This review contains spoilers

Gostei bastante do jogo e pretendia zerar a parte base (sem as dlcs) matando todos os bosses, mas desisti de matar o Nameless King por conta da câmera que simplesmente é terrivel naquela luta que pra mim não deu, não tava mais me divertindo tendo que lutar contra a câmera e o boss ao mesmo tempo.
Tirando isso, o jogo é incrivel em lore, estilo de gráfico e mundo, lutas interessantes e só de vez em quando alguns problemas (a maioria das vezes foi a câmera). Foi o primeiro Souls que zerei e me fez mudar a minha opinião sobre a franquia!

Acho q foi o primeiro RE que não senti medo (só tomei um susto do Nemesis entrando numa safe room), não sei muito sobre o jogo original mas esse aqui é puramente ação, não tem nada de terror.
Meu único problema foi com os Drain Deimos (tenho aracnofobia), mas isso foi mais uma conhecidencia que o jogo dando medo mesmo!
Achei muito boa a história, mas eu gostaria que fosse um pouco mais longa, achei bem curtinho esse RE.

Eu gostei bastante de tekken 8 em combates e mecânicas novas, porém o modo história deste tekken é muito maçante no começo e meio, apenas no final que eles trazem algo de novo e que realmente me interessou.
Minha nota vai ser para o jogo inteiro que para mim é um 4 de 5, mas o modo história foi 2 de 5.

Metal: Hellsinger é como se fosse um álbum jogável com uma gameplay bem similar a Doom Eternal, mas com o ritmo para causar dano. O jogo é muito bem feito e as músicas são incríveis (principalmente Burial at Night e Dream of the Beast), o único defeito para mim é o preço (fora de promoção) x tempo de jogo, que é bem curto por ser um tipo de álbum interativo.
Dito isso, Metal: Hellsinger é um jogo muito divertido e eletrizante, se você ama Doom, Wolfestein, etc, JOGUE!

O quanto um jogo pode te trazer diversão e nostalgia com apenas um toque de música?

São diversas emoções que me trazem na mente produzir esta análise, que também vai ser a minha primeira com mais elaboração. Já citei duas no subtítulo, The Sims 2 me traz uma sensação incrível de nostalgia, diversão, felicidade, amor e tantas outras coisas, mas sempre muito boas.
O jogo não é apenas um simulador de vida de uma extensa franquia, mas também traz algo que suas versões futuras não conseguiriam de jeito nenhum replicar, o carinho por trás de tudo. The Sims 3 conseguiu trazer parte dessa emoção mas nem de longe a seu antecessor e parece que depois da dissolução da Maxis em 2015, a EA começou a fazer péssimas escolhas quanto o futuro da série em The Sims 4 (lançado em 2014).
Nem de longe essa é a versão definitiva do jogo, faltam conteúdos que por conta da tecnologia limitada do hardware, tiveram que ser separados em outros jogos tais como The Sims 2 Castway e Pets. A versão de PC tem muito mais conteúdo mesmo que na época sendo vendidos por DLC, porém são duas gameplays totalmente distintas e vou tentar dar essa noção em parte da análise para quem nunca chegou a jogar ambas as versões.

GAMEPLAY ⭐⭐⭐⭐⭐
The Sims 2, em sua versão de console, se demonstrou uma tentativa de reformular a série para se encaixar nos moldes dos jogos de sua época (2005–2006), adotando mecânicas novas e uma tentativa de fazer um modo história na visão do seu personagem.

