Eu já tinha finalizado esse jogo há mais de 15 anos atrás (e provavelmente peguei o mesmo final bosta). No entanto na época eu não sabia inglês e ficava de tempos em tempos com o jogo parado até encontrar algum colega na escola que soubesse o que fazer. Atualmente eu terminei ele rápido, agora com uma rom totalmente em português e entendendo a história perfeitamente (não que tenha muito a entender).

Resident Evil é um jogo de survival horror e ficção cientifica. Eu o considerava o menos legal da primeira trilogia e agora mudo completamente a minha opinião: ele traz uma história contida, mas bem contada, um nível de dificuldade que não se limita aos inimigos, mas em gerenciamento de itens e um "terror" espalhado pelo cenários, seja em sua trilha sonora, locais claustrofóbicos ou jumpscares.


Em termos de história Resident Evil se sustenta com o mistério de "o que diabos está acontecendo aqui?", "onde estão os STARS que desapareceram?" e em "como vamos sair daqui?". São perguntas que vão sendo respondidas ao decorrer do jogo, geralmente por meio de arquivos que você encontra pela mansão ou em poucas cutscenes interagindo com os outros STARS sobreviventes. De maneira geral Resident Evil traz uma história digna de Filme B, sem roteiro megalomaníaco ou muito original, sabendo manter mistério e interesse enquanto você explora a mansão e os seus arredores.

Sua dificuldade pode ser considerada alta para quem não está acostumado com jogos antigos. Primeiro porque há um limite de vezes em que você pode salvar o jogo (mas se você joga por emuladores pode ligar o foda-se para isso). E segundo por seu inventario ser minúsculo (principalmente se jogar com o Chris), o que te obriga a tomar decisões sobre quais itens levar consigo e quais deixar nos baús interligados (o que aumenta o backtracking no jogo que já é absurdamente alto). Pode parecer muito chato ficar indo e vindo nas mesmas salas, mas garanto que eu achei uma delicinha fazer isso em Resident Evil. Caso você jogue com Jill o jogo vai ser mais fácil para ti, pois além de ter um inventario maior, ela tem um grampo que abre diversas gavetas com munições e medicamentos, além de vez ou outra o Barry aparecer e te dar munições.

Caso você jogue com o Chris o Barry não irá aparecer em sua gameplay, em vez dele a sua companheira será a Rebeca Chambers (isso mesmo, a protagonista de Resident Evil 0). E tanto na gameplay da Jill quanto na do Chris esses personagens coadjuvantes podem morrer dependendo das suas ações durante o jogo.

O que realmente faz Resident Evil brilhar são seus puzzles, que te faz andar de um lado para o outro, matar bosses, ler arquivos e da mais vida para a gameplay. Eu adorei revisitar esses puzzles que nem são muito fáceis e nem tão difíceis e quando resolvidos te dão aquela sensação de progressão tão boa.

Super recomendo começar por esse jogo quem ainda não jogou a franquia (mas, claro, o remake também é bom), mas lembrem-se!!! ESPEREM O BARRY VOLTAR COM A MALDITA CORDA!

Resident Evil - Deadly Silence é o port de Resident Evil: Director's Cut pro Nintendo DS. Ele traz dois modos de se jogar a campanha principal: O modo clássico e o modo Rebirth que adiciona mais inimigos, mais dificuldade e novas formas de fazer os puzzles (com a ajuda da tecnologia do Nintendo DS), além de um minigame de faca, onde sua visão é mudada para primeira pessoa e você precisa matar os monstros para poder continuar explorando (esse minigame não é opcional e vai aparecer diversas vezes durante a gameplay).

Eu achei esse port muito bacana porque o mapa fica na tela de cima o tempo todo e diferente da versão original, dá para você saber sua posição exata — isso ajuda muito, principalmente se você se perde fácil como eu. Sobre a dificuldade ela não é tanta. Há mais zumbis. E substituíram hunters por quimeras em alguns locais (aqueles homens moscas que ficam pendurados no teto), o que me decepcionou mesmo e trouxe dificuldade foi o minigame da faca.

