Mod praticamente perfeito, trouxe a melhor parte do Unleashed, jogo que não zeraria pelo gameplay do lobinho, aqui tem uma das melhores fases que joguei num Sonic, recomendo bastante.

𝑴𝑨𝑹𝑰𝑶 𝟐𝑫 𝑫𝑬 𝑽𝑶𝑳𝑻𝑨 𝑨̀ 𝑮𝑳𝑶́𝑹𝑰𝑨

Após anos preso na série New com jogos muito similares finalmente a franquia 2D traz algo realmente novo, Wonder não é só um respiro da fórmula que se reciclava, é uma grande evolução e um dos melhores games da série, mas vamos aos detalhes, aqui está minha opinião de Super Mario Bros. Wonder.

𝗥𝗘𝗡𝗢𝗩𝗔𝗗𝗢 𝗘 𝗖𝗥𝗜𝗔𝗧𝗜𝗩𝗢

Mario Wonder é a volta de Mario 2D após anos de Mario U. Então é um ambiente familiar, mas com várias coisas novas, sendo a principal as flores fenomenais que em toda fase faz algum tipo de mecânica e diversidade, é absurdo o quão esse game traz algo novo que te surpreende. Algo muito forte do jogo é a quantidade de novos inimigos, estávamos em um padrão muito seguro e tem muitos novos tipos com design e jeitos diferentes de te atazanar.
Wonder traz vários personagens jogaveis, Mario, Luigi, Peach, Toadette, Daisy pela 1° vez jogável num jogo 2D, 2 Toads e como modo "easy" junto a 4 Yoshis e Ledrão que não levam dano mas não usam power-ups. Infelizmente tivemos downgrade em alguns personagens como Luigi que perderam suas habilidades como ser escorregadio e pular alto ou a Peach flutuar, mas faz sentido pra equilibrar o jogo com às insígnias que vou falar em detalhes logo. Temos também adições de power-ups, tendo a Maçã elefante, Flor de bolha, Cogumelo broca e a mecânica de insígnia que traz 3 tipos de vantagens, as de ação, poder e avançadas, entre melhorias tem como planar, receber mais moedas, correr mais rápido, subir mais alto, iniciar a fase com um cogumelo e muitos outros.

𝗠𝗔𝗣𝗔𝗦 𝗩𝗔𝗥𝗜𝗔𝗗𝗢𝗦

Acabou aquela estrutura de mesmos mundos da série New, claro temos alguns temas similares mas que ainda tem sua identidade, são 7 áreas diferentes com algo novo sempre. A progressão diferente dos jogos anteriores segue estilo dos 3D com um mapa livre pra andar estilo 3D World e podendo escolher qualquer fase do mundo que diz a dificuldade em forma de estrelas. Além das fases tem adição de desafios de insígnia, corrida, loja com um tipo roxo de moedas e outros, você precisa conseguir um número de sementes para liberar o chefe do mundo, você ganha 1 só de passar de fase e uma se conseguir passar o desafio da flor Wonder e também tem algumas que são secretas.

𝗧𝗘𝗠𝗢𝗦 𝗨𝗠𝗔 𝗛𝗜𝗦𝗧𝗢́𝗥𝗜𝗔

Óbvio é Mario, ela é simples, mas ainda sim temos uma narrativa estilo Super Mario World com um pouco mais de diálogos, é básico mas é legal ver um esforço em fazer algo mesmo que simples.

𝗩𝗜𝗦𝗨𝗔𝗟 𝗟𝗜𝗡𝗗𝗢

Após anos de New Super Mario Bros. com aqueles gráficos sem graça tivemos uma reinvenção com um visual e direção de arte única e linda com animações com tantos detalhes, tanto nos personagens principais e os inimigos, um upgrade foda.

𝗨𝗠𝗔 𝗕𝗢𝗔 𝗧𝗥𝗜𝗟𝗛𝗔

Temos também uma trilha muito mais interessante que a série New que reutilizava tudo, tem algumas músicas que não gostei tanto mas muitas curti bastante e tem várias de jogos antigos.

𝗥𝗢𝗗𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗦𝗨𝗔𝗩𝗘

A Nintendo não costuma errar nisso, Mario Wonder roda suave e satisfatório.

