É mais fácil zerar toda a trilogia de Dark Souls do que aprender a voar nesse jogo.

De aconchegante não tem nada, jogue para ficar deprimido. É uma história que ajuda muito a gente enxergar as perspectivas alheias e sermos menos arrogantes. Ele é curto, mas vale a pena. A trilha sonora e a arte são muito lindas e o contexto da história da um tom nostálgico ao game.

É fofo, curto e free to play. Meio bugado, não dá para pegar uma das conquistas sem ter que fazer a giripoca piar, mas é legal. Tem um humor meio estranho, dado ao tema do game, achei agridoce.

2018

Quando eu li sobre esse jogo eu achei super interessante, pois ele foi feito para dar mais visibilidade para a Síndrome da fadiga crônica que é uma doença pouco conhecida (não há cura e nem tratamento aprovado para essa doença), no entanto o jogo é breve e muito minimalista (talvez seja parte do conceito?).

Você precisa passar a semana fazendo coisas do dia-a-dia no seu quarto como aguar suas plantas, comer, lavar os pratos, pegar sua roupa suja, alimentar o pássaro, trabalhar, navegar nas redes sociais, ler e tomar banho. No entanto, por causa da síndrome, você não consegue fazer nem metade disso, você consegue fazer apenas três coisas e quando termina o dia aparece na tela uns textos mostrando como a personagem está mal por não ter feito todas as obrigações. Mas ela não tem reais efeitos colaterais por causa disso, por exemplo o seu pássaro ou suas plantas não morrem se ela não os alimentarem e a semana é na verdade apenas três dias.

"ah, mas é um jogo free to play" e dai? Eu vejo muito disso, sabe? Os devs botam o jogo como free to play então está tudo bem ser curto. Não concordo com isso. Pessoas que não tem condições de pagar também merecem entretenimento gratuito de qualidade. Sem contar que é como eu disse: o jogo é superficial, a doença nem é realmente explorada, é basicamente uma demo disfarçada de game free to play.

No entanto a premissa do jogo é muito bacana, a arte e a gameplay slice of life é muito convidativa e eu achei bacana darem visibilidade para essa doença.

A arte desse jogo é linda. É um game bem curto, mas bem fofo. O jogo conta a história de um espirito da floresta em sua "jornada" ou dia-a-dia — como preferir, pela floresta. O jogo é inspirado em livros de uma artista ucraniana.

Jogo completamente fofo onde você é uma alpaca (não confundir com ilhamas, elas são muito parecidas) e você precisa encontrar os pintinhos filhos da galinha que uma esquilo gay invejosa soltou do galinheiro.

Dá para platinar o jogo em tipo, 15 minutos. Mas é free e muito fofo, além de ser super relaxante, vale a pena para passar um tempinho nele enquanto você coa o café.

RE3R é uma reimaginação da versão clássica, traz uma adaptação mais livre em comparação aos dois primeiros remakes. Essa escolha pode ter trazido estranheza e até descontentamento para quem esperava algo mais fiel ao jogo de 1999 ou um clone do remake de Resident Evil 2. A grande maioria das criticas é justamente de pessoas que esperavam algo fiel ao conteúdo original e acabou tendo suas expectativas quebradas — o que prova que o jogo está longe de ser ruim.

RE3R (assim como o clássico) flerta bastante com ação — diferente de seus antecessores. O jogo tem um ritmo mais acelerado, afinal de contas o objetivo de Jill Valentine é dar o fora da cidade enquanto tem um monstro invencível em sua cola. Outro ponto que muitas pessoas reclamaram (principalmente após terem jogado RE2R) é que o Nemesis não assusta e não é uma ameaça constante como o Tirano), mas esse nunca foi o objetivo dele, até mesmo no clássico ele era um inimigo extremamente roteirizado que aparecia apenas em certas partes da gameplay. Ter um Nemesis patrulhando as ruas lineares de Raccoon City só traria um elemento de horror para um jogo onde o foco é mais ação — talvez jogos como Outlast e Amnesia tenha acostumado mal as pessoas, mas Resident Evil nunca teve esse tipo de objetivo (talvez só quando erroneamente tenta beber dessa fonte por ela estar em alta), até porque os personagens da franquia sabem se defender. O Nemesis aqui passa a imagem que tinha de passar :um monstro extremamente chato e invencível que vai ficar aparecendo para a Jill DIVERSAS vezes durante a gameplay — só não vai ficar perseguindo ela em todos os lugares, pois isso aqui não é Dead by The Light.