Eu simplesmente ODIEI esse minigame das facas. Há como você evitar levar dano, basta acertar o inimigo na hora exata em que ele for atacar, mas além de ser um pouco difícil, é um modo muito fácil de você levar dano e ser obrigado a usar seus medicamentos que são um tanto escassos. Durante a gameplay a maioria das vezes que precisei usar medicina foi justamente por causa desse minigame. Há até mesmo uma batalha de chefe dentro desse minigame, que obviamente não está presente na versão original — uma terceira luta com a Yawn, a cobra gigante. E te digo que é a boss fight mais difícil do jogo, bem mais difícil que enfrentar o Tirano.

Eu teria me divertido mais se não fosse o minigame das facas, mas como eu disse, adorei jogar com o mapa o tempo todo sendo exibido. Se um dia eu for jogar a campanha do Chris, farei por esse port, mas pela versão clássica.

Antes de mais nada o jogo é cheio de bugs de desempenho, sendo que a maioria da para resolver através de mods e fixs que a própria comunidade criou. No entanto eu ainda sofro com uns crashs aleatórios muito irritantes, precisando abrir o gerenciador de tarefas para fechar o jogo, porque de outro modo não fecha e se você estiver jogando em tela cheia está encrencado porque o task manager não vai aparecer e você precisará sair do windows e fazer login novamente (mas não vi muita gente com esse mesmo problema que eu, então são poucas as chances de você passar por isso).

Dungeon Siege é um C-RPG? Ou ARPG? Acredito que ele seja um hibrido, porque tem uma gameplay única. O único jogo que achei uma gameplay um pouco similar foi Dragon Age: Origins (em termos de batalha). O jogo te da a possibilidade de ter sete pessoas na sua party, sendo que todos podem upar as classes que quiserem. Você pode pausar o jogo para fazer suas escolhas com calma ou pensar numa tática de ataque melhor. DG é bastante linear, sem mundo aberto. Com poucas side-quests e uma história que é apenas um background, um motivo qualquer para te fazer sair batendo em caveiras e aranhas pelo mundo a fora. Isso pode parecer um fator decepcionante num RPG, mas a gameplay te deixa entretido (mas as vezes cansa também, porque a cada cinco passos aparece uma horda de monstros para você matar. O jogo todo é basicamente isso).

A inteligência artificial não é lá essas coisas e talvez você terá mais dificuldade quando aparecer monstros que tem como ataque rajadas, sejam de fogo ou ácido, porque seus personagens continuam recebendo dano mesmo depois de caídos e isso pode leva-los à morte. E ai TODOS os seus itens vão saltar do seu corpo e tu passará meia hora organizando eles novamente. Os bosses são okay. Nada muito difícil, mas nem fácil (se você não pensar). É um jogo divertido, que apesar dos bugs e da história pouco envolvente, te compensa na gameplay e em seu preço.

Ele tem uma expansão que não está inclusa na versão Steam, mas mesmo assim dá para baixar e jogar pelo Steam. Mas infelizmente eu tive que dropar, por causa daquele bug do congelamento de tela que falei no inicio.

Se você não enfrentar problemas, garanto que vai ter uma jogatina bem bacana, apesar do ritmo frenético de inimigos que você mata, é bem relaxante sair por ai esmagando eles.

Antes de mais nada, quem diz que o combate desse jogo é bom para época que foi lançado ou é muito jovem ou nunca jogou nenhum RPG lançado antes de 2007. Quando The Witcher 1 saiu eu já jogava tons de RPGs e os combates não eram esse desastre. Na verdade, se fazer uma pesquisa em inglês no Google é fácil encontrar criticas de 2007, 2008 e 2009 de pessoas odiando essa gameplay. No entanto, se o seu problema com esse jogo é apenas o estilo de combate, então sugiro dar uma chance ao menos até metade do capitulo 2, pois foi quando eu me acostumei e comecei até a gostar do jogo (o que não durou muito).