𝗗𝗨𝗕𝗟𝗔𝗚𝗘𝗠 𝗠𝗔𝗜𝗦 𝗣𝗥𝗘𝗦𝗘𝗡𝗧𝗘

Wonder conta com dublagem principalmente nas flores, o jogo se tornou bem mais vivo, pra quem não curtir tem a opção de desligar. Além disso tem a dublagem dos personagens que agora não temos mais Charles e até outras mudanças no elenco, a dublagem está boa e com personalidade própria, mas dá um corte no coração perder alguém tão especial como o incrível Martinet. Novamente sobre os personagens uma falta é não ter dublagem em português do Mario, Luigi, Peach e os outros controláveis, não incomoda muito porque eles falam bem pouco, só poucas palavras ou frases mas poderia estar em PT-BR também.

𝗗𝗨𝗥𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗔𝗧𝗘𝗡𝗗𝗘 𝗢 𝗦𝗨𝗙𝗜𝗖𝗜𝗘𝗡𝗧𝗘

Como tinha dito antes o game são 7 áreas e conteúdo após zerar, o que pode ser decepcionante ao ouvir porque costuma ser 8 mundos e um secreto, mas eles são muito diferentes com muitas fases e desafios, não faz falta nenhuma pela qualidade.

𝗠𝗨𝗟𝗧𝗜𝗣𝗟𝗔𝗬𝗘𝗥 𝗤𝗨𝗔𝗦𝗘 𝗣𝗘𝗥𝗙𝗘𝗜𝗧𝗢

Eu não testei esse modo então não posso falar muito, mas gostaria que essa opção fosse estilo Mario Maker 2 sendo todo mundo jogando junto de verdade, bom ter alguma opção mas é meio decepcionante o estilo de "fantasma" que seguiram, em co-op local você consegue jogar normalmente.

𝗣𝗥𝗢𝗕𝗟𝗘𝗠𝗔𝗦? 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘇𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗽𝗼𝘂𝗰𝗼𝘀

Na real eu não tenho uma grande crítica, o máximo que me incomodou um pouco foi que o Bowser Jr. é sempre o chefe final de cada mundo, exceto o final, mas sempre a batalha é diferente, só seria legal ter outro inimigo pra mais variedade.

𝙋𝙍𝙊́𝙎 ✅
- Varidade e criatividade incrível
- Visual lindo
- Sem bugs ou glitches
- Narrativa mais elaborada

𝘾𝙊𝙉𝙏𝙍𝘼𝙎 ❌
- Chefes dos mundos poderia não ser só o Bowser Jr.
- Online poderia ser no estilo tradicional

𝐕𝐄𝐑𝐄𝐃𝐈𝐓𝐎 - ⭐⭐⭐⭐⭐

Mario Wonder é um abraço forte após minha raiva de New Super Mario Bros., ter uma das minhas franquias favoritas renovada com tanto cuidado me dá uma felicidade enorme, que a franquia continue nessa jornada por criatividade, Wonder é 10.

Fraco, pra mim não fede nem cheira, visual, jogabilidade, levei design, trilha, tudo é razoável ou ultrapassado, não chega a ser ruim, tem seus bons momentos, dá pra jogar, porém esperava mais.

Só ok, essa é a série que reutiliza bioma, música, inimigos e gráficos até dizer chega, o jogo até tem umas adições boas e o boss final é legal, mas é insuficiente, demorei anos pra zerar por achar mais do mesmo, mas finalmente tá finalizado.

𝑫𝑬 𝑽𝑶𝑳𝑻𝑨 𝑷𝑹𝑨 𝑪𝑨𝑺𝑨

Em 2017 após o cansaço da fórmula depois de vários jogos seguidos, Assassin's Creed mudava para um RPG de dezena de horas e seguiu assim por mais 2 jogos de mundo aberto imenso e longa duração, o que não agradou muitos fans puristas, 6 anos depois a franquia volta às suas raízes com um jogo de menor escala que inicialmente era pra ser uma DLC do Valhalla mas ganhou pernas próprias, mas será que deu certo voltar a uma fórmula antiga depois de tanto tempo? Aqui está minha opinião de Assassin's Creed Mirage

