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Atmosphere is really all this game has going for it. Taking gun fights behind ruined buildings and sneaking through secret underground radioactive labs is cool, but this game feels so dated in a bad way and the difficulty scaling was horrible at the end.

Compared to its predecessor dishonored 2 has much more bold and inventive game design, the clockwork mansion and Stilton manor are the extreme standout levels. But as a full package, this game falls a bit short of the freedom of player choice within the first game.

Good game utterly ruined by the pervy characters of Yosuke and Teddie, as well as boring dungeon design. A shame since this game had an intriguing story and a few characters I loved, as well as an amazing soundtrack like all persona games.

Pony Island was a great stepping stone of experimental 4th wall-breaking meta-narrative comedy and ARG gameplay elements that Daniel Mullins is now renowned for. The faked Steam friend messages left me in a similar awe of creativity that inscryption did.

Isso aqui é arte meu (Leia com a voz do boça)

Cada vez com mais certeza que o único rogue like que gosto é Hades

Uma coincidência não planejada: estou numa sequência de 3 jogos seguidos em que o protagonista escuta vozes na cabeça.

Disco Elysium é um jogo que está no meu backlog já faz uns anos. O principal motivo da minha demora em jogá-lo por completo foi provavelmente a quantidade de diálogos que tinha no jogo. Não que eu não goste; pelo contrário, para mim, quanto mais melhor. Porém, isso pode complicar uma pessoa que não está com uma rotina que permita que jogue com frequência, já que é fácil se perder em todas as pontas da história sem estar com tudo fresco na cabeça.

Falando nisso, acredito que esse é o principal motivo para que o jogo seja 8 ou 80 para as pessoas. Quem gosta da parte da interação com personagens, investigação do mundo e diálogos em geral em um RPG está bem servido. Já quem prefere combate e ação, passa longe. Nas minhas 40 horas de jogo, só houve um combate no jogo todo, que é muito bem construído e tenso, mas que não supre essa demanda. Felizmente, eu faço parte do primeiro grupo.

Disco Elysium não possui um sistema tradicional de combate. Em vez disso, o jogo utiliza uma combinação de habilidades e verificações de dados para resolver conflitos e desafios. O sistema de habilidades é dividido em quatro categorias principais: Intelecto, Psique, Físico e Motorista, cada uma com sub-habilidades específicas que afetam como Harry interage com o mundo e os personagens, já que cada um desses aspectos é manifestado pela mecânica das vozes na cabeça de Harry, que representam diferentes aspectos de sua psique. Essas vozes influenciam suas decisões, habilidades e até mesmo a forma como ele percebe o mundo ao seu redor, dessa forma cada pessoa tem uma experiência ligeiramente diferente das outras.

O mundo de Disco Elysium é um prato cheio para quem se interessa por se aprofundar em cada detalhe. Revachol, a cidade onde o jogo se passa, é um local decadente e cheio de história, marcada por revoluções fracassadas e tensões sociais. O jogo explora diversas ideologias políticas e suas consequências, oferecendo uma narrativa rica e complexa.

Um mundo rico como esse também deve ser ocupado por personagens tão ricos quanto. Cada personagem que você interage nesse jogo tem suas particularidades: crenças, visão política, personalidade, conflitos. Em especial, os personagens que estão diretamente ligados ao caso. Falando nele, o caso nunca deixa de ser interessante para o jogador, desdobrando-se em cada vez mais reviravoltas. A maior parte das sidequests são tão interessantes quanto e te recompensam positivamente na resolução do caso.

Outro ponto que queria colocar em evidência é o personagem principal, Harry, e seu parceiro Kim Kitsuragi. A dinâmica dos dois é o ponto mais forte do jogo. Apesar da liberdade oferecida ao jogador em interpretar Harry, ele sempre vai ser muito contrastante quando comparado com Kim, que sempre é mais recluso e sério. Essa diferença entre os dois sempre acaba gerando diálogos muito interessantes, por vezes cômicos, que acabam incentivando o jogador a explorar mais o mundo para ver mais a interação entre os personagens.


Não quero falar muito mais para não estragar a experiência de alguém, mas o que estou tentando dizer é que o ponto forte do jogo é a escrita, e a qualidade percebida dele pode variar fortemente dependendo do quanto cada pessoa gosta de passar seu tempo lendo.

Mas enfim, a história é absolute cinema pode jogar que compensa

Enquanto o primeiro jogo era uma história sobre superação do luto, este aborda a solidão e o forjamento de laços entre as pessoas através de um passado em comum.

A coisa que mais gosto em Hellblade é como ele te faz se identificar com a Senua. Os temas que ele aborda através de suas fábulas e metáforas fantasiosas conseguem ser mais reais do que a maioria dos jogos que existem por aí. Este jogo pode não ser para todo mundo, mas é uma ótima pedida para quem está cansado daqueles jogos enormes e tão vazios que estão por aí.

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