O meu problema maior com esse jogo foi o backtracking (ter que ficar indo e vindo o tempo todo, levando respostas e trazendo respostas para npcs sem a oportunidade de ter se quer um cavalo para acelerar o processo). "ah, mas isso é comum em rpgs", sim, mas na maioria deles você se sente recompensado de alguma maneira e em The Witcher 1 não foi o caso para mim. Até metade do capitulo 3 eu realmente estava gostando muito, até que as quests secundarias começaram a ficar maçantes e de repente eu já não estava mais interessado na história do jogo (que sim, é boa, mas tortura psicológica tem limite). Sides-quests é algo opcional, eu sei, mas tem algumas em The Witcher que valem a pena pela história, mas às vezes se prologam demais, além do fato de não ter como você saber qual vai valer a pena e qual vai ser uma simulação de MMO te mandando matar não sei quantos bichos e tal. Ah claro, sem contar as quests que você tinha de fazer em determinado horário, mas não avisavam e dai você ficava que nem um biruta procurando o npc pela rua e nada do cretino.

O mundo de The Witcher 1 é bonito, mas é repleto de npcs com a mesma cara — outra coisa comum em jogos grandes, mas alguns npcs deveriam ter uma identidade própria, mas os devs estavam com muita preguiça pelo visto. O jogo tem diversas referencias aos livros e tem forte ligações com um dos contos do primeiro livro (conto que é adaptado na animação do inicio do jogo), você não precisa ler para entender, mas eu senti que minha experiência foi mais completa por ter lido o livro.

No geral eu acho que se você quer conhecer o jogo deveria dar uma chance, principalmente pelo preço absurdamente barato durante a sale. Pra mim o modo correto de apreciar uma franquia é começando pelo primeiro jogo, pois caso o contrario você geralmente vai se decepcionar com gameplay, gráficos e história se tiver começado de modo decrescente. Claro que quando os games são de gerações diferentes corre o risco de você não gostar de qualquer modo porque as mudanças vão ser drásticas. No caso de The Witcher eu nem acho que seja culpa de geração diferente, o jogo so não é para mim mesmo.

Mas confesso que achei a ambientação, a historia nos três primeiros capítulos e o senso de investigação e aventura muito gostosos. O gráfico não é ruim para sua época também.

O COO-OP NESSE JOGO ESTÁ DESABILITADO!

O servidor foi fechado. E pelo que li no fórum do jogo nem pelo Remote Play Together está dando certo!

Mas a campanha single player é divertida!

Sim, esse jogo não envelheceu tão bem graficamente. Na verdade, mesmo em seu lançamento ele já era cheio de falhas: veio de um estúdio pequeno e como consequência nasceu um jogo limitado em diversos fatores: gráficos datados para à época, dublagem sem emoção, história contada de um modo nada empolgante. Além de parecer um jogo de aventura/hack and slash moldado para à época do PlayStation 2 e lançado na geração errada.

Mas poxa, eu realmente adorei a gameplay. O combate é simples, mas divertido. Você utiliza basicamente o mouse para lutar, barra de espaço para se defender e as teclas 1, 2 e 3 para habilidades especiais. Existe também uma arvore de talentos bem diversificada para você melhorar os personagens. São três personagens no total e você pode mudar de personagem a hora que quiser durante a gameplay, basta apertar Tab.

Além de matar um monte de inimigos você também vai enfrentar puzzles e armadilhas espalhados pelos mapas. Há também fases com stealth. Geralmente em cada fase há mais de um objetivo, sendo os outros objetivos bônus. Há também tesouros e itens para encontrar pelos mapas. Dentre os itens tem novas roupas para os seus personagens, tábuas contando curiosidades ou detalhando a vida de um templário e poderes especiais que te beneficiarão durante a fase.