𝐔𝐦𝐚 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐬𝐞𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐬
Uma sinopse simples do game antes de começar, você é Basim, um ladrão de rua que tenta entrar para a irmandade mas acaba sem sucesso, então decide roubar um item que a irmandade precisa, mas ele acaba sendo procurado por matar o líder da região e roubar o item, Basim também começa a ter visões assustadoras. Após Roshan, membra da irmandade descobrir, ela decide levá-lo de sua cidade para não ser capturado e treina-ló para um novo credo. A história avança anos depois com objetivos para Basim voltar a sua cidade, não direi mais nada porque já é spoiler demais. No geral é uma história bem ok, tem seus pontos legais, algumas cinemáticas bacanas, mas os vilões são bem esquecíveis, os acontecimentos não são tão bem explicados ou interessantes, acontece algo mais pro final que é legal mas pareceu sem preparo, tinha potencial mas no fim só senti indiferença.

𝐁𝐚𝐠𝐝𝐚́ 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐢𝐧𝐜𝐫𝐢́𝐯𝐞𝐥 (𝐞 𝐝𝐞𝐭𝐚𝐥𝐡𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨)
Mirage se passa em Bagdá, capital do Iraque, temos um mapa com um tamanho bom sem ambição que impressiona nos detalhes e já introduz o ponto forte do game e maior qualidade da Ubisoft, a ambientação. O visual é lindo e me sinto conhecendo o Iraque mesmo que eu nem tenha conhecimento pleno do lugar, é um trabalho muito bem feito e é um dos estúdios que mais impressiona nesse ponto.
As missões principais agora são acessadas em um menu de investigações que conseguimos dicas pra seguir a história, é uma mecânica dahora mas confusa no início, principalmente pra quem quer focar na campanha, mas curti depois de me acostumar. Continuamos tendo o sistema de "torres" para viagem rápida, lojas para upgrades de roupas, armas e de equipamentos, temos a possibilidade de roubar que nós dá moedas comuns, outros tipos específicos que podemos trocar por suborno ou ajuda e artefatos. Também é introduzido o sistema de procurado, similar as estrelas do GTA onde se invadirmos áreas restritas ou atacarmos inimigos eles vão atrás de nós, tem 3 níveis de procurado que pode abaixar se saírmos da vista dos guardas ou tirando os cartazes de procurado. Além das missões principais temos os contratos, sendo objetivos simples de matar inimigos ou roubar algo com uma recompensa, tendo um objetivo extra que se comprido você ganha mais.

𝐔𝐦𝐚 𝐛𝐨𝐚 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐛𝐢𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐬 𝐦𝐢𝐬𝐬𝐨̃𝐞𝐬 𝐩𝐨𝐮𝐜𝐨 𝐯𝐚𝐫𝐢𝐚𝐝𝐚𝐬
O combate é um ponto bem interessante pela volta do foco no stealth e realmente é necessário, principalmente no início onde é mais desafiador atacar um monte de inimigo enquanto estamos inexperientes. As opções de ataque são ataque leve, forte e parry, voltamos a ter os ataques hit-kill (tinha opção no Valhalla mas era personalizado) e sem o sistema de nível, evoluímos com a melhoria de equipamentos, desbloqueio de itens como bombas de fumaça, dardos e outros, uma árvore de habilidade que libera pontos ao avançar nas missões e outro tipo de poder liberado ao avançar a campanha. É um bom combate, sendo o mais satisfatório pegar o máximo de inimigos nas sombras, mas senti falta de mais variedade, os objetivos das missões são bem tradicionais e falta uma inspiração pra um tipo diferente de missão de vez em quando.

𝐁𝐨𝐦 𝐯𝐢𝐬𝐮𝐚𝐥, 𝐯𝐞𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚𝐬
Mirage não é um game só next-gen, principalmente pela produção inicial ter sido pensada como DLC de um game da geração passada, então temos um bom visual, principalmente nos cenários e vários personagens tem roupas com vários detalhes mas uma parte que a indústria no geral sofre e a Ubisoft não melhora é as expressões faciais, mesmo em personagens principais ela não é bem feita e isso obviamente causa estranhamento, também tem algumas texturas de qualidade bem baixa em certos pontos jogando no médio e elementos que ficam piscando.

