitos são os resquícios das dezenas de outros que existiram no lançamento, a obra melhorou bastante de 2021 até aqui, então dá pra se imaginar o estado do jogo em 2021, e como a indústria dos jogos é cruel, um lançamento ruim dificilmente será perdoado pela comunidade. A solução me parece simples, aprender com os erros cometidos e não repeti-los no próximo título, errar duas vezes consecutivas não é comum da DICE, e talvez seja essa a esperança que os jogadores se agarrem para não abandonar de vez o que está aí.

Perfeito,não consigo apontar erros. Que não gosta do final,não consegue entender toda sua complexidade.