Gosta de platinar? Não vai rolar... Existe algumas conquistas que só podem ser adquiridas pelo modo online e como eu disse o modo online esta desativado (há anos). Eu também sofri um bug que me impediu de completar missões bônus o que também impede de conseguir uma das conquistas. Mas não vi ninguém mais reclamar sobre isso e até o momento não tentei de novo.

Eu gosto muito de tudo relacionado aos templários, mas foi meio difícil me manter interessado na história desse jogo. Na verdade eu não conseguia fixar ela na minha cabeça. O personagem estava procurando pelo Holy Graal, ok..., mas de resto nada fixava: as pessoas que eles encontravam, as missões que pegavam, eu me esquecia muito rápido de tudo. É um jogo focado nos Templários como heróis. Cobre a fase em que o Rei Philip acusou os Templários de heresia. Cobre outros tópicos históricos também como a guerra no Acre, as torturas da Inquisição, entre outros. É um jogo fortemente cristão que aborda muitos tópicos interessantes, mas as tramas locais e os objetivos secundários são facilmente esquecíveis.

A gameplay não é longa. Eu terminei em 18 horas, mas acredito que de para fazer em bem menos. E eu tenho que dizer que achei o final bem desanimador.

Imagino que se tivesse o Coo-op ativo o jogo seria muito mais divertido. Uma pena.

Um jogo de terror psicológico bem curtinho com uma história bem interessante. Eu realmente não esperava gostar tanto da história, mas ela me pegou. O jogo também diverte com os puzzles: não chegam a ser difíceis, mas nem muito fáceis.

A gameplay é dividida em três atos, sendo que em cada um você tem uma porção de quests/puzzles para resolver e poder ir para o próximo ato. O jogo é repleto de npcs estranhos e bastante interessantes. O jogo não trás jump scare, nem nada do tipo, mas a arte pixelada é bonita, muitas vezes bem creepy e casam bem com o terror atmosférico dos ambientes. Tudo pode soar muito confuso, muito louco, mas com o passar da gameplay as peças vão se encaixando. Super recomendo, principalmente por ser baratinho e ficar ainda mais barato nas sales.

Esse é sem sombra de dúvidas a melhor reinvenção de Tomb Raider desde o Anniversary — a franquia vinha tentando se reinventar bastante na era do PlayStation 2.

Embora eu não seja muito fã de games cheios de ação como esse e estava esperando algo mais focado na exploração, acho que não conseguiria ver esse titulo refeito de outra forma. Lara Croft em sua primeira aventura não consegue ter muitos momentos de descanso ou muito tempo para exercer sua profissão de arqueóloga, afinal a ilha em que naufragou está cheia de bandidos muito afim de mata-la. Mas é justamente o inicio de tudo que vai começar molda-la na personagem incrível que conheceríamos lá nos anos 90.

Talvez a única coisa que eu achei muito chata na gameplay foram os quick time events, mas era uma época que os devs amavam enfiar isso em tudo quanto é jogo, né? Um surto coletivo, porque acho que ninguém pediu. Mas tirando isso eu não tenho reclamações — ah, tem o tão queridinho "stealth" inserido na gameplay — eu também não gosto de stealth, me da um nervoso saber que preciso fazer as coisas na surdina, mas aqui "até" que é divertido, principalmente quando você vai matando inimigo por inimigo com flechadas na cabeça.

O jogo é cheio de adrenalina e fases que lembram muito o queridinho da Sony a.k.a Uncharted. Ele peca bastante em termos de exploração, puzzles e plataforma (já que a franquia flertava bastante com esses gêneros e mecânicas). Geralmente você não vai se sentir seguro em lugar algum e isso é divertido para o que o jogo propõe. Esteticamente as vezes o game flerta com o horror, trazendo cenários claustrofóbicos ou morbidamente aterrorizantes.

No geral é bem emocionante se colocar na pele de Lara e ir sentindo sua evolução, além de se divertir com os inimigos chocados com o poder de matança dela ao decorrer do jogo.

