Fui chamado para as profundezas do "estou de graça" e cai feito patinho.
Basicamente, com amigos fica bem divertido. Já sem amigos ele é... aceitável.
Platina que eu considerei impossível até aparecem as fases únicas. Easy.

Carro, avião e barco. Esses foram os veículos escolhidos para criarem o jogo de "vou explorar o mundo". Mas acidentalmente a Ubisoft acrescentou um elemento extra na mistura: O elemento "fiz a continuação de um jogo morto".
Mas apesar disso ele consegue entreter bem... pelo menos quando você não está em busca de algo.

This review was written before the game released

Falando em jogos abandonados, cá estamos nós com ele.
Passei muitas horas aqui com amigos brigando e tomando surra de viciados com personagens brokens.

Mas o que importou para eu foi a diversão que se construiu através dos amistosos entre amigos... acho que acabei de descrever animes shounens.

Não, não e não.
5 anos para platinar porque eu simplesmente abandonei esse jogo, igual a sua empresa.
Não é meu estilo de jogo e nunca será.

Para as pessoas que me ajudaram no troféu, vocês tem minha gratidão eterna.

O sonho de uma criança que só queria jogar um game de um dragãozinho roxo do PS1 finalmente teria um fim digno.
Eu joguei Spyro 1 através da compatibilidade que os jogos de PS1 tinham pra PS2, então foi questão de pedir emprestado a alguém e jogar na época. Mas até parece que seria algo tão fácil. O pequeno explorador não sabia o que fazer em um jogo plataforma, mas mesmo assim ele ficou entretido apenas na 1ª fase sem memory card.
Após algum tempinho a criança tomou coragem e foi pedir o jogo novamente ao seu fornecedor, mas mal sabia ela que receberia uma triste notícia:
"Eu vendi o PS1 com os jogos porque mais ninguém aqui em casa jogava"... tais palavras acertaram o pequeno coração da criança e ela nunca mais viu tal dragãozinho roxo.
Ou pelo menos até 2022.

Spyro Reignited Trilogy é um bundle remake desenvolvido pela Toys for Bob em 2018. Eu só fui saber que Spyro tinha trilogia por conta desse remake.
A exploração pelas fases e seus HUB's ricos em cores vivas são montadas de formas circulares que não enjoam e fazem você querer continuar investigando em busca de algum segredo ou simplesmente progredir. Os controles são bem fluidos, mas que carregam um peso na física. Existem fases de desafio onde Spyro voa enquanto completa objetivos, e nessas fases você fica bem mais livre. Já nas fases convencionais você apenas plana, mas não é de todo ruim, só existem alguns trechos que são cirúrgicos na hora de pular e planar.

Existem dois tipos de câmeras:
Ativa e Passiva
Qual a diferença?
Ativa acompanha Spyro por onde ele vá e gira conforme o corpo dele gira (não gostei desse tipo, me fez sentir uma certa raiva);
Passiva é a convencional de qualquer jogo 3D em 3ª pessoas que se preze (nada a reclamar nessa).

Os gráficos são belos e muito convidativos, combina bastante com a fantasia do mundo.

A dublagem PT-BR consegue bem carismática e amplifica ainda mais as personalidades de cada personagem.

É recomendado jogar Spyro Reignited Trilogy em ordem cronológica, pois assim você verá o que muda de um jogo pro outro.
Ex:

1º- Spyro anda, corre, plana/voa e lança fogo;
2º- Spyro faz tudo isso e consegue nadar e mergulhar na água;
3º- Spyro faz tudo isso de novo, anda de skate e temos o bônus de podermos controlar outros personagens com habilidades individuais.

Eu sei que não parece grande coisa, é não é de certa forma, mas a trilogia Spyro é um jogo casual que carrega consigo mais de 100 fases e aproximadamente 300-400 inimigos. Jogue conforme você deseja.
Por mais que os 3 títulos sejam parecidos em suas mecânicas e (obviamente) em gráficos, é difícil distinguir um do outro. Só pra quem é realmente FÃ dos jogos.
O 100% é algo tão fácil de conseguir que chega a ser ótimo.
As estórias não são marcantes. Elas são apresentadas a ti de uma maneira que parece que estou tentando pegar água com uma peneira.
O segundo jogo é o melhor na minha opinião por conta de suas novidades além.

