201 reviews liked by kobayashiteagos


DX é um excelente Zelda portátil. Eu o comecei pra testar, gostei bastante, mas não prossegui e o abandonei por um motivo: deixei na backlog por muito tempo e optei por jogar o remake do Switch.

Ainda assim é um excelente jogo portátil, que só perde qualidade de gameplay devido à limitação de botões, que acabou exigindo uma mecânica incômoda durante a troca de itens, e a troca constante de telas, por não haver recursos suficientes pra fazer uma paralaxe da câmera no overworld, mudanças que vieram a ocorrer no remake.

É bem engraçado, mas as missões são muito repetitivas.

Nem de longe é o jogo perfeito como é dito por aqui, muito pelo contrário, forçando a barra tu consegue ver que é um jogo ok e nada mais. Apesar do textão, não haverá spoilers aqui, então se pretende jogar, pode prosseguir lendo tranquilamente.

É recheado de ideias boas com péssimas execuções, o jogo é desnecessariamente longo para caramba (demorei 162 horas para zerar), o sistema de combate notório nas abas de review é terrível por você não poder controlar os membros da party (você pode dar certos comandos para fazerem determinadas ações, mas a AI deles é burra, uma de suas maiores dificuldades nas boss fights vai ser não poder usar a skill que quiser deles. Algumas vezes eles simplesmente passam o turno independente do comando! E é pior ainda no The Answer), a estória é arrastada demais, os personagens são bem fracos em sua maioria, a mensagem que o jogo passa e enredo são nada mais que aquelas porcarias de desenhos japoneses do tipo "os amigos que fazemos pelo caminho".

O sistema de Social link é uma ideia legal e interessante, mas não interfere em nada na estória e se torna mais uma barreira para ter alguns monstros fortes como Helel, do que algo para desenvolver mais os personagens (o fato de não ter social links para nenhum membro do main cast de personagens homens, mostra que o desenvolvimento de personagens é totalmente alheio a isso). Inclusive, diferente do P4G, os social links do P3/P3FES não têm dublagem, o que desanima bastante.

Ao mesmo tempo que o jogo quer fazer o tipo de estória onde amizade é uma das melhores coisas da vida, e parte da mensagem do jogo é relacionada a isso, os personagens não são convincentes nenhum pouco, já que tem uns fdp como o Junpei, que fica com invejinha de você o jogo todo por ser o protagonista do anime, mas quando está de frente contigo te chama de "irmão" (e fica agindo igual um crianção narcisista o jogo todo. Ele por exemplo se recusa a te ajudar por estar com medo do boss que você enfrentou para salvar a pele dele, tu se lascar é de boa, importante são as emoções do bonito. Pra quê inimigos com um "irmão" desses?*). O Akihiko não é muito diferente por conta do the answer (epílogo adicionado nessa versão), mas sem spoilers aqui.

A parada da "mensagem" do jogo (de que vale a pena viver, amizade, blablabla), é na verdade bem simples e junto da estória faz parecer que saiu da cabeça de um adolescente (apesar de ser o público alvo, eu imagino, isso nem de longe faz ser algo bom ou bem feito...).

É como se tudo fosse mal pensado e subdesenvolvido, em dois meses [tempo do jogo] você já maximizou os stats sociais do personagem e fica sem nada para fazer durante a noite porquê só tem dois social links nesse período do dia. Há meses do jogo que além de derrotar uma das 12 shadows tranquilamente, não acontece mais nada, nenhum avanço na estória e o tartarus é repetitivo demais para você notar diferença, e isso é algo frequente. Facilmente poderia ter menos da metade do tempo, eu sei que RPGs são grandes, mas isso aqui só é enrolado pra caramba (e em um relançamento! Podiam ter corrigido isso como todos os outros pontos citados, mas há coisas que nem no remake se deram o trabalho pelo visto).

Sobre o The Answer/Episode Aigis: é ridículo, é definitivamente um grande motivo para não gostar do jogo (ou o contribuinte disso junto com tudo já dito). The Answer é um epilogo do jogo, já que o jogo original termina do nada num cliffhanger sem explicar o que ocorreu nos momentos finais, fazendo com que a priori fique meio sem sentido (tu joga um jogo de 120 horas para os caras não trabalharem bem o final? Paia). Então ao terminar o The Journey, tu fica com sensação de que necessitava de algo do tipo (daí lançaram essa DLC a full price kkkk).