O jogo traz uma gameplay simples e já esperada. É um RPG por turno, com um sistema de classes bacana. Os gráficos são o diferencial, são fofos, parece bonecos chibi.

De longe o Final Fantasy que menos gostei, mas é compressivo por ser antigo. Achei a história genérica: quatro órfãos se tornam os guerreiros da luz e precisam derrotar a escuridão. Claro que rola um desenvolvimento, mas achei tudo muito superficial — para um RPG isso importa. Mas a partir do momento que você se da conta disso já rolou muita coisa e você está gostando do jogo.

Tem um sistema de jobs bacana, seus personagens podem ser de diversas classes diferentes e durante a gameplay algumas vezes dependendo do seu level é aconselhável usar a classe que o jogo está sugerindo para conseguir progredir. Mas nada disso é jogado na sua cara, tudo de modo bem velado.

Há um grind ABSURDO no endgame. Durante o jogo todo você consegue progredir sem fazer grind e isso te faz chegar no final do jogo no nível 45 (mais ou menos), mas é muito difícil você passar pelas ultimas três dungeons (seguidas e sem possibilidade de dormir para restaurar mp e hp), eu tive que chegar no level 60 e ai foi fácil demais matar o ultimo boss.

Não gostei, mas não é ruim.

O jogo é curto, pouco mais de uma hora. Segundo algumas coisas que li tem fator replay, pois a história continua na segunda jogatina, mas eu não tive vontade de jogar tudo de novo. O game traz um visual muito original, uma arte linda! E é totalmente focado em puzzles. Não são coisas absurdamente difíceis e nem muito fáceis — foi o que me fez continuar querendo jogar, pois era divertido quebrar a cabeça. A história é um pouco vaga, mas tem muito sobre a cultura local do país que o jogo foi feito. O jogo é baseado em uma antiga tradição sueca chamada "Årsgång", tem até um glossário cheio de textos sobre os mitos, monstros, cultura, lendas sobre essa tradição. Parece bacana, mas não me interessei o suficiente para ler.

É um jogo de aventura/terror. Tenta te dar uns jumpscares, mas não rolou comigo. A ambientação é bonita, tem certa imersão e vale a pena dar uma conferida se gosta de jogos indies com uma pegada de horror trazendo narrativas misteriosas/confusas. Eu falei sobre a arte, né? Pois, é. Fiquei encantando.

As conquistas parecem estar quebradas, ao menos eu não consegui desbloquear nenhuma.

Esse é um jogo de exploração e pequenos puzzles com forte foco na storyline. Ele é curto e convidativo. Suas conquistas são divertidas de fazer e traz um fator replay, visto que existem caminhos diferentes para seguir durante a historia e uns três finais diferentes além de algumas side-quests.

Você joga com Klim que está indo ao resgate de sua irmã que foi raptada por um urso (?). Embora a premissa inicialmente seja simples é um jogo cheio de detalhes lindos e diálogos interessantes e que a história vai crescendo com o passar da aventura. Uma lore banhada em mistério, soa como um conto de fadas obscuro e desconhecido. A gameplay é cheia de efeitos sonoros bem reais que deixa a jogatina mais imersiva. Como eu já disse é um game focado em exploração e storyline e você precisa interagir bastante com o cenário, digo isso porque vi uma review negativa que acredito que foi feita por alguém que jogou o jogo com outra expectativa.

Não existe suporte para prinstscreen, eu precisei criar uma pasta manualmente pro jogo e usar um aplicativo desenvolvido por terceiros chamado SteaScree para poder upar as fotos. Mas não é trabalhoso. O jogo não tem tradução para o português, mas não contem diálogos muito grandes, se você tiver um inglês básico pode desfrutar do jogo.

