Eu tive de vender o nosso Xbox Series S antes de viajarmos para a Alemanha. Compramos um Series X quando das promoções de fim de ano e, assim que terminamos de jogar a demo do Resident Evil Village, compramos a versão Gold do jogo. O game não apenas parte narrativamente do momento em que o anterior se encerra, mas também conscientemente no aspecto mecânico, eu diria. Isso porque não demora para entrarmos numa espiral de ação e frenesi muito bem-vinda. Seremos apresentados ao novo cenário e, sistematicamente, exploraremos as suas diversas facetas. As variações das quatro casas a serem exploradas felizmente divergem. Elas nutrem poucas semelhanças. Isso é divertido. O que falta em uma sobre em outra e assim por diante... fechamos rápido. Ethan é um baita protagonista, ainda que a lore possa forçar a barra aqui e acolá. Aprendemos a amar a franquia depois dele e desses dois últimos jogos.

Gostamos bastante da narrativa que me remeteu ao "Dante's Inferno", talvez o primeiro game que fechei quando do meu saudoso Xbox 360. Senua é uma protagonista que faz juz ao título. Fiquei impressionado por saber que trata-se de uma produção meio independente, pois tudo parece-me muito refinado. Eu não sou um conhecedor do mundo dos games, não. Só para deixar claro. A natureza da produção, aliás, justifica as limitações do jogo. Em todo caso, curtimos. Veleu por resgatar a experiência nostálgica de enfrentar diferentes tipos de chefões e tudo mais. É um "God of War" emo. Também concluido via retrocompatibilidade no Series S.