𝐓𝐫𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐢𝐦𝐞𝐫𝐬𝐢𝐯𝐚 𝐞 𝐝𝐮𝐛𝐥𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞
As músicas do jogo são ótimas para sua proposta, não é o tipo de música que conheço a fundo mas é apropriada para ambientação e tem seus momentos que dão um plus em certos momentos.
A dublagem eu joguei em inglês por ouvir críticas da brasileira pela repetição de dubladores em muitos personagens, em inglês ela é ok, nada especial, meu destaque é apenas para Roshan, dublada pela atriz Shohren Aghdashloo que trás um ar único pela sua voz com jeito mais rouco.

𝐃𝐮𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐜𝐮𝐫𝐭𝐚... 𝐞 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐞́ 𝐨́𝐭𝐢𝐦𝐨
Essa parte é mais divisória mas acredito que muitas pessoas concordam que os jogos recentes estavam subindo a duração num nível absurdo, tentei todos os últimos games, Origins, Odyssey e Valhalla e ambos desisti pelos sistema de RPG que não me motivava a continuar e seu longo tempo pra finalizar, principalmente Valhalla que é insano. Mirage ser mais curto pode ser ruim pra muita gente mas pra um público como eu com muito lançamento pra aproveitar é ótimo uma experiência mais curta e com isso menos chance de ser muito repetitivo. Zerei com 18h21 e foi para mim ótimo.

𝐏𝐞𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐛𝐞𝐦 𝐛𝐨𝐚
Joguei no PC e até que estou impressionado, tem tido muitos ports ruins ultimamente mas Mirage fez bem o papel, joguei num PC de requisitos mínimos em 30 FPS com várias opções no médio, tive glitches no cenário e em algumas cutscenes, algumas engasgadas, bugs...... Ubisoft né e 2 crashs, mas no geral foi uma experiência boa, longe de perfeita, mas jogável sem perda de visual chocante.

𝐌𝐨𝐧𝐞𝐭𝐢𝐳𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐬𝐚́𝐫𝐢𝐚
A monetização não é agressiva, mas ainda é algo que irrita, o jogo pode não ser full-price, ter skins disponíveis com pontos da Ubi Connect e o game estar disponível no lançamento pelo Ubisoft+ o que é ótimo, mas ter pacote de roupas, mapas e outros itens num jogo single-player além de versões deluxe é só ganância, pelo menos não impacta de forma que se tornaria pay-to-win. Também tem uma missão dos 40 ladrões que só está disponível para quem fez pré-venda, wtf.

𝐏𝐫𝐨́𝐬 ✅
- Ambientação
- Volta às raízes
- Experiência compacta
- Gameplay bom
- trilha boa

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐬 ❌
- Pouca variedade nas missões
- História fraca
- Itens pagos em jogo single-player

𝑽𝒆𝒓𝒆𝒅𝒊𝒕𝒐
Assassin's Creed Mirage é um bom retorno e ótimo presente de 15 anos da série, gostaria que voltasse a ser o modelo da franquia mas trazendo inovações, foi o 1° jogo da série que zerei e dos atuais acho a escolha mais interessante, Mirage é divertido mas tem seus poréns e após um tempo comecei a ficar um pouco cansado, mas ainda foi uma boa experiência, só é necessário mais cuidados na história e um tempo maior de polimento.

Coffee Talk 2 assim como um 1 foi uma boa experiência, pessoalmente curti mais o 1 pelo ar de novidade e por curtir mais a história dos personagens mas a continuação faz bem o papel trazendo aquele ar especial que o anterior trouxe com continuidade da história de vários personagens e alguns novos, além de algumas mecânicas novas como um achados e perdidos e novos ingredientes para mais variedade de bebidas, vale a pena se curtiu o 1.

Coffee Talk foi pra mim um descanso, sair de um monte de jogos grandes AAA e vir pra um indie com uma ideia simples mas que é satisfatório, só fazer bebidas numa cafeteria e conversar com os clientes e ver seu dia-a-dia, vários personagens bacanas, bom visual e trilha, é uma experiência boa pra quando não tiver com tanta vontade de jogar algo mais tradicional, foi um grata surpresa.

