É muito interessante ver uma história de um Batman mais humano, uma história em que o lado Bruce é bastante presente. O enredo consegue te manter preso ao longo do jogo inteiro, e os ganchos no final de cada capítulo funcionam bem. O plot em si é algo que eu nunca tinha visto e se desenvolveu de forma satisfatória.

Porém, achei o vilão final consideravelmente menos impactante que aquele construído desde o começo. Além disso, uma certa figura conhecida aparece e some sem muita relevância, uma pena.

Se você conseguir tolerar todos os problemas técnicos (travamentos, quedas de FPS, momentos de legendas em inglês e falta de legendas), você terá uma aventura engajante do Batman que não reinventa a roda mas consegue ser competente assim mesmo.

2023

Uma história linda, emocionante e com seções de culinária que dão gosto de fazer! Os personagens parecem reais e apresentam uma cultura pouco exposta a mim que eu adorei conhecer um pouco mais. Se ainda tá com dúvida se joga ou não, tá no Game Pass e é bem curtinho!

Que experiência maravilhosa. Foi meu primeiro Like a Dragon, então eu cheguei sem expectativa alguma e terminei adorando cada capítulo desse jogo.

Eu preciso dar destaque pros combates, com os 4 estilos que dão variedade demais pra cada luta, e apesar do Wild Dancer ser meu xodó, eu consigo ver cada um sendo útil. E essas boss fights... maravilhosas todas.

A história é outro dos pontos altos desse jogo, engajante, cheia de personagens bons e bem escritos e com MUITO plot twist. É bem feita, com momentos emocionantes e com uma baita mensagem.

Mundo aberto vivo é difícil de se fazer, e Ishin faz com maestria. É muita atividade, minigame, e side quest pra te entreter se não quiser fazer a missão principal.

O que impediu esse jogo de ser perfeito, pra mim, foi a mecânica do ferreiro ser extremamente confusa, carente de explicação e mais complexa do que precisava. Também achei o ritmo do capítulo final meio estranho, não precisava daquele treino.

Como a ideia é fazer uma análise meio técnica, eu não dei 10 porque achei sim uns defeitos aqui e ali, mas que fique em mente que o saldo é extremamente positivo e, no meu coração, Like a Dragon: Ishin! é praticamente perfeito. A satisfação ao terminá-lo é imensa e eu recomendo a todo mundo que nunca jogou a franquia. Ir de cabeça nesse spin-off dá certo (e como dá).

Pensa num negócio fraco em todos os sentidos.

Em primeiro lugar, a gameplay é bem repetitiva. Não há muita variação de golpes e as missões secundárias são muito iguais, tirando as dos vilões que se salvam um pouco. Jogar com todos os personagens me pareceu mais similar do que deveria, só uma ou outra habilidade diferencia eles.

A história também desaponta muito. Não só parece deixar de lado explicações importantes como foca muito pouco nos heróis e demais em gente que você nem se importa. Para ter uma noção, as únicas cutscenes que são feitas pra desenvolver os heróis são OPCIONAIS, eu nem sequer sei se dá pra ver de todo mundo, então aqui vai outra limitação.

O final é um show de horrores a parte. Não só conta com reviravoltas fracas e toscas como parece jogar no lixo tudo o que aconteceu. É um tempo perdido que eu não recomendo a ninguém.

A experiência da escalada é prazerosa, mas com o tempo entedia, apesar dos vários documentos com lore espalhados pelo caminho.

Eu gosto dos famosos "files" nos jogos, mas achei esses grandes demais e mais frequentes do que eu gostaria. Eles quebram o ritmo do jogo e com o tempo, eu só quis parar de ler, o que contribuiu pra eu desistir de continuar o jogo.

Aí você tira o elemento "lore" da jogada e só sobra a parte da subida (e uns "coletáveis", que achei tao bestinhas que nem considero), e fazer a mesma coisa por muito tempo desanima bastante.

Eu reconheço que a minha opinião é impopular, mas às vezes o jogo só não clica com a gente, né? Acontece, e já aconteceu antes com jogos de gênero similar a esse.

Quem diria que o jogo que eu joguei num portátil consegue ser melhor que dois jogos de alto orçamento dos consoles de mesa (5 e 6). A gameplay não é lotada de mecânicas, nem simples demais, tá num equilíbrio bem bom. A história é surpreendentemente bem elaborada e com reviravoltas a todo momento, te deixando instigado sempre a cada final de capítulo. As boss fights são bacanas e a última foi digna de conclusão de jogo. É uma side story que vale muito a pena pros fãs da franquia que querem ver Jill e Chris numa aventura de qualidade.