Jogo cheio de referencias à Alice no País das Maravilhas, mas tendo seu próprio universo e uma história "obscura" com vários personagens que você interage e conhece mais de suas vidas trágicas. O jogo tem VÁRIOS finais e a maioria deles não explica nada, você precisa ser bem atento pra pegar o final verdadeiro. Você também precisa ler bastante coisa que não está em evidencia para entender melhor o que está acontecendo ali. Os puzzles em geral são fáceis, mas tem uns que são bem chatinhos. É um game curto, muito curto e também muito fácil de platinar. Talvez você o ache bom, infelizmente eu não achei.

Vale a pena você jogar caso curta essa vibe de contos de fadas sendo historias de terror ou tenha pego ele no Miwashibundle (que foi o meu caso). Mas achei os personagens rasos e os motivos principais por trás de tudo muito vago, tanto que até lançaram um visual novel para complementar a história do jogo.

Existe uma tradução não oficial na internet...dá para você usa-la no Steam, basta substituir o executável e o arquivo wolf. Mas se o fizer não irá conseguir pegar as conquistas (ao menos aqui foi assim). Outra coisa é que, ao menos para mim, a tradução deixou as falas dos personagens mais infantis do que já eram. Não sei se foi impressão ou uma adaptação que não combinou, enfim. Acabei jogando em inglês de todo modo pelas conquistas.

Um RPG isométrico e por turno lançado em 2007 que homenageia o estilo dos anos 90 em fazer C-RPG. Ele pode ser bem difícil se você não acertar a build do seu personagem. Mas também pode ser extremamente fácil se você souber onde distribuir os seus pontos de talento. Eu matei o boss final com dois hits sendo que muitos dos mobs da mesma Dungeon necessitava uns 3-4 hits. Claro que o sistema de D&D pode ter ajudado, afinal sempre que você vai atacar um dado é rolado.

O sistema desse jogo te oferece diversos tipos de builds diferentes. Dependendo qual classe, raça e religião escolher você pode ser paladino, hunter, necromante, guerreiro, invocador e tantas, tantas outras builds. O mundo é aberto, mas não chega a ser muito grande. A gameplay também é curta. Suas escolhas importam. Então cuidado para não sair matando os npcs e depois ficar sem poder fazer alguma quest. Ah, cartografia é essencial nesse jogo!

O jogo é uma trilogia, tendo o último game sendo lançado em 2014. Para quem não sabe inglês infelizmente não achei nenhum projeto ativo de tradução pra esse jogo. No entanto sua lore não é tão rica assim. Você aprenderá um pouco sobre o mundo através de livros que encontrar pelo caminho e conversando com NPCS. Mas de inicio tudo que você sabe é que perdeu sua memoria e o país que você vive está enfrentando uma guerra contra goblins. Eschalon: Book I pode ser uma excelente introdução à quem procura conhecer mais esse estilo de gameplay. Mas se não conseguir passar dos primeiros mapas, da um google e procura uma build.

Outro port péssimo de Final Fantasy. Assim como seu antecessor você irá precisar baixar patchs e até texturas (no caso pra emular à chuva) se quiser que o jogo fique melhor. Assim como em FF13 eu encontrei uns bugs chatos que não tinham fix, como por exemplo só conseguir sair do jogo pelo gerenciador de tarefas ou quando eu tentava ir em outra janela do Windows o mouse ficava louco e magnetizava no meio da tela. Tirando isso você consegue jogar de boa.

Eu particularmente achei a história inferior que a de FF13. Fiquei com a sensação de que não adiantou nada tudo que fizemos durante a gameplay. Aqui você joga com a Serah e o Noel. Nada de Lightning ou a turma do Didi do game anterior — eles aparecem apenas como coadjuvantes. No entanto diferente do primeiro game aqui não tem nada de Corredor Simulator. Você tem vários locais para explorar. E monstros para pegar! Isso mesmo! O espirito pokemaniaco brotou nos protagonistas e o terceiro personagem da sua party será um monstro à sua escolha!