New Super Mario Bros. U é um ótimo jogo, mas por pouco, ele quase foi um NSMB Wii 2 sem nada de interessante, mas algumas fases me surpreenderam e as outras tem um bom level design, a dificuldade melhorou, os chefes são meh, poucos achei bons, a trilha é boa mas poderia ser melhor, o gráfico é bonito mas a arte segue o mesmo estilo dos outros jogos o que tira da personalidade desse, os mini-games são legais mas gostaria de mais alguns, o mapa ficou melhor, o jogo melhorou bem comparado com os outros, pra mim é o melhor da série mas ainda tenho mais carinho pelo de DS.
Super Luigi U é uma DLC sendo uma versão alternativa do game base focado claro no Luigi mas também deixando disponível o Toad, Toadette e Rabbit pra jogar e com o tempo limite de 100 segundos e fases bem desafiadoras, pra mim é de longe o game mais interessante e com personalidade da série New e foi um suspiro do cansaço que deixou depois de 4 jogos muito parecidos, ainda é New Mario Bros só que numa pegada nova.

Eu fui de coração pra Quantum Break, eu realmente queria curtir principalmente por querer conhecer mais da Remedy depois de curtir Alan Wake e o que joguei de Max Payne, mas não deu, foi um game que eu tava pedindo pra acabar logo, eu tava cansado do jogo e nem sei exatamente o porque, o combate não é ruim, tem mecânicas legais e os gráficos são bonitos com vários atores, mas eu só não consegui me importar com nada, como a história que essa ideia de misturar com série era interessante mas eu não tinha interesse de assistir então ficou tudo meio confuso obviamente e eu simplesmente só queria seguir, eu tinha até parado no meio mas resolvi ir até o final e só consegui porque coloquei música e podcast pra conseguir me entreter, além disso aconteceu vários glitches, bugs e no final o áudio ficou todo cagado. Recomendo você testar, talvez curta e se tiver com boa vontade assistir a série é a forma ideal de curtir a ideia do jogo que não acabou servindo pra mim.

O KOMBATE VOLTOU PRO INÍCIO

Mortal Kombat finalmente volta após um final intrigante no Aftermatch com a promessa de ser o reinício da franquia e realmente é mas ao mesmo tempo é uma continuação, semelhante ao que aconteceu no MK9 e posso dizer que é no geral uma ótima forma de recomeçar, vamos aos detalhes.

COMO TÁ A PORRADARIA?
O combate é MK, divertido de jogar e uma delícia quando pega o jeito (meu main é o Liu Kang), segue bem no estilo do MK11 mas com algumas adições e a mais importante sendo a mecânica dos parceiros que no início tive medo de ser muito quebrada mas até que não é tão apelona como esperava, claro com o online ficando mais forte provavelmente vai vir os mais apelões mas pelo menos na campanha ou nas torres até que está ok e adoro ver essa mecânica mais na ativa como no FighterZ.

TÁ BOM DE CONTEÚDO?
Temos entre os modos disponíveis o KAMPANHA que trás a História, um novo modo chamado Invasões com mecânicas de RPG num tabuleiro e as clássicas torres com 5 variações e vários modos de dificuldade. Temos o modo VERSUS que traz o local com um bom número de lutadores, parceiros e mapas, o online que tem a Kasual, Rankeada e Liga e o torneio. Opção de KUSTOMIZAR também está disponível com vários tipos de roupas para lutadores e parceiros e diferente do MK11 é tudo estético. Tem o modo APRENDER que trás os tutorias e modo treino. Tem também os EXTRAS com uma loot-box que usa moedas douradas pra conseguir as roupas ou artes conceituais e por fim a galeria que mostra as artes, vídeos de cada final dos personagens, kréditos e etc. No geral um bom número de coisas pra fazer, mas seria bom vai coisas pra uma vida útil maior, agora vou falar dos que achei mais interessante.

A HISTÓRIA TÁ DAHORA?
O modo história tá muito bom, os vídeos estão mega bem feitos, parece que estou assistindo um filme de nível cinema, MK11 já era impressionante e o 1 só eleva mais isso, curti muito ver às mudanças da história e gostei boa parte do tempo, eu zerei ela em 5h30 que achei um tempo bom, foi uma das campanhas que mais curti do estúdio junto com Injustice 2 mas o final.... achei bem pataquada, ele é legal até, tem um motivo de história mas senti meio apressado e principalmente exageradamente grandioso, eu tava rindo de nervoso, era só o 1° jogo dessa renovação, não precisava fazer algo tão colossal, era como esperar em Homem de Ferro 1 algo nível Ultimato, num faz sentido, sei que MK é meio doido com as histórias mas senti que foi um pouco demais, mas ainda curti.

