15 reviews liked by law


Super interessante e muito único. Os conceitos são profundos e criativos, e são explorados num universo bem concebido, através de uma narrativa cativante cheia de twists, onde até os red herring são bem naturais. Fora do texto, a direção é ótima e a execução técnica é excelente. Há boas ideias e bastante variedade de recursos para compor uma estrutura bem completa de gameplay. Muito bacana.

Entretanto, não consigo ignorar um fator que realmente arrasta muito a experiência com o jogo: A quantidade de missão fútil obrigatória. Eu percebi bem cedo que o jogo se exaustaria rapidamente se eu me mantivesse fazendo side quests e entregas opcionais, então passei a me focar totalmente nos objetivos principais, mas mesmo assim ainda me cansou muito a frequência com que o jogo estacionava o andamento da história e das interações importantes para me segurar apenas com missões frívolas.

O fator "walking simulator" é bem interessante a princípio, mas se desgasta demais com a quantidade de pedidos "filler" que nos são encarregados só pra tomar tempo entre cada passo da narrativa. Além de parar de inovar bem cedo, nos mantendo num ciclo repetitivo de caminhadas árduas pelas montanhas de neve. Por conta desse formato, muitas vezes eu terminava minha jogatina insatisfeito, sentindo que progredi muito pouco na minha aventura, mesmo tendo gastado um bom tempo jogando. Foi algo que fadigou consideravelmente minha relação com o jogo.

Em suma:
Muitas vezes se torna chato pelos enxertos, parece que preencheram artificialmente entre uma parte e outra, mas é uma experiência bacana. Há bastante sobre o que refletir nas camadas mais substanciais, e considerável "Kojimismo" nas camadas mais superficiais. Sem dúvidas muito ímpar.

Eu realmente fui pego desprevenido pelo quão pateta é a execução narrativa desse jogo. Não só por ter um roteiro extremamente simplório, mas principalmente por ser cômico de tão tosco. Há cenas tão ridículas que parecem intencionalmente ruins, como o incrível momento do Wesker ao fim da história.

E essas avarias não se limitam apenas às cutscenes, já que as mecânicas de gameplay também te enxurram com puzzles bestas, controles imprecisos, limitações consideráveis e horas de tomadas de portas abrindo. É notável o esforço dos desenvolvedores para dificultar a vida do jogador e tornar a exploração genuinamente inconveniente.

Porém, eu não enjoei.
Todo o tempo que gastei com essa aventura foi confortável e abdicado de bom grado. Pois, apesar de tudo, durante toda a campanha, eu me encontrava imerso na atmosfera fortemente cativante e deveras convidativa daquela icônica mansão.

Fiquei genuinamente impressionado ao descobrir que esse jogo foi lançado para a sexta geração de consoles, ainda em 2002, pois o trabalho gráfico é exorbitante.
Os personagens e monstros que movem-se vívidos na tela...
Os cenários belíssimos que os excêntricos ângulos de câmera ostentam...
A iluminação cuidadosa que muitas vezes se sobressaía na decoração...
Todos os aspectos visuais compõem um ambiente intensamente atraente e deslumbrante.

Devido a isto, criei legítima disposição em prosseguir jogando e desbravando os obstáculos bobocas que aquele casarão me apresentava, e descobrir o raso plot através desta atmosfera se tornou deveras agradável. O afinco em polir esse ar do jogo se provou extremamente frutífero e facilmente salvou a experiência com esse bobeirol que é a história de Resident Evil.

Uma proposta realmente muito simples de um co-op puzzle family friendly, mas executada TÃO BEM que se torna genuinamente impressionante. O capricho e a disposição pra montar esse jogo são descomunais, e isso é facilmente notado na quantidade enorme de conteúdo e variedade encontrados nessa aventura.

Há diversas mecânicas que compõem os desafios cooperativos em cada fase, e todas não apenas são ridiculamente criativas e terrivelmente divertidas, como também muito bem dosadas. O jogo se atualiza por completo sempre que você sequer começa a pensar em enjoar de um modelo. Tanto temática quanto mecanicamente.

E não esqueçamos de comentar sobre os visuais.
Permitam-me a ênfase: QUE! JOGO! LINDO!
A direção de arte é estupenda e desnecessariamente aperfeiçoada pra um jogo tão simples. Me peguei genuinamente postergando a progressão da gameplay e admirando lentamente os cenários e belíssimos ambientes engrandecidos pelas boas fotografias.

