A diversão do jogo para mim foi, com certeza, na jornada da busca pelas Skull Coins. Em cada fase, existem pelo menos cinco Skull Coins, e para coletar todas, é preciso explorar ao máximo as mecânicas do jogo. Todas as moedas são distribuídas de forma justa, e encontrá-las requer apenas paciência e habilidade. A concepção dos puzzles, a física e a movimentação são extremamente satisfatórias e justas. Qualquer erro cometido durante a gameplay foi por falta de paciência minha.

O jogo também tem boss fights no final de cada mundo, que são bem arquitetadas, embora não sejam desafiadoras. Outro modo divertido é o "Time Attack", que te desafia a completar os mundos no menor tempo possível para ganhar a caveira de ouro, dando uma boa oportunidade para quem quer melhorar ou testar suas habilidades de movimentação.

Pepper Grinder não traz inovação em nada, mas combina ideias já existentes de maneira divertida e satisfatória. Com boas fights e puzzles fluidos, demorei cerca de seis horas para completar o jogo, coletando todas as Skull Coins e explorando os mapas extras. É curto, mas vale a pena para quem busca uma experiência parecida com deitar na rede num belo sábado chuvoso. Gostoso demais.

Eu não imaginei que eu droparia o game, até porque gostei do mangá e fui no hype pro jogo logo depois. Mas, na moral, depois de 8 horas de gameplay, perdi completamente a vontade. Antes de qualquer coisa, gostaria de falar que consegui sentir o carinho com que o Toriyama fez esse game e me senti confortável durante grande parte da playthrough. A ambientação e a trilha sonora são muito bem compostas e relaxantes, adorei. Também bato palmas para o design dos personagens e do mundo em si. O jogo tem belas paisagens e os personagens são muito bem modelados, por mais que em algumas cutscenes eles pareçam um tanto quanto robóticos.

Eu também gostei do conteúdo original adicionado, com menções a Ann e à vila de Spino, que com certeza foram boas adições para o universo de Sand Land que não estão introduzidas no material original.

Uma das coisas que mais me broxa em jogo é ele pegar na tua mão e deixar a gameplay extremamente automática e robótica, que é o que acontece com Sand Land. Basicamente, tudo que é possível ele marcar no mapa, ele vai marcar. Todos os pontos de interesse no mundo aberto estão marcados. Além disso, em missões, a parada fica extremamente exagerada. Imagine que você tem que ir do Ponto A ao Ponto B, e o jogo te marca o Ponto B. Beleza, agora imagina o jogo te marcando VÁRIOS pontos antes do Ponto B para você chegar lá sem nenhum obstáculo. Não tankei, de verdade. Meio que não tem graça explorar o mundo aberto do jogo porque todas as cavernas estão marcadas para você ir, todos os pontos de interesse, e isso se torna algo extremamente recorrente até mesmo nos próprios puzzles. Teve um puzzle em que você tinha que atirar em um container para que ele caísse do teto e servisse como plataforma. Casualmente, depois de 5 segundos, o jogo te conta sobre isso e estraga completamente a graça da parada, e isso se repete muitas vezes.

Desconsiderando o universo da obra, o jogo é mais do mesmo: árvore de skills com progressão, combate indiferente e praticamente todos os elementos comuns que um Action Adventure tem, com side quests (que, diga-se de passagem, são muito desinteressantes) e os krl a bct. Em questão de mecânica, o jogo não apresenta praticamente nada de novo. O que faz o destaque do game ser, com certeza, o universo da obra criada pelo gênio.

No fim, não acho o jogo ruim, mas a execução dele é bem medíocre. Não consigo me contentar com gameplays tão automáticas como a de Sand Land.

6.5 — O puzzle do jogo ser baseado em onde e quem atirar primeiro é muito interessante e foi divertido pra mim. A medida que as fases passam, tu ganha novas perspectivas para passar de cada puzzle com a adição de mecânicas, e acho que isso ocorre de maneira bem orgânica. Não é um jogo difícil, possui poucas fases e consegue ser zerado em menos de 2 horas. Então, se tu curte joguinhos de puzzle diferenciados e quer dar aquela rapidinha de cria, apenas jogue. Eu particularmente não me importei muito com a história do jogo, a narrativa dela é muito confusa e tem um ritmo rápido que só o cacete. As cutscenes são no geral o que contam e te dão a base do que tá rolando, tem algumas poucas fases que também são mais focadas em história que são minigames bem bacanudos. Acho que a pira do game é mais a leaderboard do que qualquer outra coisa, que é você conseguir ganhar a fase com a maior quantidade de pontos e combos. Sinceramente, joguinho bacana, nada demais, nada marcante, mas divertido. Gostaria de também dar créditos ao desenvolvedor solo René Rother que programou o jogo, deve ser loucura estruturar uma coisa dessas sozinho, baita projeto pra alguém solo.

Joguei em torno de 4 horas e posso afirmar que, de início, é no mínimo interessante. Mas, infelizmente, não posso continuar a jogar. Meu PC não aguenta rodar o game de forma decente durante as missões, e colocar todas as configurações no "Low" faz o jogo parecer uma massinha de modelar, horrível. Isso tira toda a ambientação do local, que é super importante pro jogo, pelo que deu a entender na história e no contexto geral do que aconteceu e do que tá rolando na Península Olímpica. Quando eu tiver um PC que tanke mais, talvez eu volte para jogar, mas por ora realmente não tem como ter uma experiência boa com esse péssimo desempenho.

Yellow Deck, Flush lvl.17
Fortune Teller (Common): +1 Mult per Tarot card used this run (Currently +11)
Splash (Common, Holographic): Every played card counts in scoring
Lusty Joker (Common): Played cards with Heart suit give +4 Mult when scored
Bull (Uncommon, Holographic): +2 Chips for each dollar you have (Currently +136 Chips)
Supernova (Common): Adds the number of times poker hand has been played to Mult (25, Flush)

💎, 10, precursor da busca de dopamina incessante na net (teoria)

Eu geralmente não listo nada que tenha a ver com mods ou coisa do gênero, mas esse mod aqui foi o que eu mais joguei dentro de Minecraft (o jogo da minha vida) e não tem como eu não falar sobre essa maravilha. Desde 2016, quando eu jogava - jogo até hoje - as ROMs de Pokémon através de emuladores, eu já havia entrado em contato com esse mod, mas o meu PC na época era podre demais pra rodar até mesmo no Singleplayer. No fim, eu tirava leite de pedra pra poder jogar, e tive boas memórias com meu primo jogando mesmo no singleplayer, cada um no seu mundo. 5 anos depois, finalmente consegui um PC decente e decidi entrar de volta no mundo do Pixelmon. Eu chamei um amigo pra jogar junto comigo em um servidor multiplayer que eu achei no Technic Launcher, e jogamos tanto no Pixelmon+ quanto no Complex. Tivemos memórias MUITO boas jogando aquilo, eu jogando e fazendo farm de beterraba pra vender e pegar grana pra comprar coisas na GTS enquanto ouvia de fundo um vídeo do Futirinhas, é com certeza a alma do ano de 2021 pra mim. O mod é MUITO bem feito, ainda mais quando jogado multijogador, se torna uma experiência bem melhor, e trazendo mais a competitividade e a jornada Pokémon. Hoje, dia 16 de novembro de 2023, eu volto a jogar com esse mesmo amigo, compartilhando boas memórias daquela maravilhosa época. Eu amo muito Minecraft, eu amo quem fez esse mod, eu amo quem fez o servidor multijogador massivo de Pixelmon. OBRIGADO.

tutorial (goat) definitivo of all time!!!