Um RPG "realista" em 1ª pessoa de mundo aberto desenvolvido pela Warhorse Studios em 2018 tem muito mais a oferecer do que você pode imaginar.
São tantos detalhes, tantos eventos/acontecimentos, tantos ensinamentos, tantas possibilidades que chegam a impressionar de maneira mais do que positiva.
Logo na tela de loading (toda vez que abrimos o jogo) somos apresentados a um resumo do período histórico retratado em formato de artes medievais.

Aviso
Caso não se importe com a história e só queira saber se o jogo te agrada pela jogabilidade, então pule o parágrafo a seguir.

Estamos em 1403 na região da Boêmia, hoje conhecida como República Tcheca, na qual fazia parte do Sacro Império Romano-Germânico (complexo de territórios localizado na Europa Central que se desenvolveu na Idade Média), e ali aconteceu uma guerra civil causada por discussão política entre os irmãos Wenceslaus (rei na época) e seu meio-irmão Sigismund, Rei da Hungria.
Casos de Família puro.
Em tal época o cavalheirismo, religião e brutalidade predominavam ao ponto de travarem duelos para dominarem vilarejos e reinos. Não espere em nenhum momento um dragão vindo do céu ou um duende roubar seu ouro durante a noite, aqui é tudo "pé no chão".

Agora vamos para o geral:
Nós controlamos o personagem Henry, um jovem, filho de ferreiro, pobre, sem ambições ou qualquer habilidade em combate. E é com ele que iremos até o fim.
Uma certa liberdade e realismo são colocados a nossa disposição para entendermos o que podemos fazer e o pode acabar nos prejudicando. Mas os pontos mais essenciais são em aparência, reputação/influência e pontualidade (sim, chegue 1h antes do combinado). Se você estiver fedendo ou manchado de sangue porque não toma banho a algum tempo ou não lavou as roupas, os moradores irão evitar falar contigo e os guardas te questionarão sobre o sangue (nessa parte vai depender da sua reputação).
Se for pego roubando, você acabará sendo preso por algum tempo e sua reputação irá cair consideravelmente. Se acabar vendendo muitos itens roubados dos moradores locais para comerciantes locais, você acabará sendo o alvo número 1 em tal cidade até a poeira abaixar.
Comer muito pode te deixar cansado e lento, e comer algo vencido pode te deixar enjoado dependendo da quantidade ingerida.
Ficar sem dormir por muito tempo te deixará com visão turva e desorientado chegando até mesmo desmaiar de sono em qualquer canto.
Beber além da conta poderá te deixar bêbado com desvantagens de desorientação, fadiga e enjoo.
Uma troca de roupas pode acabar te abrindo várias portas literais e diálogos. Não existe uma maneira de terminar as missões... pelo menos em algumas.
Caso esteja com fome durante alguma ação furtiva a noite, o simples roncar do seu estômago pode acordar o inimigo ou cidadãos comuns.
Sua arma está quase quebrando e não tem dinheiro para pagar pelo conserto? Aprenda a amolar e ganhar experiência com isso.
Quer poder salvar o jogo em qualquer canto, ganhar resistência, retardar o sono e cansaço? Aprenda Alquimia e crie uma poções específicas para isso.
Tudo o que eu citei aqui é apenas uma parcela dos detalhes imersivos que você pode presenciar no jogo. Tem tantos que eu quero que vocês descubram por si próprios.

Continuando, mas agora na parte de combate e exploração:
De longe o combate mais complexo que já usei em algum jogo. Mesmo que você já saiba como funciona o combate, dependerá da experiência armazenada pelo Henry para contra-ataques, avanços, reflexos, defesas, força e finalizações. Tudo isso acaba vindo em treinamentos e situações de combate mortais (a maioria nessa época).
Se o Henry não tiver treinado força e resistência, ao colocar uma armadura pesada nele, o mesmo terá ataques mais lentos e se cansará mais rápido. E isso te prejudica ainda mais se você não for treinado em tal especialização de arma. Cada arma tem sua árvore de habilidade.
De certa forma a maneira como executa os atks são simples, mas precisa ter paciência com cada inimigo.
O arco é uma das armas que eu mais penei para entender, pois a mira treme com a respiração do personagem e a força que usamos para puxar a flecha vai esgotando nossa stamina. É questão de prática, mas recomendo usar caso queira escapar de alguma luta em desvantagem numérica.

