Review in progress:
Celeste has honestly knocked this down a few pegs (as far as challenging 2D platformers go), but it's still pretty good.

The level design is solid, but not particularly ambitious. The bite-sized nature of levels allows for the challenge to feel bit more digestible. It's still very hard, though.

The lack of variety makes Super Meat Boy feel repetitive by the end. All of the levels start to blend together. Having such a limited moveset is probably part of the problem.

The simon says boss is poorly designed. The other bosses are very forgettable and there isn't enough to distinguish them from the regular stages.

Exploration/secret hunting is nearly nonexistent. I like to have that in platformers.

The soundtrack is really good and the visuals are solid in-game. The cutscenes look ghetto as hell, even when considering that this is an indie game. It's honestly a bit distracting.

O ano é 2010, Super Meat Boy finalmente é lançando, entre trancos e barrancos. É um período interessante, com a explosão das mídias digitais e com serviços que facilitavam o desenvolvimento, um caldeirão de jogos indies surge. Ótimas coisas vão surgir nesse contexto, outras nem tanto, mas Super Meat Boy, estrela esse momento como um dos games mais importantes e influentes desse meio independente.

Não é à toa sua fama, ao menos num contexto macro, faz sentido. Podemos argumentar até, que ele foi um dos responsáveis por reviver esse gênero platformer, além de claro, esse game e outros, também fizeram essas pequenas equipes, ganharem holofote.

Contudo, estamos em 2023 e muito se caminhou, tanto pra trás quanto pra frente, quando falamos de jogos independentes. Essa revisita ao game, se dá muito por eu ter jogado duas das estrelas do documentário Indie Game: The Movie, restando apenas Super Meat Boy. Quando joguei pela primeira vez, lá por meados de 2017 – 2018, gostei bastante, mas não posso reafirmar isso mais.

Se eu fosse pensar numa palavra pra definir esse game, ela definitivamente séria: mal-planejamento. Super Meat Boy, não é um jogo difícil, apesar da fama, ele apenas vai exigir pensamentos rápidos pra lidar com as situações, em algumas fases, tudo parece quase uma dança, no sentido de que quando pegamos o ritmo, é só mantê-lo que passamos sem problema algum. Se essa abordagem, se mantivesse o tempo todo, amaria, porém, ela oscila e no mundo The End, joga tudo isso fora.

Essa falta de foco, é muito representada no level design. O primeiro mundo, é assim, porém, sabe cadenciar as coisas de forma inteligente, ao ponto de fazer tudo ficar disfarçado. As fases são curtas, rápidas e apresentam um desafio simples, que serve de tutorial de mecânicas. Dá pra sentir uma certa influência de Super Mario Bros, nessa forma de ensinar apenas pelas posições dos objetos.

A questão é que isso vai aos poucos sumindo. Cada mundo, ele ensina menos e te deixa meio jogado naquele level, o que não é ruim, porém perde um pouco do brilho. Contudo, ainda mantêm aquele ritmo em boa parte dos pequenos mundos, compostos por 20 fases e um chefe.

Ele só vai morrendo, no penúltimo mundo, antes do The End. Aqui, ele exige um pouco mais de paradas, do que aquele percurso de corrida. Não é ruim, mas não consigo compreender bem, a razão dele começar abandonar um estilo conforme se aproxima da conclusão. A resposta que cheguei, é que foi mal-planejado e a sensação de evolução, é baixa já nos momentos bons, digo, são poucas situações que existe uma ideia de que tão ficando melhor. Mas depois, isso se torna nulo.

Não ajuda muito, o quão tenebroso é o pulo desse jogo, que nitidamente faltou polimento. Sem me aprofundar muito em questões técnicas, até porque não tenho certeza do que ocorre, porém, tenho duas teorias:
1. O raytracing lançado para detectar se estamos em solo, não cobre o protagonista inteiro.
2. O pulo só pode ser executado em solo. O que parece besta, mas muito jogos deixam o jogador pular depois que passam da plataforma, por alguns microssegundos.

Temo o resultado, seja qual for o motivo, que muitas vezes o pulo te deixa na mão. Aperta o botão, mas ele não executa o comando, isso para momentos de maior precisão, deixa a jornada uma tortura. Contudo, nunca senti que é injusto, só mal-elaborado.

Essa parte de mal-elaborado, fica mais evidente no The End, que são fases que, mesmo parecendo ser iguais as demais, são diferentes substancialmente, ao ponto de provocar um cansaço. É uma sequência de leveis, que parecem exigir muito mais estrategia, do que dinamismo ou às vezes, ambos no mesmo tempo, o que nunca fica muito interessante ou balanceado.

Apesar do mapa ser o menor de todo, tendo 5 fases e um chefe, ainda são os mapas mais longos e cansativos. Porém, o cansaço surgiu mesmo, no último level, antes do boss; tem um trecho que é injusto, exige uma precisão nunca exigida e principalmente, não te dá espaço pra treinar. Conheço pessoas, que nunca zeraram esse game por causa dessa fase. O chefe final, é olhar pro desafio proposto e só pensar que não faz sentido, o que não tá errado, realmente não faz.

Super Meat Boy, é um jogo legal e bem importante pra entender os indies modernos, porém, consegue ser tão confuso no que deseja em certos momentos, que deixa a experiência cansativa. Ele ser uma peça do seu tempo, digo no sentido do seu humor, que já não existe mais na internet, só o deixa mais tanto faz.

Super Meat Boy is one of those games that feel so specific to a certain, short period of time, that it almost feels like a crime playing it today.

The aesthetic is the biggest jump back in time, and it's almost inevitable to feel at least a little bit nostalgic playing it, doesn't matter if you've already played it in the past; everything here screams flash animation (of course), and the gameplay too is a refelction of what was once popular on youtube. It's a very simple platform (simple, not easy) with sooo many levels that can vary from pure rage game magic, to some really good design choices and ideas. Blasting through levels is the best feeling, expecially once you understand how to beat the hardest ones.
Some levels feel impossible to beat, so i have to thank my ocd for being able to complete (almost) each and every one of them. I know it may sound silly, but I almost felt like there were too many, and the game regressed too often into a rage game, more so than a really tough platform. Completing this game in 100% is a bitch, but it isn't impossible. Most of the unloackable characters feel nearly the same and have minimal changes between them, but maybe it was inevitable, so not to destroy the game from the inside. Also, don't know if it was just me, but some of the hitboxes felt a bit strange and sometimes the controls don't feel as responsive as they should be (expecially when going faster in hard levels).

This is a simple, good, early 2010s platformer. It doesn't pretend to be anything else, and it definitely delivers in what it wants to. At the same time it probably is pleasantly remembered more for the context in which it was released rather than for the game itself.

A cruely designed platformer. The music, speed and energy of the game makes it feel awesome to play fast, but my god the controls are awful. Airborne controls feels really unresponsibe, 1 out 10 jump may not be read if you're on the edge of a platform, gravitation orbs or whatever those thing in chapter five are called feel uncontrolable. Enemy behaviour gets a bit weird sometimes too. And still I was going for the 100%, I didn't end up completing it because (maybe thankfully) SteamCloud fucked my savefile. I love this game even though I hate it. Great job Edmund