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This review contains spoilers

Esse jogo é a obra que melhor capta o horror feminino!

Concluindo minhas aventuras pela cidade de Silent Hill em meu desafio, temos essa obra prima que chega lado a lado com seu antecessor em quesito de qualidade!

Em Silent Hill 3, temos como protagonista a Heather Mason, uma adolescente que tem pesadelos horríveis com o parque de diversões de Silent Hill. Ela acorda em uma lanchonete véia em um shopping qualquer e, quando decide telefonar para seu pai, ela é confrontada com um detetive muito mas muito suspeito. Querendo dar fuga nesse cara, ela mete o pé pela janela do banheiro feminino do shopping para então se deparar com os primeiros monstros grotescos que caçarão a prota por todo o jogo.

O começo do jogo ja é muito mais frenético que seus antecessores. Aqui você já é jogado com uma arma e vários bichos pra te arregaçar logo nos primeiros minutos de gameplay. O jogo consegue passar com êxito o terror de uma pessoa inocente no meio das figuras distorcidas da cidade amaldiçoada de Silent Hill.

Por mais que o jogo tenha Silent Hill no nome, a cidade em si só é alcançada pela protagonista bem lá na frente. Apesar disso, os cenários anteriores com certeza não decepcionam, já que são bem trabalhados e bem pensados/encaixados na narrativa (principalmente com seus simbolismos). Durante a estadia nas colinas silenciosas, revisitamos clássicos locais apresentados nos dois jogos anteriores, mas com um foco principal no primeiro game da franquia.

Falando agora da Heater, pra mim ela é a MELHOR protagonista da trilogia. O fato dela ser uma adolescente e carregar nas costas aquele mundo bizarro com a imaturidade de sua idade é de fato muito bem trabalhado. Tem que a possa ver como "personagem chato" ou "irritante" e até mesmo "vazia", mas dizem isso quem não prestou atenção ao jogo em si. Em todas as interações com o cenário ou itens, temos um comentário da Heather onde mostra toda a sua personalidade e HUMANIDADE durante a progressão da história. Seu arco de desenvolvimento é o mais complexo e sublime, sendo mais perceptível aos olhos daqueles que curtem a porra de uma boa história.

Também no game temos a participação de outros personagens, como o detetive Douglas que eu citei mais cedo. Todos os personagens secundários tem um papel de motivação para o protagonista (diferente do Silent Hill 2, por exemplo) seja para o bem quanto para o mal (ficou meio genérica essa frase mas ta bão).

Esse game toca em diversos temas femininos para apresentar seu horror, o que eu achei fantástico. Durante as passagens no jogo, percebemos o que o diretor criativo queria passar e, na minha opinião, conseguiu com muito sucesso. Os temas centrais giram em torno da cabeça de uma adolescente sobre a vida, sobre os medos e aflições que rondam ou rondaram moças no mundo todo. O medo de uma gestação, ciclo menstrual, assédio/agressão sexual, aborto e etc são os principais pontos que o jogo sutilmente tenta passar e consegue colocar a gente no lugar da Heather, fazendo nós jogadores a compreender esse terror que é a fase da adolescência feminina. Outro ponto da história que também é mostrado em paralelo com os temas que eu acabei de citar é o desenvolvimento dos acontecimentos do primeiro jogo, em específico o culto de Alessa (mas isso fica para a sessão spoiler).

Agora partindo para a gameplay, temos aqui (dentre os três jogos da franquia) a melhor jogabilidade disparado! Aqui temos movimentos mais livres enquanto atiramos, possui sistema de "armadura", no caso colete e outras parada, melhoras sutis nos combates e um aperfeiçoamento no sistema de puzzles e de combinar itens. Porém, a câmera do jogo mantêm a tradição de te foder em partes tensas mas, não me atrapalhou tanto quantos os outros dois jogos.