A exploração pode beirar o impressionante ao frustrante dependendo.
Você viaja pelos cenários ambientados ricos em detalhes, com castelos, campos extensos, floridos e vegetação pesada, NPC's seguindo o seu dia-a-dia indo cuidar dos cavalos, abrindo o comércio, fazer espadas, lavar roupas, vigiando a cidade, indo rezar e etc. Como se fossem reais.
São detalhes que fazem a diferença.
Agora com relação a frustrante o assunto é mais embaixo. Ao misturar elementos de realismo deve saber orquestrar a otimização, e esse jogo tem momentos nos quais são bem duvidosos tal pauta.
Estou andando para entrar em uma cidade ou casa para fazer qualquer coisa e os NPC's não estão carregados totalmente. Até aí você deve achar normal, mas o problema real aparece quando o NPC termina de carregar as texturas e não podemos conversar com ele. Aí você avança 1h, nada; Você volta o save, nada; O que resta é sair do jogo ou cidade e voltar alguns segundos depois para habilitar a opção de diálogo.
Isso sem contar os bugs de ficar preso em cenários como portas ou árvores, ou o Henry não querer lutar durante uma briga mortal (esse aconteceu 3 vezes comigo). Existem outros, mas são bem pequenos que acabam se consertando sozinhos.
Eu mencionei que era frustrante.
Quase ia me esquecendo do save. Você só pode salvar no jogo com poções compradas ou feitas por ti, ou dormir em camas (e a qualidade delas define o seu sono/bem-estar na manhã seguinte.

Trilha sonora e dublagem no geral não tenho o que reclamar. Só da parte que não tem legendas em PT-BR.

DLC's são acréscimos para a lore, tanto no antes quanto depois da campanha. Aproveite se quiser.

Kingdom Come: Deliverance é um RPG medieval "realista" na medida certa. Nem pra mais e nem pra menos. O enredo é bom, apresenta personagens históricos, batalhas desafiadoras e consegue se manter com o que oferece.
Ele não necessita de temas fantasiosos ou sobrenaturais para ficar marcado em quem jogou, é uma experiência excelente para os fãs de RPG medieval.

2022

Definiria Stray como um jogo ultra casual.
Não esperava nada e acabei me surpreendendo positivamente.

A ambientação com temática mundo pós-apocalíptico (já comentei que estava cansado com relação a esse tema, porém eu controlo um gato ao invés de um humano dessa vez, então eu relevei), os robôs habitantes com suas "próprias" personalidades, a movimentação/exploração que um gato pode fazer pelos locais (é fácil se perder pela cidade kkk), a interação com os objetos, os puzzles (até que são muitos, porém nada complexos), iluminação e trilha sonora são bem feitas. Diria que são bem resolvidas. Nem pra mais e nem pra menos.

Stray é um jogo que você pode apresentar a alguém que não entenda nada de videogames e ela irá pegar gosto pela coisa.
Quero dizer, pelo menos foi assim com testes entre minha família kkkk.

Particularmente me interessei pela franquia através da DEMO mobile de Enigmatis 2, onde quis saber como terminava tal estória.
Nada que o YouTube não ajude.
Tá, mas isso não quer dizer que eu seja um fã de carteirinha, eu apenas gostei da proposta estabelecida, mas acho uma pena não mudar muito de um jogo pro outro... até porque é um Hidden Object Game. Se liga nesse inglês kkk.

Apesar de sua idade, ele consegue se manter como um produto de entretenimento ocasional. Não é a toa de que seja mais baixado para mobile.

Nesse jogo temos um detetive com amnésia, uma garota desaparecida, uma cidade fantasma, um serial killer e um provável culto.
A jogabilidade envolve duas ações:

- Explorar a cidade em cenas estáticas em busca de objetos de extrema ajuda ou só pra coletarmos evidências;
- Resolvermos puzzles... o jogo tem que ter hora útil.

