BRIAN HARDING E HUGO VEGA VOCÊS SEMPRE SERÃO OS MELHORES.

Enfim, além disso...
O jogo é muito legal na maneira que se desenrola, sendo uma visual novel decentemente escrita que equilibra (de uma forma que eu gostei) o plot de você com a sua filha e o de você com os um ou mais pais que você tenta romancear ao longo do jogo, com personagens que parece que só precisavam de mais tempo de tela pra se desenvolverem mais e continuarem sendo expandidos de forma positiva, bem, pelo menos alguns deles. O jogo não se leva a sério e isso não é um problema, pelo menos em parte...

O que é de fato um problema é que o jogo se contenta em ser apenas isso, personagens majoritariamente cativantes em rotas pré-determinadas e imutáveis, onde na maior parte das vezes a suas escolhas se resumem a ter um encontro bom ou ruim, mas sem poder mudar mais que isso, e eu acho que isso arrasta demais o jogo e tira muito do potencial que ele tinha de ser uma visual novel com replayabilidade alta.

O sistema de notas é desnecessário se o jogo vai simplesmente analisar se o encontro foi bom ou ruim, pouco importa pegar um S nos 3 encontros se no final isso não vai me recompensar com nada a mais. O fato de que cada um dos pais tem basicamente uma história escrita e você tem poucas escolhas que se resumem a ser uma pessoa agradável ou um cuzão faz a experiência ser simplista e tira muito da profundidade que eu queria tanto que esse jogo tivesse, entre isso e falta de rotas alternativas com romances mais cedo ou simplesmente mudanças nos tipos de diálogos, faltou substância, e a ausência de mods é mais triste do que qualquer coisa, no final eu vejo como e porque isso foi um sucesso momentâneo, mas que, infeliz e justamente, acabou esquecido em pouco tempo.