Quando começamos o jogo, somos apresentados no menu inicial a dois modos de jogo: o modo História e o modo Freeplay (sandbox), porém ambos acabam sendo quase a mesma coisa já que a história contada não é tão linear e depende mais do jogador querer seguir ela ou não. Também é importante lembrar que só se pode ter dois saves, um para cada memory card. Depois de selecionar o modo desejado, ainda no menu, você terá a opção de jogar sozinho ou com mais uma pessoa.
Não tem muito do que se falar do Create-A-Sim. Nessa tela primeiramente tem que escolher seu sim base por meio de aleatorização, existe uma adição bem legal que mostra uma árvore genealógica e como que é feita a escolha dos genes que vão resultar no Sim, uma vez que decidida a base, você pode continuar para personalizar seu boneco. Igual os outros jogos da série, pode-se mudar praticamente tudo do personagem, desde a cor de pele até o tamanho de cada parte do corpo. O principal destaque do Create-A-Sim fica no menu de aspiração e no de personalidade.
No primeiro menu, você tem a opção de escolher entre 5 aspirações: Romance, Fortuna, Conhecimento, Popularidade e Criatividade; isso vai decidir suas “missões” para avançar na história do jogo e também como seu sim vai se comportar. Já no segundo menu, existe a escolha de personalidade com base em pontos que o jogador distribui, como se fosse um RPG. São 25 pontos no total que se tem para distribuir entre 5 categorias que são: Desastrado ou Cuidadoso, Tímido ou Extrovertido, Preguiçoso ou Ativo, Sério ou Brincalhão e Mal-educado ou Educado; cada categoria tem uma barra de distribuição de até 10 pontos, que conforme vão sendo preenchidas escolherão um signo para seu Sim, mas você também pode selecionar os signos igual “classes” em que seus pontos já estão pré-distribuidos. Depois disso basta escolher o nome do seu Sim e começar a jogar.
Talvez o principal elemento que demonstra uma tentativa de se destacar e inovar é a câmera em terceira pessoa seguindo o seu Sim, tentando substituir a gameplay Point & Click dos outros jogos da franquia, essa nova adição foi o principal motivo de me fazer considerar The Sims 2 o melhor jogo da série. Agora você já não está mais preso a um estilo de gameplay em que você cria seus personagens e apenas “manda” neles, agora você tem o total controle sobre, aumentando tão drasticamente a imersão que é difícil descrever. Mas para os fãs mais saudosistas ainda existe a opção da câmera clássica.
Porém, por conta do hardware e das suas novas ideias, algumas limitações tiveram que ser implementadas quando comparada a versão de PC. Os contéudos disponíveis na versão de console são extremamente escassos: não existe tanta variedade de roupas e objetos para casa, não existem expansões (DLCs) e nem contéudos modificados, não se tem um terreno de sua escolha (você fica preso a alguns terrenos que vão sendo desbloqueados conforme a história avança), não tem maneira de engravidar e só existem Sims adultos no jogo. De resto tudo segue a fórmula Sims, um simulador de vida brincalhão em que o jogador vai decidir como vai ser o mundo a sua volta.

GRÁFICOS ⭐⭐⭐⭐⭐
Para a época, The Sims 2 tinha um gráfico bastante avançado, não tanto quanto Black ou GTA, mas para a quantidade de personagens que se tinha na tela e objetos 3D extremamente detalhados que podiam ser colocados em qualquer lugar, está de bom tamanho.

Trazendo um design realista mas também cartunesco, The Sims 2 aposta mais no engraçado do que no realismo em si (diferente por exemplo de The Sims 3, que tentou algo extremamente realista). A grande maioria dos objetos tem uma iluminação que os deixam encaixado no cenário, sem ficarem destacados igual no primeiro jogo, deixando bem mais natural a composição de ambiente e cenário.
Os objetos grandes (sofás, cadeiras, etc) e personagens tem uma geometria bastante detalhista que se consegue ver os detalhes na roupa de longe, sem a necessidade de trazer a câmera para perto do jogador. Talvez o ponto fraco desta categoria sejam os efeitos e objetos pequenos, que deixam a desejar. A chuva é um pouco estranha de se ver já que suas gotas parecem mais ruídos na tela, os efeitos de quando existe algo ou alguém sujos são pouco visíveis caso você não esteja com a câmera muito próxima do personagem e quando se tem algum tipo de sujeira ou mesmo objetos pequenos, a câmera corta eles da sua linha de visão ou se camuflam demais no cenário.

Trilha Sonora ⭐⭐⭐⭐⭐
Impecável, o som que se tem quando se está apenas no menu ou na tela de loading são incríveis e talvez o melhor remix de toda a série.