O MODO INVASÕES É BOM?
Eu achei legalzinho, a proposta é legal mas sinto que ele é muito básico e com o tempo fica entediante, o único motivo que me daria vontade de jogar seria pra variar o gameplay ou ir atrás dos 100%, além que as telas de loading pra cada luta são bem longas (pelo menos em HDD), o tabuleiro poderia ter mais coisas acontecendo, até tem mais é insuficiente pra querer continuar até o fim, diz o tutorial, 1° mapa e o início do 2° no nível 8 e não pretendo finalizar.

COMO ESTÃO OS GRÁFICOS?
Estão lindos, é uma evolução natural do MK11, não é um salto como do 9 pro X ou X pro 11 mas dá pra se notar a diferença principalmente pelos modelos serem mais realista e principalmente os cenários que são muito bem feitos com uma grande densidade de detalhes, é belo.

E A TRILHA E DUBLAGEM?
A trilha é boa, combina com os momentos mas não foi algo que me marcou ou diria como destaque. A dublagem está ótima e combina bem com cada personagem.

RODOU BEM?
Até que sim, meu PC tá longe de ser o melhor do mundo e mesmo assim arrisquei um médio e consegui jogar com uma taxa aceitável e tava bem satisfatório e com um ótimo visual, os maiores problemas que tive foram algumas travadas em certos momentos, quedas de FPS às vezes quando aparecia um parceiro e principalmente no início quando eu não tinha feito a compilação de shader inteira por precisar reiniciar o jogo toda hora por ele não conseguir terminar na 1° vez, foram necessário várias vezes de abrir o jogo até terminar e não garante 100% de performance e vai ser necessário compilação além da 1° vez.

MAIS PROBLEMAS
Tive outros pontos negativos e até que numa quantidade razoável, pelo menos na minha experiência na versão PC, entre eles problemas no áudio (algumas vezes a dublagem atrasa ou não sai), transição das cinemáticas pra gameplay às vezes não era tão natural com glitches ou travadas, modo invasão em inglês, travadas na tela de seleção de personagem, loadings grandes em HDD, parece ter sido otimizado só pra SSD (uma partida teve loading no meio), demora pra entrar no jogo, 2 crash no meio das torres pequenos bugs e glitches, ex: Cabeça decepada voadora após um brutality e menus que ficam um tempo a mais que devia e mancha preta.

MONETIZAÇÃO PESADA
O game custa 279,90 na Steam, mais caro nos consoles, além de uma versão Premium de 449,90 com conteúdo exclusivo como uma Skin pro Jonny que nem pode ser comprada separadamente ou com um upgrade, o Shang Tsung virou personagem da pré-venda ou você paga por ele, o preço dos personagens dobrou comparado ao 11, de 20 para 40 reais o que é um absurdo pra um boneco, o 1° Kombat Pack custa 169,99, também muito elevado, além de pacote para comprar Kristais de dragão, um moeda do jogo, são muitas coisas abusivas e que são importantes pro jogo como os personagens que dão a vida útil pra esse tipo de game, é extremamente abusivo e após o MKX só tem se intensificado e até rolar algo inacreditável que dê um boom na internet parece ser improvável de ser mudado, mas continuarei apontando.

MEU VEREDITO
Mesmo com os problemas curti bastante o reinício da franquia, tem bastante potencial de melhorar vários personagens, adoraria uma expansão da franquia pra outros estilos de jogo, ainda sonho com um jogo de ação ou um Shaolin Monks novo, no geral é um grande jogo de luta que vale a pena ficar de olho, mas pelo preço se você não liga tanto pra campanha ou em querer focar no competitivo/rankeadas recomendo esperar uma promoção pra valer mais a pena, principalmente quando vir uma versão Ultimate. No momento só joguei 13h30 mas pretendo continuar curtindo o game offline porque no online eu não tanko os pro-player kkkkk.

Update daora, Ada e Wesker jogáveis, 1 cenário e 2 variações, uma pro Leon e Ada, é ótimo pra estender o tempo pós campanha e é gratuito.

