11 reviews liked by FernandoOliveira


essa nota tem mais relação com o fato de que esse foi o jogo que meu pai me apresentou e desde então a gente sempre joga uma vez ou outra.

te amo pai, muito, muito.

A gameplay é boa, talvez os controles que não tenham me agradado tanto. Mas tem pouquíssimos personagens!!!!!!!!! Bons tempos do Tenkaichi 3 que vinha todos os personagens de todas as sagas. Para liberar todos, era só jogar. Faz falta também a opção de evoluir fazer fusão durante a partida.

A história é muito chata e desinteressante, as estrelas fica por conta do gráfico maravilhoso, excelente gameplay e ótimas animações.

Gostaria de iniciar esse textinho com meus elogios, então vamos começar ressaltando os valores do jogo.

Primeiramente, ostenta uma trilha sonora tão boa quanto o esperado e tem gráficos bem bonitos (a iluminação é ótima). Mas o que eu mais apreciei não está no audiovisual, e sim na gameplay, pois o que me cativou no jogo foi as batalhas.

Remodelando a jogabilidade para algo mais fluído, eles conseguiram um resultado fascinante. Porque os confrontos em tempo real são muito dinâmicos, mas ao mesmo tempo preservam um pouco o formato de turnos com aquelas barras de ação. É extremamente divertido e muito bem bolado, nunca vi nada do tipo. Além de único e criativo, honra o estilo do jogo original. Foi uma excelente adaptação, as bossfights são bem empolgantes.

No texto, eu até gostei de como o mistério é alimentado com o Sephiroth aqui e ali, mas o que eu mais aprecio de verdade é o Cloud. O caso dele é muito interessante, pois ele é colocado naquele papel genérico de protagonista edgy e desapegado, só que o restante da obra não dá pano pra esse arquétipo. Toda a história e os personagens que o cercam só o arrastam pra rotinas mundanas comuns e situações cada vez mais embaraçosas, então o jogo subverte totalmente o ideal de protagonista e brinca muito com o personagem. Eu adorei isso e acredito que possa ser um excelente trabalho de personagem se esse fator for bem desenvolvido e deixar de ser apenas cômico.

Encerrando os elogios, dou uma moral pro Barret, que faz um ótimo papel na party, e digo que a reta final teve uma crescente interessante (os últimos momentos são bem empolgantes).

Agora, iniciando os problemas do jogo, vamos começar com o maior deles: Fora das batalhas, tudo é extremamente travado e mecânico.

Diferente da gameplay, não foi conduzida uma boa adaptação nos dramas e nos momentos sérios da história. Há dezenas de passagens pacatas que tentam nos conectar com o mundo e os personagens, mas nenhuma delas é nem um pouco natural. São momentos importantes pra criar atmosfera, retratar ambientes e aproximar os personagens, só que é tudo MUITO artificial e nada orgânico. A atuação é extremamente forçada e caricata, a direção só começou a ser ativa na reta final do jogo (nas partes mais tensas), e nenhuma das relações dos personagens passa nenhuma credibilidade. Os dramas chegam a ser cômicos de tão plásticos.

Eu entendo que há uma forte suspensão de descrença e que não deve-se exigir realismo desse tipo de obra, mas toda a parte viva da história PRECISA EXALAR VIDA. E nesse quesito, é um fracasso total. Existe um conflito de tom estridente na estrutura do jogo, onde ela acerta num propósito (ação e batalhas) e falha no outro (dramas e atmosfera).

Sinto que o formato do jogo foi elaborado visando totalmente as missões principais e os momentos em que a história progride com ação (onde há muito valor de gameplay) mas negligenciando completamente a transposição desses momentos autênticos. Eu não joguei o jogo original, mas consigo visualizar esses momentos funcionando melhor no estilo de RPG limitado dos anos 90, então deduzo que eles tiveram muita dificuldade com a tradução dessas partes pra um modelo cuja escrita vai além de uma caixa de texto.

