Um dos primeiros jogos de corrida em primeira pessoa da história, o objetivo é bem simples, pilotar um veiculo com diferentes marchas de velocidade numa pista até o tempo acabar e tentar fazer uma boa pontuação.
Joguei primeiro a versão de Arcade, que é bem funcional e até que fluida, já a versão do Atari 2600, eu não gostei de nada, muito inferior a original em tudo pra mim.

Por enquanto é meu jogo do ano, um primor em todos os aspectos. A cena que toca Invaders Must Die, foi um dos melhores momentos que tive com games esse ano.

Confesso que subestimei um pouco esse no inicio. Mas aos poucos fui entendendo o porque esse jogo é tão especial, o fato dele conseguir contar tanto com tão pouco não é algo fácil de reproduzir. Perto do fim eu fiquei realmente emocionado por ter feito parte e conhecido um pouco mais da pessoa somente desempacotando "objetos" que estão diretamente associados com a "existência" dela.

Eu até que comecei bastante investido na jornada, mas aos poucos foi batendo aquela vontade para que acabasse logo, o que me prendia mais era a possibilidade da história me surpreender na reta final, e até que foi interessante, mas não algo que superasse minhas expectativas.

No começo achei muito divertido toda a proposta do jogo, mas quando fui avançando, fui notando uma falta de variedade, tanto em cenários, quanto inimigos. Pelo menos a última batalha é foda e tem uma música do Serj Tankian, ex-vocalista do SOAD, que eu gosto muito.

Me surpreendeu demais esse aqui, principalmente no seu desenrolar, o jogo começa com uma vibe mais calma e pouco sombria, pra cair de vez em um dos games mais sinistros que joguei esse ano.
As batalhas de chefes apesar de serem simples, são muito memoráveis e o jogo tem vários segmentos que experimentam coisas diferentes.
A atmosfera e principalmente a música ajudam ainda mais na experiência.Com certeza, um dos melhores que joguei de 2023.

Qualquer defeito, bugs ou sistemas datados é completamente ofuscado por tudo que esse jogo consegue acertar. Gigantesco em todos os sentidos.

Após um bom tempo sem jogar jogos de corrida, resolvi dar uma chance pra Forza Horizon 5 e me surpreendi com o quão a experiência de jogos assim podem ser reconfortantes. Por se tratarem de jogos onde muitos vezes você vai repetir várias corridas e ter uma jogabilidade até que simplificada, baseada em repetição, o jogo não demanda tanto de você, claro, isso jogando nas dificuldades padrão, pra quem quer desafio, acredito que consegue encontrar aqui ainda, sejam em níveis mais avançados de dificuldade ou no próprio online do jogo. Mas eu me encontrei mesmo foi nessa versão mais simplificada que ele apresenta.
Recentemente, sempre que quero escutar um podcast, ou simplesmente relaxar e ouvir música, eu sei que o Forza Horizon 5 vai ser o que vou procurar fazer enquanto isso, e sinceramente, me divirto bastante com isso.

Shovel Knight é uma experiência interessante que consegue mesclar jogos antigos com alguns elementos de jogos modernos.
Todo o desafio do jogo é extremamente bem colocado e diferente de muitos jogos que tentam emular essa estética retro, esse não se apega em ter uma dificuldade artificial ou ser punitivo. É um jogo extremamente tranquilo e que pode agradar diversos tipos de jogadores por isso.

Foi a primeira vez que terminei um Gears of War, e confesso que foi até que bacana, apesar de sentir que o jogo não foi feito pra ser jogado em single player, varias partes dele exige uma cooperação entre os dois protagonistas, e acho que a IA do jogo não responde muito bem a isso, gerando alguns momentos bem frustrantes. Espero um dia jogar com alguém a campanha inteira no cooperativo pra ter a experiência completa. Se você que tiver lendo tiver afim, me dá um toque aí.

O jogo tem um sistema meio ruim de grinding para liberar seu conteúdo, mas esse conteúdo que fica bloqueado até jogar diversas partidas, é bastante interessante, principalmente as batalhas contra chefes, que lembram bastante uma raid de MMO em larga escala.
O fato do jogo ter saído tão redondinho e sem bugs, rodando lindamente no meu Series S, só confirmam ainda mais essa boa fase da Capcom atualmente.

A impressão que dá, é que o criador do jogo cresceu jogando também todos os jogos de RPG de turno que me fizeram amar esse gênero... Tudo é feito com tanto carinho, com tanta criatividade e alma, que me faz pensar em quantas possibilidades que esse gênero ainda pode oferecer. Fantástico do inicio ao final.

Eu amo muito o uso de faca desse jogo. A primeira e segunda luta contra o Krauser são o ápice do jogo pra mim, junto com o segmento da ilha.

Eu não cheguei a jogar Spyro na minha infância, então não tinha nenhuma familiaridade com os games quando peguei esse remake da trilogia pra jogar.
Logo no primeiro game, eu entendi e gostei do que ele tinha pra oferecer, o segundo foi uma evolução bacana, dando novas funções pro dragão, como escalar, nadar e esmagar coisas com pulo. Mas foi no terceiro game que eu entendi o quanto Spyro é foda...No terceiro game, eles colocaram varias experimentações e variações de gameplay, que além de únicas, são muito divertidas, além de mais 4 personagens jogáveis, todos com características interessantes. O terceiro game tem uma ousadia de inovação que me deixou de queixo caído, algo que muitas franquias tem receio de fazer e preferem continuar apostando no convencional e seguro.
Essa trilogia é um verdadeiro exemplo de como dá pra evoluir e continuar aprimorando.

Um jogo interessante e imersivo que depende totalmente do jogador se aprofundar em suas camadas de história. A experiência do jogo, apesar do formato simples, pode mudar bastante de jogador para jogador, e eu valorizo demais isso.