Por mais estranho que pareça eu comentando as próximas palavras, saibam que é (lá vai) atraente a forma que os objetos são removidos das cenas estáticas e o personagem comentar que aquilo possa servir para tal puzzle.
Não sei ao certo, mas deve ser só uma atração de "estou tendo progresso".
Só que fica chatão se eu preciso voltar pra uma cena mais de duas vezes.

Os sons e trilha sonora são jeitosos, ou seja, fazem bem o seu papel de "ar misterioso" e "suspense/descoberta".

E caso não tenha paciência pra queimar suas retinas em busca de tal objeto no meio de outros, saiba que existe uma opção chamada de "Dica". Ela indica o que precisa ser feito a seguir e tem um tempo de recarga curto dependendo da dificuldade da campanha.

É um jogo para passar o tempo sem se preocupar com outras coisas, e sua platina é muito tranquila.

Não sabia onde eu estava me enfiando exatamente, mas sabia que precisava sobreviver.

Parabenizo de pé o esforço e capricho que a Creative Assembly teve com a I.A. do antagonista do jogo. O xenomorfo pode até ser imprevisível, mas acaba carregando um pouco de lógica em suas ações.
Ao pesquisar sobre a tal I.A. em sites diversos, pude me informar de que ela "evolui" gradativamente na estória do jogo. O que isso significa? Bem, o alien já tem todas as ações determinantes logo de fábrica, porém dependerá do comportamento do jogador ao longo da gameplay para assim o jogo decidir qual ação irá desbloquear para o alien.
Ex:

1º) Você se esconde muito em armários e o xenomorfo acaba te encontrando?
"Bom", ele aprendeu onde você mais se esconde e passará a procurar mais em armários;

2º) Você acaba usando muito alguma distração que envolva barulho?
O alien irá passar a ignorar isso;

3º) Você se sente confiante após saber a fraqueza do alien e está abusando disso?
O xenomorfo será mais agressivo e passará a sair dos dutos de ventilação com mais frequência ao ponto de tentar te enganar para fazer você pensar que está tranquilo naquele momento.

E eu achei isso fod@.
No bom sentido.
Tipo, você saber que "tem" um ser inteligente entendendo o seu padrão de sobrevivência conforme acabam se encontrando é do c@ralho.

Ouvi e vi de alguns vídeos que algumas pessoas acharam o comportamento do alien BEM injusto, mas sei lá... ah, não tenho como saber o que essas pessoas fizeram de fato no jogo, só sei que eu consegui me divertir e estudar o meu inimigo.
Agora parando pra pensar, eu acabei usando "divertir" em um survival horror... talvez precise ver o doutor.

O jogo consegue construir muito bem um clima de tensão e ansiedade antes de sabermos a fraqueza de nosso inimigo. Se bem que não faz muita diferença essa última citação se você ficar desesperado e gastar toda a munição.

O som é um ponto forte que me ajudou bastante na minha jornada. Claro, ele me causava paranoia, mas conseguir determinar se está seguro naquele instante porque o som está abafado/distante é uma sensação de elevada paciência (ou coragem, só depende da pessoa) indescritível.
Mas com relação a dublagem... hummmmmm, isso pecou bastante. Uma hora estava muito elevada a voz e na outra estava mais baixa parecendo que coloquei o celular por debaixo do travesseiro.

O tempo de duração da campanha não me causou cansaço em momento algum, muito pelo contrário, eu queria saber até onde a estória iria se enfiar.
E acredito que tenha sido um final satisfatório.

Agora as reclamações:

- Saves Manuais
No começo podem parecer quase impossíveis de serem alcançados, mas se você continuar insistindo e aprendendo sobre o jogo, tenho certeza que você saberá o momento correto de usá-los.
E sim, é uma put@ sacanagem colocarem essa opção de save. Tem noção de quantas vezes eu arrisquei a salvar enquanto aparecia o aviso de "inimigos próximos" e não escutava nada ao redor? Isso sim é teste pra cardíaco.

- NPC's
Seres humanos realmente não sabem conversar entre si sem ameaçarem uns aos outros... o importante é que foram de Vasco.
Androides conseguem serem mais chatos que o alien em determinadas situações.
As expressões faciais achei um pouco fracas. Não parecia que tal NPC queria passar alguma emoção em cutscene.