Bom... Mudando um pouco o tópico, eu realmente gostaria de falar sobre a Tifa. Nenhum personagem aqui é muito bom, mas vejo valor no Cloud e no Barret. Como citei antes, eles agregam para a história. Porém, faço questão de manifestar minha decepção gigante com a eternamente louvada heroína desse jogo. A Tifa é um dos personagens mais rasos e genéricos que eu já vi na vida. Não houve o mínimo de esforço pra conceber essa figura, gosto de brincar dizendo que a personalidade dela é definida por "gostosa". É tão fácil visualizar como ela poderia ter um carisma meio desleixado que relaciona bem com a função de brawler dela e traria virtude pro grupo, mas é apenas a menina gentil genérica sem um pingo de encanto, até o visual dela é sem identidade. A Aerith não é muito elogiável também, mas acredito que a figura meiga dela comunique melhor com o papel que ela exerce na história, então tá perdoado.

Enfim... Voltando um pouco à gameplay, também queria manifestar minha insatisfação com tudo que não se encaixa nas batalhas boas que citei lá em cima. Pois fora da ação, o jogo se resume a apêndices pra enrolar o ritmo da história e puzzles extremamente travados e sem graça nenhuma. Os momentos que se destacam mesmo são as missões dos reatores e o resgate à Aerith, todo jogo fora disso é simplesmente triste.

E sendo chato aqui pra dar um toquezinho final nos meus problemas, eis uma instância que eu nunca imaginaria falhar: A legenda. Com um mínimo conhecimento de japonês, já foi evidente pra mim que a tradução não estava coletando com precisão os diálogos. Muito esquisito.

Conclusão:
A experiência é muito 8 ou 80. De missões empolgantes com ótimas batalhas e maravilhosa trilha sonora, pra puzzles chatos e dramas mecânicos com personagens muito mal transpostos. O ritmo é uma montanha russa.

5.5/10

i like when he falls into the lava and screams

Atelier Sophie has, from start to finish, a small-town energy that permeates every aspect of its design. Things are quaint and cozy throughout, and if you can't vibe with that, it won't be for you. For me, though, I was able to look past the small areas and the majority of the cast I was ambivalent towards and enjoy the comfy feel Sophie goes for.

Não achei engraçado como meus amigos diziam que era, o que não quer dizer que não gostei. Pelo contrário, é difícil não ficar encantando com Paper Mario, a começar pelo apelo quase universal de sua estética audiovisual e o combate divertido.

O que mais me chamou a atenção, entretanto, é o quão bem balanceado o jogo é. Enquanto a maioria dos jRPGs parecem ser programados por crianças que ficam brincando com a calculadora tentando fazer os maiores números possíveis antes de atingir o limite (quem nunca?), todas as estatísticas de Paper Mario se mantém em níveis baixos. Isso garante aos sistemas do jogo uma enorme inteligibilidade. Afinal, é muito mais fácil entender a diferença entre 10 e 50 de HP do que a de 999 e 9999999. E Paper Mario é, acima de tudo, um RPG fácil de entender, fácil de jogar e fácil de gostar.

Minha maior crítica ao jogo fica por conta do ritmo. Achei o começo meio lento e aquele que achei que foi o pico da história (Toy Box) veio muito cedo, com os capítulos finais se arrastando um pouco. O que, para ser justo, é um problema comum a muitos jRPGs. Infelizmente nesse quesito Paper Mario não fugiu da norma do gênero.

Eu não estou decepcionado, mas estou só...... meh. O jogo é sim legal mas pra mim tem uns problemas desgraçados, eu odeio metroidvania onde tu constantemente não tem objetivo nem lugar pra ir e tem que ficar fuçando em todo lugar pra achar algo pra progredir, é massante e frustrante demais...

Infelizmente não curti tanto

A versão de NES é um puta jogo, é um dos meus favoritos do console, pelo menos uma vez por ano eu rezero ele, é divertido e uma experiencia muito interessante, um verdadeiro jogo arcade para aquela época

Já a versão Arcade é bem merda, mais curta que a original (eu zerei em 20 min na minha PRIMEIRA VEZ JOGANDO) controles terriveis, e graficos estranhos pra um senhor caralho. Se não fosse a versão de NES contra nunca teria crescido, a de NES é do caralho.

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