Sobre a exploração do jogo, eu a considero a mais fraquinha entre os três. Esse Silent Hill se mantém mais no linear do que abrir possibilidades para exploração, e os itens de recursos aparecem em lugares que você é OBRIGADO a passar, portanto corta-se a brisa que os outros jogos tinham de sair explorando cada cantinho desse jogo para conseguir recursos. Recursos esses que foram mais escassos para mim na gameplay, tendo partes que eu penei para passar (incluindo o boss final), mas eu não acho isso de certa forma ruim, pois estimula suas decisões a cada combate.
O backsitting do game se mantém fiel ao 2° jogo, portanto não tenho o que comentar.

É fato que todo jogo da franquia se destaca pelos inimigos, e não é diferente aqui. Silent Hill 3 possui os monstros mais grotescos e amedrontadores da franquia (estou falando dos pendulum, aquele bixo que voa e faz um barulho mil grau). Como nós bem sabemos, todos eles tem uma simbologia fortemente atrelada a trama, então já é de se esperar que eles abordam os medos de Heather que eu citei acima.

A PARTIR DAQUI CONTÊM SPOILERS DA NARRATIVA

Se aprofundando na história, descobrimos que Heather é na verdade Cheryl Mason, filha do protagonista do primeiro jogo. Sua persona está intrinsicamente conectada a cidade de Silent Hill, já que ela também é Reencarnação de Alessa, a criadora do mundo amaldiçoado. Os temas de maternidade do jogo começam a fazer sentido conforme vamos jogando e, na ultima parte do jogo, temos a revelação de que Heather está grávida do Deus do culto. A Vilã Claudia fez a vida da nossa amada protagonista um inferno (matando até o Harry) justamente para alimentar o Deus dentro do ventre de Heather com ódio. Diferente dos antecessores, esse game não possui diversos finais... Apenas dois: O canônico (Good) e o que Heather se rende e fica possuída (lixo). Esse é um jogo que desenrola toda a história do culto para a franquia de Silent hill, mas também é uma jornada de autoconhecimento da protagonista. Ela possui memórias mistas, dividindo-as com Alessa e cada passo dado na cidade, cada diário lido é uma forma de Heather conhecer quem é, de onde veio e também descobrir sobre o triste passado de Alessa. No fim as duas se aceitam e barram as operações de Cláudia para despertar o Deus que é gerado no ventre de Heather, literalmente o abortando.

No geral, é uma obra magnífica e rico em história, na qual eu recomendo para qualquer um que quer ter uma experiência amedrontadora e misteriosa.

3/52

This review contains spoilers

Esse jogo tem a MELHOR história que eu presenciei em uma mídia de terror!

O meu segundo jogo da lista do meu desafio foi o aclamado Silent Hill 2, que meus amigos... que espetáculo!

Silent Hill 2 conta a história de James Sunderland, um homem solitário que está atrás de sua falecida esposa Mary, já que misteriosamente ele recebeu uma carta na qual ela o chama para as colinas silenciosas, mais precisamente no "local favorito" do casal.

Do começo ao fim, o jogo consegue passar com tranquilidade sua vibe sinistra e os monstros te deixam aflitos quando vem em sua direção.

Os ambientes são um ponto fortíssimo, já que são muito bem feitos e bem encaixados no universo do jogo. Cada local que você passa tem detalhes únicos e um propósito de estar ali, já que os cenários são uma parte essencial para contar a história, tanto dos personagens secundários quanto o próprio James.

Todos os personagens apresentados no jogo são cativantes e você se importa com eles. A cada aparição deles é uma forma de "alívio", pois são os únicos humanos que você tromba em sua caminhada! (mas todos eles são estranhos)

O Horror vai cada vez se tornando mais presente conforme mais afundo você adentra a cidade, como se você estivesse mergulhando de cabeça na mente de James.

Já a Gameplay teve melhoras em relação ao 1° jogo mas ela também envelheceu mal, com a câmera te fudendo em várias partes do jogo. Os puzzles são mais fáceis que o 1° jogo, o que pra mim é um bom sinal (sou burro).

O sistema de backsitting desse jogo é muito mais refinado e com certeza mais gratificante em relação ao 1° jogo. Não teve um momento na qual eu me perdi nos objetivos do jogo.