The Answer piora muito a gameplay, retirando mecânicas como o próprio compendium, fusão de armas, usar armas diferentes, não há social link nenhum (como se trata de um epílogo, isso até faz sentido, mas poderiam ter posto um social link que upa automático na Metis, como é o do Pharos no The Journey), e poderia ter só duas horas de duração, mas o jogo põe um monte de encheção nas dungeons, e um grinding obrigatório que faz com que o the answer seja em torno de 30 horas para zerar (28 de grinding, as outras duas é o tempo útil da campanha mesmo). E por ter uma dificuldade acima do normal que do The Journey, a AI burra dos personagens vai te atrapalhar mais nos bosses (exemplo: eu não consegui fazer com que a Metis usasse dekaja em NENHUMA LUTA, e houveram algumas que eu realmente precisei. Tem um problema da AI que funciona assim pelo que percebi: se o Akihiko tem ataques do tipo strike e zio, e o inimigo tem resistência a ambos, veja bem, RESISTÊNCIA não nulidade ou algo além, ele vai ficar passando o turno sem fazer nada independente do comando que tu der. Há outro bug que caso venham muitas shadows com a mesma fraqueza, ao invés da Mitsuru por exemplo usar Mabufudyne para acertar a weakness de bufu delas, ela vai usar Bufudyne em cada uma, gastando todo o SP dela inteiro).
E como eu já havia grindado muito no The Journey para chegar no level 99 e ter o Helel com Armagedon (melhor skill do jogo), ficou mais irritante ainda. O Persona 3 FES consegue puxar seu save do Persona 3 para usar no The Journey, mas o The Answer não consegue puxar o save do The Journey estando ambos no P3FES! E claramente fizeram isso só para aumentar a duração do jogo em mais dezenas de horas, sendo que a única função que o The Answer tem é desenvolver direito e explicar o final da estória.

Ou seja, em gameplay, o The Answer já consegue ser decepcionante o bastante, mas pelo menos ele vinga trazendo o final do jogo né? Kkkk não, não vinga. The Answer trás uns furos que tornam o final do The Journey (que já era subdesenvolvido e "subescrito") sem sentido nenhum, falhar no único motivo dele sequer existir, faz dele bem bosta na real. A Yukari sempre esteve certa, e o The Answer só mostra que o Akihiko e o Junpei não contribuem para a tal da mensagem do jogo nenhum um pouco (os caras tão agindo contra seu progresso kkk, o "Stupei" não é surpresa, ele faz isso o jogo inteiro), portanto até a porcaria da mensagem simplória edgy de otaco fica meio sem sentido com a adição do The Answer.

Dito tudo isso sobre o jogo, a Atlus é igual uma EA, Ubisoft ou Konami na comercialização de seus jogos. Ela literalmente lança jogos incompletos, e ao invés de lançar uma atualização de quality of life para corrigir problemas óbvios que com certeza pensaram no desenvolvimento do jogo, ela relança os jogos a preço cheio, e mesmo assim, ainda capados em gameplay/QOL e estória para lançarem outras versões futuramente (na tentativa de justificar a nova compra, para quem obteve o produto anterior). Persona 3 FES trás sim uns quality of life, mas mesmo assim ele é uma aberração nesse quesito. Você paga pelos lançamentos atuais da Atlus e ela literalmente te cobra full price por QOL e DLC! E eles sempre se dão o trabalho de adicionar algumas coisas inúteis nesses relançamentos como algum personagem que apesar de não ser ruim, não acrescenta nada ao enredo (não fazendo diferença nenhuma), enquanto alguma mudança que seria essencial é deixada de lado PROPOSITALMENTE.

Falando sobre coisas que gostei no jogo:
Comparando brevemente com o Persona 4 Golden, o P4G tem as mesmas otaquices e é mais forçado nesse quesito de "amigos feitos pelo caminho" que aqui, mas ele tem todos os quality of life que P3FES não teve. O combate do P3FES é bem mais complexo por ter três tipos de dano físico, fusão de armas, fusion spells, os itens tem real importância, e isso tudo é bem legal mesmo, minhas partes favoritas do jogo. Mas ao mesmo tempo que o P4G é extremamente casual e fácil por não ter nada disso, ele é bem mais divertido por não ter um milhão de coisas agindo contra o combate dele.