Tudo isso sintetizado com personagens carismáticos e divertidos (impossível não amar aquele livro) e uma meiga mensagem sobre união. Parece um jogo legitimamente terapêutico para casais.

Uma experiência indiscutivelmente marcante.


Um remake ruim? Sim.
Um jogo ruim? De forma alguma.

Este título na franquia me parece concebido em cima da seguinte pergunta: E se Resident Evil 3 fosse um jogo de ação?

Eu creio ser uma decisão estúpida que descaracteriza o jogo sem nenhum propósito, mas o resultado não é de todo mal. Essa conversão de formato foi feita decentemente e gerou um jogo consideravelmente divertido, mesmo que não esteja no modelo ideal. Apesar de todo o conteúdo ser filtrado e o potencial enorme reduzido apenas a uma progressão semi-linear, ainda é um ótimo entretenimento que entrega bem diversos aspectos.

Um deles é a maior essência do jogo: O Nemesis.
Critiquem à vontade as alterações de design, mas a mensagem foi entregue. Sua insistência assídua e ferocidade brutal o transformam em um digno e literal nêmesis, que genuinamente me surpreendia e abalava com essa persistência sem fim. Cada vez mais intenso e bizarro, gerando boss fights legitimamente divertidas que se valorizam demais pelo formato frenético que esse jogo gerou. Manteve-se icônico.

Outras características que não apenas foram bem projetadas, como também EXTREMAMENTE aprimoradas em relação ao jogo clássico, estão em tudo que envolve os personagens. Anteriormente, a dupla que sustenta essa história se limitava a avatares muito banais que são incapazes de ter uma linha de diálogo que vá além de frases prontas e genéricas sem sal. Em contraste, este remake deu grande carisma a ambos, agregando personalidade e bastante charme com as tiradas badass da Jill e o estilo descolado do Carlos. O que não só os transforma em personagens de verdade, como também concilia a identidade caricata que a franquia de Resident Evil ostenta, se dividindo entre o sério e sóbrio, e o cômico e ridículo. A dose é precisa.

Indiscutivelmente é um remake limitado que negligenciou seu potencial gigante como reimaginação de uma série tão marcante, mas individualmente se faz como jogo e entrega virtudes valorizáveis.


cant wait for zoomers with an attention span of 30 seconds to say this game is boring because they had to watch a 2 minute cutscene telling them not to be a fucking moron.

Sem sombra de dúvidas um dos maiores jogos de carro/corrida de todos os tempos, uma referência do estilo de jogos se comentado hoje em dia e mencionado no seu passado glorioso, com uma imensidade de ruas no seu mapa aberto rico em detalhes, carros icônicos da sua época magnifica dos anos 2000, carros japoneses, os monstros americanos e seus sons característicos, o jogo carrega uma gameplay invejável até hoje, fácil e ao mesmo tempo, mecânicas de dirigibilidade ótimas, tunagens dos carros, os próprios carros que eram os mais clamados da época estão presentes no game, simplesmente uma obra de arte. Se passaram quase 18 anos e ainda se mantém um dos maiores, just a masterpiece.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, e uma menção honrosa ao Undercover falso do ps2 que era simplesmente incrível e milhares de vezes melhor que o de pc/x360/ps3

Embora eu não goste do NFS Prostreet eu devo reconhecer sua grandeza de mecânicas e polimento e suas particularidades técnicas que são realmente boas.

O que posso dizer senhoras e senhores? Simplesmente Most Wanted '05, o maior da sua geração e talvez até hoje considerado por muitos, trilha sonora memorável e digna de estar nas minhas playlists do youtube e spotify, com rocks fodas dos anos 2000, gameplay linda, uma sinfonia sob um controle, uma dirigibilidade superior aos jogos atuais de corrida inclusive da mesma franquia, carros lendários da cultura automobilística da época e principalmente pelas suas corridas de rua, mapa incrível, corridas e pistas e circuitos magnificos, por incrível que pareça o jogo tem uma história razoavelmente boa pra não soar exagerado e dizer muito boa, de fato fez parte da minha vida e joguei muito quando criança, sempre fui apaixonado por carros e jogos de carros e talvez seja por causa desse jogo que eu amo tanto, 17 anos se passaram e ainda é o melhor, still a masterpiece.

Eu não cheguei a jogar muito mas esse jogo me decepcionou muito.