Jogar é brincar, e brincar é coisa séria!

Jogo muito legal, que brinca com diversas convenções sobre jogos e as apresenta de forma muito natural e polida, com uma progressão muito prazerosa. Os diálogos são muito bem escritos e os personagens são muito divertidos. É definitivamente para todas as idades e eu penso que cada demografia aproveitaria as qualidades desse jogo de várias perspectivas diferentes, de forma análoga ao que se fala sobre o livro "O Pequeno Príncipe".

Joguei durante uma pausa na trilogia Phoenix Wright e me surpreendi com uma coincidência quando foi feita uma piada em referência à franquia durante o gameplay. Em diversos momentos me diverti com as piadas que eram apresentadas.

Me diverti muito, gostei muito da história e do que o jogo se propõe a falar. A duração foi perfeita pra mim e a progressão me fazia pensar no jogo e querer voltar a ele enquanto vivia minha vida. Recomendo demais.

A direção de arte é bem bonita em alguns momentos e o combate é bom o suficiente pra engajar. Fora isso, a narrativa é bem confusa e desinteressante, apesar de ser baseada no Romance dos Três Reinos.
Em muitos momentos eu quis continuar jogando porque achava o Vilarejo Escondido muito bonito. A estética chinesa, a customização do personagem e a música me deu uma nostalgia da época em que eu jogava Perfect World. Por fim, tive que me forçar pra zerar; o jogo foi se arrastando pra mim.

Até então eu nunca tinha visto um jogo em que as mecânicas e a narrativa são tão bem amarrados. Pra mim, essa é a cola que liga o Persona 5 e faz você querer passar horas e horas conhecendo os personagens, o universo e se dedicando às dungeons.

Além de ter personagens muito carismáticos, e história muito interessante (eu gosto muito de algumas mensagens que o jogo passa e me surpreendi com a seriedade de alguns temas), o game design te faz explorar a maior parte das mecânicas disponíveis, incentivando também o social link quando você está fora das dungeons — o que alimenta seu interesse pelos personagens e histórias, e vice-versa.

A direção de arte e a trilha sonora absurda dispensa comentários. A primeira vez que eu ouvi Layer Cake foi daquelas que você sabe de cara que vai amar uma música. Ela começa com uma tensão e depois te pega desprevenido com um tema super Mega Man 8!

Persona 5 é genial. Dizem que tem coisa melhor por aí e isso só me deixa mais animado para conhecer os outros jogos da série, conhecer mais jogos antigos e me animar com jogos futuros. ♥️

Um filho de Minecraft muito competente ao te dar objetivos para construir.

Pra mim, um ponto muito forte é o sentimento de comunidade que ele constrói. Consegue te dar uma sensação de progresso muito boa porque faz você se importar com aquele mundo. Apesar de a estrutura de desenvolvimento nas ilhas ser muito repetitiva, os personagens são carismáticos o suficiente pra te manterem engajados na narrativa, talvez no limite. Se você entrar no roleplay, irá se divertir muitas horas criando acomodações que atendam a necessidade dos habitantes.

Acho também muito interessante o sistema de gratidão, a moeda do jogo que vem da satisfação dos habitantes, que pode servir também para a compra de blocos/receitas pra sua ilha pessoal.

Não compraria por preço cheio, mas vou ficar de olho numa promoção porque quero terminar o jogo.

This review contains spoilers

A atenção aos detalhes sempre foi o ponto forte da Rockstar e Red dead redemption 2 é sem sombra de dúvidas a obra prima do estúdio até então. Se destaca muito pela imersão no mundo e pela história que conta. Mesmo a série RDR já tendo se mostrado distante da loucura que é GTA, aqui são contadas histórias com mais sensibilidade do que nunca. Uma história que valoriza a incerteza e a mudança; você se importa muito com os personagens e se sente parte daquele mundo.

Em algum momento, o que eu menos gostava do jogo era a certeza de que ao entrar em qualquer missão que fosse, ela terminaria em um tiroteio de qualquer forma. Talvez seja por falta de habilidade minha, mas acho o combate do jogo muito embolado, o que acaba me tirando a imersão (que pra mim é o ponto mais forte dele).

Nas palavras de John Marston: "A gente nunca sabe o que pode acontecer". Mas, continuando seu pensamento: Será que isso deveria nos impedir de sair para pescar?

Às vezes eu sentia que o jogo era muito bom, às vezes só queria que acabasse logo. Sem dúvida os pontos fortes são a direção de arte e construção de mundo. O jogo é muito bonito mas as áreas parecem estar numa corda bamba entre terem personalidade própria e serem muito parecidas entre si (afinal, é um prédio corporativo). Ao mesmo tempo que o combate é bem divertido, depois de tantos encontros com inimigos acabou ficando meio repetitivo pra mim.