No geral, é um ótimo jogo para conhecer a franquia, talvez se interessar pelo filmes (só até o 2º que "salva"), ter uma primeira experiência com survival horror e se aprofundar mais no jogo. Ou seja, aprender como um jogo do gênero funciona, quais features eles usam para enganar o jogador(a) através do som ou visão, aprender sobre perseguidores e, no melhor dos casos, estar um pouco mais preparado para quando quiser testar outro jogo com tal temática.
E ele é muito injustiçado por algumas pessoas, mas sério, vale a pena.

Finalmente chegamos no último jogo Storm.
Pelo menos os que são numerados.

Você deve estar se perguntando do por quê eu ter deixado o 2º jogo por último, e eu irei explicar:
"Minha versão do jogo deve ter vindo com algum código de programação troll, não é possível".
Tá, o que quero dizer é que o meu progresso simplesmente não estava rendendo conforme eu completava as secundárias. Tipo, é necessário fazer um número "x" de missões para liberar outra, só que em 3 das 4 vezes que zerei o jogo essa missão simplesmente não aparecia mesmo olhando guias.

Mas bem, após o desabafo vem a análise.

Sendo uma sequência direta de seu antecessor eu achei muito que fossem ter mais modos de jogo, mas os que vieram foram o Ultimate Adventure (aqui conta o início do Shippuden até o fim da Saga Pain), Free Battle (X1 franco) e... Online (tenho um tópico especial pra esse modo lá pra frente).
Mas bem, vamos por partes. Primeiro o modo Ultimate Adventure:

- Para quem assistiu o anime ou quem nunca viu e só sabe da estória por conta dos jogos (meu caso), tá aqui um resumão interativo bem servido. Mesmo que o idioma esteja em inglês, nada que um tradutor do lado não salve o contexto.
- A exploração está bem mais limitada. Não é tão ruim, só é um downgrade em comparação ao Storm 1.
Eu não entendo nada de programação no geral, mas acho que daria pra terem feito algo parecido com as vilas que visitamos ao longo do Storm 2 pique Storm 1, mas as rotas ficariam daquele jeito linear que temos até o Storm 4. Enfim, só opiniões de alguém que não entende da área;
- As batalhas continuam divertidas com direito a QTE decentes nas boss fights e, caso você faça pontos suficientes, acaba liberando cenas e segredos;
- As boss battles estão muito caprichadas;
- A forma de contar a estória é por meio de caixas de textos, talvez acabe sendo enjoativo pra uma galera;
- A dificuldade é definida conforme você avança na estória, e a mais complicadinha (pelo menos na minha experiência) foi justamente a batalha final. Não é um bicho de sete cabeças, porém com a limitação de movimentos na época acaba sendo um tanto quanto cirúrgico quais ações devem serem realizadas;
- Temos muitas missões secundárias a serem exploradas, só que diferente do Storm 1, elas não são obrigatórias para avançarmos;
- A trilha sonora é até decente, mas realmente marcar deixa a desejar.

Free Battle:

- Nada com o que se impressionar aqui além de "se eu for com esse time eu tenho tal vantagem", mas sério, não senti qualquer diferença;
- A maneira como você libera os personagens é a mais intuitiva possível: Lute e consiga pontos;
- A substituição está um pouquinhoooo melhorada em relação ao Storm 1, mas dá pra melhorar;
- Achei bem estranho a desenvolvedora não ter levado os personagens do Storm 1 pra Storm 2, tipo, já estavam feitos e só precisariam de ajustes;
- As batalhas nas paredes sumiram. Eu até achava legal;
- Tiraram o Jutsu Clashes. É uma mecânica que quando dois atks especiais se encontram acaba formando uma batalha de esmagar botão;
- Tiraram os QTE nos Ultimate Jutsus. Nesse aqui eu agradeço, nunca gostei dessa parada desde os Ultimate Ninja de PS2;
- Tem um personagem chamado Lars do Tekken com roupa ninja pra você usar. E assim, eu estaria mentindo se eu comentasse que eu sabia quem era o personagem. É legalzinho de jogar, nada "uou!";

Online:

- Se alguém tivesse me dito que eu precisaria jogar no Modo Online por conta de um "Title" eu teria desistido bem antes. O online deve ter sido uma febre em 2010 que queriam colocar algo envolvendo ele, mas como eu posso me divertir se eu vejo um slideshow do oponente?;
- Nem no Storm 4 resolveu;
- Após quatro anos pude fazer tudo desse jogo envolvendo o online. Por quê? Porque foi uma época na qual os dois tiveram a paciência de platinar o jogo e deu certo.