Como meu primeiro Mario zerado, posso dizer que a experiência foi bem divertida. Os mundos são coloridos e bem diferentes, alguns têm múltiplos caminhos que até adicionaram um fator replay. Os inimigos não são o mesmo bicho, o que é bom, porém achei os chefes muito iguais, queria mais variedade neles. Bom falar também dos poderes, que realmente ajudam e fazem diferença. Super válido comentar que eu adorei a ideia de botar um Tanuki invencível pra quando eu morri muito numa mesma fase, eu precisei kkkkk

Primeiro é bom deixar claro que eu não tenho experiência com jogos de terror, então a minha experiência não foi exatamente prazerosa. Na verdade, durante boa parte da jogatina, eu queria desistir por medo kkkkk pois é. Porém, ao resistir até o final, eu percebi que não só o jogo está funcionando, ao me fazer imergir na atmosfera daquele universo, como ele me apresentou a uma história que quanto mais tempo se passava, mais interessante ficava. Por isso eu dou destaque pra seção final dessa história, faz um gancho ótimo pro primeiro jogo e eu reconheço que o trabalho foi feito com excelência.

Pra calar a boca de quem diz que não se deve misturar jogo com política, esse jogo faz isso e muito bem, por sinal. Prepare-se pra ficar resetando seu caminho porque a ideia aqui é passar pelo ponto de vista de um monte de gente diferente e pegar um pouquinho da experiência de cada um pra entender o universo desse jogo. Essa mecânica principal funciona muito bem e é algo de fora da minha zona de conforto que me pegou bastante, no bom sentido. A cada run, você aprende mais dos personagens, que são todos uns queridos (com exceção daquele, quem jogou sabe), dá vontade de dar um abraço em todos. A duração do jogo é outro aspecto bem colocado, porque pra muitos pode ser pouca coisa, mas eu achei o tempo ideal pra desenvolver a história. Só fiquei triste por ter pego o final ruim, mas eu acho que faz parte, né kk

Muito divertido! O combate em si não é nada super refinado e complexo, a estrela desse show é na verdade a história que não só é bem contada como é incrivelmente engraçada, por favor, jogue dublado. O jogo tem escolhas de enredo, que eu não sei se afetam muito a história ou são nível Telltale, mas gostei da ideia. A exploração também é bem agradável de se fazer e sempre vai te recompensar com alguma coisa bacana. Ah, o final do jogo é bem satisfatório também, é bom comentar, ele termina bem fechadinho.

Não sei como não fizeram um filme com uma história boa dessa! Ela te prende bastante e cada cutscene/início de capítulo é sempre uma chuva de acontecimentos importantes. O ponto negativo mesmo é a falta de variação na gameplay, durante a campanha principal + as duas DLCs você vai estar fazendo quase sempre a mesma coisa nos combates. Ah, outra coisa: o jogo pode não ser exatamente difícil, mas quando ele quer apelar, ele apela, não é, poltergeists e
sessões de hordas?

Curiosamente, enquanto o mais fraco em gameplay, é o com a história mais cativante, até me deixou curiosa pra saber como a sequência vai ser. É uma DLC, então já se espera um tempo de jogo menor, mas tudo o que precisava ser feito, foi feito aqui direitinho, fechando um arco importante pra série. E claro, não posso deixar de falar que foi aqui que eu criei empatia pela protagonista, pelo Daud *e* pelo Outsider, então mais pontos por isso.

Pegou tudo do primeiro e melhorou. O level design continua excelente, com muito convite à exploração. Fazer a rota "low chaos" foi muito satisfatório e eu com certeza vou jogar esse jogo outra vez no caos completo em algum momento.

Um clássico do 360 que deveria ser mais falado, isso é um exemplo de gameplay imersiva, causa da ótima rejogabilidade presente. E aquele sistema de caos, como não citar? Depois que eu descobri que existe, ganhou muitos pontos comigo. Se você também vai jogar pela Definitive Edition, POR FAVOR, jogue ambas as DLCs de história. Não só são muito boas como também fazem uma bela ponte pro Dishonored 2.

Tendi foi nada. O começo até me enganou, mas depois fui só indo na esperança de entender o que tava acontecendo. Pelo menos os gráficos e a gameplay dão pro gasto.