Alone in the dark me traz uma mistura de sentimentos, ao mesmo tempo em que eu amo ele, eu também desgosto de muita coisa.

A história desse jogo é incrivelmente muito boa e funcional, mesmo os personagens principais não sendo o foco principal da história, ela conseguiu se manter super bem e interessante do começo ao fim, o jogo também tem uma gunplay boa mesmo eu sentindo falta de uma variedade ainda maior de armas e um sistema de upgrades para as mesmas, também acho que seria interessante uma variedade maior de inimigos e principalmente de inimigos mais marcantes, também senti falta de boss fights mais marcantes e menos frustrantes.

Eu não costumo reclamar de bugs em jogos, mas nossa senhora como esse jogo tem bug, eu presenciei diversos tipos de bugs, desde bugs que interferiam na gameplay e não me deixavam avançar, até bugs que eram visualmente engraçados, ainda falando em termos técnicos, não dá pra não citar a otimização do jogo, que nossa senhora como é ruim, o jogo ficava em 60fps grande parte do tempo, porém existia momentos em que ele ficava dando umas travadas aleatórias, por muitas vezes essas travadas eram antes de acontecer algo, como troca de cenário e etc.

Outra coisa boa de se ressaltar nesse jogo é sua ambientação, todos os lugares são muito bonitos e muito bem trabalhados, criando uma atmosfera muito boa. Porém como contra ponto, os modelos dos personagens são muito fraquinhos e completamente "sem sal".

Esse jogo tinha um potencial gigantesco, porém a falta de polimento em diversas áreas acaba ofuscando um pouco o brilho do jogo, porém acho que se você pegar ele em uma promoção, vale muito a pena.

Esse é de longe o capitulo mais bem produzido de toda a série, ele tem mecânicas novas, um conceito de mapa totalmente novo e interessante, inimigos super bem feitos, mas que infelizmente o triunfo do capítulo se desmorona no final, além de que o fato de ter mais puzzle do que terror, me incomodou um pouco pois o jogo não é nem um pouco intuitivo.

Esse começa tão mas TÃO BEM, e ele decai no final de uma forma que não tem nem explicação, o que falar daquela boss fight final? simplesmente patético e frustrante, potencial desperdiçado.

Uma experiência curta mas que diferente do Teke teke que eu citei na minha análise anterior, esse daqui não consegue nem implementar jumpscares direito, o começo foi tão bom mas o negócio foi tornando tão prevísivel e arrastado (sim ele consegue se tornar arrastado mesmo sendo curto), em 5 minutos tu já consegue deduzir tudo o que vai acontecer no jogo, e eu literalmente só venci por que o assassino bugou, o que quebrou mais ainda a minha imersão com o jogo. Esperava muito mais já que a Chilla's Art tem jogos das quais eu gosto muito.

Essa foi a minha primeira experiência de gameplay com um jogo da série, e esse em específico, se tornou um dos mais fracos na minha opinião, tendo em vista que após esse tivemos outros jogos da mesma franquia infinitamente mais interessantes e muito mais bem trabalhados.

O jogo até consegue construir uma certa tensão mas ela não dura tanto tempo e isso é um pouco triste, pois eu queria que esse em específico tivesse sido muito mais aprofundado, o mistério é tão raso e não me intrigou a querer saber mais.

Preciso nem dizer nada, além de ser um dos jogos que eu mais "conspirava" na minha infância, também tem uma das gameplays mais desafiadoras, difíceis e divertidas ao mesmo tempo da série, pra mim foi aqui que a série demarcou o seu ápice em questão de gameplay.

É dificil falar de um jogo quando ele é tão bom, o jogo consegue trabalhar perfeitamente com poucos recursos que o Scott tinha na época e ainda assim se tornar um marco.

Eu amo esse jogo.

Stay out of the house era um jogo "diferente" e com uma ideia extremamente boa e funcional, mas com o excesso de conteúdo tendo em vista que o jogo é um leve e traz durante 7 horas que foi o tempo que eu levei pra zerar, acaba se tornando muito massante.

Sei que o jogo inteiro gira em torno disso mas o fato do jogo se basear nesse modelo durante o tempo inteiro, acabou me deixando um pouco desmotivado com o decorrer da gameplay, mas tirando essa parte chata, o jogo me agrada em muitos sentidos, tirando a parte do bunker que eu acho levemente viajada, mas não é um viajado ruim, só não sei se precisava dessa parte, o jogo se destaca muito na parte da casa que além de ser muito bonita estéticamente na minha opinião, também traz diversos cômodos e todos marcantes e com uma função própria por mais mínima que alguns tenham.

Além disso tudo, é nitido como o jogo bebe de fontes como "O Massacre da Serra Elétrica" e entre outros slashers dos anos 80/90, e isso é incrível pois na minha opinião ele faz bem, mesmo tendo os contrapontos que eu citei no começo, talvez se esse jogo não tivesse esses pontos que me distânciam tanto dele, talvez ele seria um dos meus jogos de terror favorito.

Enfim, queria dizer que cada um terá uma experiência diferente, talvez a sua experiência com esse tipo de gameplay não incomode e você ache o jogo incrivel, mas estou contando com base no que eu passei, é um jogo muito bom e que realmente cumpre seu papel de dar medo mas que peca em uma gameplay de leve e traz bem massante.