Conlusão:

O jogo é divertido, suas Boss Battles são muito cinematográficas e contagiantes, mas aparenta ter tido mais subtrações do que inovações.
Olhando como está a franquia hoje em dia com seus vários personagens e melhorias, acho que daria pra colocar esse Storm 2 como uma receita de bolo simples que ao longo dos anos foi sendo aprimorada e se tornando mais acessível para novos jogadores.

Jogo do Bob Esponja.
Até breve.

Já adianto, esse jogo não é perfeito.
Antes que alguém venha me querer sob à sete palmos abaixo da terra, saiba que os únicos defeitos que pude colocar na lista foram os seguintes:

- Reciclagem de inimigos. Falando em um português BR franco, é bem broxante você passar dificuldade, ou não, em algum boss em dungeon pra mais tarde ele ser encontrado como um inimigo comum ou vice-versa;
- Limitação gráfica. Tá, onde eu quero chegar? Basicamente, parece que estou jogando DS3 em mundo aberto. Não estou menosprezando a ambientação, lutas e efeitos no geral, só em algumas partes que você se pega no pensamento de "não faz parte do conjunto".
- Cansaço pelo mundo aberto. Depois de um bom tempo explorando, você acaba percebendo que certas áreas não irão te trazer uma novidade tremenda, tipo "ah, tem inimigo aqui, dungeon ali, mais uma tartaruga gigante, mais um dragão reciclado ali e... só." Entendo que o mapa não pode ficar vazio, mas tem que ter uma certa dosagem na mesmice.

Agora vamos para a área mais safe de comentar... gameplay.
Com toda certeza a mais viciante possível em um jogo da FROM SOFTWARE.
A possibilidade de criar/copiar builds, resetá-las, derrotar um boss de tal jeito e depois de outro em outra jornada, ou na mesma caso esteja passando sufoco, é algo muito satisfatório. E quando você mistura feitiços e elixires diversos, só tende a criar mais opções de combate ou humilhação para o boss.

A ambientação das Terras Intermédias é algo belo.
Logo na área inicial você tem o vislumbre da Térvore cobrindo boa parte de sua visão aérea, definitivamente um "tome brilho na face."
Cada lugar tem uma estória a ser contada, típico da fórmula FROM/Miyazaki, tem alguns que você nem acaba indo por nem ter se ligado que tinha uma possibilidade pra tal ação ou por estarem restritos a side quests de certos NPC's.
Acredite, você passará um bom tempo explorando até enjoar e querer ir atrás de um desafio maior... cof, cof Malenia.

A dificuldade dependerá da sua capacidade de aprendizado dentro do jogo, seu nível e, se for sem paciência, o uso de farms de runas. E caso queira um "modo fácil", jogue de mago... deu até um arrepio.

Tá, mas ele inova?
Sim e não.
Muitas coisas já tinham nos outros souls, só que outras vieram em Elden Ring.
Ex:

- Mundo aberto;
- Progressão de personagem;
- Variedades de combates contra os inimigos;
- Algumas batalhas envolvem sua montaria. Só que nessas você pode só ir a pé, mas fica chato... ah é, sua montaria tem double jump, mas é bem enganoso, pois você acha que vai estar seguro se usar esse recurso um tantinho antes de cair de uma altura elevada e quando menos percebe, seu personagem foi de arrasta pra cima;
- Summons roubadas;
- Trilhas sonoras do c@ralho;
- Fator replay espetacular. Não estou nem zuando, nessa época, a última vez que senti tal prazer foi em Shadow of the Colossus e Journey. Que por sinal eu acabo voltando pra eles em algum momento e não enjoa. A mesma situação ocorreu em Elden Ring e com certeza vai continuar.


