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Antes de adentrar na análise de Resident Evil 7, é essencial contextualizar a importância deste título na franquia. Este jogo surge como um marco significativo ao revitalizar a essência genuína de Resident Evil. A franquia, conhecida por suas metamorfoses ao longo do tempo, transitou de um survival horror nos REs clássicos para uma abordagem mais voltada à ação em títulos subsequentes. Embora Resident Evil 4 tenha sido um jogo notável, introduzindo mudanças cruciais, a repetição desse modelo culminou em Resident Evil 6, cuja qualidade deixou a desejar. Foi nesse cenário que Resident Evil 7 emergiu, após a CAPCOM reconsiderar as raízes da série, presenteando os jogadores com uma obra-prima.

Resident Evil 7 não se apresenta como uma continuação direta de seus predecessores. A trama envolve Ethan, que, após receber um e-mail misterioso de sua esposa desaparecida por três anos, decide investigar uma localidade na Louisiana (te lembra algum jogo?). Este enredo, reminiscente de certos elementos narrativos, conduz o jogador a um ambiente aparentemente abandonado, onde a esposa de Ethan e a enigmática "família" desempenham papéis cruciais. A atmosfera criada é inegavelmente cativante, destacando-se como o ponto mais forte do jogo. A sensação de claustrofobia em ambientes apertados, aliada à incerteza do que aguarda, contribui para uma experiência intensa. Os recursos escassos e o retorno à fabricação de itens remetem aos jogos clássicos da série, acentuando o desafio. A decisão de optar pela perspectiva em primeira pessoa amplifica essas sensações, proporcionando um encaixe perfeito.

Resident Evil 7 reintroduz o "backtracking", uma característica marcante da franquia, e estabelece um padrão para a jogabilidade e layout adotados nos jogos subsequentes, como RE8 e os remakes. A RE Engine demonstra sua magnificência ao ser utilizada aqui, contribuindo para uma experiência visual e técnica excepcional.

Embora a narrativa seja envolvente e os personagens sejam cativantes, alguns furos na trama podem causar incômodo. Perguntas sobre o motivo real da presença de Mia ainda pairam, com a esperança de respostas em futuros capítulos. Apesar dos inimigos bem elaborados, a falta de variedade pode ser notada ao longo da jornada.

Resident Evil 7, apesar de seu "backtracking" que o torna relativamente curto, oferece uma experiência inicialmente impactante. O investimento de 26 reais revelou-se totalmente justificado, proporcionando uma das melhores experiências de terror já criadas. Jogar sem spoilers é imperativo para preservar a intensidade da experiência. Talvez eu retorne para buscar a platina no futuro, mas sem dúvida, um dos expoentes do gênero.

Resident Evil 2 (2019) é uma "repaginação" do clássico jogo de 1998, originalmente lançado para o PS1. Embora eu tenha explorado o conteúdo original anteriormente, nunca fui além da delegacia. Portanto, muitos elementos neste jogo foram novidade para mim. No entanto, o que eu já tinha visto anteriormente proporcionou uma sensação inexplicável de satisfação e nostalgia, graças ao excelente trabalho da CAPCOM.

Para começar, gostaria de elogiar a atitude da CAPCOM em não seguir o mesmo caminho do remake de Resident Evil 1. Não que o primeiro seja ruim, mas, querendo ou não, sua jogabilidade é datada (refiro-me à câmera estática). A movimentação dos personagens é muito satisfatória, e foi surpreendente ver o jogo de uma perspectiva diferente, especialmente na parte da delegacia, que é incrível! Explorar cada canto da delegacia é uma experiência excelente, e a sensação de desbloquear novas áreas ou encontrar itens é incrível.

Os gráficos são simplesmente deslumbrantes! A atmosfera criada pela RE engine torna o jogo mais assustador, mesmo que esse não seja o seu ponto forte. A história foi muito bem repaginada, com mais ênfase em alguns personagens e inimigos sendo utilizados de maneiras melhores (especificamente um deles).

Não vou negar que fiquei um pouco triste com a brevidade do jogo. No entanto, isso é compreensível, pois é um remake. O tempo de campanha foi suficiente para manter a qualidade do jogo. Claro, algumas partes são melhores que outras, e a parte da delegacia é, sem dúvida, a melhor. Ninguém pode discordar disso.

Como extras, temos o modo "4th survivor" e... o TOFU! Simplesmente incrível! Além disso, há os trajes clássicos e a opção de usar a trilha sonora clássica do jogo de 98. Recentemente, meu recorde foi 2 horas e meia jogando com o Leon na segunda jornada. A cada vez que você diminui o tempo, mais vontade tem de jogar.

Não vou atribuir uma nota muito alta ao jogo, pois acredito que a experiência teria sido melhor se eu tivesse uma conexão mais forte com o clássico. Possivelmente, não terei essa mesma sensação com o RE4, já que joguei inúmeras vezes (aguarde, remake, eu vou jogar com você).

Ao concluir repetidamente o jogo original, encontrei-me profundamente imerso nesta experiência de jogo. É notável observar o cuidado e a habilidade empregados na recriação desta obra (mesmo eu apenas ter jogado duas horas da obra). Os cenários exibem uma dinâmica muito aprimorada, introduzindo áreas inéditas e desafiadores inimigos. Sem dúvida, planejo revisitar este jogo, e expresso minha gratidão ao PCzin pela oportunidade de vivenciar este jogo em seu computador.