Excelente DLC, gostoso de jogar, alguns conteúdos novos que trazem cenários não visto no jogo base e ótima duração, zerei com 7 horas jogando no intenso, foi divertido do início ao fim.
O preço também é ótimo pelo tempo mas ainda é discútivel o porque não foi um update gratuito ou pelo menos disponível pra quem já tem a versão deluxe, mas pelo menos foi bem alterada com várias mudanças ao original e adições que deixou a história com pontas interessantes.
De problemas só o aúdio que ás vezes ficava desincronizado e um bug que cai pra fora do cenário, tirando isso foi de boas.

MINHA JORNADA ESPACIAL CHEGOU

Starfield foi um dos jogos que mais aguardei na vida, estava esperando desde a E3 2018, empolgado por adorar a temática espacial e o estilo "NASA-Punk", mas muitas coisas aconteceram, adiamentos, gameplay mostrado não agradando (pelo menos em consenso geral), minhas expectativas foram abaixando mas de qualquer jeito eu tinha que testar, eu sabia que eu tinha que saber o que eu sentiria no final de tudo e após 21 horas pra zerar, terminando a jornada com 34h no nível 31 e aqui está minha opinião de Starfield.

O GAMEPLAY É BEM BOM
Começando por uma parte que me surpreendeu, eu nunca zerei nenhum game da Bethesda, mas já joguei Skyrim e principalmente Fallout e sempre achei no caso desse um gameplay bem travado, até fazia sentido pelo estado do mundo e das armas mas nunca curti tanto, no caso de Starfield eu adorei o gunplay, achei ótimo e satisfatório de jogar. Existem vários tipos de armas diferentes que trazem uma boa variedade e estratégia e mesmos armas que eu não curtia usar eu tentava aprender para ter mais chance de sucesso nas batalhas. Também tem árvore de habilidades, upgrades e até um tipo de habilidade de combate que vem mais na frente e foi uma surpresa.
O combate de nave no básico é simples mas bacana de lutar e existe a complexidade de maneirar a nave pra ter mais poder ou motor mais rápido, mais escudo e etc.

A HISTÓRIA É..... INTERESSANTE
A história também foi uma surpresa, quando ela tinha sido mais explicada em trailers recentes achei que só seria uma desculpa qualquer pra explorar o mundo, pode até ser mas ela engrena de forma interessante e acontece coisas bem legais e uma específica pra 80/85% da campanha que foi uma missão bem bacana pra quem curte coisas especiais. Não acho que a história seja algo mega incrível, sim ela poderia ser melhor e aproveitar mais alguns personagens, principalmente os vilões mas os personagens da Constelação acho que foram bem bacanas. Algo legal foi como fizeram o final conectar ao New Game+, bem bolado.

OS GRÁFICOS SÃO BETHESDA... MAS MELHOR
Eles são bons, melhores que os games anteriores da empresa e com seus momentos bem bonitos com vários roupas, armas, naves bem detalhadas, mas ainda acho que deveriam mudar de engine, mesmo com melhorias ela ainda parece ultrapassada e com expressões faciais bem fracas mas pelo menos as texturas no geral estavam ótimas (alguns momentos que dava uma piorada) e o visual ainda é agradável principalmente pela visão artística das localizações que dão um charme. Um extra que joguei pela Nuvem e obviamente a qualidade piora por ser streaming, se eu jogasse nativo talvez a opinião seja diferente.

COMO É A TRILHA-SONORA?
Simplesmente boa demais, segue a pegada que vimos nos trailers e aquele tipo de música que vimos em filmes espaciais que dão uma ambientação especial.

RODOU BEM?
Parte delicada, principalmente pela escolha dos 30 FPS mas não me incomodou, rodou boa parte do tempo bem constante, algumas vezes teve travadas mas joguei pelo XCloud então não sei dizer se foi do game ou da conexão.