O jogo pode passar a impressão de que foi rushado para quem jogou o original, pois os acontecimentos aqui estão em ordem diferente da versão de 1999. Enquanto no clássico demora um pouco pro Nemesis aparecer, você conhecer o Carlos ou chegar ao metro, aqui você faz tudo isso em menos de 10 minutos: A falta de puzzles (grande erro) e de backtracking que contribuem para a gameplay ser curta (no entanto a versão clássica também é curta). Retiraram alguns lugares clássicos como o cemitério, que era muito ícone. A torre do relógio está lá, você passa em frente a ela, mas a substituíram por uma boss fight numa ponte. Os locais novos não são lá essas coisas mesmo, tipo o esgoto que é um mapa apático e chato onde somos apresentados a um novo tipo de Caçador que é extremamente fácil de derrubar.

Jill Valentine pela primeira vez em muito tempo está interessante e tem de fato uma personalidade (quem lembra da porta que ela era em Revelations?). E Carlos também foi melhor construído, está mais divertido e interessante, o relacionamento dos dois também foi melhor desenvolvido e Carlos até ganhou mais tempo de gameplay.

A história do jogo segue a mesma, mas foi adaptada de forma diferente, para ficar melhor acomodada nessa pegada cinematográfica que a direção escolheu, no geral RE3R tem mais acertos que erros, mas é compreensível as expectativas frustradas, principalmente quando você espera uma gameplay similar com a de RE2R ou mais fidelidade ao clássico de 1999. Se você jogar esse titulo sabendo que é uma adaptação livre focada mais em ação você provavelmente vai gostar.

Simplesmente o jogo da minha vida. Volta e meia eu logo só para matar a saudade dos mapas. É muito gostoso passear por Azeroth.

Blood and Bacon é um shoot em primeira ou terceira pessoa (aperte f2), que se passa em uma fazenda. Você tem a função de limpar a propriedade dos malditos porcos que andam infestando o lugar. Quem da essa tarefa a você é certamente o dono da fazenda, que não pode ele mesmo fazer isso por estar pregado na parede (?)

O jogo são por fases, em torno de cem fases, se não me engano, cada uma geralmente trazendo um tipo diferente de porco ou mostrando uma forma nova (e criativa) de mata-los e no final de cada dez fases um chefão para ser derrotado. O bacana de Blood and Bacon é a gameplay frenética. É simplesmente muito relaxante sair pela fazenda atirando em centenas de porcos os fazendo explodir em mil pedaços e tendo sangue jorrando ao estilo de Kill Bill. Melhor ainda é poder fazer isso com um ou mais amigos. Blood and Bacon pode ser jogado tanto em single player como em Coop de até quatro pessoas.

Os gráficos de Blood and Bacon não são o forte do game. São bem básicos mesmo, estilo games lançados dentre 2007 a 2010. Mas isso não é algo que faça o game ficar ruim. Todos os efeitos especiais de sangue jorrando, porcos explodindo, merda caindo em sua cara, tripas voando como se fossem fogos de artifícios são muito bem feitos e fazem bem o seu papel de ajudar a transmitir aquela sensação de adrenalina frenética. Além claro do fato de poder rodar em basicamente qualquer computador.

O jogo se torna um pouco cansativo depois de umas 30 fases, mas até lá da para se divertir bastante. As conquistas nesse jogo são bem criativas e é divertido tentar platinar. O jogo é barato e obviamente não é para ser levado a sério.

Esse Resident Evil é 8 ou 80: amados por muitos, mas odiado também. É aquele jogo que conseguiu desagradar muitos fãs da primeira trilogia e também os fãs de Resident Evil 4. Mas também foi sucesso de vendas e responsável por trazer mais fãs para a franquia. Se você for novo na franquia pode começar por ele, pois não vai ter nenhuma expectativa frustrada.

Sem sombra de dúvidas RE5 é um dos meus favoritos junto a Resident Evil: Nemesis de 1998. Tem a volta de minha personagem favorita (Jill Valentine) e coloca um fim naquela perseguição de anos entre Chris e Wesker. É também o primeiro jogo da franquia a trazer modo cooperativo online, e olha... É um dos melhores coop que você irá jogar!