Ah, uma menção honrosa que acabou virando uma cicatriz pessoal pra mim:
Malenia.
O meu Nemesis desse jogo.
A 1ª vez que joguei Elden e fiquei sabendo dessa personagem, eu não sabia que estaria indo para o purgatório. Não estou brincando, 10h nessa desgraça respeitável.
Foi uma boa jornada com finalzinho feliz depois de ter transmitido por três dias essa luta pra um amigo.
Só que em 2023, eu fazendo o meu NG+, chegando na arena dela, acabou indo de primeira. Eu fiquei incrédulo ao ponto de rir brevemente.
Mas bem, depois de chegar ao NG+3, ela não apresentava tanta dificuldade com build de sangramento adotada no NG+.

O meu veredito para tal jogo é o seguinte:

Apesar dos seus problemas citados, ele acabou se tornando um dos meus jogos preferidos.
Possa ser que a FROM se supere e crie algo melhor, mas por enquanto Elden Ring tem uma história de espinhos e conquistas comigo.

E espero que venha uma DLC o mais breve possível.

Pra alguém que nunca jogou os outros dois títulos de Dragon Age eu realmente achei que ficaria perdido na estória, mas ainda bem que não foi o caso.
Você pode simplesmente começar por esse e, caso queira, jogar o "Origin" e o "2" logo depois.

Tá... por onde eu começo?
Tenho um sério problema com esse jogo, e isso se deve ao bugs, o que acabou prejudicando a minha experiência imersiva e obtenção dos troféus, não é a toa que levei "apenas" dois anos para conseguir o 100%.
Desmotiva, sabe? Você faz a parada toda certinha, salva o progresso em outro slot e pen drive, vai atrás de guias para ter certeza de que não está sendo ignorante e simplesmente não vai. E por conta disso deixei ele na geladeira.
Lembrando, só fui em busca das conquistas após ter terminado a campanha.

Mas bem, após meu desabafo, vou entrar nos seguintes tópicos:

- Jogabilidade;
- Criação de personagem;
- Progresso/Dificuldade/Mundo;
- Bugs;
- Personagens;
- Escolhas;
- Estória/Enredo.

1º) É um pouco estranha, tipo, dá pra se acostumar, mas chega a ser bem duvidosa ao ponto de eu questionar se era pra ter sido isso ou não.
Dependendo do tipo de habilidade que você tenha em mãos o seu personagem, não estou insinuando que serão 100% das vezes, pode acabar ficando preso ao cenário. Isso aconteceu enquanto eu usava a classe de Arqueiro com uma habilidade específica, mas que era fácil de resolver apenas trocando de personagem no meio da luta.
O combate é bem responsivo, dinâmico e variado, ou seja, é um belo combate.
Ao longo da jornada você pode montar a party que quiser (composta por 4 personagens incluindo você) e ficar alterando a especialidade de cada membro. Posso fazer com que meu mago da equipe seja full suporte, necromante, imaterial, glacial ou um misto entre eles. E o mesmo serve para guerreiros e ladrões.
Só dois adendos: Diferente dos guerreiros e ladrões, os magos não possuem uma segunda opção de arma. Será sempre um cajado; E o jogo deixa você montar uma equipe do jeito que você quiser, tipo, quero apenas guerreiros, quero apenas magos, quero apenas arqueiro e assim sucessivamente.


2º) Aqui nem programa televisivo salva. Uma hora você decide que seu personagem está lindo(a) e é só entrar nas cutscenes do jogo que as expressões faciais ou gestos corporais atacam.
Temos as seguintes escolhas:
- Feminino e Masculino/Humana e Humano/Elfa e Elfo/Anã e Anão/Qunari;
- Ladrão (Dupla Empunhadura)/Ladrão (Arqueiro)/Guerreiro (Duas Mãos)/Guerreiro (Arma e Escudo)/Mago.

Com relação a nossa raça escolhida, ela terá uma leve diferença de diálogo entre outras raças. Mas por que isso? Ora, não são todos que irão gostar ou se apaixonarem por qualquer raça. Quero dizer, tirando o Touro de Ferro. Esse tapa mais buraco que a prefeitura. Porémmm, isso não afeta em NADA na gameplay.