AMBICIOSO DEMAIS?
Agora vem a parte que deve ser a mais polêmica ou não, por enquanto não li outras opiniões sobre mas pra mim Starfield na parte dos planetas é um passo maior que a perna, sinto que a ambição que o game tinha era pra ser feita em um segundo ou até terceiro jogo, tem boas cidades como Nova Atlântida, Neon, Akila, mas muitas outras da própria campanha são bem vazias, só um planeta com uma ambientação diferente, alguns inimigos que acabam se repetindo pelo planeta, alguns recursos, uma coisa ali e aqui, e isso que foram da campanha, nem imagino o tanto que deve ter vazio por aí, me desmotivou a ver outros planetas e tipo, pra quê? Ser realista? Isso é um vídeo-game, não precisa ser tudo igual na realidade, se pelo menos boa parte dos planetas fossem interessantes até poderia nem ligar, vai quem quiser, mas se na campanha já sofria de variedade nem imagino os outros, se tivesse sido talvez 6 estrelas, no total uns 50 planetas mas bem feitos teria sido algo bem mais interessante, talvez até 100 pra dar uma sensação de ambição mas 1.000 só parece um número pra mostrar o quão grande é, mas tamanho não é qualidade.

MUITOS PROBLEMAS? ENTÃO...
Mesmo que para um jogo da Bethesda, Starfield está bem polido, ainda está longe de estar perfeito, na minha experiência tive bugs na câmera nos diálogos, bugs no menu que precisei reiniciar o jogo, bugs de personagens voando (que não vou mentir que achava mais engraçado que problemático), os templos poderiam ser variados, inteligência artificial dos inimigos ás vezes dá uma burrada, os menus poderiam ser mais simples, vc se acostuma mas no início dá uma confundida, muitas coisas não são bem introduzidas ou explicadas e acabei deixando de fazer, a falta de um mapa mais bem explicado mostrando que certa estrela tem cidade tal (pelo menos a que já visitamos) para facilitar a navegação, mecânica de persuasão é boa até mas os diálogos fazem você achar estranho a mudança tão repentina de opinião, ocorrendo até no final onde achei muito wtf e os LOADINGS que pra um sistema com SSD é longo até demais, nada como jogos em HD como RDR2 ou GTA5 mas estão lá e levam tempo.

MEU VEREDITO
Pra mim Starfield foi uma boa experiência, eu gostei do game, fiquei viciado pra caramba, mal via o tempo passar, a sensação de visitar outros mundos, aquela atmosfera espacial é algo que amo, ganhei uma nave que fiquei apaixonado, entrei pra FreeStar, paguei o empréstimo da minha casa de 125 mil, namorei com a Sarah Morgan (e deu trabalho pra conseguir kkk) mas ainda sinto que ele poderia ter sido bem mais do que é sendo menos, fico feliz de finalmente saber o que era jogar ele após tantos anos mas agora fica minha torcida para uma sequência que consiga o potencial que esse game poderia ter alcançado. Isso não quer dizer que seja um jogo fraco ou ruim, tem muito jogo ótimo que mesmo sendo melhor já proposta eu curti mas Starfield e acho que vale a pena experimentar, o game está bem acessível disponível pelo Game Pass e por opção de nuvem que foi como joguei e só graças a isso teria acesso ao game, algo incrível e que espero que cresça cada vez mais. E antes de tudo, é apenas minha opinião, respeite a de cada um.

P.S: Ainda tem muuuita coisa que o game tem, personalizar naves, criação de personagem, outros tipos de missões que podem ser feitas mas não disse ou por não ligar tanto pra isso ou por não jogar o suficiente pra dizer sobre o assunto.

Sea of Stars é uma ótima experiência e uma grande homenagem aos RPG da era do SNES, o visual é impecável, o gameplay é ótimo com várias mecânicas legais, boa variedade de inimigos, a ambientação é bem diversa com vários biomas, a trilha é boa e o ritmo é agradável, joguei em alguns dias por horas e horas sem cansar, apenas no final que senti uma quebra de ritmo e sinto que poderia ter ficado menor ou feito de uma maneira melhor.
A história achei legal, tem muitos elementos interessante e com potencial mas que acaba muitas vezes não atingindo com alguns diálogos sem inspiração e as motivações dos vilões fracas e má desenvolvida, mas também tem momentos grandes, personagens carismáticos, boas motivações de outros companheiros e algumas surpresas principalmente lá pra 70% do jogo.
Outros problemas são algumas travadas que aconteciam, personagens que entravam na parede ou ficavam em alguma posição que atrapalhava na hora do combate, o controle às vezes desconectava do nada e pouquíssimas vezes vi alguns erros de português, no geral é um game bem polido que dá pra zerar sem grandes problemas.