Só jogo ainda por conta dos meus amigos.

Uma evolução convincente dos jogos passados. As mecânicas de combate, num geral, foram melhoradas e estão mais dinâmicas, tirando apenas a luta final contras as bijuus, que por se tratarem de inimigos gigantes na tela, deixou a experiência estressante, com uma hitbox estranha de acertar e a câmera se perdendo durante toda a batalha. Entretanto, Storm 3, ainda entrega uma ótima adaptação do anime e mantém seus momentos marcantes até o final.

Catalogando os jogos que joguei na infância, não teria como não fazer a review desse game tão importante. Foi o meu primeiro contato com videogames, lá pros anos 2006/7 e, mesmo sendo muito pequeno, tenho lembranças vívidas de quando jogava e acabava travado no 2° mundo. Ainda assim, me divertia muito. Um jogo extremamente nostálgico, que ultrapassa gerações, marcando a infância de muita gente e sendo influente até hoje.

No geral Storm 2 é mais fluído, com o foco menor na exploração de mundo aberto e maior na narrativa e combates, em comparação ao primeiro jogo. O que me agradou muito. Entretanto, ainda tem alguns problemas na progressão. O vai e vem pelo mapa sem algum tipo de viagem rápida, se torna bastante cansativo depois de algumas horas de gameplay, mas ainda assim, reviver toda a campanha e as batalhas épicas de forma contínua deixou a experiência muito mais prazerosa de acompanhar até o final.

A campanha não envelheceu tão bem. O constante bloqueio da progressão, que te obriga a fazer missões secundárias para atingir respectivo XP, torna a experiência geral maçante e repetitiva. Além que deixa as sequências de eventos meio fora de ordem e, para alguém que queria só curtir a história e os embates, atrapalha um pouco. Dito isso, o combate ainda segura bastante e acompanhar os personagens em suas jornadas continua nostálgico.

Só sei spamar Hadoken e uns Shoryuken no calor do momento.

Por conta dos visuais e personagens, sempre tive curiosidade nos jogos da série Guilty Gear e, apesar de ser uma completa negação em jogos de luta, Strive me impressionou bastante, mesmo para um iniciante. Me instigou a querer aprender mais das mecânicas de jogo e saber mais sobre a história. Só achei uma pena vir sem localização pt-br e ter uma campanha composta apenas de cutscenes, deixando as lutas apenas para os modos de combate.

Um simulador divertido, principalmente com mods, que deixam a experiência mais fluída já que ainda faltam muitas mecânicas importantes para serem adicionadas ao jogo. E jogar com os amigos no discord, comparado o progresso de cada um, torna o todo mais agradável a longo prazo, conforme o jogo vai avançando e ficando repetitivo.

Tenho um carinho muito grande por esse game. Jogava com minhas primas durante o fim de semana, na infância. Zeramos algumas vezes. Foi bom rejogar e finalizar mais uma vez.

Forza é claramente um dos melhores dentro do gênero de corrida na atualidade. E não é diferente com o Horizon 4, que traz uma gameplay extremamente fluída e satisfatória. Mesmo jogando no controle, cada carro que você pilota, dá pra sentir as nuances e diferenças de uma maneira muito responsiva. Além de trazer gráficos e cenários lindíssimos (ainda mais com a troca de estações, que deixam as corridas com todo um novo aspecto visual e de dificuldade, por conta da alteração das paisagens e terrenos), a experiência geral é bastante divertida, do início ao fim. Se é que dá pra dizer que tem um fim. Esse foi o único ponto que me deixou cansado após algumas boas horas de jogo. A sensação de progressão bastante bagunçada e a quantidade de corrida e exibições sendo lançadas a todo momento, me deixou sufocado e confuso, sem saber onde eu deveria seguir pra chegar em uma conclusão do festival, me forçando a ter que filtrar o que seria meu endgame. Apesar disso, obviamente é um jogo pra se jogar sempre que quiser umas boas horas de diversão ou só mesmo relaxar dirigindo supercarros por belas paisagens. Com certeza vou me pegar retornando pra mais uma corrida. Recomendo.

Um roguelike extremamente viciante e recompensador. Com um fator replay absurdo, tendo uma variação enorme de estratégias, instiga a testar novos combos e builds a cada nova run.

Um ciclo emocionante de cuidado e afeto.

2018

Você é Zagreus, o príncipe do submundo... e vai morrer (é um roguelike) mas isso significa voltar para casa (não deveria ser bom?). Essa é a ideia principal de Hades. Conte com o panteão dos deuses gregos ao seu dispor e tente fugir do submundo a todo custo, falhe diversas vezes e recomece tudo de novo. Evolua, teste, progredia. Resumindo, com um combate frenético e viciante, uma história envolvente do início ao fim, personagens extremamente carismáticos, dublagem impecável, arte e tilha sonora magistrais, Hades se tornou um dos games mais importantes que já joguei. Vale cada segundo dentro dessa aventura mitológica.

Foi uma experiência extremamente imersiva e viciante. Criar seu personagem e seguir a história com as inúmeras possibilidades de escolhas. Juntamente de um casting absurdo para os nossos companheiros de party, que deixou ainda mais rico e profundo as interações entre tudo e todos. Além das constantes atualizações da parte da desenvolvedora e atenção ao feedback da comunidade, mostrando carinho por sua criação. Resumindo... foi uma aventura e tanto. É um game "must play" para quem curte RPG ou jogos de estratégia/combate por turnos.

Demônios podem chorar.