Entendo bem as criticas negativas em relação ao titulo: tem reaproveitamento de inimigos do jogo anterior, ação desenfreada para um titulo que anteriormente era conhecido como um dos precursores do Survivor Horror (eu sei, RE4 não é survivor horror nem no mundo invertido, mas em RE5 nem elemento surpresa tem mais). Mas se você estiver querendo se divertir e curti ver uma trama megalomaníaca e um emocionado socar pedras então você vai gostar, confia.

Fallout Shelter é um jogo de gerenciamento onde você deve manter todos de seu Vault seguros e felizes. Ele mistura The Sims com jogos de sobrevivência com alguns elementos de RPG. Seu Vault deve ter as rooms necessárias para o funcionamento direito do local como salas de energia, tratamento de água, restaurante e laboratórios de pesquisas (para a criação de stimpacks e itens contra a radiação). Todo habitante do vault possui seu "SPECIAL" assim como nos outros Fallouts e ele influencia em qual tipo de sala o habitante se dará melhor. Por exemplo, se o personagem tiver um maior número de inteligência, ele trabalhara melhor em um laboratório de pesquisa. É possível maximizar todos os "SPECIAL" pelas salas de treinamento que você pode construir, tendo uma diferente para cada "SPECIAL" (com o sistema de upgrade semelhante ao de The Sims). Você pode editar seus Dwellers (as pessoas do game), desde o visual até seu nome e funções dentro do Vault, pode criar mais colocando dois Dwellers para fazerem sexo na sala/quarto de convivência, os atraindo pela estação de radio ou os encontrando em quests.

As quests são outro ponto muito bom do jogo. Você pode usar três Dwellers para irem em quests no mundo afora (pode mandar três grupos simultaneamente para quests diferentes), os equipando com armas, armaduras e stimpacks. Os SPECIAL também influenciam no desempenho dos personagens em batalhas, assim como seu level total. Um Dweller de level 50 por exemplo tem mais chances de sobreviver do que um de level 10. Ao chegarem no local você enfrentara inimigos e pegará loots, dependendo da missão você terá que explorar diversas salas até concluir a quest. Como o jogo foi feito inicialmente para Smartphones, o sistema de gameplay é bem similar com outros jogos do gênero. Ou seja, você irá demorar bastante para chegar ao local de uma quest, para craftar uma roupa ou arma ou para progredir no level up de seus "SPECIAL", podendo encurtar o tempo usando garrafas de Nuka-Cola, que muito obviamente podem ser compradas (mas dá para serem pegas pela gameplay). Eu tenho mais de 70 horas nesse jogo em off e estou quase platinando ele e em momento algum comprei nada com dinheiro real, não achei necessário e tenho várias outfits, pets e armas legendarias.

É um jogo muito bom para quem gosta de gerenciar lugares, criar personagens do zero, subir seus níveis e observar o progresso do lugar gerenciado por você.

Resident Evil 6 aprimora o estilo de gameplay dos seus dois antecessores. Tudo nele é mais fluido, é mais dinâmico. O game nos traz quatro campanhas, cada uma focada em um estilo; Survival horror (Leon e Helena), Ação (Chris e Piers), Estratégia (Sherry e Jake) e Steath (Ada Wong), sendo que na campanha do Leon temos vários chefes de fases como nos outros games da série, na do Chris temos muito foco na ação e em inimigos corriqueiros fortes (tendo apenas um boss no final) e a campanha do Jake meio que sendo uma homenagem a Resident Evil: Nemesis, pois temos uma B.o.W full power atrás dos dois pela gameplay inteira da mesma forma que o Nemesis perseguia a Jill pelas ruas de Raccoon City.

A história é onde o jogo peca. É vergonhosamente tola. Uma novela mexicana. Se já não bastasse isso tem algumas coisas sem sentindo que acontecem, como zumbis correndo do personagem por estarem carregando itens chaves (sendo que zumbis não tem inteligência nenhuma) para você ter que persegui-los. Os arquivos tão comuns da franquia que contavam a história dos locais e das pessoas que passaram ali foram removidos, substituídos por meras fichas técnicas que você desbloqueia ao atirar em emblemas que ficam escondidos nos cenários (podendo lê-los somente no menu do jogo).

