O jogo que me fez aceitar o meu outro eu. Todo mundo tem seus problemas ou uma faceta ruim, e tá tudo bem, sabe? São esses detalhes que fazem de nós quem realmente somos. "Eu sou tu, tu és eu".

Obrigado, Persona 4, por me mostrar que eu sou um homem repleto de defeitos e falhas. Agora vou poder olhar para trás e tentar ser pelo menos 10 vezes melhor do que eu era antes.

Eu vi todos os trailers do jogo e nenhum deles conseguiu me empolgar o suficiente pra jogar ele. No fim, acabei jogando mais pra poder participar do hype de lançamento de jogo novo. Princess Peach Showtime é ridiculamente fácil, ao ponto de ficar chato pra caramba de se jogar.

De verdade, eu não suporto o modo spirits desse jogo. Ô parte Irritante, chata e cansativa, hein (fora que não acho nem um pouco divertido lutas com um monte de regra aleatória). Desisti na metade da campanha e baixei um save de 100% só pra liberar todos os personagens mais rápido. Dito isso, continua sendo um dos melhores jogos de luta já feitos (ninguém encosta em mim se eu tiver de Captain Falcon, Little Mac ou Sora).

A direção artística mais feia e bagunçada que eu já vi, os cenários do jogo são horrorosos.

Desisti no chefe Asura (sim, no começo), incrível como não existe jogo em 3D do Sonic que não seja bugado e quebrado. Morra, Sega.

Facilmente meu jogo favorito do Kirby.

Tem uma review aqui no backloggd de um cara que disse que o plot do jogo parece que foi escrito por um adolescente de 14 anos que acabou de descobrir o que é niilismo, e terminando o jogo agora, eu tenho que concordar pra caramba com ele. Chegou um ponto em que o jogo tava previsível de tão forçado.

O nome do jogo é pau grandeKKKKKKKKKKK.

Samba de Amigo sem samba, morra geração tiktok!

Zerei Bayonetta no Bayonettaverso.

Fiquei refletindo bastante se havia gostado ou odiado o que tinha acabado de jogar. Apesar do charme único da série (Bayonetta usando tranças e sambando no meio do combate são coisas que me conquistam pra caramba) e de toda a direção artística, eu tive MUITOS problemas ao decorrer da jogatina:

- As missões stealth da Jeanne (que não seriam um problema de fato se fossem opcionais, porém o jogo te OBRIGA a passar por elas pra história avançar);
- As habilidades não podem ser compradas na lojinha do Rodin, visto que o jogo usa uma árvore de habilidades genérica que todo jogo moderno precisa ter;
- Chefes sem graça;
- A gameplay dos demônios é muito chata e rasa;
- As lutas com chefes em que precisa usar os demônios são TERRÍVEIS;
- A história, apesar de interessante, é mais uma que se aproveita dessa onda de estórias de multiverso, apelando pra fanservice forçado na sua cara (fora que o fanservice só funciona na batalha final quando a Bayonetta do 1º e 2º jogo aparecem, porque a cena do multiverso da lua é esdrúxula pra carmba, as Bayonettas LITERALMENTE só aparecem pra morrer logo em seguida (eu juro que ri na hora)).

Enfim, Bayonetta 3 é um jogo mediano que finaliza uma incrível franquia deixando a desejar bastante.

Sempre foi o que menos gostei da trilogia e o remake me fez desgostar mais ainda.