Quem diria que a trilha sonora de um simulador seria tão boa? A música do menu não é necessariamente nova, é um remix da música tema do The Sims que até hoje é feita (inclusive nas DLCs de The Sims 4), mas traz uma sensação totalmente diferente. Enquanto no The Sims 1 sua música trazia um tom levemente mais sério, agora no seu sucessor traz um tom alegre e divertido que condiz bastante com sua estética cartoon-realista.
O jogo traz músicas interpretadas por artistas como Paramore, Ryan Fergunson e Trivium. Algumas das músicas que se encontram no jogo são:
Paramore — Pressure
Trivium — Like Light To The Flies
MxPx — Late Again
Todas gravadas em Simlish, o idioma oficial de The Sims. Mas também trazem diversas músicas originais que ao mesmo tempo são engraçadas mas com toques diversos desde o Pop ao Rock.
(Nesta categoria peguei algumas informações do Fandom oficial de The Sims, caso queira ouvir ou saber mais sobre as outras músicas recomendo fortemente que clique aqui))

DIVERSÃO ⭐⭐⭐⭐⭐
Depois de todo esse texto acho que fica díficil falar que The Sims 2 não me divertiu né?

Perfeito, absolutamente perfeito. É isso que consigo dizer com The Sims 2, é divertido demais! Seu modo história pode deixar um pouco a desejar por conta da falta de falas e explicações, mas depois que você junta aos poucos a progressão que se faz tudo se encaixa. Sem dúvidas é o The Sims que mais se desafiou em inovar e sair um pouco da fórmula, uma pena que voltaram atrás com várias decisões adotas nesta versão e que não seguiram em frente.

Conclusão
É simplesmente para mim o The Sims mais divertido de toda a franquia, tanto que devo ter jogado pelo menos umas 3000 horas dele quando tinha um PS2. Seus elementos se encaixam muito bem e é difícil achar um ponto negativo.

O jogo tem sim seus contras, mas a diversificação de gameplay e imersão que se traz nessa versão do jogo compensam demais suas limitações. Sem dúvidas é o The Sims que mais me divertiu desde a hora de criar seu personagem até como controla-lo.
Acho que a maior parte dessa imersão veio sim por conta da adição da câmera em terceira pessoa, ela causa uma sensação de estranheza no início, mas depois que se acostuma você se sente na pele do seu Sim fazendo aquelas besteiras engraçadas e falando aquele idioma ridiculamente bobo, uma pena que isto só foi adotado nas versões de PS2 e Xbox.

Prós:
- A câmera exclusiva desta versão sem dúvidas é o maior destaque positivo do jogo
- Imersivo
- Divertido e sem complicações
Contras:
-Alguns efeitos poderiam ter sido melhor implementados
-Falta contéudo nesta versão quando comparada ao PC
-O modo construção poderia ter sido levemente mais trabalhado

NOTA FINAL: 5/5

Hollow Knight com certeza é um dos melhores Indies já feitos, a Team Cherry conseguiu com maestria passar diversos sentimentos através dos gráficos desenhados a mão, da impecável trilha sonora e atráves do combate gostosinho que o jogo te impõe.
No início o jogo pode até parecer simples, mas não se engane! Hollow Knight consegue ser um metroidvania extremamente complicado (principalmente para alguém como eu, que tento evitar estresse com jogos difíceis) e ao mesmo tempo simples. Diferente de alguns jogos que forçam a dificuldade nas mecânicas (Dark Souls), Hollow Knight é totalmente fluido desde a movimentação ao uso de habilidades em batalhas, não travando o jogador em animações extremamente longas ou em frames perfeitos. Isso faz com que o jogador perceba onde errou e se prepare melhor para a próxima luta, já que o erro foi dele e não de alguma mecânica que o jogo forçou.
A história é a única parte que in-game eu não gostei muito, ela é bem mal aproveitada caso você só siga a rota principal, sem muitas coisas surpreendentes, senti um pouco de falta disso já que a Lore de Hollow Knight é extremamente rica em detalhes quando você vai atrás e espero que em Silksong tenha mais disso na rota principal (sem deixar tudo jogado na sua cara, óbvio).
Enfim, mesmo jogando novamente (finalizei pela primeira vez a cerca de 4 anos atrás) Hollow Knight conseguiu me trazer sensações novas e deliciosas, sem dúvidas merece uma tentativa sua!