No P4G os social links melhoraram os personagens da party com novas skills fortes (incentivando a parte visual novel e a parte RPG de turno do jogo simultaneamente), eles são controláveis no combate, você tem muitos social links no período da noite e nunca fica sem o que fazer na primeira zerada, o clima do P4G interfere em muitas coisas no jogo diferente das fases da lua do P3FES; apesar de tratar de uns temas diferentes, ele é manjado igual, mas ele não se contradiz com furos de roteiro. Só por motivos como esses, ele é bem mais divertido que o P3FES por exemplo, e não é um dos melhores jogos já feitos ou coisa do tipo, é um jogo comum feito para ser divertido como qualquer outro.

A trilha sonora tem músicas excelentes, mas não no Tartarus (fica aquela mesma música com remixes diferentes, mas nas batalhas é legal. Você pode mudar a música do Tartarus, tem umas outras quatro, a track 3 é a melhor dentre elas). Porém no geral é bem repetitiva, se prepara para passar mais de 150 horas ouvindo as mesmas 4 músicas.
A arte do jogo é excelente também, as cenas em anime não são lá essas coisas, mas são ok. Eu dei uma olhada na arte dos personagens no remake (P3R), e prefiro mil vezes a desse aqui.



CONCLUSÃO:
Persona 3 FES é um dos jogos mais superestimados que conheço, nesse quesito deve perder para poucos como Hollow Knight e The Last of Us. É um jogo ok e nada além disso, a única coisa que me prende mesmo nele é o combate de Megami Tensei que eu gosto demais, mas se for por isso, o Digital Devil Saga que é bem fraco, é melhor que o Persona 3 FES em quase tudo (DDS1 é outro jogo bem superestimado inclusive).
Gostei da Mitsuru, foi o melhor personagem (ela e a Yukari foram alguns dos personagens que prestaram). Notinha? 5,5/10.

This review contains spoilers

Realmente um dos jogos já feito, muito bom, simplesmente fantástico...

Zerei com quase 62hrs, nivel 99, o coitado do Sephiroth apanhou bonito no final.

Jogo até que é legalzinho. Mas está com péssima performance no switch; Bugs, travamentos e quedas de fps significativa. Vou pedir reembolso

The unique ideas that Crab Souls brings to the formula are an entertaining mixup to be sure, but they don't hide the issues I had with the game.
Enemy stats seem overtuned. Even with a lot of stats put into attack, it never felt like it made a difference. Their damage output is also kind of absurd. Being prone to two-shotting the player at any given time.
Bosses felt the most balanced. Predictable but tricky attack timings and movesets that felt more in line with Dark Souls 1 than the later titles in that franchise. They were the highlight of the experience for me because of this.
The writing was winceworthy to me and I really didn't like the characterization of the main character. The overuse of the word "kiddo" also bugged me as I went on. Seeing as a prominent character will call the protagonist this about 50 times every conversation with her.

The game is on gamepass and I'd probably reccommend playing it there if you really like souls clones. It has some neat ideas, but unfortunate jank and lacking enemy variety prevent it from being something really special.

So far the game's pretty good and the dialogue is pretty funny. However it has a lot of lag during loading points and a couple of frame rate drops. The game sometime even crashes.

joguei esse com uma amiga super fã da saga!
Fatal frame consegue ser um ótimo jogo e um ótimo inicio de franquia. O terror está nos momentos certos e me assustei bastante durante minha gameplay.
A história é um pouco confusa, mas vai se ajustando com o decorrer da jogatina. É simples, mais "espiritual" do que lógico.
Mas, o verdadeiro foco do jogo é a ambientação q é simplesmente SENSACIONAL. A mansão é muito bem feita e cada cômodo dela dá uma sensação de estranheza, de que algo aconteceu e permaneceu parado no tempo e, você, como jogador, precisa descobrir o que houve pra resgatar seu irmão.
O combate é bem simples, coisa que os próximos jogos melhoram. Na minha experiência pessoal, foi extremamente desconfortável jogar isso no teclado (emulador PCSX2), mas, acredito que com um controle seria melhor.
É uma gema escondida de fato, recomendo!

This review was written before the game released

Cry Silksong fans, we got Crab Souls.
Checkmate.

Being a big fan of the previous games this was one of the biggest disappointments in my life.

Trash story littered with plotholes with characters about as deep as a puddle.
Restricted gunplay for absolutely no reason.
Clashing upgrade systems that do not mesh well with the new restricted way of handling your arsenal.

All makes it seem like it was just haphazardly thrown together without any real vision just to meet the deadline.