A exploração desse jogo é bem recompensadora, dando munição de sobra para enfrentar os chefes das áreas. Em certo momento da gameplay, eu tava com tanto recurso que eu podia descarregar varios pentes em quem eu quisesse que eu ainda teria munição para os inimigos mais comuns.

A aparência dos monstros é um show a parte. Os design dos bixos são conectados com a mente perturbada de James, como se fosse uma manifestação dos desejos/medos do protagonista.

A PARTIR DAQUI CONTÉM SPOILERSSSS

Sobre o final... Eu acabei pegando o "In Water", onde o protagonista (após descobrir que ele foi o responsável pela morte de sua amada) decide se "churrascar" atacando o carro no mar. Durante a gameplay, o cenário começa a contar o final da parada, com o mundo invertido maluco lá dando sinais de "molhado" e certas referências a SMT nos
puzzles do hotel. As cenas finais são de arrepiar!

No geral, eu recomendo esse jogo para QUALQUER PESSOA. É uma experiência única e eu amei cada pedacinho dele...

2/52

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Esse jogo é muito bom porém datado...

Para iniciar meu desafio de jogos de terror, comecei com essa pérola do mundo do terror aqui.

Silent Hill 1 é um jogo de terror psicológico que progride em passos beem Leeeeentos.

No jogo, controlamos Harry Mason, que está dando um role com sua filha quando ocorre um acidente. Na tentativa de desviar de uma menina que estava parada na estrada, Harry bate a porra do carro e capota e fode tudo.

Quando Harry acorda, ele tá sozinho e o único caminho que ele pode seguir é em sentido a Silent Hills, onde ele deve trilhar para reencontrar sua filha que desapareceu após o acidente.

O jogo em si é interessante, amedrontador e a história é o ponto mais alto de todo jogo, só que a gameplay é muito lixo puta que pariu. O combate é travado e é piorado com a câmera fixa, que atrapalha a visualização dos bixos vindo em corredores, por exemplo. O personagem é lento e devido novamente a essa câmera lixo, você parece um trem desgovernado, se batendo em tudo que é direito.

Além disso, o jogo possui Puzzles (de praxe em qualquer survival horror de respeito) que tem um grau muito elevado de dificuldade (para minha capacidade mental limitada, claro) e eu confesso que me aproveitei de detonados pra passar em certas partes (to nem ai kkkkk).

Normalmente esses jogos survival horror possuem backsitting e não é diferente por aqui, porém o mapa é muito grande e você é muito lento e descoordenado (devido a câmera fixa). Se você for imbecil igual eu, provavelmente se perderá dentro de Silent Hill e vai ter que voltar de porta em porta para conferir se pegou tudo ou achar a porta que leva ao progresso do jogo!

No quesito de recursos, o jogo te dá munição o suficiente para passar dos monstros e zerar o jogo com tranquilidade, e ele recompensa a exploração. A variedade de armas não é grande mas são mais que SUFICIENTES para completar os desafios do jogo.

Esse jogo possui diversos finais que, dependendo das quests dos NPCs que você fizer, você desbloqueia uma cutscene final que conta os acontecimentos após (ou antes...) os atos de Harry (eu acabei fazendo o final mais bosta).

AQUI CONTÉM EXXXPOILER

Agora falando de forma mais profunda, a história do jogo conta sobre um culto a um Deus antigo e, a filha de Harry é a peça chave para despertar esse suposto "Deus".
Se você não fizer as quest do doutor maluco lá, você vai pegar o final mais lixo (que foi o que eu fiz), onde você deixa a Pm lá morrer e você perde sua filha também, onde você descobre que na verdade, Harry nem saiu vivo daquele acidente.

Por mais que seja um jogo de playstation 1, cheio de limitações, o jogo consegue te colocar imerso até os dias de HOJE! Você de fato se sente no corpo do personagem.

No geral é um bom jogo de terror, que consegue passar um experiência nostálgica e ao mesmo tempo agoniante (no bom sentido). A gameplay é datada e em certos pontos do jogo, eu senti que ele se arrasta mais do que devia. Recomendo a todos que curtem um jogo de terror sem porra de Jumpscare, onde o medo está no psicológico!

1/52