3º) Digamos que a dificuldade é balanceada caso você não queira "meter o louco" e explorar os mapas sem se importar com o seu lvl.
Aviso, isso só funciona no modo fácil.
Já nos outros modos, tirando o Pesadelo, você precisa estar há 2-3 lvs acima do requerido pra não se preocupar tanto.

A exploração pelo mundo deixa um pouco a desejar. Isso na minha opinião.
Certo, temos coletáveis, acampamentos, boss battles com dragões (nesse ponto você tem que ir um pouco além dos mapas pra encontrá-los), mercadores, personagens pra adicionarmos na party e, caso queira, nos relacionarmos com eles (você pode zerar o jogo sem ter tido contado com os mesmos), easter eggs e dificuldade proposital em escaladas.
Nesse último ponto eu me refiro mais com a física do jogo. O personagem é muito travado pra explorar e andar em superfícies íngremes. Chega a dar raiva, pois você sabe que dá pra chegar naquele localzinho pulando, porém o jogo chega na sua orelha e sussurra "...não".


4º) Posso fazer um pergaminho com os bugs que me deparei, mas serei breve:

- Personagem voando no mapa;
- Personagem travando depois que desce da montaria;
- Cutscene que não aparece ninguém (aconteceu 2 duas vezes);
- Inimigo que se recusa a morrer quando fica preso no cenário;
- Personagem que não sabe conversar com NPC sem estar flutuando um pouco do chão;
- Loadings infinitos ao ponto do jogo crashar (aconteceu apenas duas vezes).
- E farm de perks e itens (he he he).


5º) Alguns carismáticos e outros insuportáveis.
Deixo essa opinião para quem jogou ou for jogar.


6º) Até que interferem em certos momentos e opinião política durante a estória, mas achei bem superficial.
E já que entrei no tópico "opinião política", aqui vai um adendo para quem for jogar:

Você pode ser um Messias, contudo de nada adiantará se não tiver influência o suficiente. Hora de passar um tempo na Mesa de Guerra (não lembro se é esse o nome correto);


7º) Ok, vamos pelo começo:

Uma enorme explosão composta de uma misteriosa energia verde atinge o Templo das Cinzas Sagradas, nela onde ocorre um conclave (quando um Papa renúncia ou morre, cabe a conclave escolher o(a) novo(a) líder) e acaba matando todos no local.
Começamos bem, né?
Após tal explosão, olhando aos céus, nota-se uma brecha/fenda/fissuras que permite a invasão dos mais diversos demônios naquele mundo.
Nosso personagem foi o único sobrevivente da catástrofe e, convenientemente, recebe uma marca em sua mão capaz de fechar tais fissuras pelo mundo.
Então não tem segredo, acredito que esteja bem óbvio aqui:

Precisamos fechar as fissuras por todo o mundo e derrotar o vilão final.

Particularmente achei a estória aceitável. Nem mais e nem menos. Os personagens que merecem destaques acabam se destacando e seguindo com suas jornadas pessoais, porém se você me pergunta-se se eu recomendaria o jogo, falaria "depende".
Se gosta de RPG, talvez te agrade.
Se não gosta, talvez possa tentar.
Se não quer perder seu tempo, então vá atrás de algo que mais lhe agrade.
Se você quer fazer todas as conquistas, saiba que terá que esperar pela boa vontade do jogo.

Aqui você vende a sua alma e sanidade para o META. E quando não conseguir esse feito, apenas desista.
Mais tarde você se lembra que um amistoso entre amigos consegue ser bem divertido.

Gosto tanto de "Yu-Gi-Oh!" a ponto de jogar o card game físico por pelo menos 7 anos, só que é mais um "vai e volta" do que jogar direto. O que sendo bem sincero é saudável kkkk.
Porém, com relação a acessibilidade dele no geral fica difícil de querer arriscar algo. Tipo, se você duelar contra alguém que segue o META tu vai acabar assistindo o cara jogar sozinho ou só dando a vitória à ele.

O crafting eu achei zuado e muito demorado, vão para o Ômega ou EDOPRO. São mais acessíveis.