Outro ponto cansativo são os malditos QTE que tem pra todo lado, principalmente na hora de controlar algum veiculo (eles enfiaram um tipo de veiculo diferente em cada campanha e todos são torturantes de se dirigirem).

Apesar dos apesares, eu gostei muito da campanha do Leon (me pareceu a mais completa), todas elas me divertiram muito, na verdade. Resident Evil 6 continua sendo um game com gameplay bacana e ótimo para se jogar coop com algum amigo. Peca em sua história e em algumas coisas técnicas mas no geral, como um jogo de ação é muito divertido, como Resident Evil é apenas okay.

Uma campanha em torno de 12 a 15 horas (ao menos para mim), bem divertido, soube fazer uma gameplay balanceada que agrada não somente os fãs antigos como os atuais. Tem algumas coisas do quinto título que foram aperfeiçoados aqui e muitos elementos dos títulos antigos como cenários claustrofóbicos e a volta do baú para guardar armas.

Revelations soube usar ataques globais sem ser o centro da trama e adicionar toda uma conspiração e plot de espionagem sem deixar o jogo cansativo ou deveras clichê. Em Revelations você não está indo salvar o mundo, ou procurando vingança, esta simplesmente tentando entender o que está acontecendo.

A jogabilidade é bem parecida com os últimos jogos da franquia à época, porém com uma drenagem na parte de ação e adição de elementos de survival horror (ao menos na campanha da Jill). Não é um jogo difícil, a não ser que jogue no modo infernal. Pelo que vi muita gente curte o modo raide que é uma espécie de mercenários misturado com RPG — eu ainda não o utilizei.

No geral é um jogo muito bom, mas aconselho a prestar atenção na história pois tem muitas reviravoltas e não existe player para rever as cutscenes.

Cthulhu Saves the World é um jrpg com gráficos retro que faz parodias de outros jrpg e do universo lovecraftiano, com foco na criação mais popular do mesmo, o Cthulhu. É um rpg bem linear e sem profundidade, o que é uma pena, pois sua gameplay é divertida, as batalhas são bem elaboradas e as vezes você precisa pensar bem no que fazer ou qual char colocar na party para não morrer.

Os diálogos bem humorados e como eu disse, sua gameplay, compensam a falta de profundidade e sua linearidade. O que pode irritar um pouco são as dungeons, elas são confusas, geralmente todas as salas são parecidas, há uma variedade de corredores extensos e isso aborrece mais do que te intriga, afinal o que geralmente te espera no final desses corredores são baús com poções.

É um jogo bacana e curto, é divertido ir de cidade em cidade (todas elas com nomes tirados das obras do H.P Lovecraft), resolvendo os problemas que a população esta enfrentando e ajudando o Cthulhu a se tornar um herói.

Fallout 3 foi o meu primeiro contato com a franquia (continua sendo) e foi uma surpresa muito bem-vinda. O jogo é muito imersivo e ficar completando side-quests e explorando as ruinas de DC é uma tarefa muito prazerosa. Isso tudo enquanto você lida com suas escolhas em agir nas quests sendo uma boa pessoa, má ou neutra e cada caminho que escolher te recompensando e te punindo de alguma forma.

As DLCS foram uma adição que fez diferença. Cada expansão é única e traz alguma temática diferente, novas armas e itens. Sendo Operation: Anchorage e Point Lookout minhas favoritas. A primeira citada por trazer uma vibe mais FPS e acontecer no "passado" e Point Lookout pela estética. Point Lookout é muito difícil, mesmo no nível 26 nenhuma das minhas armas fazia muita diferença nos monstros. Não vão nela se ainda for low level.

A história principal é bem okay. Uma das últimas quests é bem bacana e lembra um pouco Operation: Anchorage, ao menos tecnicamente. Mas o que me prendeu no jogo mesmo foi poder explorar o mapa livremente e encontrar quests variadas, me envolver com as comunidades e ir criando minha reputação.

O jogo tem um gráfico ruim? Sim, mesmo pra época. E é cheio de bugs. Mas com sorte você não vai encontrar quase nenhum deles.

Dizem que o New Vegas é melhor e caso você não tenha jogado nenhum, aconselho a começar pelo 3, porque é uma boa experiência e assim você o aproveitara bastante. Mas se você começar sua experiência na franquia pelo NV e decidir ir pro 3 você notara muitos downgrades e sua experiência será menos impactante.