Eu achei interessante a proposta de viagem no tempo e linhas temporais (sim, bem ao estilo Loki). Mas às vezes quando você visitava um local 400 anos depois ele era basicamente o mesmo lugar, com as mesmas texturas e até os mesmos objetos, só colocavam um filtro de cor e alguns overlays climáticas para disfarçar e isso é frustrante em um jogo que traz essa proposta de viagem temporal. Qual a graça poder explorar um local que você já explorou no presente se for quase que a mesma coisa? Assim como o game anterior os locais são bem genéricos. Existem pessoas, mas é tudo morto. Zero imersão, parece até que fizeram com preguiça. Acho que o único lugar mais "vivo" é à Academia. Não da prazer nenhum visitar os locais desse jogo.

Os motivos do vilão é quase uma musica do Fresno, mas ao menos o Final Boss é bem mais desafiador que do jogo anterior. O sistema de batalha é o mesmo do último jogo e isso é bom. Continua divertido.

Eu esperava mais desse game, mas não chega a ser tão ruim. As pessoas podem ter uma experiência diferente da minha e eu sei que a maioria das analises neutras é só por causa do péssimo port e não por causa da gameplay/história. Se você jogou o primeiro FF13 vale a pena pegar esse, mesmo com a preguiça dos Devs em trazer um mundo imersivo.

Um dos melhores visual noveis/Click and point que eu já joguei. 2064: ROM te coloca em uma trama investigativa a procura de um antigo amigo seu que desapareceu. Como ajudante você tem a última criação do seu amigo, um androide (Turing) que aparentemente poderá ser a evolução de como a sociedade vê e lida com a inteligência artificial.

A jogabilidade é a mesma de quase todos os visuais noveis e point and clicks em 2D. A dublagem do game é incrível. Da gosto ouvir tudo sem dar skip. Cada personagem é muito bem escrito. Terminei o jogo com a sensação de que eu gostava de todos que apareceram durante a história. O jogo te traz, se não me engano, cinco finais. Mas não tive vontade de fazer os outros porque eu estava satisfeito com o que consegui. Tem também a possibilidade de explorar o pequeno mundo, ler artigos, pedir drinks e até mesmo flertar com alguns npcs. A estética do game é incrível para quem curte retrô. O visual é fortemente inspirado naquele visual novel (Snatcher) que o Kojima fez para aqueles computadores antigos do inicio da década de 80 (MSX, NEC-PC).

É um jogo queer. Há uma grande quantidade de personagens gays, lésbicas, trans (e se não me engano drag queens também). É também bastante inclusivo com pronomes, te possibilitando escolher entre diversas opções em como quer ser chamado. Vale lembrar que se passa na versão futurística de São Francisco, que é popularmente conhecida como a capitão gay dos EUA. E eu acho muito positivo ver jogos que não são focados em date ou pornô trazendo toda essa inclusão em um cenário dominado quase que 100% por personagens héteros.

O cyberpunk de ROM não fica apenas na estética. Toda a história e mundo desenvolvido ali trazem fortes características de qualquer historia cyberpunk. Desde as revoltas, grandes corporações querendo controlar a sociedade, corrupção, a cultura punk, o consumismo e uma forte trama envolvendo inteligência artificial.

O jogo é curto, terminei em menos de treze horas. Mas acredito que se você queira platinar custara mais umas 4 ou 5 horas.

Ah, é. Tem furrys.

Se você veio pelo multiplayer vai se decepcionar, pois nunca tem ninguém online. Não é surpresa, as mecânicas são muito simples para empolgar em JxJ.

Mas o jogo é bom, a campanha singleplayer diverte. A história aborda a temática de multiverso em perigo. Os personagens são divertidos, bem naquela vibe anime de comedia com garotinhas sonsas/burrinhas.

Você usa cartas para batalhar por você. Não é muito convidativo, pois se quiser usar cartas novas nas fases finais tu precisará upar elas e será monótono. O sistema de batalha é por turno e isso é okay. O jogo diverte se seguir a história principal, mas é só isso, sem fator replay